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sexta-feira, 10 de julho de 2020

Com atendimento remoto gratuito, UDF ajuda cidadãos a acessar a Justiça em tempos de pandemia; veja como funciona


Programa do Núcleo de Práticas Jurídicas do Centro Universitário é voltado a comunidades carentes e oferece uma série de serviços como: tirar dúvidas, marcação de audiências, análise de processos e petições, ajuizamento de ações e atuação na resolução de conflitos de interesse


Distrito Federal Entendendo a dificuldade logística empregada pelo cenário de pandemia, o Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da Instituição, oferece teleatendimento remoto e uma série de serviços jurídicos para auxiliar os cidadãos a acessar a Justiça nestes tempos de crise.

O programa do NPJ é voltado a comunidades carentes e, via atendimento remoto, oferece serviços jurídicos essenciais de forma gratuita como, por exemplo, marcação de audiências, análise de processos e petições, resolução de conflitos, ajuizamento de ações e atendimento para resolução de dúvidas pertinentes a imbróglios jurídicos.

Os interessados no atendimento devem entrar em contato com o NPJ do UDF através do número de WhatsApp e/ou endereço de e-mail a seguir: (61) 99982-3166 e coordenacaonpjudf@gmail.com

Vale lembrar que os serviços prestados pelo NPJ do UDF fazem jus ao reconhecimento conquistado há décadas pelo curso de Direito da Instituição, considerado um dos melhores do Distrito Federal e região. Graças ao vínculo entre atividade acadêmica e serviço social, várias unidades distribuídas entre a Sede, Fóruns, Juizados Especial e Federal prestam atendimentos gratuitos, e agora também à distância à comunidade.

O Estágio Curricular Supervisionado do curso de Direito do UDF ocorre a partir do 8º (oitavo) semestre, sob a orientação do Núcleo de Prática Jurídica, fora do horário regular de aulas.



SERVIÇO

Atendimento tele presencial do NPJ do UDF:
Entre em contato pelo WhatsApp: (61) 99982-3166
Ou e-mail: coordenacaonpjudf@gmail.com  




Centro Universitário do Distrito Federal (UDF)



Apesar de Covid, inadimplência no mercado de locação encerra semestre em igual patamar de 2019, diz AABIC


Índice medido pela associação fica em 2,02%, muito próximo ao percentual de 2,01% registrado no mesmo período de 2019


O mercado de locação de imóveis do Estado de São Paulo fechou o primeiro semestre com um índice de inadimplência em patamar bastante semelhante ao registrado no mesmo período do ano passado. O levantamento é realizado pela Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), principal entidade do segmento no Estado. Na avaliação da associação, o índice permanece sem grandes oscilações em consequência de negociações bem-sucedidas entre inquilinos e proprietários para revisão de prazos e valores nos contratos durante o período da pandemia.

A pesquisa do Índice Periódico de Mora e Inadimplência Locatícia (IPEMIL), medido pela AABIC, registrou um percentual de 2,02% no primeiro semestre de 2020, ante índice de 2,01% apurado em igual período de 2019.  A associação considera devedor inadimplente para cálculo do IPEMIL aqueles que atrasam o pagamento do aluguel por 90 dias após a data do vencimento. Ou seja, para ser considerado inadimplente no final do mês de junho, o inquilino não pagou os boletos de abril, maio e junho. Os dados abrangem uma amostra de 19.264 imóveis comerciais e residenciais.

Para a AABIC, o ambiente de livre negociação vem sendo o principal responsável para que o setor consiga absorver com naturalidade os efeitos da crise, mantendo índices de inadimplência abaixo de 3%, considerados baixos pelo mercado. “Desde o início da pandemia defendemos a tese de que uma interferência do poder público poderia ocasionar desequilíbrios na relação entre proprietário e inquilino, o que certamente levaria o índice a oscilar com mais intensidade”, defende o presidente da AABIC, José Roberto Graiche Júnior, ao justificar a capacidade de autorregulação do setor.

A AABIC registrou ainda uma leve alta no índice de inadimplência do segundo trimestre, que considera apenas os meses de abril, maio e junho. Nesse período, o índice marcou 2,73%, ante 2,02% no mesmo intervalo do ano passado. Apesar da oscilação, a associação avalia que a inadimplência se manteve em um patamar já esperado pelo mercado, mesmo considerando um período mais crítico da pandemia, anterior à retomada gradual das atividades comerciais.  “O índice sob controle também é consequência da intervenção e conscientização das administradoras, que lideraram uma boa mediação entre proprietários e inquilinos, conseguindo assim estabilizar o preço em níveis ainda mais baixos que outros Estados”, explica o presidente da AABIC.

Segundo a associação, as tratativas entre proprietários e inquilinos alcançam 60% dos imóveis comerciais, considerados os mais afetados pela crise devido às restrições à abertura lojas e escritórios. No caso dos contratos de aluguel dos imóveis residenciais, a AABIC registrou uma taxa de renegociação de 19% da amostragem monitorada em carteira das administradoras associadas à entidade.
Considerando que o Estado de São Paulo já passou pelo período mais crítico de isolamento e suspensão das atividades, Graiche Júnior projeta que o mercado tenha agora boas perspectivas para ensaiar uma recuperação gradual.  “O auge da crise, com a economia travada, foi um período difícil para proprietários e locatários, mas conseguimos superar”, pondera o dirigente. “Com a retomada, acreditamos que o mercado deve responder com índices de inadimplência ainda mais baixos nos próximos meses”, conclui. 


Condomínio também em dia

O levantamento da AABIC mostrou que a inadimplência no pagamento dos boletos de condomínio também manteve patamar baixo e estável no primeiro semestre. É o que mostra o Índice Periódico de Mora e Inadimplência Condominial (IPEMIC), que teve média de 2,97% no acumulado dos seis primeiros meses de 2020, ante 2,90% registrados no mesmo período do ano passado.

Considerando os índices do segundo trimestre de 2020 na comparação com igual período de 2019, a inadimplência variou de 2,84% para 3,30%, oscilação que a associação também considera dentro da normalidade. “Pagar o condomínio em dia continua sendo prioridade, sobretudo neste período de isolamento domiciliar, que evidenciou ainda mais a importância da prestação de serviços de qualidade dentro dos empreendimentos, como limpeza, segurança e bom atendido”, avalia o presidente da AABIC.

Ainda segundo Graiche Júnior, outro fator precedente à pandemia também ajuda a explicar os índices mais moderados. De acordo com o dirigente, as famílias já vinham adaptando o orçamento doméstico para um momento mais desafiador da economia.  “Soma-se a isso uma política de conscientização e contenção de gastos liderada pelas administradoras”, diz o presidente. Segundo Graiche Júnior, as empresas intensificaram o apoio aos síndicos na criação de alternativas para reduzir algumas despesas, proporcionando aos empreendimentos a possibilidade de continuar oferecendo os mesmos serviços aos condôminos sem a necessidade de reajustar as cotas condominiais.






Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC)

Dia do Comerciante: professor FGV dá dicas para empresários enfrentarem a crise



Neste ano, o Dia do Comerciante, 16 de julho, será celebrado sob o enfrentamento de uma pandemia que trouxe impactos negativos nas finanças, baixa receita e desequilíbrio no caixa das empresas, além dos inúmeros desafios para se manter a produtividade, a motivação e saúde das equipes. Segundo o professor da IBE Conveniada FGV especialista em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria, Marlon Ramos, ainda não há para o setor, em momento pós-Covid-19, base científica e análise de dados que projetam números sólidos e factíveis para o futuro, mas “há consenso entre economistas no Brasil e no mundo, de que a recuperação é certa, contudo, lenta”.

O professor destaca que nas condições atuais, os comerciantes precisam trabalhar os medos, angústias e incertezas para tomar decisões assertivas em momentos como esse, onde o nível de acertos deve ser o maior possível. Para ele, a hora é de se reinventar e entender os novos hábitos de consumo dos clientes, buscar novas maneiras de se fazer o que se faz hoje, e até mesmo repensar os modelos de negócios.

“É fato que ainda sabemos muito pouco sobre o que está por vir. Há inúmeras incertezas e uma delas é o que ainda teremos pela frente. Com a flexibilização do isolamento social, os clientes começam a retomar o consumo, mesmo que de uma forma mais comedida e equilibrada. Há uma demanda represada, não sabemos o tamanho, mas pouco a pouco será conhecida”, explica Marlon Ramos.

Para os comerciantes que puderam continuar exercendo as atividades durante pandemia, o professor aconselha que seja redobrada a atenção com a saúde da equipe e que eles sigam as recomendações corretamente. Ele ressalta que nesse momento, os lucros não devem ser o mais importante, mas que é necessário identificar o ponto de equilíbrio das empresas, focar na gestão de caixa, no controle dos custos e das despesas fixas e variáveis.

“Esses comerciantes devem investir em boas promoções, tanto nas vendas como nas compras, além de buscar recursos financeiros ao menor custo possível. Agarre as oportunidades geradas em momentos de crise. Faça o seu melhor”, aconselha o professor.

Já para os empresários que não puderam permanecer com o estabelecimento aberto durante a pandemia, o professor indica a elaboração de novas estratégias de comunicação com o público alvo, utilizando a tecnologia e os recursos digitais em favor da empresa, criando um ambiente colaborativo.

Reorganizar e reestruturar as dívidas, aproveitar para revisar e implementar os Planos de Contingência, além de construir cenários de médio e longo prazo, são outras dicas do especialista para os empresários que ainda aguardam as novas fases de flexibilização para a reabertura do comércio. 

“Não existe uma fórmula mágica para enfrentar esse momento. A inovação, a criatividade, colaboração e muito trabalho, são as chaves para que esses empresários passem pela crise mais fortes e vencedores. É hora de se preparar para a retomada”, indica o professor.

 Entre as alternativas para passar por esse período com mais facilidade, ele indica buscar apoio com especialistas e mentores, por exemplo.

“Fato é que o mundo vai mudar e todos, sociedade e organizações, precisam se preparar, se adaptar e mudar suas visões para uma nova realidade que surgirá. Para esse Dia do Comerciante, o grande aprendizado é olhar para o futuro da empresa, por isso, mantenham-se confiantes e sejam resilientes”, finaliza o especialista.


Holding familiar: você sabe o que é?

Divulgação

Medida é fundamental para proteger patrimônio e evitar discórdias 


Dinheiro é um dos maiores causadores de brigas na justiça. Principalmente, quando o assunto também envolve família. Mas tem como evitar que isso aconteça? A resposta é sim. Por meio de um planejamento sucessório, crucial em grandes fortunas. Chamada de holding familiar, o procedimento é tecnicamente simples: é criada uma empresa com o objetivo de controlar o patrimônio de uma ou mais pessoas da mesma família que possuem bens e participações societárias. 

Na avaliação de Rodrigo Fagundes, advogado especialista em direito civil, existem muitas vantagens em uma holding. “São vários os motivos para se apostar nesse processo. Existe uma redução da carga tributária incidente sobre os rendimentos da pessoa física; a possibilidade da realização do planejamento tributário por meio do instituto jurídico conhecido como elisão fiscal, além de evitar conflitos em caso de herança, por exemplo. Essa é uma espécie de blindagem patrimonial”, explica. 

A holding é constituída, geralmente, na forma de sociedade limitada e pode ser pura ou mista. No Brasil, algumas famílias possuem bens e empresas geradoras de renda e lucro. Nesse modelo, a dinâmica é a integralização dos bens ao capital da empresa criada, convertendo os mesmos em quotas, e  no caso de falecimento de alguns dos sócios, essas quotas serão redistribuídas entre os sócios remanescentes, o que facilita muito questões relacionadas à sucessão patrimonial, e tornando esse processo, bem mais rápido. “Em contrapartida, o processo de inventário no formato comumente conhecido, costuma ser demorado e, muitas vezes, acaba comprometendo a continuidade das empresas pela família e consequentemente afetando o patrimônio constituído”, ressalta Fagundes.  


Caso do herdeiro da Caloi

O imbróglio da herança Caloi teria sido evitado, caso fosse feita uma holding familiar. Isso porque o empresário Bruno Caloi, que já foi dono da maior fabricante brasileira de bicicletas, morreu em 2006, mas deixou uma dívida milionária. Mesmo tendo sete  filhos de dois casamentos, o débito de R$ 380 milhões foi para Fábio Caloi, filho não reconhecido por ele em vida. “A holding é o caminho ideal para evitar discórdias no futuro, pois a depender de sua formatação, tem o poder de afastar situações semelhantes, vivenciadas nesse caso concreto especificamente”, explica Rodrigo Fagundes.


Herança de Gugu também gerou brigas

Outro caso famoso é o da herança bilionária do apresentador Gugu Liberato, que morreu em novembro do ano passado, e pode ter a união estável não reconhecida. A disputa pelos bens mostrou a importância de se abrir um debate sobre planejamento da sucessão de fortunas. “Já o reconhecimento de união estável após a morte de uma das partes, pode ser um desafio. Afinal, é preciso comprovar, na Justiça, a duração contínua do relacionamento. É necessário antecipar esses efeitos patrimoniais do falecimento, evitando brigas e exposição negativa tanto da família, como do próprio falecido.”, conclui Fagundes.


Passo a passo da holding familiar 

* Análise do patrimônio envolvido.

* Realização da entrevista preliminar com os sócios (família).

* Planejamento tributário e definição dos tipos societários mais indicados, conforme o caso.

* Elaboração da documentação, abertura da Pessoa Jurídica e efetivação dos necessários registros junto aos órgãos competentes.





É falsa a notícia envolvendo mudança nos processos seletivos de Residência Médica


Fake News circula com uma suposta Nota Técnica recomendando a não aceitação de candidatos formados por antecipação de colação de grau em processos seletivos de Programas de Residência Médica


A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) alerta que é falsa a notícia divulgada nas redes sociais e aplicativos de mensagens relacionando uma suposta Nota Técnica do Ministério da Educação. O documento inverídico orienta Comissões Estaduais de Residência Médica (CEREM) e Comissões de Residência Médica (COREME) para não admitirem candidatos que não concluíram sua formação médica de forma integral e de acordo com a carga horária proposta no projeto pedagógico do curso. Segundo o coordenador do Prova AMRIGS, Antônio Carlos Weston, não existe nenhuma determinação da Comissão Nacional de Residência Médica, fato que foi validado pela AMRIGS com a presidente da Comissão Estadual de Residência Médica, Tânia Resener.

A Prova AMB/AMRIGS 2020, avaliação nacional para programas de Residência Médica está confirmada em calendário a ser confirmado. A comissão organizadora debate a melhor data para aplicação da prova, estando sujeita a alterações e houver um agravamento ou piora das condições sanitária. Mais informações serão divulgadas em breve juntamente com o edital que estará disponível em www.amrigs.org.br/exame. Informações adicionais podem ser obtidas através do email exame@amrigs.org.br ou pelo telefone (51) 3014 2016.




Marcelo Matusiak

O racismo, de acordo com o olhar mais aprofundado da psicologia


Segundo a psicóloga Regina Tavares, para entender e combater o racismo, é fundamental um olhar atento e com mais profundidade, individual, em cada um de nós.


No mundo todo, a questão do preconceito racial vem sendo bastante discutida, desde que George Floyd, um afro-americano de 46 anos, foi morto pelo policial branco Derek Chauvin. A morte aconteceu no dia 25 de maio, em Minneapolis, nos Estados Unidos, e desencadeou uma onda de protestos nos EUA e em diversos países da Europa, Ásia e África- e também no Brasil. As manifestações criticam a atuação da polícia dos Estados Unidos contra a população negra e foram combatidas com violência pela própria polícia em algumas regiões do país. Tudo isso levou a Organização das Nações Unidas (ONU) a anunciar que deverá preparar um relatório sobre racismo sistêmico pelo mundo, violações dos direitos humanos de africanos e pessoas de ascendência africana por órgãos policiais.

“Sabemos que, para enfrentar o racismo no Brasil e em outros países, precisamos de mais empatia, e isso vem sendo despertado em mais pessoas com esses recentes acontecimentos pelo mundo”, afirma a psicóloga Regina Tavares. Segundo a profissional, para entender e combater o racismo, é fundamental um olhar atento e com mais profundidade, individual, em cada um de nós, buscando a nossa essência mais íntima e distante das lentes sociais que, de alguma forma, estabelecem determinados padrões na sociedade. Esse é um dos caminhos para que sejam criadas novas políticas públicas de combate a qualquer tipo de preconceito racial. “É também uma ponte que leva a uma parte da história social que é, antes de tudo, individual, pois não existe o outro isolado. Existe o nós, o todo”, acrescenta Regina.

O racismo pode ser analisado sob diferentes olhares. Conceitualmente falando, racismo não é o mesmo que discriminação e preconceito. Preconceito é, basicamente, julgar antes de conhecer a pessoa ou a situação em questão. Discriminação é o ato de tratar as pessoas de um jeito diferente por motivos diversos. Já o racismo, de acordo com o Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, é a teoria ou crença que estabelece uma hierarquia entre as raças (etnias); doutrina que fundamenta o direito de uma raça, vista como pura e superior, de dominar outras; preconceito exagerado contra pessoas pertencentes a uma raça (etnia) diferente, geralmente considerada inferior; e atitude hostil em relação a certas categorias de indivíduos. Mas, do ponto de vista psicológico, como compreender o racismo?

De acordo com Regina Tavares, uma forma de tentar entender as atitudes racistas é a chamada “Lei do Espelho”, segundo a qual o que vemos na outra pessoa é, na verdade, o nosso reflexo – ou, simplesmente, a forma como nos enxergamos. “Tudo aquilo que eu julgo de negativo, ataco ou critico no outro está em mim”, explica. Durante uma atitude ou um pensamento preconceituoso, por exemplo, ocorre uma projeção psicológica do nosso inconsciente no outro que nos faz supor que o motivo do nosso desagrado ao outro existe nele (às vezes somente nele), e não em nós mesmos. A projeção psicológica nada mais é do que um mecanismo de defesa do nosso organismo. Por meio dela, atribuímos a outras pessoas sentimentos, pensamentos e crenças negativos que seriam completamente inaceitáveis para o nosso consciente.

Existe em cada um de nós algo ligado ao medo ou à arrogância, por exemplo, e que é disparado por um “gatilho” externo (uma situação, acontecimento ou pessoa). Esse “disparo” libera a projeção psicológica nos momentos de conflito emocional ou quando nos sentimos ameaçados de alguma forma. “Eu ataco no outro aquilo que não consigo enxergar ou aceitar em mim. Por exemplo: uma pessoa que está atacando um negro pode estar fazendo isso considerando que o negro é um ser ‘inferior’ e, por isso, merece ser agredido. Pergunta: inferior em que sentido? Inferior a que ou a quem? O atacante pode não ter a menor ideia de como responder essas questões, pois construiu ao longo da sua vida uma série de crenças a respeito da cor, associadas à ‘inferioridade’. Se esta pessoa consegue enxergar qualquer tipo de inferioridade em outro ser humano e isso o incomoda tanto, esta inferioridade está nele, de uma forma ou de outra”, diz Regina.


COMO COMBATER O RACISMO?

De forma inconsciente, muitas vezes, uma pessoa pode estar expressando, por meio do seu comportamento agressivo, um sentimento de inferioridade que tem com relação a si mesmo - por ganhar pouco, não ter estudado ou não se considerar importante, por exemplo. “Ao contrário disso, uma pessoa equilibrada, ainda que detendo um infrator, não projeta nada seu no outro. No caso em questão, o policial teria simplesmente algemado George, colocado no carro da polícia e seguido diretamente para a delegacia”, destaca a psicóloga.

Em um caso como esse, que se repete tanto nos Estados Unidos como no Brasil, entre outros países, a psicóloga considera fundamental entender o perfil psicológico dos policiais que são encarregados de proteger as pessoas. Antes mesmo de acontecer algo tão grave, é preciso que a instituição já possua um perfil de todos os policiais que vão para as ruas, tendo conhecimento, por exemplo, das limitações de cada um, dos seus traumas e medos que podem gerar ou mesmo potencializar de forma exagerada situações de agressividade. “Mais do que isso, será que a polícia está dando suporte psicológico aos seus policiais antes de uma tragédia como essa e também depois que uma situação dessas ocorre?”, questiona Regina. Segundo ela, a punição ao excesso de violência ou ao preconceito é necessária, mas é igualmente importante oferecer capacitação continuada a todos, acompanhar os policiais antes de um fato como esse acontecer. “Esses cuidados terapêuticos preventivos para todos os policiais podem salvar vidas”.

Segundo a psicologia, uma das soluções para combater o preconceito está dentro de cada um de nós. Ao descobrir algo ou alguém que não aprovamos ou não gostamos, devemos parar e fazer uma autoavaliação, refletindo sobre o que realmente está nos incomodando fora de nós com relação aquela pessoa ou situação. “O que em mim está me trazendo desconforto? A partir dessa reflexão sincera, é possível ter uma visão mais abrangente da situação e muitos preconceitos podem ser evitados”, complementa ela.

Regina Tavares desenvolve seu trabalho de atendimento psicoterapêutico junto com uma orientação espiritual, unindo vários tipos de terapias para ajudar seus clientes a eliminarem crenças, memórias, sentimentos e comportamentos limitantes e, com isso, promoverem as mudanças necessárias em sua vida. Segundo ela, uma das técnicas mais poderosas nessa missão, e que vale também para eliminar as causas das questões que envolvem preconceitos, é o Ho’oponopono. “Nem tudo se resume à psicologia. Quando se deixa de olhar para o ser humano como um todo, incluindo o lado espiritual, a nossa avaliação fica limitada. Sempre há mais coisas para se observar”, acrescenta. Na sua avaliação, do ponto de vista espiritual, “amar ao próximo como a ti mesmo” é um preceito fundamental para tudo fluir bem na vida. “Amar ao próximo não pode ser entendido como amar aquele que te agrada, mas sim amar tudo que está próximo de você: a natureza, os animais e as demais pessoas”.

Atitudes racistas também podem representar um claro sinal de falta de autoamor. Uma pessoa que experimenta a desconexão com o amor interno pode exteriorizar a destruição que há dentro dela em outras pessoas, coisas, animais e na natureza. De acordo com Regina, no caso do racismo, há uma tendência negacionista por parte da sociedade e do próprio Estado. “Essa característica de negar o racismo é bem peculiar do processo histórico do Brasil, que sempre adotou posturas de não reconhecer que há uma questão racial que é também social”, afirma.

O Ho’oponopono é uma terapia integrativa eficaz para resolver conflitos e problemas emocionais que costumam ser os verdadeiros responsáveis por atitudes de preconceito de qualquer tipo. “Por meio da prática regular do Ho’oponopono, a pessoa consegue limpar memórias, crenças e sentimentos negativos sobre si mesmo, impedindo-a de projetar sobre outras pessoas isso tudo, num momento de conflito emocional, gerando não só racismo, mas outros tipos de desrespeitos”, sugere Regina.


SOBRE O HO’OPONOPONO

O Ho’oponopono atual, trazido à modernidade pela kahuna (sacerdote) havaiana, Morrnah Nalamaku Simeona, é uma terapia integrativa que começou a ser difundida globalmente em meados da década de 1970. Sua prática simplificada consiste em repetir as quatro frases “Sinto muito”, “Me perdoe”, “Te amo” e “Sou grato” todas as vezes que sentir algum tipo de desconforto e, assim, realizar a limpeza mental e emocional de padrões tóxicos dentro de si mesmo, limpando memórias negativas e atingindo a paz mental.




REGINA TAVARES - psicóloga clínica e organizacional, master coach, pós-graduada em psicologia positiva e coaching, tem especialização em hipnose Ericksoniana e Dinâmicas Sistêmicas de Constelação. É, também, facilitadora de grupos de crescimento pessoal, practitioner em PNL, terapeuta homeopata com foco na abordagem psicossomática e tem especialização prática no processo de cura havaiano Ho’oponopono. Regina Tavares foi uma das principais responsáveis pela introdução e difusão do Ho’oponopono no Brasil nos últimos 12 anos, e conta com um extenso registro de resultados surpreendentes em clientes do Brasil e do Exterior. Atualmente, em sua rotina de trabalho, Regina realiza cursos, palestras, seminários, atendimentos de coaching e psicoterapêuticos e produção de conteúdos relacionados ao seu trabalho - só no YouTube, ela soma quase meio milhão de seguidores.




Instituto Aum - Centro de Desenvolvimento da Psique



Check Point identifica nova variante do malware Joker que chega na Google Play com um truque antigo


Este malware de fraude de cobrança ignora as proteções da Google Play Store, novamente, tendo como alvo aplicativos de aparência legítima; 11 aplicativos infectados já foram removidos

Os pesquisadores da  Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora global líder em soluções de cibersegurança, continuam acompanhando as atividades do malware de fraude de cobrança Joker, o qual conseguiu se esquivar das proteções da Google Play Store. Rastreado pela primeira vez em 2017, este malware é um spyware e discador premium que se esconde em aplicativos aparentemente legítimos. Eles descobriram que esta versão atualizada do Joker efetuou o download de malware adicional no dispositivo móvel, o qual inscreve a vítima em serviços premium sem seu conhecimento ou consentimento.
O Google descreveu essa operação do Joker como uma das ameaças mais persistentes com as quais lidou nos últimos anos, afirmando que "usou quase todas as técnicas de camuflagem e ofuscação na tentativa de essa operação passar despercebida". Os pesquisadores da Check Point divulgaram com responsabilidade suas descobertas ao Google. Todos os aplicativos relatados (11 aplicativos) foram removidos da Play Store até 30 de abril de 2020.
O pesquisador de dispositivos e aplicativos móveis da Check Point, Aviran Hazum, identificou o novo método utilizado por este malware. Dessa vez, o Joker oculta o código malicioso dentro do arquivo chamado "Android Manifest" de um aplicativo legítimo. Todo aplicativo deve ter um arquivo de manifesto do Android em seu diretório raiz. O arquivo de manifesto fornece informações essenciais sobre um aplicativo - como nome, ícone e permissões para o sistema Android - que o sistema deve ter para poder executar qualquer código do aplicativo. Dessa forma, o malware não precisa acessar um servidor C&C (Command & Control), que é um computador controlado por um cibercriminoso usado para enviar comandos a sistemas comprometidos por malware, para baixar o payload que é a parte do malware que executa a ação maliciosa.
Segundo Hazum, o novo método do Joker envolve três etapas:
1. Criar primeiro a carga (payload): O Joker constrói sua carga com antecedência, inserindo-a no arquivo de manifesto do Android.
2. Ignorar o carregamento de payload: Durante o período de avaliação dos pesquisadores, observou-se que o Joker nem tenta carregar o payload malicioso, o que facilita muito a ele ignorar as proteções da Google Play Store.
3. O malware se espalha: Após a aprovação, a campanha começa a funcionar com payload malicioso resolvido e carregado.

Aplicativo infectado pelo Joker no Google Play
"O Joker está adaptado. Nossas descobertas indicam que as proteções da Google Play Store não são suficientes. Conseguimos detectar vários casos de uploads do Joker semanalmente na loja virtual, todos baixados por usuários incautos. O malware Joker é difícil de ser detectado, apesar do investimento do Google em adicionar proteções da Play Store. Embora o Google tenha removido os aplicativos maliciosos da Play Store, podemos esperar que o Joker se adapte novamente e deveremos ter tempo para entender o que este malware é e como impacta negativamente as pessoas comuns", explica Hazum.
Lista de aplicativos: em relação à contagem de downloads, a Check Point não tem dados precisos, porém estima que esses aplicativos atingiram mais de 500 mil downloads (estimativa):

 Dicas de proteção contra o Joker
Se o usuário suspeita que pode ter um desses aplicativos infectados em seu dispositivo, seguem as dicas para se livrar deste malware:
· Desinstalar o aplicativo infectado do dispositivo.
· Verificar as faturas do celular e do cartão de crédito para apurar se houve a inscrição em alguma assinatura e, se possível, cancelar essa inscrição.
· Instalar uma solução de segurança para evitar infecções futuras.
A Check Point possui soluções para proteger empresas e usuários de ciberataques móveis sofisticados, como o produto corporativo SandBlast Mobile ; e para proteção de dispositivos móveis pessoais, consulte informações do produto ZoneAlarm Mobile Security


Check Point Software Technologies Ltd.
https://blog.checkpoint.com/
https://www.twitter.com/checkpointsw
https://www.facebook.com/checkpointsoftware
https://www.youtube.com/user/CPGlobal
https://www.linkedin.com/company/check-point-software-technologies

Entenda como funcionam as regras para o servidor público abrir uma empresa



A primeira coisa que se deve ter em mente é que o funcionalismo público é dividido entre servidores públicos de natureza federal, estadual e municipal, sendo certo que cada Estado e Município tem uma regulamentação específica, e é claro, a federação também tem uma regulamentação diferenciada.

No que se refere aos servidores públicos federais, temos a disposição expressa na lei Nº 8.112/90 e, no bojo dela, conseguimos encontrar normas que dizem se o funcionário pode ou não participar de algum tipo de empresa. O artigo 117-10 informa que não é possível para qualquer servidor público federal estar relacionado com algum tipo de empresa, sendo ele administrador deste local. Nesse caso, é possível ser um acionista, sócio quotista, mas não um administrador.

Isso porque, muitas vezes, não é possível exercer essas duas atividades ao mesmo tempo.  Um servidor público provavelmente já tem trabalho suficiente para investir ainda mais tempo em uma empresa, especialmente com o risco de se prejudicar nesse processo, uma vez que a lei veda essa questão e impedindo a legalidade do ato.

Em âmbito estadual, essa regra é diferente. Mas como cada Estado possui uma dinâmica própria dessa regra, vou contextualizar de forma genérica. Nesses casos, para saber se é possível ter uma empresa ou alguma relação com a atividade, é necessário procurar na legislação as normas aplicadas ao Estado ou Município se há algo dispondo em sentido contrário.

No Estado de São Paulo, por exemplo, a lei que relata essa informação é a Nº 10.261/68, sendo que no Artigo 246-2 existe a informação da possibilidade do funcionário público ser empresário em determinados casos com algumas condições, como a proibição de relação com instituições bancárias ou com o Estado. Entretanto, ao interpretar o texto dessa legislação, é perceptível que não veda que a pessoa seja empresária ou sócio administrador desse estabelecimento.

Cada caso e local têm as suas peculiaridades, mas no geral, é importante verificar as determinações cabíveis a cada tipo de servidor e aplicar de acordo com as suas normas.




Victor Ganzella - Advogado, pós graduado em Direito Constitucional pela USP, com perfil dinâmico e proativo, conhecido pela sua experiência, detalhismo e multidisciplinaridade. Para saber mais, acesse https://duartemoral.com/,  pelas redes sociais @duartemoraladv ou envie e-mail para vganzella@duartemoral.com

5 dicas para entender como funciona o empréstimo consignado online


Especialista explica quais são os processos de contratação de um crédito consignado por meio da internet


A pandemia do novo Coronavírus tem causado um grande impacto financeiro nas famílias brasileiras. Isso ocorre porque, com a quarentena e a paralisação de serviços não essenciais, muitas pessoas ficaram desempregadas, ou tiveram suas rendas reduzidas. Em 2020, segundo dados fornecidos pelo IBGE, 12,6% da população brasileira não tem emprego. Isso equivale a mais de 12 milhões de pessoas.

Com esses dados alarmantes, uma saída para as dívidas é o empréstimo consignado. Segundo um levantamento realizado pela Prestho (www.prestho.com.br)- uma das primeiras fintechs do Brasil a lançar uma tecnologia 100% disruptiva e desenvolvida com foco na experiência do usuário -, na primeira quinzena de março deste ano o pedido de empréstimo online cresceu 28% e cerca de 67,7% das solicitações foram realizados por meio de dispositivos móveis.

Por isso, Patrícia Soares, CEO da Prestho, separou algumas dicas para explicar como o pedido de empréstimo online pode ser feito com facilidade. “Com o isolamento social, as pessoas investiram em soluções pela internet. O processos são práticos e rápidos, o idoso, aposentado e até mesmo o servidor federal consegue realizar um pedido de crédito consignado diretamente de casa”, explica.

1. Escolha uma fintech de confiança

É de suma importância escolher uma empresa que seja bem avaliada pelos clientes e que seja confiável, afinal, envolver dinheiro em negócios demanda bastante cuidado e atenção. Uma boa dica é observar sites e as redes sociais da empresa. Principalmente, verificar a avaliação da fintech por  meio das respostas de outros clientes que já utilizaram os serviços. 


2. Faça uma simulação online

A simulação é importante pois analisa a margem consignável, valor da parcela, prazo e faz com que o cliente consiga estabelecer melhor o valor necessário para dar o fôlego financeiro  para suprir  as necessidades do usuário. Vale ressaltar que a simulação pode ser feita também através de um dispositivo móvel ou computador. 


3. Taxas mais baixas

As taxas de juros para quem solicita empréstimo consignado, são mais baixas do que as cobradas no cheque especial, ou crédito pessoal com débito na conta. A taxa média de contratação é de R$ 1,65%, a menor taxa dos últimos anos. Os idosos, por exemplo, conseguem hoje, solicitar um empréstimo com uma taxa de juros mais baixa, saindo de 2,08% para taxa que não ultrapassa 1,80%.


4 - Fique atento ao CET

O Custo Efetivo Total, ou CET, é o valor que será pago na transação financeira, ou seja, representa tudo o que será cobrado durante o processo do empréstimo consignado. Como o empréstimo consignado tem seus próprios impostos, isso também deve ser calculado e compõe o CET. Fique atento!


5 - Confira seus documentos

Assim que a fintech ou instituição financeira for escolhida, é necessário fornecer algumas informações para o andamento do pedido de empréstimo. Geralmente, documentos como RG e CPF são exigidos, assim como comprovante de residência e comprovante de renda. 




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Home office: uma cadeira confortável faz mesmo diferença?


Manter a ergonomia ficou mais difícil durante a pandemia do novo coronavírus, mas trabalhar em lugar inadequado pode afetar a saúde e a produtividade dos colaboradores


Criada pela pandemia do novo coronavírus, a rotina forçada de home office fez a casa de muita gente se tornar o escritório. O problema é que a maioria das pessoas não estava preparada para essa mudança. Além da falta de rotina e da organização de horários, a necessidade de distanciamento social transformou ambientes não muito adequados em estações de trabalho, como o sofá, a cama e, até mesmo, o chão do quarto. A falta de ergonomia pode impactar não só a saúde, mas também a produtividade do colaborador.

Sentar no sofá com o computador no colo, por exemplo, pode gerar uma flexão excessiva do pescoço e até a redução da circulação de sangue nas pernas. “Esses locais não foram projetados para acomodar o corpo humano durante horas na mesma posição, implicando em sobrecarga tanto na coluna como nos braços e pernas. Os principais sintomas são as dores articulares e na coluna lombar”, explica o ortopedista credenciado da Paraná Clínicas, Dr. Carlos Eduardo Miers (CRM-PR 27.513, RQE 18.676).

A repetição diária desse comportamento pode gerar problemas osteomusculares mais importantes, como desvios de coluna, inflamações ou lesões articulares. Para evitar complicações, uma cadeira adequada é essencial. “Deve ter altura regulável para permitir que os joelhos não fiquem dobrados acima de 90 graus, e os cotovelos permaneçam apoiados nos suportes laterais e nivelados com a mesa. O apoio para as costas também é importante”, alerta o ortopedista.

A iluminação e o mobiliário certos geram conforto, segurança e tranquilidade. Essa combinação tende a levar o colaborador a fazer mais atividades em um menor período de tempo – sem falar na qualidade da execução. “Ergonomia impacta também nas taxas de absenteísmo, que influenciam diretamente a produtividade. Com a estrutura adequada, reduzimos os afastamentos por doenças como a LER (Lesão por Esforço Repetitivo), por exemplo”, aponta o gerente de Pessoas e Processos de Gestão, Anderson Gomes.

Com quase 90% do administrativo atuando de forma remota, a Paraná Clínicas precisou estabelecer um plano de ação rápido para oferecer o suporte adequado ao home office. “Levantamos com os nossos colaboradores a estrutura existente para realização do trabalho, disponibilizamos computadores para aqueles que não tinham o equipamento em casa e reembolsamos as taxas de energia elétrica e internet. Para promover um pouco mais de ergonomia, higienizamos e enviamos as cadeiras para quem está trabalhando 100% remoto e tinha interesse em receber”, indica Anderson.




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