Esse
sentimento é um dos maiores poluidores da consciência e pode criar uma
competição desmedida no mundo corporativo
A inveja é um dos sentimentos mais estudados da
história da humanidade, com referências desde os filósofos gregos da
antiguidade. “A inveja é o início do fracasso, o combustível da competição
humana selvagem, anticicatrizante de mágoas, estagnante evolutivo e
superparasita megaintoxicante do microuniverso consciencial”, é o que explica
Eduardo Martins, cardiologista, pesquisador da consciência e autor do livro
“Higiene Consciencial – Reconquistando a homeostase no microuniverso
consciencial”. Para o especialista, a pessoa invejosa nada mais é do que alguém
que ainda não se descobriu, não conseguiu entender suas habilidades e
direcioná-las para sua vida.
Considerado pelo pesquisador um dos agentes mais
poluidores da consciência humana, o problema da inveja é as pessoas não
identificarem o sentimento e, portanto, não lidarem com isso e tentarem
combater isso em seu ambiente mental, deixando que a inveja polua a memória, a
consciência e a vida. “Quando uma pessoa sente inveja, ela está dizendo para si
mesma que não é capaz e acaba colocando o outro em uma posição superior. Esse sentimento
costuma prevalecer no ambiente corporativo, na competição desmedida da vida
profissional. Isso mostra que a pessoa não sabe ou ignora seus próprios
potenciais, não conhece a si mesma”, explica.
O especialista acredita que é mais fácil olhar
para fora, para a ‘grama do vizinho’, do que olhar para dentro e entender de
onde vêm as questões, porém é necessário que as pessoas confiem em si mesmas de
alguma maneira para tomarem decisões e assumirem as rédeas da vida, de
profissão e dos valores. Quando as pessoas olham para fora, a gênese de sua
motivação para realizar e mudar as coisas não é autêntica, porque é baseada no
outro, na opinião pública, e então, em vista de um problema e um fracasso, elas
se tornam verdadeiros invejosos.
Segundo o autor, para combater a inveja é
necessário exercer a autovalorização, o ato de assumir que você é a pessoa mais
importante do planeta, olhando para o seu lado positivo, o que você tem de bom
para oferecer para o mundo e para as pessoas. "O invejoso vive olhando o
que tem de ruim e o que os outros têm de bom. Para superar e dominar a inveja,
é necessário inverter esse processo, olhar para dentro de si e ver o que tem de
bom, a fim de ajudar na limitação dos outros. É preciso confiar em si mesmo,
identificar seu perfil e habilidades para alinhar isso às expectativas, à vida
humana, entendendo sempre suas limitações e fazendo o possível para superá-las,
mas sem comparar seus resultados próprios com os dos outros”.
Para Eduardo Martins, a inveja tem um sentimento
irmão que é positivo, chamado de emulação. Na emulação, o centro de controle
está dentro da pessoa, que tem confiança, e isso faz com que ela pense no que
tem de bacana no outro e isso sirva de inspiração para se dedicar e buscar uma
habilidade ou feito específico, sem o sentimento de tristeza frente ao sucesso
alheio, comum na inveja.
Eduardo Martins Balthazar - médico cardiologista,
consciencioterapeuta, voluntário da Conscienciologia e pesquisador da
consciência desde 1994. Formado em medicina pela UNI-RIO e Cardiologia pelo
Prontocor (MG), é ergometrista titulado pela Sociedade Brasileira de
Cardiologia. Participou do programa Internacional Scholarship da Cleveland
Clinic, em Ohio, EUA. Atualmente é médico do corpo clínico do hospital Ministro
Costa Cavalcante e associado ao corpo clínico do Hospital Israelita Albert
Einstein, em São Paulo. O especialista é
autor do livro “Higiene Consciencial – Reconquistando a Homeostase no
Microuniverso Consciencial”, que pode ser
adquirido através do site: http://shopcons.com.br/.
Nenhum comentário:
Postar um comentário