Pesquisar no Blog

sábado, 2 de março de 2019

Dicas caseiras para amenizar a ressaca



Nutricionista da Cia da consulta elabora receita que minimiza os sintomas do efeito pós-carnaval 


Exagerar no consumo de bebidas alcoólicas no Carnaval é um costume da maioria das pessoas que curte a folia. Porém, a famosa ressaca é uma lembrança dessa diversão que não agrada os foliões. Se você quer se prevenir deste mal-estar e aproveitar ao máximo a maior festa popular brasileira a nutricionista Karina Silva, da Cia da consulta, dá algumas dicas preciosas. “Antes de sair, é muito importante se hidratar bastante, e manter esse hábito durante a folia também. Existem estudos que apostam no efeito de alimentos antioxidantes para a prevenção destes sintomas”, aconselha Karina. 

Ela ainda explica que o fígado é o órgão responsável por metabolizar o álcool e que seu consumo excessivo pode afetá-lo. Quando isso acontece, ocorre uma alteração no balanço hídrico do organismo - o que chamamos de acidose metabólica - e que impossibilita a gliconeogênese. A consequência é o comprometimento da produção de glicose feita por estes componentes. Como na maioria das vezes a ingestão de bebida alcoólica não é acompanhada por uma alimentação adequada, há uma queda no nível de glicose no organismo. Este quadro gera os sintomas de fraqueza, mal-estar, boca seca e sede.  
 
           Agora, se você já excedeu nas bebidas e está com os efeitos da ressaca, a nutricionista ressalta “Não há alimentos específicos que combatam, mas existem aqueles que auxiliam na redução dos sintomas causados. O ideal é ingerir alimentos leves, como legumes e verduras, caldos, sopas, frutas, sucos naturais e isotônicos, evitando frituras, guloseimas e carne vermelha gorda.  Sempre lembrando da em importância beber bastante água antes, durante e depois do consumo do álcool”. 

Confira abaixo a lista com as principais vitaminas que podem te ajudar na escolha dos alimentos para aliviar a ressaca, além das receitas elaboradas pela nutricionista da Cia da consulta para ganhar ainda mais energia:  

Vitamina E (Tocoferol):  Avelã, semente de girassol, castanha do pará, amendoim, milho, amêndoa, óleo de milho, dentre outros. 
Vitamina C (Ácido Ascórbico): Goiaba, mamão, morango, laranja, brócolis, couve flor, pimentão, dentre outros. 

Vitamina A (Retinol): Manga, cenoura, beterraba, espinafre, tomate, couve, dentre outros. 

Carotenoides (β-caroteno, licopeno):  precursores da Vitamina A, batata doce, buriti, abóbora, cenoura, Pitanga, manga, pêssego, dentre outros. 

Selênio: Semente de chia, semente de girassol, castanha do pará, salmão, peito de frango, ovo, feijão, farinha de trigo. 

Flavonoides: Brócolis, salsa, manga, maça, couve, rúcula, cebola, dentre outros. 




Suco de Abacaxi e Maça 

Ingredientes: 

2 rodelas de abacaxi sem o miolo 
¼ de maça fugi 
1 folha de couve 
2 lascas de gengibre 
Gelo à gosto 


Modo de Preparo:  

Bata tudo no liquidificador e beba em seguida. 




Suco de Laranja com Alecrim 

Ingredientes: 

200 ml suco de laranja 
1 colher de sopa de alecrim 
Gelo à gosto 



Modo de Preparo:  

Bata tudo no liquidificador e beba em seguida. 





Suco de Morango com Agua de Coco e Hortelã 

Ingredientes: 

200 ml de água de coco 
5 morangos picados 
2 folhas de hortelã 
Gelo à gosto 


Modo de Preparo:  

Bata tudo no liquidificador e beba em seguida. 





Isotônicos caseiro 

Ingredientes: 

500 ml de água  
Suco natural de frutas (laranja, limão, uva – 50 ml) 
2 colheres de sopa rasas de açúcar demerara  
1 colher de chá de sal  


Modo de Preparo: 

Misture bem todos os ingredientes e beba em seguida. 




 
Cia da consulta
 


sexta-feira, 1 de março de 2019

Folia Pet: cinco cuidados para quem vai pular o carnaval com seu amigo de quatro patas



Médica veterinária traz algumas dicas para aproveitar a folia junto com os pets


Glíter, confete, serpentina e alegria são elementos presentes no carnaval de muita gente. Se você é desses que só para a comemoração na quarta-feira de cinzas, mas não dispensa a companhia do seu pet, fique atento a alguns cuidados. Isso porque os animais nem sempre lidam bem com mudanças repentinas na rotina, principalmente quando elas envolvem comemorações com muita gente e barulho – comuns em festas de carnaval.

De acordo com Tatiana Braganholo, médica-veterinária e gerente de serviços técnicos Pet da MSD Saúde Animal, é possível sim aproveitar a folia tendo o pet como companhia, desde que sejam respeitados alguns limites do animal. “Cachorros tendem a se adaptar mais facilmente a eventos ou viagens, diferente dos gatos, que têm um perfil mais introspectivo e, portanto, não costumam gostar de ser levados ou incluídos em comemorações” alerta a especialista.

E isso vale também para aqueles que fugirão das comemorações tradicionais e irão viajar para descansar, por exemplo. Mesmo que seja algo mais calmo, como uns dias no campo ou na praia, é importante adequar o pet à rotina do lugar, respeitando a sua alimentação, repouso e mantendo-o vacinado e protegido de parasitas. Afinal, todo mundo ainda quer viver muitos outros carnavais com seus pets, não é? Então confira as dicas abaixo: 


·         Evite aglomerações - alegria para muitos, terror para outros: há quem ame e quem não suporte as multidões comuns do carnaval. Independente de qual seja a sua preferência, evite sair com o pet em ambientes muito cheios, quentes e barulhentos. Isso pode estressar o animal, principalmente se ele não for do tipo sociável. Se você quiser levar seu amigo de quatro patas a algum bloquinho de rua, procure aqueles mais calmos. Dica: algumas cidades já promovem eventos voltados a quem quer levar seus pets para a folia. Informe-se. 


·         Cuidado com o calor -Allah-lá-ô, ô ô ô, mas que calor, ô ô ô ô”, uma das mais tradicionais marchas de carnaval lembra como os dias de folia costumam ser quentes. Se para nós nem sempre é fácil lidar com o sol e calor intenso, imagine para o seu pet? Se a ideia é ir com o animal para algum bloquinho, prefira os que acontecem de manhã ou no final do dia e atente-se a temperatura do asfalto, que pode queimar as patinhas do seu amigo. “Caso você esteja na praia ou no sítio curtindo esses dias descansando, não se esqueça de trocar a água do pet com frequência e deixar o local de descanso dele em um local fresco”, lembra Tatiana.


·         Prevenção é tudo - independente de onde você vai passar o seu carnaval, não se esqueça de manter o pet com as vacinas em dia e protegido contra pulgas e carrapatos – de preferência com produtos de longa duração. Isso porque, em feriados e datas festivas como essa é comum sairmos da rotina, o que implica no pet ter contato com outras pessoas e animais. Mas lembre-se: iniciativas de proteção à saúde do seu pet como essas merecem atenção ao longo de todo o ano, ok?


·         Fantasia só se for confortável - se você está pensando em reproduzir no seu pet alguma fantasia fofa vista nas redes sociais, atente-se a alguns detalhes: evite manter roupas ou acessórios no animal que claramente estão o incomodando, pois isso pode estressá-lo. Além disso, não use materiais que possam causar alergias ou dermatites, como o glíter, tão presente nesses dias de festa.

·         Identificação completa - essa é uma valiosa dica para o carnaval que também deve ser aplicada ao longo de todo o ano: mantenha o seu pet com coleira de identificação. Com ela, o animal consegue ser identificado por outra pessoa caso se perca de você, evitando que fique perdido nas ruas. 




MSD Saúde Animal


Alimentação adequada é fundamental para aproveitar os dias de folia


Nutricionistas dão dicas para quem quer curtir o Carnaval sem perder o pique


A época mais festiva do Brasil se aproxima e para quem desejar cair na folia e aproveitar os dias de diversão e folga deve lembrar de cuidar da saúde para não perder o pique ao longo do feriado prolongado. Nesse caso, a dupla: alimentação balanceada e hidratação do corpo é fundamental.

"As altas temperaturas e a energia gasta pelos foliões facilitam o processo de desidratação. Por isso, a ingestão de água, água de coco, chás gelados e sucos naturais ajudam a manter o equilíbrio do corpo", explica a nutricionista e coordenadora do curso da Anhanguera – unidade Campo Limpo, Nadya Mambelli.

Outra dica é optar por alimentos leves, práticos e de fácil digestão, como frutas, legumes no vapor, saladas e carnes grelhadas. Para aqueles que optarem por comer em restaurantes ou lanchonetes, o mais indicado é o salgado assado. "Evite o consumo de queijos, maionese e frituras. O manuseio e armazenamento inadequado desses alimentos podem transmitir doenças", alerta a nutricionista.

Aos foliões que exagerarem no Carnaval, os sucos ricos em vitamina C são ótimos para desintoxicar e minimizar os danos causados no organismo. "Frutas como laranja, limão, acerola, kiwi e caju são as mais recomendadas", conclui.

Ao adotar os cuidados adequados com a saúde será possível aproveitar com mais energia os dias festivos. "Para preparar o organismo, a alimentação deve ser leve e rica em nutrientes. Além disso, a ingestão de água entre um drinque e outro é essencial", recomenda a nutricionista e coordenadora de Nutrição e do CST de Gastronomia da Anhanguera – unidade Santana, Dra. Fernanda Maniero Banevicius.

Para aqueles que têm dúvidas do que deve comer antes de cair na folia, a especialista sugere duas opções de receitas leves e nutritivas:



Sanduíche Vegetariano – Rico em Proteína

Ingredientes

•4 colheres de sopa de ricota
•3 castanhas trituradas
•Folha de alface ou rúcula
•3 rodelas de tomate
•2 fatias de pão integral ou pão francês ou uma fatia de tortilha semi pronta
•Azeite
•Sal
•Cheiro verde


Modo de preparo

•Misture a ricota com as castanhas
•Adicione os demais ingredientes no pão ou tortilha
•Tempere com sal e azeite



Suco energético

Ingredientes

•5 cubos de gelo de água de coco ou 150 ml de água de coco
•Suco de 3 laranjas ou 150 ml de suco de laranja sem adição de açúcar
•3 folhas de hortelã


Modo de preparo

Bata todos os ingredientes no liquidificador. Coe, se desejar.

Cuide melhor da sua saúde neste Carnaval



A cada ano que passa São Paulo tem mais blocos de carnaval na rua e, consequentemente, mais foliões curtindo o carnaval. Para as próximas semanas, a folia e a diversão vai ser total e mais intensa e com os foliões sob altíssimas temperaturas com o forte calor que vem acontecendo por todo o Brasil este ano. Pensando em orientar os foliões que estão chegando pela primeira vez nos bloquinhos, ou mesmo os veteranos da folia, o Dr. Alexandre Colombini, dá algumas dicas de como curtir este carnaval sem prejudicar a saúde:


Doenças Transmissíveis : Nesses dias de carnaval, é comum os jovens se beijarem sem se conhecer realmente. A boca traz inúmeras bactérias. A higiene é fundamental, mas é bastante comum a presença da mononucleose e de outras doenças transmissíveis pela boca. Seja no carnaval, seja em qualquer outra data, um singelo beijo na boca pode transmitir uma infecção bem chata. Estamos falando da mononucleose, a popular doença do beijo.


Campanha do Ministério: com o slogan “Pare, pense e use camisinha”, o Ministério da Saúde deu a largada para a Campanha de Carnaval. Entre outras coisas, serão distribuídos 12 milhões de preservativos masculinos com uma identidade visual repaginada, que mira principalmente os homens de 15 a 39 anos (e que almeja frear a disseminação da aids).
“Os números do HIV no Brasil, que demonstram aumento entre jovens, são muito importantes para a conscientização do grande desafio que temos na saúde pública”, diz Luiz Henrique Mandetta, ministro da saúde, em comunicado.
Entre brasileiros de 20 a 24 anos do sexo masculino, a taxa de detecção desse vírus cresceu 133% entre 2007 e 2017. E 73% dos novos casos de aids atingem os homens de 15 a 39 anos.


Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST): Infelizmente estamos novamente vivendo um surto de DST’S com aumento nos casos de sífilis, herpes genital, HPV e gonorreia... Utilizando o preservativo todas as doenças podem ser evitadas.  Algumas DST podem não apresentar sintomas iniciais, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte. Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da Aids, o HIV.


Poluição Sonora: Evite ficar muito perto das caixas de sons, do trio elétrico, para não ter uma exposição muito prolongada a estes ruídos, pois os níveis de decibéis podem chegar até 115, daí para mais. Níveis de ruídos tão altos como estes os nossos ouvidos só aguentam em média 7 minutos, antes de começar a ter algum tipo de lesão. Por isto, procure ficar sempre mais afastado das fontes de emissão sonora. 


Álcool: Neste caso, independente de idade, é sempre bom beber com moderação. Procure ingerir bebidas mais leves e refrescantes e evitar as bebidas de maior graduação alcoolica. O álcool retem água do seu corpo. A sensação de matar a sede, leva à eliminação de mais água e não resolve o problema. Isso sem falar nos outros problemas de saúde que pode acarretar. Uma maneira de aliviar um pouco esse transtorno é sempre estar ingerindo muita água entre uma bebida e outra, isso não vai diminuir a quantidade de álcool no seu organismo, mais aliviara alguns sintomas desagradáveis. Lembre-se se beber não dirija!!


Manter o corpo hidratado:  Procure sempre estar com uma garrafa de água para manter o organismo hidratado e as vias orais sempre umedecidas. Ressecadas, podem causar algum tipo de irritação e desconforto.


Cuidado com as bebidas super geladas: Procure evitar bebidas supergeladas nos momentos de calor intenso e corpo super aquecido. Sinusite, resfriados, faringites e amigdalites podem ser a consequência e te tirar de cena antes da quarta de cinzas. Sempre ingira bebidas geladas em pequenos goles e devagar, isso ajuda o organismo a equilibrar a temperatura.


Protetor Solar: Proteger a pele dos raios UVA e UVB é fundamental.






Dr. Alexandre Colombini Pellegrinelli Silva - Formado em Medicina pela Universidade de Marília, Dr. Alexandre Colombini escolheu como sua especialidade a Otorrinolaringologia, cuidando de ouvidos, nariz e garganta. Fez sua especialização em Otorrinolaringologia no renomado Instituto Felippu, tendo como foco a Rinologia e a Cirurgia Endoscópica das patologias nasais, paranasais, ronco e apneia.
Otorrinolarincologista
@dralexandrecolombini

Coração em ritmo de samba exige cuidados no Carnaval


"Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu", alerta com lucidez a música de Caetano Veloso. Por isso, mantenha-se vivo neste Carnaval, protegendo o coração, observa a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).


"Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu", alerta com lucidez a música de Caetano Veloso. Por isso, mantenha-se vivo neste Carnaval, protegendo o coração, observa a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).


Ninguém lembra muito dele, mas o coração é um músculo muito exigido durante o Carnaval. Os foliões costumam pular, dançar, desfilar em escolas de samba, comemorar em clubes, participar de blocos ou ir atrás do trio elétricos. Na empolgação, acabam não percebendo que estão ultrapassando seus limites físicos.

Por isso, é preciso adotar alguns cuidados para evitar problemas cardiovasculares e o fim precoce da festa, principalmente se a pessoa for sedentária e estiver com preparo físico inadequado. Todo esforço físico eleva o ritmo dos batimentos cardíacos, pois o coração precisa bombear mais sangue para atender ao maior consumo de oxigênio do organismo e dos pulmões. A elevação abrupta da pulsação e acima de determinados limites, principalmente se a pessoa não estiver bem condicionada, pode provocar parada cardiorrespiratória ou um infarto do miocárdio, com alto risco de morte.

No Carnaval, como em qualquer ocasião, o consumo elevado de álcool é outro inimigo do coração. Mais ainda quando associado à redução dos períodos de repouso e sono e do esforço físico inadequado. Trata-se de uma combinação que representa alto risco para a ocorrência de problemas cardíacos.

Mistura ainda mais contundente é do álcool com energéticos. Os ingredientes deste (cafeína e taurina concentradas) podem estimular receptores responsáveis pela vasodilatação coronária e periférica e causar acentuada arritmia. "O consumo dessas bebidas também pode causar náuseas e vômitos, tremores, transpiração fria, aumento da frequência cardíaca, agitação psicomotora, desmaio, alterações de pressão arterial e arritmias", explica o médico José Francisco Kerr Saraiva, presidente da Socesp.

"Todos devem ter cuidado para evitar problemas cardíacos no Carnaval, respeitando seus limites e evitando excessos de esforço e consumo de álcool e energéticos", salienta Dr. José Francisco, acrescentando: "A precaução deve ser mais enfatizada para as pessoas que apresentam fatores de risco, como obesidade, diabetes, sedentarismo, hipertensão, estresse, tabagismo, má alimentação, depressão e ansiedade".


Salvando vidas

É possível salvar uma vida neste Carnaval caso se depare com uma pessoa que tenha uma parada cardiorrespiratória. Medida importante é realizar a massagem torácica, enquanto o socorro médico não chega. Tal providência, feita de imediato ao se constatar o problema, aumenta em até quatro vezes as chances de sobrevivência de alguém que tenha um quadro de parada cardíaca.

Ao perceber que alguém desmaie, deve-se verificar instantaneamente se está respirando e/ou tem pulso. Assim, se necessário, é preciso realizar de imediato a massagem torácica, acionando também o socorro médico. A Socesp mantém um programa permanente de treinamento periódico de estudantes e da população em geral para a realização desse procedimento de maneira correta.

Carnaval, samba e álcool



O carnaval está chegando e o pensamento de muitos é o de aproveitar sem limites e sem freio a festa pagã, porque de normas, conceitos e pré-conceitos estamos todos até à tampa. Mas no que diz respeito ao Desfile das Escolas de Samba, há regras, sim!

O "maior show da terra", sem dúvidas o grande destaque do Carnaval do Rio de Janeiro, é sempre uma competição acirrada entre as Escolas de Samba e o penúltimo e último ensaios de quadra da Unidos do Viradouro, que foram realizados nas últimas duas terças-feiras, foram marcados por um pedido do presidente Marcelo Calil Petrus Filho à comunidade: uso de bebidas alcoólicas com moderação ou, de preferência, somente após o desfile.

Em 2018, por questão de segurança, guardas municipais do Rio de Janeiro fizeram testes com bafômetro para garantir que nenhum motorista de carros alegóricos das Escolas estivesse alcoolizado, medida que será repetida em 2019, e o pedido do dirigente da furacão vermelho e branco de Niterói, que costuma ser uma solicitação constante nas Escolas do Rio de Janeiro (e também nas de São Paulo), é pertinente e necessário: o álcool desidrata o organismo e afeta o equilíbrio e a atenção, o que pode prejudicar o andamento e a harmonia do conjunto. 

"A inofensiva cervejinha ou a famosa caipirinha são grandes vilãs quando o assunto é hidratação" alerta Marcello Condeixa, terapeuta especialista em prevenção ao uso de álcool e outras drogas.

"O álcool penetra nas células do cérebro, que é responsável pela coordenação dos movimentos, comprometendo seu funcionamento. Também desestabiliza o cerebelo, que regula o equilíbrio e a postura corporal no ambiente" diz a psicóloga Ana Café, especializada na prevenção e tratamento da Dependência Química.

Portanto, a intenção não é jogar um balde de água fria no carnaval de ninguém, mas fica a dica: se for beber, esteja consciente das consequências.




Splendour Assessoria

Saúde no Carnaval: previna-se contra doenças sexualmente transmissíveis


Estudo 'Radar Dasa da Saúde' alerta para epidemia de Sífilis no Brasil e aumento de transmissão de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST)


O período do Carnaval pode favorecer o aumento do consumo de álcool e drogas, e segundo o Ministério da Saúde, a redução de métodos contraceptivos, como preservativos. Esse comportamento facilita a transmissão de infecções sexuais graves, como Sífilis, HPV, HIV, Herpes Genital, Gonorreia e as Hepatites B e C.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) pouco mais da metade dos jovens entre 15 e 24 anos usa preservativo na relação com parceiros eventuais, método mais eficaz para inibir as ISTs, tanto para sexo vaginal quanto oral e anal.

"Em geral, as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) são causadas por vírus e bactérias, transmitidas principalmente durante o ato sexual sem proteção com pessoa infectada. Em muitos casos, o resultado é o aparecimento de feridas, corrimentos, bolhas e verrugas, que podem evoluir para complicações mais graves como câncer e até a morte", explica Alberto Chebabo, infectologista do Lavoisier Laboratório e Imagem, laboratório da Dasa - líder em medicina diagnóstica no Brasil. "Porém, existem infecções que são assintomáticas e, por essa razão e pela gravidade, são recomendados, além da prevenção, o diagnóstico e o tratamento o mais rápido possível", explica.

No Brasil, apenas os casos de HIV e Sífilis são de notificação obrigatória ao Ministério da Saúde, o que coloca em risco a precisão das estatísticas e minimiza a real dimensão de contágio. Esses fatores são um desafio para o controle destas doenças e para o acesso ao diagnóstico precoce.

"Infecções sexualmente transmissíveis que persistem ou retornam, fazendo grande número de vítimas, sugerem que a população brasileira baixou a guarda e deixou de reconhecer a importância do sexo seguro. Exames e tratamentos de baixo custo levam a acreditar que a prevenção não é essencial. Há ainda o equívoco de pensar que apenas pessoas com hábitos sexuais promíscuos podem se infectar", alerta o especialista Alberto Chebabo.

"As mulheres, mais do que os homens, devem estar atentas e redobrar os cuidados, já que os sintomas de algumas ISTs se confundem com as reações comuns de seu organismo", finaliza.



ISTs EM NÚMEROS: RADAR DASA DA SAÚDE


Sífilis


O Brasil vive uma epidemia de Sífilis. Não é um fenômeno exclusivamente brasileiro, mas um desafio mundial controlar a disseminação da doença, que acomete 12 milhões de pessoas no planeta. A causa pode ser atribuída ao descaso quanto ao uso de preservativos. A detecção da doença é rápida, simples e disponível gratuitamente na rede pública de saúde e em laboratórios de análises clínicas.

Segundo o Ministério da Saúde, desde 2014, o número de pessoas infectadas aumentou 32,7%: as taxas que em 2001 eram de 2,1 casos por 100 mil pessoas passaram, em 2015, a 7,5 casos. Entre 2016 e 2017 houve um aumento de notificação de 31,8%, de acordo com o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

A Sífilis adquirida aumenta entre os brasileiros mais jovens e mulheres. Nos laboratórios Dasa – empresa líder brasileira em medicina diagnóstica, segundo o estudo Radar Dasa da Saúde, os exames para detecção estão concentrados nas faixas etárias de 25 a 45 anos de idade. Entre janeiro e agosto de 2018, foram realizados 576.872 testes, um crescimento de 28% com relação ao mesmo período em 2017.


Aids

Cresce de forma acelerada a detecção de novos casos de infecção por HIV (na soma de Sinan, SIM e Siscel/Siclom) e a explicação do fenômeno está atrelada à notificação compulsória, desde 2014, às políticas de detecção precoce da infecção e ao acesso ao tratamento a todos os portadores do vírus ao Programa Conjunto das Nações Unidas. Em 2016, cerca de 827 mil pessoas viviam com o HIV no País e aproximadamente 112 mil brasileiros têm o vírus, mas não sabem.

Em 2017, foram diagnosticados 42.420 novos casos de infecção por HIV e o vírus acomete mais que o dobro de homens; a razão entre sexos foi de 26 homens para cada 10 mulheres, sendo que a maioria dos casos está na faixa de 20 a 34 anos. E, nos últimos 10 anos a taxas de detecção entre brasileiros até 14 anos de idade caíram, em ambos os sexos, porém aumentaram em mulheres acima de 60 anos.

Nos laboratórios Dasa, os exames de detecção de infecção por HIV predominam entre mulheres, com destaque para o número de jovens adultas, três vezes maior que em outras faixas etárias. Homens de 60 anos ou mais são testados para HIV/AIDS quase na mesma proporção que jovens e adultos, de 16 a 24 anos de idade. Isso tem a ver com o crescente aumento de idosos infectados pelo vírus no país.


HPV

Na Dasa, as mulheres entre 25 e 44 anos são as que mais realizam exames para detecção do HPV. O vírus está associado ao câncer de colo de útero e, segundo o INCA, cerca de 16 mil mulheres podem ter morrido no Brasil em 2018 pela doença. Entre os homens, o HPV é causador de câncer genital e de ânus, que vitimou, em 2016, 408 homens (câncer de pênis) e 140 (câncer do ânus). Além disso, também está associado ao câncer de boca e garganta.


Hepatites B e C

A hepatite viral do tipo B tem transmissão predominantemente sexual e junto com a hepatite C, que também pode ser transmitida sexualmente, representam 71% dos casos da doença. Dos casos notificados no Brasil, entre 1999 e 2017, 37,1% eram de hepatite B e 34,2% hepatite C. A hepatite C é responsável pela maioria dos óbitos e a terceira maior causa de transplantes de fígado; já a hepatite B, cuja forma de contágio é semelhante ao HIV – por via sexual, contato com sangue, durante a gravidez e parto – é muito contagiosa e pode evoluir de forma assintomática assim como a hepatite C e precisam ser detectadas para evitar danos ao fígado ao longo do tempo.

De 2007 a 2017, a Hepatite C teve crescimento gradual e a mudança de critério de notificação, que leva em conta apenas um dos dois reagentes - e não mais a dupla detecção dos marcadores antiHCV ou HCV-RNA - levou ao salto em detecção.

Todas as faixas acima de 39 anos de idade tiveram aumento na detecção nos 10 anos de análise, em particular entre pessoas de 60 anos de idade ou mais – a taxa passou de 4,4 casos para 7,4 casos para cada 100 mil habitantes. A maior detecção entre homens em 2017 ocorreu entre 45 a 49 e 50 a 54 anos (15,1 e 15,0 casos a cada 100 mil habitantes, respectivamente).

A Hepatite C, o tipo de maior gravidade entre as hepatites virais, de maior fatalidade e incidência, preocupa o poder público e também os serviços privados de saúde. Em 2017, a faixa etária mais afetada pela Hepatite C foi de 55 a 59 anos, para ambos os sexos. No entanto, a detecção entre os homens (42,4 casos por 100 mil homens) é quase o dobro da detecção entre mulheres (25,2 casos por 100 mil mulheres). Nos laboratórios Dasa, exames para detecção de hepatite C somaram 787.517 em 2018. E assim como para Hepatite B, a proporção de homens e mulheres que solicitam exames é de um homem para cada duas mulheres. Importante destacar que as informações de exames realizados nos laboratórios da Dasa não representam estatisticamente a totalidade da população brasileira.




Lavoisier

Mulheres têm mais dificuldade em chegar ao fim do tratamento contra drogas


Além do aumento do uso de drogas entre as mulheres, estudos do Instituto Greenwood revelam que o poder destrutivo da dependência química apresenta consequências muito diferentes em comparação aos pacientes do sexo masculino. Em função de diferenças relacionadas a aspectos biopsicossociais dos gêneros, o psiquiatra e diretor da Clínica Greenwood, Pablo Miguel Roig, defende que a adicção química de mulheres deve ser tratada com um programa terapêutico específico para esse público. Com isso, serão maiores as chances de sucesso no tratamento.

De acordo com o trabalho, a enfermidade tende a progredir mais rapidamente nas mulheres que acabam sofrendo com a discriminação da sociedade. Outro ponto a se considerar é que o tratamento para adicções foi criado historicamente para atender pessoas do sexo masculino. Por isso, a iniciativa de tratamento deverá considerar aspectos inerentes à realidade feminina, como maternidade, gravidez, além de incluir assistência às crianças e orientação jurídica e social. O processo de recuperação também terá de contemplar fatores que afetam a vida das pacientes, como violência doméstica, traumas sexuais, preconceitos e vitimização pelos parceiros.

A adoção de estratégias específicas no ajuste do tratamento às necessidades dos dois gêneros é fundamental para que a recuperação do dependente químico seja efetiva, defende Pablo Roig, fundador da Greenwood. “É importante desenvolver técnicas apropriadas que considerem as condições das pacientes e programas específicos para o período pós-internação. ”

A conclusão é resultado de pesquisa de medicina baseada em evidências que avaliou o histórico de atendimento de 187 internações da clínica nos últimos cinco anos. Do total de pacientes atendidos, 144 são do sexo masculino e 34 do feminino, sendo que quatro foram submetidas a reinternações. Outro dado mostra que as mulheres apresentaram maior incidência de comorbidades, ou seja, apresentavam outros problemas associados ao diagnóstico principal, como a depressão (20%) e o transtorno de personalidade borderline (26%). Em contrapartida, nos pacientes do sexo masculino, a frequência de “comorbidades aparentes” é mais baixa, o que explica a maior eficiência da atual proposta de tratamento nos homens.

Na análise, os profissionais também observaram que as mulheres não responderam de forma satisfatória ao tratamento e enfrentaram dificuldades em segui-lo e frequentemente se envolveram em conflitos dentro do próprio grupo. Observou-se também que as pacientes conseguiram, com uma frequência bem abaixo dos homens, chegar ao fim do tratamento.

O levantamento foi realizado no local que apresenta características de alta complexidade no tratamento de adictos, com profissionais de diferentes áreas e recursos terapêuticos interativos. Sediada em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, a clínica foca nos tratamentos especializados propiciados pela internação voluntária. A integração de múltiplos especialistas permite cuidados permanentes ao paciente que visam a recuperação de consciência para exercício de livre arbítrio sobre o desenvolvimento de estratégias de autocontrole diante das compulsões.

Uso excessivo de salto alto pode prejudicar a saúde dos pés, coluna, joelhos e até quadris



Saltos com menos de 3cm são os mais recomendados para o dia a dia


O uso excessivo de calçados com salto alto pode trazer uma série de problemas para saúde, afetando diversas regiões do corpo como os joelhos, a coluna, os pés, tornozelos e até quadris. As dores nessas regiões surgem porque o salto alto altera a maneira de andar, não respeita o formato dos pés e altera a distribuição de carga.  Este cenário pode levar ao desenvolvimento de calosidades plantares e da metatarsalgia, dor que acomete a região abaixo dos dedos, além de estar associado ao aparecimento do joanete.

Para evitar problemas, os calçados devem acomodar os pés em todas as suas dimensões (altura, largura e comprimento), sem apertá-los. Calçados com saltos muito altos e finos solicitam maior trabalho da musculatura ao redor do tornozelo para estabilizá-lo, o que pode causar dores musculares na perna.

Mas, há mulheres que não dispensam o uso do sapato de salto alto, muitas vezes por alegar elegância ou até necessidade (no caso de algumas profissões), mas segundo o Dr. Marco Túlio Costa, presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé – ABTPé caso a mulher opte por continuar o uso, o ideal é que ela altere o tamanho e formato do salto, optando por calçados “confortáveis” ou mesmo sapatos plataforma, sempre que possível, uma vez que dessa forma, o peso do corpo é melhor distribuído.
“Uma avaliação médica é importante para orientar a conduta em relação a frequência do uso do salto ou a sua modificação caso haja algum desses sintomas”, conclui o especialista. Vale lembrar que os saltos com menos de 3cm são os mais recomendados para o dia a dia. Acima disso, qualquer sapato já é considerado prejudicial.
 


Posts mais acessados