Esse ano, o Dia da Língua Portuguesa, celebrado em
10 de junho, traz inúmeras reflexões sobre o futuro da educação. Entre os
temas, o provável aumento de índices de evasão escolar, entra com uma das
principais consequências desse período prolongado de paralisação das atividades
presenciais em salas de aula, por conta da pandemia. Dados revelam, que países
que passaram por crises similares, destacam maior risco de abandono e evasão
escolar, além de impactos emocionais de curto e longo prazos, como o aumento da
ansiedade e falta de concentração.
A nota técnica do Todos Pela Educação “O retorno às
aulas presenciais no contexto da pandemia da Covid-19: contribuições para o
debate público”, lançada no dia 7 de maio, ressaltou que para que responder
esses desafios, as redes de ensino precisarão, necessariamente, envolver outros
setores, especialmente a saúde, com atendimento psicológico para estudantes e
professores, além da assistência social, em ações de prevenção e busca ativa a
estudantes que apresentam risco de abandono, entre outras.
“Por conta da pandemia, somada ao isolamento social
e a junção das atividades em home office, o desafio de manter os alunos
engajados nos estudos é muito grande. As redes de ensino de todas as escalas e
setores estão buscando alternativas para reduzir os prejuízos na aprendizagem
de seus alunos”, comenta o CEO da fintech especializada em crédito para
pós-graduação e MBA, Intersector, Kleber Câmara.
Financiamento como aliado
A taxa de evasão nas instituições de ensino
superior (IES) continua muito preocupante no Brasil. Em 2018, a 8ª edição do
Mapa do Ensino Superior, mostrou que a evasão dos cursos do ensino superior no
país atingiu 30,1% na rede privada e 18,5% na rede pública. Nos cursos de
educação a distância (EAD), o índice chegou a 36,6% na rede privada e a 30,4%
na pública.
De acordo com o último Censo da Educação (2017),
disponibilizado pelo Ministério da Educação (MEC), a quantidade de alunos que
abandonaram seus cursos ou trancaram a matrícula é alarmante. Em alguns cursos
a taxa de evasão ultrapassou os 50%. As causas para os altos índices, seja na rede
pública ou privada, são várias, mas entre elas: a vontade de trocar de curso,
falta de recursos e assistência e incapacidade de conciliar o estudo com o
trabalho.
Para Kleber, o impacto da evasão no ensino superior
pode ser sentido também, fortemente, nas matrículas para as instituições que
oferecem programas de pós-graduação. Segundo ele, em todos os níveis, as
escolas de ensino superior e as de pós-graduação e MBA, devem desenvolver um
sistema de comunicação e uma forma de checagem diária com cada aluno. “Além
desses aspectos, é necessário que as instituições se aproximem dos
alunos, se sensibilizando e mostrando que compreendem o difícil período.
É necessário abrir canais de comunicação para manter o aluno próximo e seguro,
evitando o abandono”.
Ainda segundo o Censo, pelo menos
40% dos estudantes apontam as dificuldades financeiras como o principal motivo
de abandono da sala de aula. Atualmente, com a pandemia, além
dos aspectos comportamentais, a incerteza sobre os aspectos financeiros, por
conta da crise, devido ao momento de isolamento social e ao fechamento do
comércio, muitos alunos já ficaram desempregados, elevando sua inadimplência.
É esperado que as escolas se depararem com novos e
complexos desafios, que só poderão ser devidamente enfrentados
se houver apoio de outras áreas, como o setor financeiro. A
Intersector, uma financiadora apoiada por um Fundo de Investimentos, acredita
que a educação seja o único caminho para transformação da sociedade, oferece
diversas soluções integradas para as instituições de ensino parceiras, desde o
financiamento de seus programas de pós-graduação e MBA até estratégias para
impedir/reduzir a evasão e a inadimplência, que serão os grandes desafios das
instituições durante e pós-pandemia.
“A parceria com uma financiadora que ofereça taxas
de juros menores, prazos maiores, parcelas mais acessíveis e sem a burocracia
das instituições financeiras tradicionais, aumenta a captação de alunos para
escolas, gera mais receita, possibilitando a antecipação de receita, além de minimizar a
evasão e expandir as oportunidades de negócios. Além disso,
contribui para que os alunos não desistam dos sonhos, permitindo que a escola
foque naquilo que é a sua expertise, a educação”, ressalta o Kleber.
Se tornar uma escola parceira da Intersector e
ampliar a captação de alunos é muito simples, ao contrário do que se pode
imaginar. É exatamente por facilitar a vida das instituições que desejam
crescer que a fintech já ajudou diversas escolas em todo o país a aumentarem seu
quadro em milhares de novos alunos e, consequentemente, sua receita.
“As instituições irão se deparar com desafios que
só poderão ser enfrentados com o apoio de outras áreas e nós, da Intersector,
estamos dispostos à ajudá-las, oferecendo propostas de financiamentos, com as
menores taxas de juros e prazos mais longos, para que as alunos não desistam do
sonho de conquistar uma pós-graduação na escola e curso que sempre sonhou”,
finaliza o CEO.
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