Especialista da FGV comenta como
as pessoas podem se proteger dos ataques on-line
O Brasil pulou da quarta para a segunda posição no ranking de
países que mais sofreram crimes cibernéticos, aponta pesquisa da Norton Cyber
Security Insights Report 2017, divulgada em 22 de janeiro. O País totalizou
mais de 62 milhões de vítimas e um prejuízo acima de US$ 22 bilhões no último
ano. Ficando atrás apenas da China, com débito de US$ 66,3 bilhões.
O excesso de confiança das pessoas no ambiente on-line está
colaborando cada vez mais para o aumento de cibercrimes no mundo. De acordo com
o relatório da Norton, em 2017 os crimes cometidos na internet somaram um
prejuízo de US$ 172 bilhões e prejudicaram mais de 978 milhões de consumidores
em 20 países. Conforme o professor e coordenador do MBA em Marketing Digital da
Fundação Getúlio Vargas em todo o Brasil, Andre Miceli, já havia previsto, o
número de cibercrimes continuou crescendo e isso vai se manter.
Atualmente 54% das residências brasileiras têm acesso à internet,
e a conexão nos lares via dispositivos móveis dobrou nos últimos anos. O número
de domicílios sem computadores, que acessam à web via aparelhos portáteis, na
maioria smartphones, passou de 7% em 2014, para 14% em 2016, indica pesquisa da
TIC Domicílios, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil em 2017.
Esse aumento também impacta no crescimento de cibercrimes, já que muitos
acreditarem estarem mais seguros utilizando aparelhos móveis.
O relatório da Norton aponta que 8 em 10 entrevistados utilizam
dispositivos portáteis para efetuar compras online, e 72% acreditam que essa
ação possui uma ameaça moderada. Para Miceli essa segurança dos usuários é a
porta de entrada dos criminosos “xxxx”.
O Brasil fechou 2017 com mais 236 milhões de celulares, uma média
de 113,52 celulares/ 100 habitantes. Para se proteger, os usuários devem se
atentar a alguns cuidados básicos quando acessam a rede via smartphone.
“xxxxxx”, conta o professor da FGV.
A pesquisa da Norton Cyber Security ainda afirma que os
consumidores que mais enfatizam a segurança cibernética, são os mais propícios
a sofrerem um cibercrime. Normalmente as ações desses usuários no ambiente
on-line, não condizem com o comportamento e eles ficam mais vulneráveis e
comentem erros simples. O número recorde de ataques no último ano aponta que
devemos ficar mais atentos quando se trata de informações pessoais no mundo
virtual. A melhor maneira é se precaver para navegar de uma forma mais segura
na web.
Andre Miceli - Mestre em Administração pelo Ibmec RJ, com
MBA em Gestão de Negócios e Marketing pela mesma instituição. Coordenador do
MBA e Pós-MBA em Marketing Digital da Fundação Getulio Vargas (FGV). Já ganhou
mais de vinte prêmios de internet e tecnologia, incluindo o melhor aplicativo
móvel desenvolvido no Brasil. Certificado no programa Advanced Executive
Certificate in Management, Innovation & Technology do Massachusetts
Institute of Technology (MIT).
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