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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Grupo Life irá produzir e comercializar medicamentos à base de canabidiol no Brasil



Linha de medicamentos extraídos da planta de maconha segue estratégia do grupo de disponibilizar tecnologia de ponta com preços acessíveis. Empresa já oferece testes farmacogenéticos nacionalizados e com valores muito abaixo das versões importadas


O Grupo Life, do ex-presidente da Bristol Myers Squibb no Brasil, Mário Grieco, vai investir inicialmente R$ 20 milhões em um projeto no interior de São Paulo focado na produção de medicamentos à base de canabidiol, substancia extraída da planta da maconha. 

Parte dos recursos será empregada na obtenção de licença para conseguir começar a linha de medicamentos. “O custo dos estudos clínicos para a Anvisa são altos e estarão disponibilizamos em uma segunda etapa do projeto que inclui a chegada da companhia norte-americana Knox Medical, detentora da tecnologia”, afirma o executivo.

A primeira fase do projeto prevê aportes em segurança em torno da fábrica e nas instalações, além de valores ligados à autorização de órgãos como a Polícia Federal.

Os remédios à base de canabidiol são de tarja preta e indicados para casos de epilepsia e para compensar os efeitos de tratamentos de doenças como câncer e Aids, que afetam o apetite de pacientes, segundo Grieco.

Os medicamentos à base de maconha seguem a estratégia do Grupo Life que é focada no acesso à tecnologias de ponta nacionalizadas e com baixo custo. Um vidro do medicamento custará, em média, R$290,00. 

Na área de diagnósticos, o Grupo Life opera com a bandeira Life Diagnósticos. A empresa já vem produzindo e comercializando no Brasil testes farmacogenéticos para avaliar a eficácia e segurança de vários medicamentos de uso crônico. Os primeiros quatro testes disponibilizados são para drogas cardiológicas (Clopidogrel), câncer de mama (Tamoxifeno), calvície (Finasterida) e para evitar a rejeição de órgãos em transplantados (Natalizumab).

A nacionalização destes testes, inédita no mercado brasileiro, reduziu  em 80% os custos do procedimento ao paciente”, informa Mário Grieco. “Temos uma equipe formada por propagandistas com capacidade para visitação médica em todo país. Como atuamos em nichos específicos de mercado, não faz sentido investirmos em sedes próprias para o atendimento ao público. Nossa comercialização se dará via prescrição e a compra poderá ser feita por telefone ou e-commerce”, ressalta.
Com custo médio de R$ 500,00, os testes comercializados pela Life Diagnóstico podem ser consumidos por 671,5 mil pacientes, de acordo com os indicadores da Quintles IMS Healt, que audita o varejo farmacêutico. “Estamos entrando na disputa por um mercado com potencial avaliado em R$ 335,5 milhões. Conseguimos apurar nosso potencial de mercado por meio do monitoramento do varejo”, explica Grieco.
Para viabilização do negócio, a Life Dignóstico investiu R$ 30 milhões na construção de seu laboratório próprio e estruturação da divisão comercial.





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