Experiências
frustrantes, sentimentos negativos e o receio de cometer o mesmo erro, pode
fazer com que as pessoas se fechem no amor
Andando pela cidade, podemos notar o quão ariscas
as pessoas estão ficando. O clima agradável, sem intenções e, até mesmo,
inocente se tornou cada vez mais raro. Conversas espontâneas surgem com menos
frequência. O ser humano criou um certo medo de se relacionar uns com os
outros. Mas já parou para pensar o quanto isso nos afeta?
Segundo a especialista em relacionamentos humanos e
personal friend, Renata Cruz – que já atendeu diversos casos de pessoas que
perderam a confiança nos outros – quanto mais agravante for o caso, maior a
chance de levar ao isolamento social, causando fobias, ansiedade e, até mesmo,
podendo chegar a depressão. A maioria desses casos ocorrem devido a
relacionamentos amorosos mal sucedidos. "Essas relações já são complicadas
por si só, pois são duas pessoas com suas diferenças, opiniões, personalidade e
- até que tudo isso se alinhe - muitas confusões acontecerão, causando
trauma", explica Renata.
O medo de perder a liberdade é outro ponto a ser
abordado. "O fato de ter que lidar com uma grande responsabilidade, já que
relacionamentos envolvem emoções de ambos, afasta a possibilidade de
compartilhar a vida a dois. No entanto, quando desistimos do amor e não damos
uma chance, as oportunidades que podemos perder são gigantescas", ressalta
a personal friend.
Segundo uma pesquisa feita
pela Universidade da Califórnia, nos EUA, os nossos medos, traumas e
inseguranças pode vir da barriga, quando a mãe passa quimicamente tudo o que
sente. Caso a gestação seja mais conturbada, pode alterar - até mesmo - a saúde
da criança, inclusive a personalidade e atitudes futuras. Mas calma, isso não
significa que todos estão fadados a viver esses traumas. "Por mais que
algumas situações não estejam ao nosso alcance, pequenas atitudes podem fazer
com que consigamos recuperar a segurança, para que possamos viver em paz e sem
medo de nos machucar", conta Renata Cruz.
Algumas das atitudes
comentadas acima são: amar a si mesmo, pois só desta forma você estará
preparado psicologicamente para tudo; se aceite; jamais se compare a alguém do
passado - seja do seu ou do seu (sua) parceiro (a); entenda que você é único
(a). "Por mais que tenha passado por experiências negativas, saiba que
você pode sempre se aprimorar, ficando mais esperto para novos desafios, ao
invés de se fechar. Permita-se a conhecer novas pessoas", conclui a
personal friend.
Renata Cruz - é A Conselheira, atua na área como Personal
Friend há 20 anos e sempre se preocupou em entender as pessoas não como
jurista, mas como humanista. Licenciada em Direito, com formação em Coaching e
Desenvolvimento Pessoal, a ideia é atender pessoas que precisam conversar e
escutar bons conselhos, seja sobre a família, trabalho, relacionamento, entre
outros. Os encontros são realizados em locais públicos e duram, em torno de, 1
hora.
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