Segundo a
especialista, um dos responsáveis pelo aumento considerável no número de casos
é o abuso do álcool e o descaso dos foliões
Fevereiro traz consigo uma das épocas mais
aguardadas pelos brasileiros, o Carnaval. Sinônimo de festas, alegria e muita
diversão, o período também desperta o sinal de alerta para os cuidados com
doenças sexualmente transmissíveis, que segundo a infectologista Joana D'arc da
Aliança Instituto de Oncologia aumentam consideravelmente e exigem maior
atenção. A médica também dá dicas de como prevenir e evitar a contaminação.
Dentre os métodos de prevenção mais efetivos, a
médica reafirma que o uso do preservativo é o principal, mas pode ser
acompanhado de outras intervenções como as vacinas contra o HPV e das hepatites
A e B – essa última é dividida em três doses. A pessoa deve iniciar a prevenção
antes do carnaval. A infectologista ainda defende que a vacinação deve ser
feita com antecedência, pois o organismo demora entre 20 e 30 dias para
produzir os respectivos anticorpos.
Joana também alerta para a falta de higiene e o mau
estado de conservação encontrado em banheiros químicos e vasos sanitários
disponíveis durante os tradicionais blocos de rua, que podem ser fontes de
algumas doenças transmissíveis através do contado. "Algumas doenças são adquiridas
por contato, por exemplo o HPV que pode ser transmitido através de um possível contato com região pubiana, uso
de roupas íntimas e fômites", acrescenta.
Para um
tratamento eficaz, a profissional também destaca a importância do diagnóstico
preciso em casos de exposição sexual desprotegida. "Quanto antes melhor.
Depois de uma relação sexual desprotegida, consentida ou não, deve-se procurar
os serviços de saúde de imediato, mesmo que não haja manifestação clínica, pois
algumas doenças não apresentam sintomas e as manifestações são tardias",
ressalta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário