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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Projeto de Lei visa barrar demissão de profissionais da educação


PL 3261/2020 está na Câmara de Deputados; a iniciativa também prevê medidas de segurança para o retorno às atividades presenciais


No início de junho, o PL (Projeto de Lei) n.º 3261/2020 foi apresentado à Câmara de Deputados, em Brasília, com o objetivo de vedar a demissão de trabalhadores da educação pública. O projeto está em fase inicial e tem o objetivo de zelar pelos empregos e condições de trabalho em meio à pandemia de COVID-19.

Além dos trabalhadores públicos sem estabilidade, o PL 3261/2020 também abrange os profissionais contratados e designados. Enquanto durarem as medidas restritivas para controle do contágio do novo coronavírus, o projeto visa vedar a demissão arbitrária, rescisão antecipada ou a suspensão de contrato de trabalho. A iniciativa segue a Lei 13.979/2020 e Decreto Legislativo 06/2020 que reconhecem a ocorrência de calamidade pública, com efeitos até 31 de dezembro deste ano.

Caso o PL seja aprovado, deve ter vigência até metade de 2021. Isso porque o projeto considera o período de calamidade pública adicionado de seis meses.


Trabalhadores

De acordo com o § 1º do artigo 1º do PL, “são considerados profissionais da educação e das escolas públicas todos aqueles necessários para o planejamento e realização das atividades curriculares, com funções acadêmicas, administrativas ou nas dependências das unidades escolares, sob qualquer forma de contratação”.

Além de manter os empregos, o projeto de lei visa a segurança dos profissionais em trabalho presencial, ao determinar que as instituições devem proporcionar o acesso a medidas preventivas de higiene, com o objetivo de manter ações que diminuam as possibilidades de contágio de COVID-19. 

Para tanto, é necessária a disponibilização de álcool gel e máscara, se for o caso. Além disso, o local deve estar devidamente higienizado, sob pena de aplicação das multas previstas na CLT, de acordo com as previsões do PL.

Manter empregos é parte de uma estratégia econômica que visa o desenvolvimento de um país ou região e iniciativas como a do PL 3261/2020 caminham nessa direção. 

Nesse sentido, todos os projetos de lei que visem resguardar direitos e manter empregos - sem prejudicar trabalhadores - são de extrema importância para cidadãos e para a economia, pois os efeitos da crise provocada pela pandemia de COVID-19 não se restringem à esfera individual, preocupando e impactando toda a sociedade.





Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados


Seconci-SP alerta para aumento dos casos de violência doméstica durante a quarentena


Especialistas da entidade explicam como o atual cenário de isolamento social contribui para a violência contra mulheres, menores e idosos

Dados de diversas entidades apontam para um aumento nos casos de violência doméstica envolvendo mulheres, menores e idosos durante a quarenta imposta pela pandemia da Covid-19. A Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, por exemplo, revelou que as denúncias de agressão entre março e abril de 2020 cresceram em 34%.
Angela Nogueira, coordenadora administrativa do Serviço Social do Seconci -SP (Serviço Social da Construção), alerta que a violência doméstica pode deixar sequelas. "Muitas vezes, o agressor não se enxerga dessa forma e normaliza esse tipo de comportamento. O lar deve ser, em teoria, o local mais seguro e acolhedor, mas muitas pessoas convivem com medo e insegurança, o que pode acarretar doenças físicas e emocionais", explica.
A pandemia tem influência direta no aumento do estresse das pessoas, uma vez que o vírus pode ser letal. Para o psiquiatra da entidade, dr. Clemente Soares Neto, vivemos uma situação constante de ameaça. "O coronavírus tem ameaçado nossas vidas. Estamos vivenciando uma situação em que o nosso corpo, por meio de reações hormonais, está se preparando para se defender. Esse processo nos deixa mais reativos e sensíveis. O convívio cotidiano, por sua vez, deixa em evidência desajustes comportamentais que já existiam, mas eram aliviados pelo convívio social", ressalta o especialista.
As questões financeiras e o desemprego tendem a aumentar o nível de tensão, bem como a preocupação com a saúde. Outro fator que contribui para esse cenário é a sobrecarga de trabalho. "Durante a quarentena podemos notar que o fluxo de trabalho das pessoas aumentou de forma geral. Além disso, a carga de trabalho doméstico também cresceu, principalmente para mulher, que devido à cultura machista, normalmente não tem ajuda dos filhos e marido. Esses fatores somados causam irritabilidade, o que, por consequência, podem gerar agressões físicas, morais, sexuais, entre outras", afirma o dr. Soares.
Idosos, crianças e adolescentes também são considerados como grupos vulneráveis a sofrerem com esse tipo de agressão, segundo Angela. "Com o isolamento, crianças e adolescentes podem estar vivendo uma rotina de maus tratos e muitas vezes o agressor é o responsável legal. A terceira idade também costuma sofrer com a violência física, psicológica, patrimonial, entre outras".
Atento ao cenário, o Seconci-SP disponibiliza atendimento de todos os seus especialistas para dar suporte às vítimas de violência doméstica. A entidade orienta todos os seus colaboradores a procurarem profissionais da saúde para acompanhamentos psicológicos e psiquiátricos, além de orientar sobre os canais de denúncia. As mulheres vítimas de agressões podem recorrer à Central de Atendimento à Mulher, por meio do número de telefone 180. Já crianças e adolescentes são orientadas a acionar a Polícia Militar por meio do telefone 190, enquanto idosos podem recorrer ao canal Disque 100.

Educação no Brasil: Qualquer caminho serve?



– Senhor, para onde vai essa estrada?

– Para aonde você quer ir?

– Eu não sei. Estou perdida.

– Para quem não sabe para aonde vai, qualquer caminho serve.

(Alice no País das Maravilhas).

O famoso diálogo entre o gato e Alice, faz parte do clássico escrito pelo romancista, poeta e matemático britânico, Charles Lutwidge Dodgson, em 1865. Mas o que ele não sabia, e nem sequer imaginava, é quão atual sua frase ainda seria e se encaixaria nos dias de hoje.

Acaba de ser nomeado o quarto ministro da Educação, em pouco mais de um ano e meio de governo. O presidente tenta dar um caráter técnico para a escolha e ao mesmo tempo acenar a grupos de apoio, como os evangélicos e a chamada ala ideológica. 

Quando se trata de guiar o futuro da Educação, já faz alguns anos que o governo brasileiro demonstra que não sabe qual caminho seguir e, de tempos em tempos, a situação chega a pontos mais críticos. Mais uma vez, agora por conta especialmente do coronavírus e da falta de representatividade ministerial, chegamos a uma situação em que o governo se vê encurralado, com diversas decisões importantes a serem tomadas e nem uma pista de qual direção tomar.
Mas podemos pensar na nossa visão otimista: logo vamos nos acertar e nos ajustar - ledo engano.

Infelizmente, ao olhar para a situação que se instaurou e as consequências da mesma, as perspectivas não são convincentes. O tempo na escola, principalmente para quem tem menos acesso, é bem difícil de recuperar. Para isso, teríamos que fazer um novo planejamento de retomada que duraria pelo menos de 2 a 3 anos, como está acontecendo na Inglaterra, por exemplo.

Mas a verdade é que, enquanto isso, estamos perdendo tempo precioso e aumentando o prejuízo de milhares de estudantes. É só olhar para outros modelos, como o de Singapura, país que só depois de vários anos de disciplina e cuidado com os alunos, professores e pais, conseguiu obter a liderança no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) - teste que o Brasil ocupa a 57ª posição.

O que mais preocupa até aqui é a necessidade de termos um plano que siga com disciplina por muitos anos, se mantenha e perdure por vários governos.
E qual é a chance que temos de que isso aconteça hoje?

A verdade é que acredito que estamos à deriva, sem um plano de longo em mente. O novo ministro que acaba de assumir o cargo não mudará muita coisa, pois o que realmente nos falta é o hábito – ou mesmo a capacidade - de enxergamos em longo prazo. E isso vai além da escolha de um governante.

A Constituição Federal foi escrita com muitos objetivos para a Educação. De 1988 para os dias atuais, muita coisa mudou, mas seguimos lutando para reparar um déficit histórico. Diferentemente de países como a China, que hoje colhem excelentes resultados. É necessário, enquanto política pública, dar continuidade a trabalhos iniciados, não tendo apenas uma visão sistêmica, mas também de projetos para o Brasil.

Então, se perguntássemos ao gato da Alice: - Senhor gato, quem você acha que poderia resolver os problemas da nossa Educação? Ele responderia: - Para onde você quer realmente ir? 

Precisamos de um choque urgente e rápido na Educação. Para isso, é necessária a capacidade de diálogo para envolver todos os atores educacionais, a fim de garantir que nosso ensino possa caminhar após a pandemia. 

O que precisamos neste momento é enfrentar a crise e seus impactos na Educação com base na realidade e isso só será possível com monitoramento, usando a ciência e o melhor conhecimento possível de gestão pública e de trocas de boas experiências.

Para que tenhamos mudanças, de fato, é necessário compreender que é preciso esforço mútuo para, por exemplo, ofertar trajetórias educacionais alternativas contemplando projeto de vida dos estudantes, focar no acompanhamento e reforço escolar, investir em tecnologia como propulsora à aprendizagem e promover qualidade com equidade, desenvolvendo competências socioemocionais e fomentando a inovação. 

Realmente espero que eu esteja errado, pois o que precisamos é ver o Brasil prosperar verdadeiramente na Educação para gerar pessoas autônomas, capazes e produtivas. Só desta maneira conseguiremos avançar em todas as outras áreas no país.





Luiz Alexandre Castanha - especialista em Gestão de Conhecimento e Tecnologias Educacionais.  https://alexandrecastanha.wordpress.com/

Saiba como escolher o melhor negócio para aplicação de vistos



Muitas pessoas querem saber o que é possível fazer para empreender, criar e ganhar dinheiro, uma vez que estamos diante de uma situação muito complexa. É importante, antes de realizar qualquer procedimento, principalmente no que se refere a aplicação de visto, saber o que é um bom ou mau negócio. Mas como estruturar isso nessa nova realidade?

Quando a gente diz que o mundo vai mudar, não é somente uma questão relacionada à pandemia, até mesmo porque a ciência avançou muito e em breve teremos uma vacina. Mas a forma como as pessoas fazem negócios será diferente e uma nova realidade, requer uma nova estratégia. Atualmente, vemos que as pessoas passaram a diminuir as estruturas dos negócios para otimizar outras questões, como plataformas online, desenvolvimento de equipe, entre outras coisas.

Pensar em um negócio também envolve as chances de crescimento, então será que o empreendimento, que você idealizou, pode ser utilizado para fazer um visto internacional? Lembrando que muitos países concedem vistos para empreendedores.

O primeiro passo é fazer uma boa análise de mercado e entender para quem você quer vender, sejam eles brasileiros, americanos, de qualquer outra nacionalidade, ou mesmo utilizar uma plataforma aberta para diversos países.  Se for o caso de vendas internacionais para o mundo todo, o Brasil não é o lugar ideal para fazer isso, porque existem inúmeras regras relacionadas a importação e a exportação, além de tributações e burocracias que podem travar completamente esses processos. Outro fator que deve ser levado em consideração é que os brasileiros costumam vender apenas para o público nacional, em plataformas nacionais, que podem ser problemáticos para empreendedores e consumidores.

Após essa decisão, é hora de pensar no seu público alvo. Muitos começam um negócio com a noção de que o produto é o principal fator, mas na verdade trata-se muito mais das pessoas que vão comprá-lo. Focar em um nicho específico é muito mais saudável para uma empresa do que tentar agradar a todos, afinal é assim que você se adequa ao seu  mercado para então vender o produto ideal. Hoje em dia, há inúmeras ferramentas para encontrar seus consumidores, mas ainda assim, é essencial entender o comportamento e hábitos deles, para que exista uma identificação com o negócio.

Com relação ao desenvolvimento da empresa e a chance de levá-la a outro país, é importante ter em mente que o visto não é a causa, mas sim a consequência de um planejamento bem executado para um negócio de sucesso. Isso também depende bastante de onde o empreendedor quer aplicar esse projeto, afinal uma boa estrutura leva em consideração o mercado desejado, num ambiente apropriado e onde está o público. Afunilar essas decisões gera resultados eficazes.

Em um mundo com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, e sempre com novidades, conhecer a fundo o seu empreendimento e a tecnologia utilizada fazem toda a diferença. Procurar compreender mídias e softwares é uma maneira de desenvolver o próprio negócio sem um custo tão alto, especialmente com colaboradores terceirizados, até mesmo porque eles não precisam permanecer na empresa.

A inovação continua sendo uma grande demanda do mercado. O sucesso de outros empreendedores pode instigar a cópia e fazer isso é o caminho para o fracasso, além de gerar desconfiança. Não é necessário copiar ou atacar os concorrentes, mas sim fazer coisas que diferenciem os trabalhos, até porque os clientes sabem o que, e de quem, estão comprando.

Tudo o que envolve a criação de uma empresa é também fruto do que é investido nela. Absolutamente ninguém começa pensando em ter o mínimo de lucro, então não existe o mínimo de investimento. Buscar as melhores soluções com um orçamento adequado gera o resultado esperado, enquanto o mínimo costuma trazer apenas isso mesmo. Por isso, tirar essa palavra do vocabulário é uma boa maneira de começar, seja para trabalhar no Brasil ou no exterior. Economizar é fundamental, mas não da forma errada.

Separei algumas ideias de negócios que estão crescendo em todo o mundo. Uma delas é o ramo de pet shops, por exemplo, especificamente os que trazem mais artigos luxuosos têm ganhado cada vez mais espaço na vida das pessoas. Como os bichos de estimação fazem parte da família, também são tratados como filhos e merecem o melhor. Existem alguns hotéis especializados em cuidar de animais enquanto os donos viajam, alguns cobram até $ 12 por dia, com uma estrutura simples. Outros, com uma apresentação bem elaborada, com banhos constantes, alimentação diferenciada e limpeza frequentes, podem cobrar até $ 50 a diária.

Artigos exclusivos também são de muito valor para os consumidores, como produtos importados. Lojas que oferecem os melhores chocolates, azeites, caviar e queijos, como pequenos empórios, que trazem produtos sofisticados, é o que há de mais interessante em outros países.

Muitas vezes, abrir algo no segmento de luxo não requer um investimento alto, mas é necessário avaliar as possibilidades.





Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 73 mil seguidores    https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.


Relatório da Check Point do primeiro semestre de 2020


A pandemia da COVID-19 leva a ataques cibernéticos e políticos em redes, nuvem e dispositivos móveis
O relatório "Tendências dos Ciberataques: Primeiro Semestre de 2020" revela como os criminosos têm como alvo todos os setores da economia com ataques sob o tema da pandemia e destaca o aumento da atividade cibernética do Estado-nação

A Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora global líder em soluções de cibersegurança, divulga hoje seu relatório global sobre "Tendências dos Ciberataques: Primeiro Semestre de 2020", o qual aponta como cibercriminosos e grupos de ciberameaças políticas e de Estado-nação exploraram a pandemia da COVID-19, bem como temas relacionados, para atingir organizações em todos os setores da economia, incluindo governos, indústria, assistência médica, provedores de serviços, infraestruturas críticas e consumidores.
Os ataques de phishing e malware relacionados à COVID-19 no mundo cresceram drasticamente de menos de 5 mil por semana em fevereiro para mais de 200 mil por semana no final de abril. Além disso, em maio e junho, quando alguns países começaram a diminuir os bloqueios, os atacantes também aumentaram suas explorações não relacionadas à COVID-19, resultando em um aumento de 34% em todos os tipos de ciberataques globais no final de junho em comparação a março e abril.
As principais tendências apontadas pelos pesquisadores da Check Point no relatório referem-se a:
Cresce a ciberguerra: os ciberataques de Estado-nação aumentaram em intensidade e severidade no primeiro semestre, uma vez que procuravam reunir informações ou interromper o controle da situação da pandemia por seus rivais. Isso se estendeu a organizações de saúde e humanitárias, como a OMS que relatou um aumento de 500% em número de ataques sofridos.
Ataques de dupla extorsão: em 2020, uma nova forma de ataque de ransomware tornou-se amplamente utilizada, na qual os atacantes extraem grandes quantidades de dados antes de criptografá-los. Em seguida, os cibercriminosos ameaçaram suas vítimas com o vazamento dos dados caso elas se recusassem a pagar o valor do resgate para recuperação dessas informações, pressionando-as a atenderem às suas demandas.
Explorações (exploits) de vulnerabilidades em dispositivos móveis: os cibercriminosos buscaram por novos vetores de infecção de dispositivos móveis, aprimoraram suas técnicas para contornar as medidas de segurança e colocaram aplicativos maliciosos nas lojas oficiais de aplicativos. Em outro ataque inovador no primeiro semestre, os cibercriminosos usaram o sistema MDM (Mobile Device Management) de uma corporação internacional para distribuir malware a mais de 75% de seus dispositivos móveis gerenciados.
Exposição a riscos na nuvem: a rápida migração para nuvens públicas, ocorrida durante a pandemia, levou a um aumento de ataques direcionados a cargas de trabalho (workloads) e a dados críticos armazenados na nuvem. Os cibercriminosos também estão usando a infraestrutura de nuvem das empresas para armazenar payloads maliciosos que usam em seus ataques de malware. Em janeiro, os pesquisadores da Check Point encontraram uma primeira vulnerabilidade crítica do setor no ambiente Microsoft Azure que permitiria aos cibercriminosos comprometer os dados e aplicativos de outros usuários do Azure, mostrando que as nuvens públicas não estão totalmente seguras.
"A resposta global à pandemia transformou e acelerou os padrões de ciberataques criminosos durante o primeiro semestre deste ano, explorando os temores em torno da COVID-19 como gancho para suas campanhas de ataques. Também vimos novos e emergentes vetores de ataque e vulnerabilidades que ameaçam a segurança das organizações em todos os setores", afirma Maya Horowitz, diretora do Grupo de Inteligência e Pesquisa de Ameaças e Produtos da Check Point. "Os especialistas em segurança precisam estar cientes dessas ameaças em rápida evolução para garantir que suas organizações tenham o mais alto nível de proteção possível durante os próximos meses de 2020."
As variantes de malware mais comuns durante o primeiro semestre de 2020 foram:
Principais malwares
• Emotet (impactando 9% das organizações em todo o mundo) - O Emotet é um trojan avançado, que se autopropaga e modular. Era originalmente um trojan bancário, mas, recentemente foi usado para distribuir outros malwares ou campanhas maliciosas. Ele adota vários métodos para evitar a detecção. Além disso, também pode se espalhar por meio de e-mails de spam contendo anexos ou links maliciosos com phishing.
• XMRig (8%) - O XMRig é um software de mineração de CPU de código aberto usado para o processo de mineração da criptomoeda Monero e visto pela primeira vez em maio de 2017. Os cibercriminosos geralmente usam esse software de código aberto para integrá-lo ao malware, a fim de realizar atividades de mineração ilegais nos dispositivos das vítimas.
• Agent Tesla (7%) - O AgentTesla é um RAT (Remote Access Trojan) avançado que funciona como um keylogger e ladrão de informações, capaz de monitorar e coletar as entradas do teclado da vítima, o teclado do sistema, tirar capturas de tela e filtrar credenciais para uma variedade de software instalado na máquina da vítima (incluindo o Google Chrome, Mozilla Firefox e o cliente de e-mail do Microsoft Outlook). O AgentTesla é vendido em vários mercados online e fóruns de hackers.
Principais criptomineradores
• XMRig (responsável por 46% de todas as atividades globais de criptomineração) - O XMRig é um software de mineração de CPU de código aberto usado para o processo de mineração da criptomoeda Monero e visto pela primeira vez em maio de 2017. Os cibercriminosos geralmente usam esse software de código aberto para integrá-lo ao malware, a fim de realizar atividades de mineração ilegais nos dispositivos das vítimas.
• JSEcoin (28%) - Minerador de criptografia, baseado na web, projetado para o processo de mineração on-line da criptomoeda Monero quando um usuário visita uma determinada página web. O JavaScript implementado utiliza uma grande quantidade de recursos computacionais das máquinas dos usuários finais para extrair moedas, o que afeta o desempenho do sistema. O JSEcoin teve sua atividade interrompida em abril de 2020.
• Wannamine (6%) - O WannaMine é um sofisticado worm de criptomineração Monero que distribui a exploração (exploit) EternalBlue. O WannaMine implementa um mecanismo de distribuição e técnicas de persistência, aproveitando as assinaturas de eventos permanentes da WMI (Windows Management Instrumentation).
Principais famílias de malwares - Dispositivos móveis
• xHelper (responsável por 24% de todos os ataques de malware móvel) - xHelper é um aplicativo Android malicioso, observado desde março de 2019, usado para baixar outros aplicativos maliciosos e exibir anúncios. O aplicativo é capaz de se esconder do usuário e se reinstalar caso seja desinstalado. O xHelper infectou mais de 45 mil dispositivos.
• PreAMo (19%) - O PreAMo é um malware do tipo clicker para dispositivos Android, relatado pela primeira vez em abril de 2019, que imita o usuário (sem o seu conhecimento) clicando em banners recuperados de três agências de publicidade: Presage, Admob e Mopub. Descoberto na Google Play, o malware foi baixado mais de 90 milhões de vezes em seis aplicativos móveis diferentes.
• Necro (14%) - é um aplicativo malicioso Android Trojan.Dropper que pode baixar outros malwares, mostrar anúncios intrusivos e cobrar de forma fraudulenta pelas assinaturas pagas.
Principais malwares bancários
• Dridex (responsável por 27% de todos os ataques de malware bancário) - O Dridex é um Trojan bancário direcionado à plataforma Windows e é distribuído via campanhas de spam e kits de exploração, os quais contam com o WebInjects para interceptar e redirecionar credenciais bancárias para um servidor controlado por atacante. O Dridex entra em contato com um servidor remoto, envia informações sobre o sistema infectado e pode baixar e executar módulos adicionais para controle remoto.
• Trickbot (20%) - O Trickbot é um Trojan bancário modular que tem como alvo a plataforma Windows e é entregue principalmente por meio de campanhas de spam ou outras famílias de malware, como o Emotet.
• Ramnit (15%) - O Ramnit é um Trojan bancário modular descoberto pela primeira vez em 2010. O Ramnit rouba informações de sessões da Web, oferecendo aos seus operadores a capacidade de roubar credenciais da conta para todos os serviços utilizados pela vítima, incluindo contas bancárias, contas corporativas e de redes sociais.
O relatório "Tendências dos Ciberataques: Primeiro Semestre de 2020" fornece uma visão detalhada do cenário de ciberameaças. Essas descobertas são baseadas em dados extraídos do centro de inteligência ThreatCloud da Check Point entre janeiro e junho de 2020, destacando as principais táticas cibercriminosas adotadas para atacar empresas. A versão completa do relatório (em inglês) pode ser baixado em: https://pages.checkpoint.com/cyber-attack-2020-trends.html .





Maya Horowitz - diretora do Grupo de Inteligência e Pesquisa de Ameaças e Produtos da Check Point

Check Point Software Technologies Ltd.
https://blog.checkpoint.com/
https://www.twitter.com/checkpointsw
https://www.facebook.com/checkpointsoftware
https://www.youtube.com/user/CPGlobal
https://www.linkedin.com/company/check-point-software-technologies

Conheça os 5 serviços para salvar sua empresa durante a crise


Entre benefícios a colaboradores e soluções para redução de custos, entenda como enxugar gastos e melhorar a performance das equipes e do seu negócio
 

A crise do novo coronavírus impôs às empresas brasileiras desafios para manter em equilíbrio a saúde financeira das companhias e a saúde física e emocional de líderes e equipes. As distâncias e os desafios do trabalho remoto também colocaram em foco serviços e soluções que já existiam no mercado, mas que agora, mais do que nunca, são essenciais para que as empresas possam melhorar seus serviços, engajar equipes, reduzir custos e até voltarem ao atendimento presencial.

Conheça os 5 serviços essenciais para sua empresa reduzir custos e melhorar a performance:
  • Callbox: Para manter as equipes conectadas e produtivas de qualquer lugar e ainda reduzir os custos com telefonia em até 80%, em comparação a PABXs convencionais, o Callbox tem sido a escolha ideal para que as empresas possam atuar home office. A ferramenta de telefonia em nuvem só precisa de internet para funcionar e pode ser acessada por qualquer smartphone, tablet ou mesmo pelo notebook do usuário. O serviço, oferecido pela L5 Networks, tem sido responsável por manter diversas empresas brasileiras em funcionamento durante a pandemia e é uma evolução que as companhias podem manter, afinal, as linhas funcionam tanto no escritório físico quanto remotamente, mantendo a economia com telefonia mesmo após a crise;
  • Macro Plataforma: A startup focada em melhorar a vida das pessoas através de benefícios que oferecem descontos em estabelecimentos como farmácias, mercados, restaurantes, cinemas, livrarias, cursos, entre outros; possui como seu principal objetivo fazer o salário dos colaboradores renderem mais, ponto essencial em tempos de jornadas e salários reduzidos por conta do coronavírus. A startup oferece às empresas uma plataforma personalizável que, além dos convênios e descontos, também possui ferramenta de comunicação com equipes, desenvolvimento de campanhas internas, além da funcionalidade de experiências, uma espécie de programa de pontos, que substitui as tradicionais bonificações por desempenho, e assim, cada um escolhe como, onde e quando utilizar os pontos, podendo realizar uma viagem, um salto de paraquedas, um passeio em família. Toda administração de contratos e negociações também fica a cargo da startup, deixando o RH livre para demandas internas da empresa. É uma ótima opção para manter as equipes motivadas, oferecer benefícios e ainda auxiliar os colaboradores a economizarem os salários através das parcerias;
  • Arebo: Investir na imagem do seu negócio é essencial para alcançar o público correto e ter uma equipe dedicada a desenvolver ações e campanhas que unem o serviço da sua empresa ao seu cliente potencial através das redes sociais, influenciadores e opinião pública é decisivo para que sua marca seja lembrada nesse momento, mas também após a crise passar. A agência de comunicação atua em todo o território nacional e possui clientes internacionais, com um sistema de trabalho interessante, que se adequa a diversos perfis de clientes, desde profissionais liberais a grandes empresas, oferecendo um sistema que proporciona acesso a comunicação de qualidade para turbinar o seu negócio, independente do porte e setor de atuação;
  • Pluralità Benefícios: Oferecer saúde aos colaboradores é um item ainda mais valioso atualmente e para encontrar os benefícios ideais para cada empresa com as melhores condições, a Pluralità negocia com as seguradoras para garantir as melhores opções aos clientes, avaliando não apenas os preços, mas também as coberturas, rede de atendimento e serviços agregados. As informações levantadas auxiliam na melhor tomada de decisão para escolha de uma operadora e a parte burocrática fica toda por conta da equipe da Pluralità, que também possui processos ágeis para a implantação dos benefícios, descomplicando as rotinas do RH e realizando desde o cadastro dos beneficiários, preenchimento dos formulários, conferência de documentos até encaminhamento das carteirinhas de identificação. Além de um atendimento personalizado e com capacidade para cuidar de contas de pequenas, médias e grandes empresas, também oferece aos clientes uma rede de parceiros com descontos exclusivos aos colaboradores, através de parceria com o aplicativo Clube Macro;
  • Salus Medicina Integrada: Para as empresas que precisam retomar as atividades presencialmente e já possuem liberação para seus segmentos, uma alternativa interessante é realizar uma consultoria para entender os pontos de melhoria que são necessários para que a empresa possa oferecer segurança em saúde aos colaboradores. A empresa, fundada por médicos e especialistas que estão na linha de frente contra a covid-19 no Brasil, avalia as necessidades de funcionamento do negócio, número de colaboradores, atividades exercidas, estrutura física do local e orienta todos os protocolos de biossegurança para que o trabalho possa voltar ao meio presencial oferecendo segurança a todos colaboradores, fornecedores e clientes. A consultoria também disponibiliza de protocolos residenciais e teleatendimento médico com valores acessíveis em seu site.
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Descubra dicas de como manter o seu negócio durante a pandemia



Para quem se encontra em um momento de dificuldade e está buscando dicas de como atravessar a crise atual, o consultor Renan Galdino explica alguns tópicos importantes que podem ajudar nos negócios


O novo coronavírus deixou um rastro de vítimas ao redor do mundo. Além das internações com os mais variados graus de letalidade, muitas empresas fecharam as portas e outras tantas tiveram que se reinventar para manterem-se no mercado. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que entrevistou 402 executivos de indústrias de médio (50-249 funcionários) e grande porte (250 ou mais funcionários), em todas as regiões do país, afirma que cerca de sete em cada dez empresas (70%)  acabaram perdendo o faturamento devido ao novo coronavírus.

“A cultura das empresas terá de mudar, não poderá mais carregar qualquer falha na estrutura dos produtos e custos operacionais. A margem está apertada e a solução da empresa será de dentro para fora. O preço de venda quem decide é quem compra”, afirma Renan Galdino, que, junto com o economista Luiz Lourenço, estão a frente da consultoria empresarial Renan Galdino, a qual tem como objetivo ajudar as empresas a não quebrarem durante a pandemia.

Para quem se encontra em um momento de dificuldade e está buscando dicas de como atravessar a crise atual, o consultor Renan Galdino explica alguns tópicos importantes que podem ajudar nos negócios: 


- Adiando o pagamento do Simples

Para quem está enquadrado na modalidade do Simples, o governo federal prorrogou o prazo de pagamentos das notas, o que pode ajudar nesse período de isolamento. Para não demitir os funcionários, as empresas podem entrar em um acordo e reduzir a jornada e o salário dos colaboradores pela metade.


- Procure se capacitar

Que tal reservar um tempo do dia para realizar um curso de capacitação? Busque algo que possa ser possível encaixar em sua rotina, pois quando a situação melhorar, os empreendedores que estiverem mais capacitados e preparados vão conseguir se levantar mais rapidamente.


- Interação com os clientes

É extremamente importante manter-se próximo aos clientes. Para quem oferece serviços, usar as redes sociais para conversar e interagir com os seguidores é uma ótima alternativa e costuma dar resultado. Vídeos, imagens e outros recursos chamam a atenção no feed e, consequentemente, atrai mais público.


- Promoções

Com o receio de gastar agora e não ter uma economia futuramente, muitos não estão comprando como antes. Por isso é fundamental fazer promoções. Sabe aquele produto que já está há um bom tempo no estoque? Então, esse é o momento de colocar um preço atrativo e fazer com que ele tenha procura. Diversificar o estoque também é importante, então vale a pena ver o que os consumidores estão buscando nesse período.


- Pesquise opções de créditos

Sem recursos para solicitar crédito? A solução é pesquisar bastante quais são os bancos que estão oferecendo modalidades diferenciadas, com as maiores carências e os menores juros para iniciar o pagamento.


- Negocie contas

Mantenha o controle do caixa e procure reduzir custos nesse momento. É possível negociar o aluguel do espaço, reduzir a conta de energia e os contratos com serviços terceirizados.


- Redes Sociais

Utilize as redes sociais ao seu favor e explore canais de vendas online. Com receio por conta da pandemia, muitas pessoas estão comprando apenas via delivery, então o importante é oferecer preços atrativos e diferenciais para se destacar da concorrência. 


- Organize as despesas

Projetar despesas e receitas dos meses subsequentes: o ideal é separar as despesas pelo tipo de gasto. Dessa forma é possível saber a quantia necessária para cada despesa e o quanto será preciso para manter o negócio pelos próximos meses.






Renan Galdino Consultoria Empresarial


Luiz David Lourenço - Economista, pós-graduado em finanças empresariais pela FEA-USP e Banking pela FGV, possuí mais de 37 anos em instituições financeiras, sempre ocupando posições estratégicas.


Renan Galdino - Gestor de empresas, pós-graduado em controladoria pela FHO, MBA em gestão estratégica de negócios pela FGV, especialista em gestão e reestruturação de empresas, administrador judicial pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, mais de 10 anos de experiência à frente da gestão de empresas em crise.


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