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domingo, 3 de março de 2019

Meningite meningocócica: saiba como se prevenir



A meningite é uma doença grave que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus.1,2 A meningite bacteriana costuma apresentar um quadro clínico mais grave.2 No Brasil, casos de meningite são esperados ao longo de todo o ano, sendo a ocorrência das bacterianas mais comum no inverno e, das virais, no verão.3

A meningite meningocócica é uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo causar sequelas e até mesmo levar a óbito.1 É causada pela bactéria Neisseria meningitidis que possui 12 sorogrupos identificados1,4, sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y).4

Por ser uma doença grave, é importante conhecer os diferentes tipos de meningite e saber como se prevenir. Confira abaixo algumas informações sobre a doença como transmissão, sintomas e formas de prevenção.


- Quais as diferenças entre meningite viral e meningite bacteriana?

As meningites bacterianas são, do ponto de vista clínico, as mais graves.2 A meningite meningocócica (causada pela Neisseria meningitidis) certamente está entre as doenças imunopreveníveis que causam maior preocupação4 e, pela magnitude, gravidade e potencial de ocasionar surtos e epidemias, apresenta maior importância para a saúde pública.2 Já as meningites virais podem se expressar por meio de surtos, porém com menor gravidade.2


- O que é doença meningocócica? Por que é uma doença grave?

A Doença Meningocócica (DM) é causada pela bactéria Neisseria meningitidis e uma das formas de manifestação é a meningite meningocócica, que é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Uma outra forma mais grave é quando a bactéria atinge a corrente sanguínea, chamada de meningococcemia.1,4,5

Mesmo quando a doença é diagnosticada precocemente e o tratamento adequado é iniciado, 8% a 15% dos pacientes vão a óbito, geralmente dentro de 24 a 48 horas após o início dos sintomas.1 

Se não for tratada, a meningite meningocócica é fatal em 50% dos casos e pode resultar em dano cerebral, perda auditiva ou incapacidade em 10% a 20% dos sobreviventes.1


- Como a meningite meningocócica pode ser transmitida?

O meningococo, bactéria que causa a meningite meningocócica, pode ser transmitido de uma pessoa para outra por meio do contato direto com gotículas respiratórias através de tosse, espirro e beijo, por exemplo.1 Aproximadamente 10% dos adolescentes e adultos possuem a bactéria na orofaringe (“garganta”) e podem transmiti-la mesmo sem adoecer – são chamados de portadores assintomáticos.5


- Quais são os sintomas mais comuns?

Os sinais e sintomas iniciais da meningite meningocócica — incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito6 — podem ser confundidos com outras doenças infecciosas.5

Na sequência, o paciente pode apresentar pequenas manchas violáceas (arroxeadas) na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.5,6

Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de óbito.5,6
Essa rápida evolução e início abrupto, pode levar a óbito em menos de 24 a 48 horas.5 Por isso, é tão importante a prevenção da doença.3


- Quais são as principais formas de prevenção?

A vacinação é considerada uma forma eficaz na prevenção da doença.3 A vacina para prevenção da doença meningocócica causada pelos sorogrupos A, C, W e Y é indicada para crianças a partir dos 2 meses de idade, adolescentes e adultos.7 Já a vacina para a proteção contra a doença meningocócica causada pelo meningococo B é indicada para indivíduos dos dois meses aos 50 anos de idade.8 Nos postos de saúde, a vacina para proteção contra a doença causada pelo meningococo C é gratuita para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.9

Outras formas de prevenção são evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.3





GSK 

*Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.



Referências:
  1. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningococcal Meningitis. Disponível em: <www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/meningococcal-meningitis> Acesso em: 16 jul. 2018.
  2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA. Meningites. Disponível em: <https://www.infectologia.org.br/pg/962/meningites>. Acesso: em 16 jul. 2018.
  3. BRASIL. Ministério da Saúde. Meningites (Saúde de A a Z). Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites>. Acesso em:  16 jul. 2018
  4. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Doença meningocócica (DM). Disponível em: <https://familia.sbim.org.br/doencas/88-doenca-meningococica-dm> Acesso em: 16 jul. 2018.
  5. CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html>. Acesso em 16 jul. 2018.
  6. THOMPSON, MJ. et al. Clinical recognition of meningococcal disease in children and adolescents. Lancet, 367:397-403, 2006.
  7. MENVEO [vacina meningocócica ACWY (conjugada)]. Bula da vacina.
  8. BEXSERO [vacina adsorvida meningocócica B (recombinante)]. Bula da vacina.
  9. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário nacional de vacinação 2018. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/11/Calendario-de-Vacinacao-2018.pdf>. Acesso em: 16 jul. 2018

Mulher e enxaqueca: uma relação que merece atenção


  
- No Dia da Mulher, médico alerta sobre incidência da doença em mulheres, que impacta 2 vezes mais o sexo feminino

- Enxaqueca é considerada uma das doenças mais prevalentes e incapacitantes, segundo a Organização Mundial da Saúde

- Nova terapia, que chega ao primeiro semestre no Brasil, previne o início e a ocorrência das crises


O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, marca uma série de fatos, lutas políticas e sociais das mulheres. Porém, a data também enfatiza a necessidade da atenção ao cuidado com a saúde. E, em se tratando de saúde da mulher, é inevitável não mencionar o alerta em relação à enxaqueca – doença que atinge mais mulheres do que homens1.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 1, a enxaqueca (ou migrânea) tem uma proporção 2:1, ou seja, a doença atinge a cada duas mulheres x um homem. A doença neurológica atinge 15 a cada 100 brasileiros, o que equivale a 30 milhões de pessoas no país4,5. No mundo, é a terceira doença mais prevalente2 e ocorre no auge da idade produtiva, entre os 35 e 45 anos, impactando em incapacidade temporária durante as crises3.

A maior incidência pode estar associada à hereditariedade, bem como ter relação com as variações hormonais que as mulheres enfrentam ao longo da vida. "Um dos principais gatilhos da enxaqueca refere-se à queda dos níveis de estrógeno durante a menstruação ou menopausa, o que faz com que as dores ocorram com maior frequência. Há diversos outros aspectos que influenciam, tais como predisposição genética para a enxaqueca, hipersensibilidade cerebral e estresse", afirma Dr. Mario Peres, médico neurologista da Sociedade Brasileira de Cefaleia.

"A efeméride traz à luz questões importantes como o julgamento da doença. A mulher já é julgada socialmente e a mulher com enxaqueca acaba sendo julgada duplamente. Isso porque muitas pessoas não compreendem a doença, por vezes, considerada incapacitante. Trata-se de uma doença invisível, mas com impacto devastador", explica Mário Peres, médico neurologista da Sociedade Brasileira de Cefaleia.

A OMS ainda lembra que a enxaqueca é a sexta doença mais incapacitante no mundo e pode gerar impactos diretos na vida pessoal e profissional1. Estima-se que os custos diretos e indiretos da enxaqueca, incluindo a perda de produtividade, chegam a 27 bilhões de euros na Europa6,7 e 20 bilhões de dólares nos Estados Unidos por ano8,9.


Inovação no tratamento

A boa notícia é que com os avanços da medicina, tratamentos cada vez mais específicos estão sendo lançados. É o caso da enxaqueca, que contará com o lançamento da molécula erenumabe, tratamento biológico capaz de bloquear diretamente o ciclo da doença com ação profilática, ou seja, reduzir ou evitar o início e a ocorrência das crises10. O novo tratamento, já aprovado em 2018 nos Estados Unidos (FDA) e na Europa (EMA), deve chegar ao Brasil ainda no primeiro semestre.

"Um dos principais diferenciais da medicação é que ela praticamente não oferece efeitos colaterais. O fármaco, aplicado via injeção subcutânea, é um anticorpo monoclonal sintetizado em laboratório. Os anticorpos acabam sendo direcionados para o bloqueio da CGRP, molécula do Sistema Nervoso relacionada à enxaqueca; quando a nova molécula se associa à CGRP há diminuição das crises", explica o Dr. Mario Peres.


Informação e interatividade

Com o propósito de contribuir com os pacientes, a Novartis desenvolveu o site
www.maisumdiasemenxaqueca.com.br com informações sobre enxaqueca, passando pela descrição da doença, diagnóstico e tratamento, dicas de qualidade de vida e notícias sobre o tema. O canal também possui uma fanpage no Facebook a /maisumdiasemenxaqueca.

No site, o usuário pode participar do quiz "Dor de cabeça ou enxaqueca – entenda a diferença" e entender mais sobre o diagnóstico da enxaqueca, a relação entre produtividade e gatilhos como a hereditariedade, alimentação e estilo de vida. Além do portal, a empresa também oferece o aplicativo Migraine Buddy, um diário digital da doença para o paciente registrar suas crises, sintomas associados, entre outras funcionalidades. O app está disponível para dispositivos da Apple e Android.




Novartis






Referências:
1) Stovner LJ, Andrée C; Eurolight Steering Committee. Impact of headache in Europe: a review for the Eurolight project. J Headache Pain. 2008 Jun;9(3):139-46. ORGANIZATION, W. H. Headache Disorders. 2016. Disponível em: . Acesso em: February 2019.
2) Migraine Research Foundation. Migraine Fact Sheet. 2015. http://www.migraineresearchfoundation.org/fact-sheet.html. Acessado em janeiro de 2018.
3) Novartis announces Phase III study shows AMG 334 significantly reduces monthly migraine data in people with episodic migraine. http://www.novartis.com/news/media-releases/novartis-announces-phase-iii-study-shows-amg-334-significantly-reduces-monthly. Acessado em janeiro de 2018.].
4) QUEIROZ, L. P. et al. A nationwide population-based study of migraine in Brazil. Cephalalgia, v. 29, n. 6, p. 642-9, Jun 2009.
5) ESTATÍSTICA, I.-I. B. D. G. E. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. 2009. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>. Acesso em: 7 de fevereiro.
6) Jenkins CJ, et al. Chest 2017;151(3):686–96;
7) Stovner LJ, Andrée C; Eurolight Steering Committee. Impact of headache in Europe: a review for the Eurolight project. J Headache Pain. 2008 Jun;9(3):139-46.
8) Hawkins K, Wang S, Rupnow MF. Indirect cost burden of migraine in the United States. J Occup Environ Med. 2007;49(4):368-374.
9) Hawkins K, Wang S, Rupnow MF. Direct cost burden among insured US employees with migraine. Headache. 2007;48(4):553-563.
10) Reuter, U et al. Efficacy and safety of erenumab in episodic migraine patients with 2-4 prior preventive treatment failures: Results from the Phase 3b LIBERTY study. Emerging science abstract presented at AAN, 24 April 2018, Los Angeles

Parkinson pode ser tratado com estimulação cerebral


Fisioterapia com neuromodulação é indolor e não-invasiva e recomendada por médicos
 
No campo da fisioterapeuta, os profissionais do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE) comemoram os resultados positivos na recuperação motora e principalmente na maior estabilidade postural de pacientes que enfrentam a doença de Parkinson.
Esses resultados são possíveis graças ao investimento na neuromodulação, técnica recomendada por médicos e fisioterapeutas, que consiste na aplicação de um campo elétrico ou magnético que modifica e modula o Sistema Nervoso Central ou Periférico.
Pacientes com depressão, um dos sintomas do Parkinson, também têm manifestado bons resultados com o uso da técnica. Segundo a fisioterapeuta e sócia do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE) Mariana Carvalho Krueger, ela também é utilizada no tratamento de pacientes com dores crônicas, Acidente Vascular Encefálico (AVE), traumatismo raquimedular e traumatismo cranioencefálico, esclerose múltipla, paralisia cerebral e autismo.
Em nenhum dos casos é preciso raspar o cabelo do paciente. A prática se dá por meio da aplicação de corrente contínua de baixa intensidade sobre o crânio, a qual é capaz de gerar excitabilidade ou inibição cortical e, assim, interferir no desempenho de diferentes funções neurológicas. Desta forma, o procedimento pode influenciar as funções motoras, sensoriais e cognitivas. Já os efeitos dependem principalmente da polaridade de corrente aplicada, da intensidade, do tempo de aplicação, da área estimulada e da densidade dessa corrente.
Saiba a diferença:
A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) consiste na aplicação de correntes contínuas de baixa intensidade (de 1 a 2 mil ampéres) por meio de eletrodos colocados sobre o couro cabeludo, para aumentar ou inibir a atividade elétrica de determinadas áreas do cérebro e, desta forma, modular a excitabilidade cortical e interferir no desempenho de diferentes funções. O aparelho é constituído basicamente por quatro componentes principais: eletrodos (ânodo e cátodo), amperímetro (medidor de amplitude de corrente elétrica), potenciômetro (componente que permite a manipulação da amplitude da corrente) e baterias para gerar a corrente aplicada. “A técnica é indolor, o paciente sente apenas um leve formigamento no local”, destaca a fisioterapeuta.
Já a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) utiliza os princípios da indução eletromagnética para produzir correntes iônicas focais no cérebro de indivíduos conscientes. A corrente induzida tem a capacidade de despolarizar neurônios ou modular a atividade neural.
O estimulador magnético é composto por duas unidades principais, uma bobina e um gerador de corrente. Para interferir na atividade neuronal, a bobina deve ser posicionada sobre o escalpo do indivíduo e direcionada para a área de interesse. A mudança constante da orientação da corrente elétrica dentro da bobina é capaz de gerar um campo magnético, induzindo correntes elétricas em áreas corticais, as quais podem despolarizar neurônios e gerar potenciais de ação que fazem a neuromodulação.





CERNE - O Centro de Excelência em Recuperação Neurológica
Avenida Getúlio Vargas, 4.390, em Curitiba. Fone (41) 3092-6366.

HOMOFOBIA E RACISMO


        Partidos de poucos votos na urna e no Congresso Nacional, pavoneando-se mesmo assim como representantes das mais sentidas reivindicações populares, adquiriram o hábito de levar suas pautas diretamente ao STF. Ser bem sucedido ali é muito mais fácil do que obter apoio e maioria entre 513 deputados e 81 senadores. Por isso, buscam o atalho judiciário, onde lhes basta a simpatia de meia dúzia de togados ativistas. Tão simples quanto impróprio. Parlamento para quê?
Nos últimos anos, nossos onze ministros se aferraram com braços e pernas à tese de que seu poder cumpre função contramajoritária. Não é uma beleza? Cabe-lhes, então, por via de consequência, incontido empenho pró-minoritário, tornando-os avessos aos resultados das deliberações repulsivamente majoritárias do Congresso Nacional.
O imenso voto dissertado pelo ministro Celso de Mello na ação que clama pela criminalização da homofobia surpreendeu a nação. Do que disse, pode-se concluir que o decano identifica no Congresso Nacional, em primeiro lugar, o vício infame de decidir por maioria e, em segundo lugar, uma demora em deliberar que – aí digo eu – só é superada pelo próprio STF.
        É desnecessário aos fins deste artigo reiterar o que já escrevi em vários outros: nos parlamentos, não deliberar é uma forma legítima de deliberação, quase sempre orientada pelos próprios autores de projetos que reconhecidamente não contam com votos para aprovação. E o STF, em tempos de ativismo judicial, tem passado um trator sobre textos claríssimos da Constituição. Foi o que aconteceu quando autorizou a criação de cotas raciais como medida temporária (se permanente seria inconstitucional). Perenizou-se, assim, a multiplicar-se por prazo indefinido, a aberrante inconstitucionalidade. Foi, também, o que aconteceu quando o STF reduziu a pó o artigo 226 da Constituição que reconhece, para efeito da proteção do Estado, a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar. E quando Lewandowski pegou uma faca e fatiou o impeachment de Dilma Rousseff. Alertam-me amigos juristas sobre outros casos em que o STF produz sentenças aditivas maquilando-as com “interpretação conforme a Constituição”. É mais ou menos o que está sendo alinhavado em relação ao aborto.
        No caso da homofobia, o ministro Celso de Mello gastou a paciência da corte ao longo de dois dias num imenso esforço retórico para proclamar a tese que tudo indica será acolhida pela maioria: deve-se aplicar à homofobia, por analogia, os tipos penais referentes ao racismo. Sua Excelência descobriu algo que antigamente se chamava “ninho de égua”, e o falecido padre Quevedo dizia “isso non ecziste”.
        Aliás, estou a um passo de concluir que a criação de tipo penal por analogia também é uma forma de racismo.




        Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

Contribuição sindical não pode ser descontada em folha de pagamento


Medida Provisória, publicada em 1º de março, reforça que as práticas que não respeitem a vontade individual e expressa do empregado não são legítimas


Desde 1° de março, está proibido qualquer desconto de contribuição sindical na folha de pagamento com ou sem autorização prévia, voluntária, individual e expressa anuência dos empregados. A decisão que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é resultado da Medida Provisória (MP) nº 873 publicada no Diário Oficial da União. A norma também define que caso o empregado manifeste o interesse pelo recolhimento da contribuição, o pagamento será feito via boleto bancário ou por outro meio eletrônico que será entregue a ele na empresa ou em sua residência.

“A MP deixa claro que não poderá haver substituição da vontade individual ou aceitação tácita do empregado. Isto pelo fato de que, desde a vigência da reforma trabalhista, os sindicatos vêm utilizando os instrumentos coletivos para instituir contribuições com nomes diferentes e desconto compulsório, como manobra à vedação legal”, explica Bianca Dias de Andrade Oliveira, coordenadora da área de Relações de Trabalho e Consumo do escritório Andrade Silva Advogados.

Além disso, segundo ela, os sindicatos estavam realizando assembleias que instituíam as contribuições, mensalidades ou taxas e defendendo o desconto obrigatório a todos que faziam parte da categoria, independentemente de autorização individual.

“A Medida Provisória reforça e valida a ideia principal da reforma trabalhista, Lei 13.467/2017, a respeito da contribuição sindical, esclarecendo que as práticas que não respeitem a vontade individual e expressa do empregado não são legítimas. E prevê expressamente que será nula regra que institua a compulsoriedade da contribuição de forma diversa do pactuado em lei, mesmo que esteja em acordo ou convenção coletiva”, esclarece.

Bianca acrescenta que com a MP, somente poderão ser exigidos dos filiados, a contribuição confederativa, mensalidade sindical e contribuições sindicais instituídas pelos sindicatos em observância estrita à CLT.

“Essa decisão traz mais segurança jurídica aos empregados e aos empregadores, que até então viviam em um impasse a cada novo instrumento coletivo, já que do Judiciário ocorriam decisões de formas esparsas sobre o tema, uma vez que a questão ainda não havia sido pacificada pelos tribunais superiores”, comenta Bianca.

Conforme a medida, um dia de trabalho, valor permitido para contribuição, corresponde à jornada normal de trabalho ou em 1/30 da quantia recebida no mês anterior, quando o empregado é remunerado por tarefa, empreitada ou comissão.

A MP vale por 60 dias, podendo ser prorrogada uma vez pelo mesmo prazo. Depois disso, se não for convertida em lei perderá sua eficácia.



Aprenda 5 gatilhos de inteligência emocional para a carreira


Em tempos de saltos tecnológicos e relações virtuais, a inteligência emocional tem sido amplamente discutida em cenários de convívio social como escolas, cursos, faculdade e trabalho. Inteligência emocional foi um dos assuntos mais pesquisados pelos brasileiros nos últimos 12 meses, com crescimento de 88%, segundo Google Trends e isso acontece, porque tais habilidades não são técnicas, são comportamentais e é isso que as empresas buscam. Existem alguns gatilhos emocionais que precisam ser observados se você deseja crescer na carreira.


1. Conheça as suas emoções

Entenda qual emoção move suas ações, ou seja, qual energia vibracional move seu acordar, sua tomada de decisão, suas relações interpessoais e até mesmo o alcance das suas metas. Ao identificar os seus sentimentos e associá-los às suas ações e resultados, é possível entender o próprio padrão de comportamento e ajustá-lo conscientemente a fim de conquistar mais qualidade de vida, melhores relações interpessoais e, consequentemente, resultados mais assertivos na carreira e nos negócios.


2. Use as emoções a seu favor

Após entender quais fazem parte do seu dia a dia e quais te levam a agir, bem como quais resultados obtém quando usa cada uma, você poderá canalizá-las para melhorar resultados.

Em um momento de ansiedade e stress no trabalho, busque encontrar as melhores ações no presente e foque no agora. Planeje o seu dia com um pequeno olhar para o futuro, com o intuito de adequar rota. Parar de sofrer pelo futuro e olhar para o presente com ações planejadas já proporcionam a redução da ansiedade. É aqui que muitos executivos têm buscado formação em mindfulness, ferramenta que ensina a se conectar com o agora.


3. Busque se auto motivar

O motor propulsor do seu desenvolvimento precisa estar atrelado ao seu propósito de vida, em outras palavras, à sua razão de ser e existir. Descubra o que verdadeiramente te faz acordar feliz e invista nas tarefas que te aproximam deste propósito. Quando você entende que pode fazer a diferença em qualquer atividade que realiza, passa a tornar a concorrência irrelevante. Porém, isso só é possível se você buscar “mover-se para a ação” diariamente. Neste caso, o melhor combustível é executar as tarefas com amor e atenção aos detalhes, destacando sua excelência e garantindo empregabilidade mesmo em tempos de crise.


4. Desenvolva a empatia

Aprender a se colocar no lugar do outro, entendendo como este “outro” pensa e sente, é uma importante ferramenta para quem lidera e influencia equipes. Isso diferencia líderes de chefes, afinal, enquanto chefes se preocupam apenas com tarefas, KPIs e metas, os líderes inspiram e engajam pessoas a alcançarem desafios maiores.

Esse último tipo, o líder, usa as emoções a seu favor, incentiva as pessoas a atingirem indicadores e metas audaciosas, felizes e motivadas a dar o melhor de si em prol de todos. Um colaborador engajado, quando entende que é um importante agente de mudança e transformação, faz não apenas por ele mesmo, como também pelo time e pela empresa.


5. Conecte-se com outras pessoas

Sozinho você pode até ir mais rápido, porém, não irá longe. Um profissional de referência é aquele que faz junto, que cresce e contribui com os outros, para que estes também cresçam. O sucesso na carreira e nos negócios exige, cada vez mais, estar envolvido e conectado com outras pessoas, a fim de alcançar resultados e metas tanto profissionais quanto pessoais. Se você quer crescer na carreira, terá de aprender a se conectar e extrair o melhor de si mesmo e dos outros.






Lilian Carmo - coach, palestrante e ministradora de diversos cursos nas áreas de liderança, gestão e desenvolvimento pessoal e profissional. É certificada como Master Trainer pela Florida Christian University (FCU), pós-graduada em Gestão de Pessoas, com extensão em Finanças pela FGV, cursa Mestrado em Neurociência pela FCU. Com mais de 18 anos de experiência, atuou como executiva e em empresas como Johnson & Johnson, Astrazeneca, Sanofi Aventis, Banco Itaú e Banco do Brasil. Atualmente é proprietária e diretora executiva da Febracis Campinas.

Conheça os segredos para não desistir das promessas de início de ano após o Carnaval



Definir metas de forma estratégica e se manter motivado ao longo do ano são algumas das dicas dos especialistas


Dizem que o ano só começa após o Carnaval, mas a empolgação para colocar em prática projetos há muito desejados é ótimo, porém muitas vezes esses objetivos são esquecidos no meio do caminho. "Um erro comum é desejar para o novo ano o que a gente deseja para a vida. São apenas 365 dias", lembra Heloísa Capelas, especialista em inteligência emocional e diretora do Centro Hoffman.

Para Heloísa, o planejamento para o novo ano deve ser feito com uma visão semelhante à dos planejamentos empresariais. "Devemos avaliar aonde desejamos chegar, onde estamos e o que podemos fazer em 2019 para nos aproximarmos desse objetivo", afirma. Ela explica que quanto mais específicas e possíveis de serem mensuradas, melhores serão as metas. "Mudar um hábito é um exercício diário. Leva-se de três a quatro meses para ensinar o cérebro de que estamos fazendo algo de diferente. Então não dá para desistir antes disso. Você só terá um 2019 diferente do que foi 2018 caso se dedique, com força e afinco, às mudanças de comportamento desejadas", recomenda Heloísa.
Veja algumas dicas para não desviar o foco das metas que mais desejamos alcançar em 2019


Aprender inglês – Cada vez mais necessário para uma boa colocação no mercado de trabalho, o inglês hoje em dia é importante até para o lazer e entretenimento. Para quem tem essa meta, a constância é essencial. Eduardo Marani, CEO da rede de escolas de inglês United Idiomas, recomenda estudar um pouco por dia, mesmo que de maneira informal, ouvindo músicas ou assistindo a séries em inglês. "Diversificar as fontes de estudo, para não ficar cansativo, e não ter vergonha de colocar em prática o que foi estudado são ações que ajudam o aluno a ver que está progredindo e, assim, ficar mais motivado", afirma.


Emagrecer – O clima de festas e o verão já são motivos para muita gente se olhar no espelho e decidir eliminar alguns quilinhos no próximo ano. A meta, no entanto, pode parecer muito difícil e assustadora, e ser esquecida no primeiro fim de semana de janeiro. "Para evitar isso, comece com pequenos desafios, como comer a cada três horas para ajudar no metabolismo do corpo, buscar o prazer em ter uma alimentação mais saudável e beber mais água", sugere Edson Ramuth, médico fundador da Emagrecentro e membro da sociedade brasileira de nutrologia. Além disso, ele sugere incluir nas refeições diárias aveia, soja, castanha de caju, entre outras fibras que proporcionam saciedade.


Passar em um concurso público - Para quem ainda não conseguiu passar no tão sonhado concurso público, Renato Saraiva, fundador do CERS, maior rede preparatória para concursos públicos, OAB e carreiras jurídicas, tem algumas dicas. Uma das mais importantes é manter o foco, o que significa condicionar a mente a se dedicar aos estudos. A quantidade de horas dependerá do nível de complexidade da prova, que varia de um concurso para outro, além do próprio nível de conhecimento do candidato. E não se esqueça, para iniciar o ritual de estudos, procure um lugar fixo e crie uma rotina. Entretanto, não tente estudar pesado logo de início, comece estudando a partir de pequenas cargas horárias e vá aumentando gradativamente as horas.


Conquistar o primeiro emprego – Para quem está ingressando no mercado de trabalho em 2019, as palavras-chave são qualificação e persistência. "Início do ano é um período estratégico para conseguir uma colocação, mesmo que seja uma vaga temporária, se o profissional for qualificado e apresentar um bom desempenho, as chances de efetivação são grandes", afirma Nancy Ferreira, gestora de treinamentos da rede de ensino profissionalizante CEBRAC. Outra dica é fazer contatos, o famoso networking, conversar com amigos, familiares e vizinhos, para tentar identificar as empresas que estão contratando e enviar os currículos.



sábado, 2 de março de 2019

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As cidades mais animadas no litoral paulista para curtir o carnaval



O litoral paulista fica lotado durante as férias, feriados e dias de verão. Mas muita gente busca um pouco de tranquilidade nessas praias, mas não abre mão de um pouco de agitação. Em contagem regressiva para o carnaval, a Casa Compartilha trouxe para você um guia com as cidades mais animadas no litoral paulista para curtir os dias de folia.



‘Vale-Carnaval’: relacionamento aberto funciona mesmo?


Sexóloga levanta as principais questões sobre o assunto e dá dicas para casais que estão pensando em adotar a prática


Estamos em uma das épocas mais festivas do ano: o Carnaval. Nesse período, muitos casais entram no clima da folia e de ‘pegação’ ao ponto de pensarem em propor um ‘vale-Carnaval’, uma espécie de ‘vale-night’ ao parceiro para ter o relacionamento aberto nesse período.

Na opinião da sexóloga Vanessa de Oliveira, expert em conquista e sedução, com mais de 10 mil horas dedicadas ao tema, pode até ser que esse tipo de acordo funcione para alguns casais, mas esse tipo de proposta vai funcionar melhor com casais que já possuem relacionamentos abertos ou que já conversaram sobre esse assunto antes. “Dificilmente vai dar certo decidir sobre abrir a relação de uma hora para outra, sem muito diálogo antes, acordos, regras, saber como cada um se sente a respeito disso”, alerta.

Ainda de acordo com a especialista, se o casal resolver abrir o relacionamento, o acordo entre eles precisa ter regras claras e o jogo precisa ser limpo. “Ambos precisam estar confortáveis com a situação. Se um não está de acordo, melhor não abrir o relacionamento. E também cada um tem que tomar cuidado para não ceder só para agradar o outro e sair machucado dessa história toda. As regras vão ser particulares para cada casal. Alguns podem liberar uma paquera, sair só com os amigos, ficar com outras pessoas e até transar, vai depender muito do que cada casal tem de visão sobre seu relacionamento”.

Um ponto delicado que Vanessa pontua é a insistência entre uma das partes para a proposta. Segundo ela, se um dos dois não aceitar, não vale a pena insistir. “Se um deles não aceita essa pessoa precisa respeitar a decisão, com a insistência ela não está respeitando o outro, nem o relacionamento. Esse tipo de decisão tem que ser natural para os dois e não forçada para uma das partes”.

Por outro lado, se o acordo der certo e ambos aceitarem a proposta a sexóloga também faz um alerta de que o que virá depois é imprevisível. “Pode acontecer de ambos terem concordado e depois alguém se arrepender, pode ser que dê certo e eles queiram repetir em outras oportunidades, ou que decidam parar a experiência por aqui e retomarem um relacionamento monogâmico, e pode ser até que ambos descubram que o relacionamento não faz mais sentido e que o amor deu lugar a outro sentimento e decidam terminar a relação”.

Se abrir a relação não é o objetivo do casal, ainda assim é possível aproveitar o Carnaval com o parceiro. Vanessa acredita que dá para aproveitar a data e segurar um clima leve e descontraído e evitar o estresse entre o casal. “A escolha do que fazer ajuda a ficar mais tranquilo ainda. Se ambos não gostam de contato com outras pessoas, evitem aglomerações e prefiram os bailes ou festas fechadas onde vão mais casais. Se a intenção é curtir em grandes blocos, o casal pode sair com outros casais de amigos, em turmas, para não ficarem isolados, pois isso aumenta a possibilidade de serem abordados. O importante é os dois entenderem que no Carnaval a atmosfera é outra, e fazerem acordos para não transformar qualquer coisa em briga”.

Para curtir a folia, Vanessa ainda dá uma dica para quem vai aproveitar a data para curtir com o parceiro. “Bom mesmo no Carnaval é tirar um momento livre para ficar com o companheiro, aproveitar a fantasia para usar com ele e fazerem uma festa a dois”.


Exagerou? Bacon ajuda a curar ressaca no Carnaval


Bacon possui proteínas que proporcionam bem-estar ao corpo 
Créditos: divulgação



Propriedades encontradas no alimento combatem o mal-estar


O Carnaval 2019 deve render R$6,78 milhões ao País, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Além disso, cerca de 23,6 mil novos postos de trabalhos temporários serão gerados nas áreas de transporte, hospedagem e alimentação - recorde de vagas desde 2014.
Mas outra coisa também costuma "render", e muito, nesse feriado: a ressaca. É preciso resistência e preparo para aguentar tantos dias seguidos de festa, agito e diversão, além do consumo de álcool. Para isso, os foliões podem contar com um grande aliado: o bacon.

Parece piada, mas não é! Segundo a pesquisadora da Universidade de NewCastle, Elin Roberts, do Reino Unido, o bacon possui proteínas que proporcionam bem-estar ao corpo, amenizando os sintomas da ressaca e indisposição. “É um alimento rico em aminoácidos, o que supre necessidades do corpo e é capaz de regularizar as condições naturais do organismo”. O alimento é também uma fonte de vitamina B3, que auxilia no combate de infecções e estimula o sistema imunológico, além de preservar a memória. “Com a ingestão do bacon, o metabolismo fica acelerado, o que contribui para melhorar os efeitos da ressaca. Aos poucos, a pessoa vai se sentindo melhor e voltando ao ‘normal’”, diz Elin.


Dicas de preparação

Para um bacon mais crocante, de acordo com o consultor da Alegra, Chef Dobis, o segredo é fritar por mais tempo, até ficar dourado. “É preciso ficar atento durante o processo para não queimar. Isso estraga o alimento, deixando-o com gosto amargo. Por isso, o ideal é fritar em fogo médio em frigideira antiaderente, sem óleo”, indica Dobis.

Outra forma diferente de preparar é temperando o bacon com condimentos e especiarias. E, para quem quer praticidade na preparação, Dobis diz: “Basta colocar as fatias de bacon em um prato forrado com papel-toalha, cobrir também com papel-toalha e levar ao microondas por um minuto”.




Alegra


CARNAVAL: Preservativo é a forma “mais simples, barata e fácil” de se proteger das IST, diz gestor do Ministério da Saúde


De acordo com dados do Ministério da Saúde, os dados apontam que 73% dos novos casos de aids são em homens

Começou o carnaval. A festa, uma das mais populares do Brasil, já anima ruas, avenidas e praças de todo o país. Tempo de alegria, brincadeira e diversão, o carnaval também é sinônimo de responsabilidade. É preciso estar atento ao HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis e o HPV. E a forma mais simples de se proteger é usando camisinha.

Diretor do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde, Gerson Fernando Mendes Pereira ressalta a importância do uso da camisinha em todas as épocas do ano, não apenas no carnaval.

“O preservativo é a forma mais simples, mais barata e mais fácil de você se prevenir contra o HIV e outras Infecções sexualmente transmissíveis. Vamos usar, eu acho que a gente tem que ter responsabilidade de usar (camisinha) e se prevenir nesse carnaval. E não só no carnaval, né? Eu acho que durante toda a vida da gente”, explica. 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, os dados apontam que 73% dos novos casos de aids são em homens. Entre esses, um quinto está entre os jovens na faixa dos 15 aos 24 anos. 

Segundo a pasta, o uso do preservativo não é consistente entre os mais jovens, embora o nível de informação seja elevado em relação à forma de prevenção ao HIV. Por isso, o gestor do Ministério da Saúde Gerson Fernando Mendes Pereira ressalta a importância da conscientização do uso do preservativo no período carnavalesco. 

“A gente tem observado que o uso de álcool e drogas fazem diminuir ainda mais o uso de preservativos. Diminuem ainda mais as ações de vigilância contra a as infecções sexualmente transmissíveis. Então, nesse carnaval, a gente abusa, às vezes, de álcool e drogas. Então, seria muito importante que a gente parasse, pensasse e usasse camisinha", afirma. 

Por isso, informe-se ao máximo e não se descuide! A dica é simples para os foliões: pare, pense e use camisinha. Em caso de dúvida, procure uma Unidade Básica de Saúde. Conheça todas as formas de prevenção em aids.gov.br. Ministério da Saúde. Governo Federal. Pátria Amada Brasil. 




 
Fonte: agenciadoradio.com.br

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