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domingo, 26 de março de 2023

Prática do Krav Magá é uma excelente opção para os jovens reduzirem o tempo que passam nos eletrônicos

 

Tema é discutido na novela Travessia, onde o personagem Theo já teve crise de abstinência e demonstra agressividade, exatamente como um dependente químico  Uma pesquisa do Instituto de Psicologia da USP aponta que 85% dos adolescentes jogam videogame e desse total, quase 30% têm as características do Transtorno de Jogo pela Internet (TJI).  

O tema está tão presente nos lares brasileiros que também é abordado na novela Travessia, da Rede Globo, onde o personagem Theo chegou a fugir quando os pais o levaram para viajar para um lugar isolado para que, assim, ele ficasse um pouco longe das telas. Além disso, Theo é agressivo e tem crises constantes de ansiedade.  

Há pouco mais de 1 ano, o vício em jogos eletrônicos passou a ser considerado como doença pela OMS, mas o que fazer com uma juventude cada vez mais digital e conectada? Segundo Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá, incentivar a prática de atividades físicas pode ser um bom caminho.

“O Krav Magá traz diversos benefícios para os jovens porque os treinos coletivos promovem a interação entre as pessoas e o próprio contato físico é muito benéfico nesse sentido. Além disso, o que costuma atrair os jovens para os games, sobretudo os meninos, é o desafio e poucas atividades físicas são tão desafiadoras quanto o Krav Magá”, explica. Zalmon, que é nascido em Jerusalém - onde iniciou seus passos no mundo da luta e aprimorou a técnica de Krav Magá no exército israelense - pontua que isso acontece não só pelo esforço físico envolvido no treinamento, mas principalmente pelo esforço mental. É que para executar os movimentos de forma correta e rápida é preciso analisar o agressor, a posição do ataque, a distância, o alvo, as possíveis reações, entre outras funções, tudo ao mesmo tempo.

Quem for mais rápido e mais competente, ganha. Há muitos jogos que são exatamente assim, o Krav Magá se aproxima da temática preferida deles no mundo virtual: jogos como Street Fighter, Mortal Kombat e Fortnite, por exemplo, exigem agilidade, concentração e contra-ataque ao inimigo. Além disso, como grande parte dos gamers também é estudante, o treinamento mental do Krav Magá ajuda na capacidade de focar e de se concentrar melhor, no autocontrole, na canalização do estresse, no equilíbrio emocional, além de trabalhar conceitos como humildade, solidariedade, respeito e educação. Sobre a parte física, Zalmon finaliza falando sobre pontos muito importantes, novamente para a faixa etária dos jovens como a coordenação motora, a flexibilidade, o fortalecimento e o desenvolvimento dos músculos, o uso correto da transferência do peso e a velocidade.

“Quem pratica Krav Magá logo entende a importância de dormir e de se alimentar bem porque isso é determinante para seu desempenho em aula. Temos muitos exemplos de jovens que se tornaram mais conscientes e passaram a evitar os excessos pensando em ser melhores que os seus oponentes”, diz.

O Brasil está entre os primeiros colocados no ranking mundial de tempo de uso de telas e como o vício começa na adolescência, é muito importante que os pais estejam atentos. Uma vez detectado o problema, simplesmente proibir não vai resolver porque se há dependência, a tendência é que o jovem procure outros canais, como o celular, por exemplo. Oferecer outras atividades é um caminho interessante para desestimular, aos poucos, o uso dos eletrônicos e a dependência afetiva que isso provoca.  


Serviço:  

Ajuda em São Paulo Ambulatório de Dependências do Comportamento do Proad/Unifesp (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo) Telefone: (11) 5579-1543.   Programa Ambulatorial do Jogo (PRO-AMJO) do IPq-HC-FMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) Telefone: (11) 2661-7805.   Federação Internacional de Krav Magá  Site: https://www.kravmaga.org.br/ Email: atendimento@kravmaga.org.br Telefone: (11) 97041-9797


Entenda o movimento red pill - Por que tanto ódio sobre as mulheres?

As mulheres enfrentam inúmeros desafios para serem reconhecidas em nossa sociedade. Com muita luta conquistaram direitos e avançaram nas políticas públicas. 

Porém, no primeiro semestre de 2022, o discurso mais denunciado foi o de misoginia, que é a aversão a mulheres, com mais de sete mil casos, de acordo com a SaferNet. 

Nesse caso, o discurso de ódio compreende textos e imagens que incitam a discriminação ou a violência contra as mulheres. 

Há grupos de homens que estão promovendo discursos contra o avanço de direitos da mulher, tentando mostrar para homens e mulheres, que o homem precisa resgatar sua virilidade e a mulher a submissão. 

Essa linha de pensamento que cresceu a partir da década passada, em cantos obscuros e anônimos na internet, se chama “red pill” (pílula vermelha, em inglês), que faz referência ao filme Matrix de 1999. Nesse sentido, os "red pills" são homens que se opõem ao "sistema que favorece as mulheres", por terem alcançado um conhecimento privilegiado sobre isso. Já os "blue pills" continuariam vivendo em ilusão e, portanto, seriam usados pelas mulheres. Esse pensamento prega que é necessário se aproveitar das mulheres e torná-las submissas para recuperar a virilidade perdida. 

O que podemos analisar sobre isso? Quando necessitamos desvalorizar alguém para nos sentirmos melhor, isso fala de uma insegurança nossa. Algo que nego em mim, não olho e não trato, quero extinguir o meu incômodo através da tentativa de controlar o comportamento do outro. Em vez de eu mudar em mim, vou tentar fazer com que o outro mude.

 Sendo assim, me parece que grupos de homens que vão pela corrente do red pill sofrem de complexo de superioridade. 

Foi o psicólogo Alfred Adler que descreveu pela primeira vez o complexo de superioridade. Ele destacou que o complexo é um mecanismo de defesa para sentimentos de inadequação com os quais todos lutamos. Para ele, o complexo de superioridade é uma situação que se cria quando uma pessoa supercompensa o complexo de inferioridade que sente, uma maneira de encobrir sentimentos de fracasso ou falha. 

E sabemos que esses homens que se enquadram no papel de macho, acreditam que devem ser fortes, protetores, provedores, autoridades e vigorosos. Portando, eles não podem demonstrar sua vulnerabilidade, pois sentir e chorar é coisa de "mulherzinha", inferiorizando mais uma vez a mulher, que sente e se expressa. A condição humana envolve a sensibilidade que esse homem insiste em reprimir por conta dessa cultura machista que o adoece e, consequentemente gera todo esse ódio ao feminino. Não se deve odiar ou matar o feminino, precisa haver aceitação de sua vulnerabilidade, acolher e expressar os seus sentimentos para se curar. 

Assim, penso que precisamos repensar a educação de nossas crianças, trabalhando a educação socioemocional delas desde a primeira infância, as acolhendo e permitindo a expressão dos seus afetos, principalmente na tratativa de meninos, que são os que mais sofrem com a repressão dos seus sentimentos. 

Lendo sobre os malefícios e toxicidade da cultura patriarcal e a importância de cuidarmos da saúde emocional, de incentivamos a expressão dos sentimentos e não diferenciarmos o que é de menino e de menina, contribui para uma cultura de prevenção de problemas mentais, cultivando a saúde emocional. Diante dessas leituras e minha maternagem como mãe de menino, escrevi o livro "Eu só quero brincar", que atua exatamente sobre essa temática para filhos e pais, para cada um refletir o seu lugar e atitudes dentro e fora do sistema familiar - expressão/repressão dos afetos; acolhimento dos sentimentos; repetição de padrão comportamental herdado de gerações anteriores; diálogo familiar; preconceitos e estereótipos; a importância do brincar livre; brincadeira não tem gênero. 

Com leitura, conhecimento, debates, conversas, podemos contribuir para maior igualdade de gênero, proporcionando mais harmonia individual e entre si.


 Luana Menezes Psicóloga clínica, palestrante e autora do livro “Eu só quero brincar” (Literare Books International). Instagram: @luanamenezespsi

 

Psicóloga une arte, escrita e educação, para facilitar a vida de crianças, adolescente e adultos

Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, mediação de conflitos e arteterapia, e com forte pendor para a escrita, Cecília Rocha aplica todos os seus conhecimentos para tornar menos tortuosa a vida de seus pacientes


“Essa menina não fala nada, mas presta uma atenção”, comentava o avô de Cecília Rocha sempre que a menina adentrava ao recinto, sem falar nada, mas com os olhos atentos de quem não quer perder nenhum detalhe. Este comportamento detectado pelo patriarca da família rendeu à menina Ciça o apelido de “corujinha”. E, de fato, reconhece hoje, seu avô tinha razão. “Eu sempre fui uma menina quieta e observadora”, diz. E tais características, segundo ela, foram preponderantes para que se tornasse psicóloga, com especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e Mediação de Conflito e arteterapeuta.

Foi essencial também para que ela abraçasse sua profissão de psicóloga o fato de que não gostava de ser assim quando criança. “Eu demorei muito para aceitar que esta era minha natureza”, diz Cecília E isso, de acordo com ela, talvez tenha tornado seu caminho mais complicado. Hoje, aos 45 anos, casada e mãe de dois filhos e um enteado, com toda a “bagagem” acumulada, Cecília acredita que tudo poderia ter sido mais fácil caso tivesse mais conhecimento, recursos emocionais e intimidade com a natureza humana. “Assim, minha maior motivação e o objetivo hoje em dia é proporcionar caminhos mais fáceis para as pessoas”, diz.

Uma das formas encontradas para isso foi através da escrita, uma paixão antiga que andava escondida, mas que foi aflorada através da terapia e que culminou em um livro infantil de sua autoria, intitulado “A casa de Pedro”, cujo objetivo é ensinar as crianças (e aos pais) a entender e acolher todas as emoções, mesmo aquelas desagradáveis de sentir, para levar uma vida mais leve e tranquila.

Justamente por ser reticente à personalidade mais voltada para o mundo interior, a psicóloga e arteterapeuta trilhou um caminho tortuoso até compreender sua verdadeira missão. Findado o ensino médio, no momento de escolher qual curso prestar no vestibular, Ciça ficou em dúvida entre marketing e psicologia, mas acabou preferindo a primeira opção em relação à segunda. Cursou a faculdade, formou-se e durante muitos anos trabalhou nesta área.

“Mas a vida prega peças e lentamente fui migrando para área de Recursos Humanos (RH), mais especificamente para atuar com treinamento e seleção de pessoas. Meu destino era mesmo a psicologia”, enfatiza. Com o objetivo de melhor capacitá-la para cumprir esta função, a empresa onde Cecília trabalhava arcou com os custos de uma faculdade de psicologia. “Eu uni o útil ao agradável e me formei psicóloga”, relata.

Durante dois anos, Cecília dividiu-se entre o trabalho no RH de uma empresa e atendimentos em sua clínica particular. Em 2012, logo após dar à luz ao seu primeiro filho, resolveu se dedicar integralmente ao atendimento. Neste intervalo, especializou-se em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), pelo Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Posteriormente, a fim de equilibrar seus conhecimentos profissionais, Cecília buscou especialização em arteterapia.

Ao começar a atender muitas crianças e adolescentes em sua clínica, outra especialidade entrou no caminho de Cecília: a mediação de conflitos. “Quando tratamos esse tipo de paciente necessariamente precisamos envolver a família no processo terapêutico. Esse envolvimento é em sua essência muito conflituoso”, afirma. A psicóloga explica que as crianças e os adolescentes chegam em sua clínica inseridos em um sistema familiar que pode ser conflituoso e em alguns casos reforçar problemas emocionais. “Assim eu necessito promover algumas mudanças no ambiente e a mediação de conflitos é de grande ajuda para trazer de volta a harmonia familiar”, diz.

Há alguns anos, quando foi atendida por uma arteterapeuta – encontro, aliás, que a fez assimilar essa especialidade ao seu trabalho – Cecília recordou como gostava de escrever em sua tenra infância e adolescência. “Eu escrevia peças de teatro quando era pequena e era recrutada por minhas amigas para elaborar cartas de amor aos seus namorados. Era uma atividade prazerosa, mas que foi se perdendo com o tempo”, relata.  Com a arteterapia, esta paixão foi despertada novamente.

“O que eu posso fazer, unindo a psicologia, a escrita e a educação, para facilitar as pessoas em seu caminhar pela vida?”, indagou Cecília após essa redescoberta. A resposta veio em formato de cursos, livros e materiais com o intuito de viabilizar recursos que ajudem as pessoas em suas jornadas. O livro infantil “A casa de Pedro”, é um desses frutos. Agora, além de atender crianças, adolescentes, adultos e famílias, Cecília se considera uma escritora, cujo intuito é ajudar as pessoas por meio de suas histórias.

 

Cecília Rocha – Psicóloga; Especialista em TCC (terapia cognitiva comportamental) pela FMUSP; Arteterapeuta; Mediadora de conflitos. 

 


Na era do narcisismo digital, somos todos voyeurs?

Em série ficcional, Luiz Estevam Gonzalez supõe que o prazer em observar a intimidade do outro é mais comum do que se imagina


Passar horas distraído com a última fofoca do mundo das celebridades. Discutir com amigos sobre os mais novos acontecimentos do Big Brother ou de um reality show da Netflix. Quem nunca? Ainda mais no Brasil, onde mais de 70% da população está nas redes sociais. O país também tem o maior número de influenciadores do mundo, alcançando a marca de 500 mil, segundo a Nielsen.

Enquanto pesquisadores e acadêmicos analisam o cenário nacional, o escritor Luiz Estevam Gonzalez adapta essa conjuntura para a ficção por meio da trilogia Voyeur, que chega ao segundo volume com o lançamento de Omissão Fatal. Nesta saga, o autor conta a história de um homem que sente atração ao observar a intimidade alheia com objetivo de questionar se a sociedade está mesmo distante das práticas do voyeurismo. O próprio protagonista Celso Henrique atesta que todos são voyeuristas, o que muda é a intensidade.

Para ele, com poucas exceções, fundamentalmente a humanidade é voyeurista, por um lado ou narcisista pelo outro. Todos se espionam ou se exibem, com a maioria das pessoas ansiando ser observada, reconhecida ou admirada, levianamente compartilhando a própria intimidade com estranhos em uma profusão de redes sociais e “reality shows”, almejando aprovação universal de seus estilos de vida, seja lá quais fossem. (Voyeur - Omissão Fatal, pág. 20)

No enredo, o personagem principal é um jovem rico que fundou o CH Motel para assistir à vida de seus clientes. Essa violação também está próxima do cotidiano: recentes casos de câmeras escondidas em hospedagens foram investigados no Brasil; já na Coreia do Sul, 6 mil ocorrências de gravações não autorizadas são registradas anualmente segundo levantamento da ONG Human Rights Watch (HRW).

Com Voyeur - Omissão Fatal, o autor lança um olhar para situações que se escondem por trás da esfera íntima, mas que podem prejudicar milhares de pessoas. Ao tratar da história fictícia, ele problematiza o debate ao inserir na trama um homem envolvido em uma série de crimes e que precisará combater o tráfico de crianças. Luiz Estevam Gonzalez coloca lentes de aumento em circunstâncias que os leitores poderiam preferir acreditar que não existem, como a invasão de privacidade e a exploração sexual infantil.

 

Divulgação / LC Editorial
FICHA TÉCNICA  

Título: Voyeur - Omissão Fatal 
Autor: Luiz Estevam Gonzalez 
Editora: Publicação independente 
ASIN: B094GGZNZ1 
Páginas: 310 
Preço: R$ 67,36 (físico) e R$ 5,99 (e-book) 
Onde comprar: Amazon 


Sobre o autor: Economista por formação, Luiz Estevam Gonzalez trabalhou por anos no ramo empresarial, entretanto, decidiu se dedicar à literatura há mais de uma década. Aos 60 anos, o carioca que mora em São José dos Campos (SP) tem quatro livros publicados: “Sonho Azul”, “Em Um Breve Piscar de Olhos”, “Voyeur - Nada é o que Parece Ver” e “Voyeur - Omissão Fatal”. 

Instagram | Site oficial 

 

Cinco perguntas para refletir sobre a realização como mãe e profissional

Veja dicas para traçar um planejamento que auxilia no sucesso em todos os âmbitos

 

Em 2021, uma pesquisa da Catho mostrou que, entre as mães que trabalhavam fora, 69% deixavam os filhos com outras pessoas, 19% com o pai das crianças e 12% em alguma escola. A mesma estatística pelo olhar da paternidade mostra que apenas 36% dos pais deixam com outras pessoas, 58% com a mãe das crianças e 6% em alguma creche. 

A discrepância mostra como o cuidado do pequeno ainda recai muito mais sobre a mulher e, por isso, é preciso refletir sobre o equilíbrio da realização pessoal e da profissional, como aponta Monique Stony, psicóloga com mais de 15 anos de experiência como executiva de Recursos Humanos em organizações multinacionais e apoiadora do desenvolvimento pessoal e profissional de mulheres.

“Existe uma formação social e cultural da mulher na sociedade com relação aos papéis esperados que ela ocupe. E pouco se fala da mulher à frente da carreira, em cargos importantes de liderança. Quando se torna mãe, por exemplo, é natural que uma mulher precise de mais flexibilidade. Sabemos que algumas responsabilidades deveriam ser compartilhadas entre mãe e pai, mas, infelizmente, em boa parte dos casos caem no colo apenas das mulheres”, comenta. 

Considerando essas informações, ela fornece uma série de perguntas que a mãe deve se fazer para conseguir entender o contexto em que está inserida e traçar um plano estratégico que vise a uma realização em todos os âmbitos. São elas:

  1. Como é o tipo de mãe com o qual eu gostaria de ser reconhecida? Quais os adjetivos que eu gostaria de ter? “Uma mãe presente, amável, que consegue brincar bastante com os filhos e ser participativa na vida deles? Tente identificar esse ideal”, pontua.
  2. O que eu preciso fazer para me sentir essa mãe presente - ou qualquer outro objetivo que tenha utilizado em resposta à primeira pergunta - na vida dos meus filhos? “Acompanhar na escola ou jantar com eles? Tente trazer uma medida concreta e objetiva para isso”, indica a psicóloga.
  3. Em termos de tempo presente, quantas horas preciso ter com seu filho diariamente para viabilizar esse plano?
  4. Profissionalmente pensando, o que eu preciso alcançar para me sentir realizada? Qual a posição e o tipo de trabalho que eu devo estar fazendo e com qual tipo de flexibilidade?
  5. O que eu preciso fazer para chegar nesse ideal de realização profissional? Que habilidades e conhecimentos preciso desenvolver? Que conexões com outras pessoas preciso estabelecer? Que tipo de rede de apoio materna e profissional preciso montar? 

“A mulher precisa de um bom nível de autoconhecimento para identificar com clareza qual o papel da carreira na vida dela, a função da realização profissional e da maternidade. Quem concilia bem as funções normalmente considera que a maternidade não é seu único papel e nem fator exclusivo determinante de sua identidade, mas sim um deles”, conclui a especialista.

 


Monique Stony - psicóloga e possui mais de 15 anos de experiência atuando como executiva de Recursos Humanos em organizações multinacionais e apoiando o desenvolvimento pessoal e profissional de mulheres. Faz parte do grupo Mulheres do Brasil, onde atua como mentora de carreira de jovens negras. Criou o canal @maesnalideranca no Instagram onde mostra o dia a dia, os desafios e as estratégias da mulher moderna na realização de seus objetivos pessoais e profissionais. Oferece serviços de mentoria, além de palestras e treinamentos corporativos para a liderança e, atualmente, está escrevendo um livro com o propósito de ajudar mulheres a conciliarem carreira e maternidade. Graduada em psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestre em Administração com ênfase em Estratégia pelo COPPEAD/UFRJ, além de ter participado de cursos internacionais de educação executiva e aprimoramento profissional em instituições como Stanford, INSEAD e Beck Institute. Monique foi reconhecida duas vezes como um dos profissionais de Recursos Humanos mais admirados do país pela Instituição Gestão RH.
https://www.instagram.com/maesnalideranca/

 

4 hábitos para pôr em prática e obter sucesso na vida

Ter sucesso na vida não é uma tarefa simples que se conquista da noite para o dia. É preciso muita dedicação, trabalho forte e perseverança. No entanto, todos podem alcançar o sucesso se estiverem dispostos a investir no seu potencial. 

Podemos caracterizar o sucesso, em atingir seus objetivos pessoais e profissionais. Ter uma vida equilibrada, com um bom trabalho, uma boa família e amigos fiéis. Ser realizado pessoalmente e ter uma contribuição significativa para a sociedade. Em suma, ter sucesso na vida é ser feliz. 

A terapeuta e gestora de carreira, Madalena Feliciano, comenta que acreditar em si mesmo é o primeiro passo para desenvolver o caminho para o sucesso. Acreditar que você é capaz de conquistar seus objetivos e autoconfiança é fundamental para enfrentar os desafios da vida. 

“Ser persistente e aprender com os erros também são fatores cruciais. Nunca desista dos seus sonhos e continue lutando pelo que quer, mesmo quando as coisas parecem impossíveis. Todos cometemos erros, mas o importante é aprender com eles e continuar se esforçando para melhorar.” diz Madalena. 

A hipnoterapeuta indica também, estar sempre aberto às novas possibilidades e experimentar coisas novas, pois você nunca sabe onde elas podem te levar. É fundamental o investimento em seu crescimento pessoal e profissional. Busque sempre aperfeiçoar-se e evoluir. 

Madalena Feliciano cita mais algumas dicas infalíveis para você alcançar o sucesso:

 

Cuide da sua saúde mental 

A saúde mental é um aspecto importante da nossa vida que muitas vezes deixamos de lado. Porém, ela é tão importante quanto a saúde física. Cuidar da mente significa ter um bom equilíbrio emocional e mental, o que pode influenciar positivamente a qualidade de vida. Para manter a mente sã, é importante praticar atividades que proporcionem bem-estar, como meditação, ioga ou algo que você goste muito. Além disso, é crucial cultivar relacionamentos saudáveis e fazer atividades que gostamos. Dessa forma, cuidar da sua saúde mental torna-se mais fácil. 

“O estresse, a ansiedade e a depressão são problemas de saúde mental que podem afetar negativamente a qualidade de vida. Por isso, é importante buscar ajuda se você está passando por um momento difícil. Falar com um amigo ou um terapeuta pode fazer toda a diferença. Cuide da sua saúde mental para ter uma vida mais feliz e equilibrada.” fala a especialista.

 

Leia conteúdos que enriquecem 

Ao ler conteúdos interessantes, você está alimentando sua mente com conhecimento e inspiração. Isso te ajudará a ter pensamentos mais abrangentes e criativos. Com o tempo, você se tornará uma pessoa mais culta e interessante, capaz de conversar sobre diversos assuntos. Além disso, a leitura também estimula sua imaginação e te faz refletir sobre questões importantes da vida. Portanto, busque sempre por novas fontes de informação para enriquecer sua mente! 

Isso fará com que você cresça intelectualmente e seja capaz de enfrentar os desafios da vida com mais facilidade, desenvolvendo pensamentos criativos que te impulsionarão para o sucesso.

 

Pausa para o descanso 

A importância da pausa para o descanso. Quando estamos em plena atividade, seja ela qual for, é natural que fiquemos cansados, é importante dar uma pausa de vez em quando. Isso não significa que precisamos parar tudo o que estamos fazendo e ir dormir, mas sim que devemos nos permitir um momento de relaxamento e descanso. Essas pequenas pausas farão com que estejamos mais dispostos e produtivos quando voltarmos às nossas atividades. 

“Afinal, é durante o descanso que o nosso organismo repõe as energias e se prepara para as atividades do dia seguinte. Além disso, a pausa também permite que a mente se desligue um pouco da rotina e possa relaxar. Dessa forma, ficamos mais dispostos e produtivos quando retomamos as nossas atividades.” esclarece Madalena Feliciano.

 

Faça auto-hipnose todos os dias 

A hipnoterapeuta explica que a auto-hipnose é uma técnica que pode ser usada para alcançar uma variedade de objetivos, desde reduzir o estresse até melhorar o desempenho esportivo. Se você se sentir bem fazendo auto-hipnose, experimente incorporá-la à sua rotina. Comece por escolher um local tranquilo e confortável para fazer sua sessão. Feche os olhos e concentre-se em respirar profundamente. Enquanto você respira, imagine que está sendo transportado para um lugar seguro e relaxante. Visualize-se relaxando completamente e deixando ir todas as suas preocupações. Permaneça nessa visualização por 10 a 20 minutos, depois abra os olhos lentamente e volte à sua rotina normal. 

"A auto-hipnose é uma grande aliada para te ajudar a fortalecer a mente. Aprenda a relaxar e a focar seus pensamentos para obter o máximo de benefícios desse poderoso recurso mental. Além de te ajudar a reduzir o estresse, melhorar sua autoestima, segurança, confiança e até sua disposição. Tudo o que você precisa é de um pouco de disciplina e dedicação para aprender essa técnica e colocá-la em prática todos os dias. Caso sinta dificuldades, você pode optar por buscar um especialista no ramo para te auxiliar nessa prática tão poderosa.” Finaliza Madalena Feliciano. 

 

Madalena Feliciano - Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Master Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.

 

Antes das palavras

O forte apache era um dos brinquedos mais incríveis que o menino já tivera. As paliçadas, o portão e as casas internas eram de madeira. Apenas os postos de observação eram de plástico marrom escuro, encaixados. Os seus cowboys circulavam com seus cavalos ou apontavam seus rifles para o horizonte do quintal de areia da sua casa da infância. Lá longe, atrás dos formigueiros, as cabeças dos índios com suas lanças, rifles e arcos e flechas indicavam uma ameaça iminente. A tensão era grande. De repente, abria-se o portão do forte e um cavaleiro solitário, com um pedacinho de pano branco na mão - a mãe ralhava e tentava acertá-lo com uns tapas no cocoruto quando descobria seus panos de prato cortados - ia vagaroso em direção às montanhas, a poeira levantando alto, ao fundo só se ouvindo o cacarejar das galinhas índias ciscando dentro do galinheiro. Toda a cena se passava no centro do quintal, debaixo da jaqueira de jacas duras, o que adicionava um outro elemento de perigo ao evento: a qualquer momento, uma bruta poderia deslizar do galho mais alto e sufocar toda a tropa debaixo de gomos grudentos e madeiras destruídas. 

A estratégia do ataque era sutil e fora longamente discutida pelos líderes. A ideia era fazer os inimigos se revelarem, imaginando que haveria uma rendição. A cena era repetida muitas vezes, a mão do menino fazendo o cavalo rajado percorrer a distância entre o forte e os formigueiros, desviando de uma ou outra saúva que continuava em sua marcha, indiferente ao sangrento conflito que estava por começar.

O momento da batalha exigia outras providências estéticas importantes, e aí, as agulhas da caixa de cerzir e o fundinho do vidro de esmalte vermelho que a mãe já quase não usava vinham a calhar. Difícil era decidir quem cairia em batalha, quem seria ferido e quem conseguiria se esgueirar entre os gritos de horror e rostos retorcidos para acabar com a raça do líder inimigo. Seria a vez de os cowboys vencerem mais uma vez ou seriam os índios - hoje seriam os indígenas, os povos originários, embora tudo se passasse perto das montanhas rochosas, nos vales de canyons soprados pelo vento que faziam rolar as touceiras e deixavam os lobos inquietos, uivando sem parar - quem levaria a melhor. Outra dúvida que atormentava é se haveria ou se não haveria fogo, flechas incendiárias jogadas para dentro do forte, gerando um corre corre das mocinhas e das senhoras, agarradas aos seus rebentos. Depois de breve deliberação interna, um sanduíche feito às pressas com um pouco da carne do almoço - a mãe ralharia quando descobrisse, era pro jantar, e tentaria mais uma vez alcançá-lo com suas mãos pequeninas - decidia-se pela ausência do fogo, pensando principalmente no risco de danos ao brinquedo que amava tanto. 

A batalha desenrolava-se rápido. Não havia palavras, todas existiam somente dentro da sua cabeça: os gritos, palavrões, esgares, uivos, brados de valentia e chamamentos à luta. O quintal continuava silencioso, quebrado pelos pios dos pintinhos junto às mães, a cachorra enorme ressonando sob o sol do fim da tarde, esperando o dono que traria seu jantar feito de restos de comida do refeitório da base aérea para dar força para a longa noite de vigília contra os assaltantes de ocasião, que aproveitavam a casa de esquina para roubar uma roupa do varal ou mesmo frutas dos diversos pés que nas manhãs enchiam o areal de folhas amarronzadas. 

Desta vez, os cowboys massacraram os nativos, aprisionando o chefe guerreiro e o líder espiritual da tribo, levando-os, cabisbaixos, para exibi-los dentro do forte aos que lá ficaram e confiaram em seus heróis. 

A história interrompia-se bruscamente com um chamado de dentro da casa ou, simplesmente, com o fim da vontade de brincar disso, ou pela atenção desviada para alguma outra brincadeira, como iniciar uma batalha sem tréguas contra o ataque das formigas alienígenas ou as lagartas assassinas do tronco do coqueiro. A mente fervilhava de histórias e de vozes. De longe, às vezes, a mãe olhava e preocupava-se: esse menino é muito sozinho, sempre quieto. Será que tem algum problema?

 

Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.
@profdanielmedeiros

 

Psicóloga mostra a seus pacientes a importância de eles se priorizarem

A experiência mostrou à Gislene Erbs que privilegiar as necessidades e desejos dos outros e colocar seus próprios objetivos em segundo plano causa prejuízos ao bem-estar, qualidade de vida e felicidade

 

Em suas consultas, a psicóloga, hipnoterapeuta e coach sistêmica, Gislene Erbs, detectou um problema que se repetia com diversos pacientes: eles tinham extrema dificuldade em dizer não às demandas alheias, privilegiando as necessidades e desejos dos outros e colocando suas prioridades em segundo plano, o que impactava negativamente o bem-estar, a felicidade e a qualidade de vida deles. 

Durante os atendimentos, Gislene buscava orientá-los a superarem a dificuldade de dizer um não categórico sempre que isso se fazia necessário, habituando-os a praticar a arte de colocarem-se em primeiro lugar. Buscando romper as barreiras de seu consultório e difundir a mensagem de empoderamento para um número maior de pessoas, Gislene escreveu o livro “Sim ou Não – A difícil arte de colocar-se em primeiro lugar na sua vida”, da editora Literare Books International. 

O impulso para abordar o assunto veio do trato com os pacientes, mas o conteúdo apresentado na obra não é fruto apenas de sua prática profissional e conhecimento teórico, mas também, claro, de sua experiência. Em sua vida, Gislene se deparou mais de uma vez com situações em que precisou impor limites àqueles ao seu redor. Muitas vezes conseguiu e se fortaleceu. Outra vezes anulou-se, tendo somente a vontade alheia como norte, o que custou caro para sua saúde física e mental. 

Natural de Luiz Alves, interior de Santa Catarina, Gislene teve uma infância pobre e uma educação rígida. Ainda era criança quando se mudou para Joinville (SC) com seus pais, em busca de uma vida melhor. “Minha mãe conta que nessa época precisava dividir até ovo comigo. Nós nunca chegamos a passar fome, mas sempre foi tudo muito contado, controlado”, relata. A despeito de ser filha única, Gislene nunca se sentiu cheia de mimos e cuidados.  “Meus pais faziam questão de estabelecer limites. Então, quando eu chorava para ganhar algum presente, eles não me davam, justamente para que eu não ficasse mimada”, lembra. 

Por conta da infância pobre, sem perspectivas, embora tranquila e feliz, Gislene nutria o desejo de conhecer outros lugares do mundo. Para isso, pensou até em se juntar a uma congregação religiosa, sem nunca ter tido a real vontade de se tornar freira. Acabou não dando certo, porque seus pais tinham outros planos. “Eu fui educada e preparada para casar, porque para eles isso significava que eu estaria segura dos perigos da vida”, diz. E assim foi: Gislene casou-se com 17 anos, na mesma época em que ingressou na faculdade, para tentar concretizar um de seus sonhos de criança: trabalhar com artes plásticas. O outro, ser psicóloga, tornou-se realidade anos depois. 

Ainda uma adolescente, Gislene se viu tendo que manejar uma rotina estressante. Ela precisava fazer caber no seu dia, o cuidado da casa e dos filhos, que vieram nos primeiros anos de casamento; os estudos na faculdade; e o trabalho na empresa familiar de confecção, que estava repleta de pedidos. “Em alguns dias da semana eu ficava sem dormir, para conseguir dar conta de todas essas atividades e ganhar dinheiro suficiente para custear a faculdade e ajudar no sustento da família”, conta. 

Depois de seis anos de casamento, Gislene resolveu dizer o seu primeiro “não”. Deixando de pensar no que seu esposo queria e colocando-se em primeiro lugar na sua lista de preocupações, divorciou-se. A psicóloga explica que ela e o esposo não comungavam dos mesmos princípios e valores. “Eu ficava muito tempo sozinha e não o considerava nem um bom marido nem um bom pai. Comecei a adoecer mentalmente e percebi que não estava valendo a pena. Como não desejava que os meus filhos entendessem que esse tipo de relacionamento é uma norma, resolvi dar um basta”, explica. 

Tempos depois, Gislene começou a se relacionar com outra pessoa, que ao contrário do seu ex-marido, deu o suporte que ela precisava para seguir o sonho de se tornar psicóloga. “Eu sempre fui curiosa em relação as 'coisas da vida', e ansiava entender o comportamento humano”, conta. Assim, logo após terminar a faculdade de artes, em 1994, surgiu uma oportunidade de Gislene cursar uma especialização em psicanálise, que ela agarrou e adorou. “Foi durante estes estudos que eu percebi que precisava fazer uma faculdade de psicologia”, explica. Mãe de dois filhos, cheia de afazeres, precisou postergar seu sonho, que foi concretizado anos depois. Em 2007 estava formada em psicologia. 

Neste ínterim, entre os términos dos dois cursos, Gislene havia deixado de trabalhar na empresa familiar, algo que precisou voltar a fazer, para tentar ajudar o empreendimento que se afundava em dívidas. Pensando no bem-estar dos outros ao invés de seu próprio bem-estar, a psicóloga tornou-se avalista de dívidas que não eram suas. “Eu que tive uma educação muito rígida, no sentido que deveria ser correta com tudo, de que não poderia gastar o dinheiro que não tinha, de repente me vi cercada de cobranças e com o nome negativado”, relata. 

Por 16 anos, Gislene lutou para recuperar seu nome. Os tempos em que se viu imersa em dívidas cobraram seu preço até mesmo em sua carreira de psicóloga. Para ter um alívio dos cobradores que insistentemente a procuravam, Gislene trocou de número de telefone e acabou perdendo os contatos de vários clientes. “Além disso, eu não conseguia comprar um móvel para o meu consultório, porque meu nome estava ‘sujo’ na praça”, conta. Esses acontecimentos contribuíram para que Gislene entrasse em depressão profunda e desenvolvesse um câncer de útero, doenças das quais hoje está curada.  

Há quatro anos, Gislene conseguiu se reerguer financeiramente. O episódio serviu para que ela aprendesse a lição de que suas vontades e de que o seu bem-estar devem ser prioritários. “Hoje eu não empresto meu nome mais para ninguém”, garante. Há dois anos, a psicóloga “virou a chave”, ao decidir que sua história poderia servir de inspiração para que mais pessoas se conscientizassem da importância de dizer não aos outros e sim a elas mesmas, de maneira consciente e equilibrada.  

Assim, compartilha as lições que a vida lhe ensinou no livro “Sim ou não - difícil arte de colocar-se em primeiro lugar na sua vida” e na sua profissão. Mas em suas consultas, o que mais tem peso são seus conhecimentos teóricos e práticos.  Além da psicanálise, especializou-se em hipnose ericksoniana e tem mestrado em saúde. “A minha interpretação é psicanalítica, mas as práticas que eu desenvolvo sãos de várias linhas sempre com um foco sistêmico”, explica. Conforme ela, sua característica maior como psicóloga é extrair o que, em sua concepção, é o melhor de cada linha para aplicá-la em seus pacientes, visando o resultado mais eficaz. 

 

Gislene Erbs -  Graduação em Psicologia pela Associação Catarinense de Ensino, graduação em Educação Artística. Universidade da Região de Joinville e Mestrado em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade da Região de Joinville. Tem experiência na área da Saúde e Educação, com ênfase em Avaliação. Psicológica. Atuando principalmente nos temas: Saúde, Hipnose, Liderança, Carreira, Avaliação Psicológica. 

 

É preciso deixar morrer o que há de ruim para viver

Pesquisador de grandes obras sobre transformação interior compartilha experiências pessoais em busca da paz e da verdadeira sabedoria 


A transformação interna sempre será a busca para poder encontrar o verdadeiro "eu", a centelha divina que se encontra dentro de cada pessoa. É exatamente esse tipo de reflexão que A. Bombaim propõe despertar com o livro Morrer antes que você morra.

Escrita em primeira pessoa, esta obra – sem fins lucrativos – reúne a experiência de quem passou por uma transformação e segue em constante luta, uma vez que se existe vida, há algo a ser feito, transformado. Nesta narrativa, A. Bombaim não estabelece uma regra de “como fazer”, mas sim relatar como ele próprio transformou hábitos ruins em hábitos bons.

Dividido em 10 capítulos, Morrer antes que você morra apresenta questionamentos e experiências sobre transformação, ação do ego, atitudes que atrapalham o dia a dia, como encontrar o próprio caminho, movimentos do "eu", o que segura cada pessoa, como se libertar da parte inferior, o que fazer para se dedicar a iniciação, de que modo juntar todas as peças e, por fim, sobre como seguir esses passos pode ser libertador. 

Para escrever este livro, o autor mergulhou não só nos ensinamentos de Buda, mas também em clássicos como "Mahabharata", "Bhagavad Gita” e “A Doutrina Secreta”. Também traz conhecimentos compartilhados por Sri Aurobindo, Paramahansa Yogananda, Jiddu Krishnamurti mas, principalmente, ensinamentos passado pelos próprios Mestres.

A obra ainda destaca a relação do ser humano com o ego – que engana a todo instante – e reforça que existe a possibilidade da vitória para aqueles que conseguem juntar todos os sentimentos e compreendê-los com o coração (não com o ego inferior). Desta forma, o "eu superior" será alcançado.

Vidas e vidas se passam, até que, um dia, com as ferramentas das minhas Skandas, ou
tendências positivas, meus hábitos positivos, os quais desenvolvi dentro desse ovo, começo
a quebrá-lo, colocando a cabeça e os braços para fora, retirando as cascas presas ainda ao
meu corpo, os cascões, e posso, finalmente, ver a luz que o ovo me impedia de ver, cascas
essas que os hindus chamam de véu de Maya. Sou livre, alcancei a minha libertação,
domino meus hábitos, sou senhor de mim mesmo. Aquele ser preso às Nidhanas,
ou as tendências negativas, não existe mais, aquele homem morreu, encontrei o
meu verdadeiro Eu. 
(Morrer antes que você morra, p. 145)

Com uma escrita simples e clara, A. Bombaim instiga o leitor a encontrar a própria luz, o próprio Mestre, e compreender o significado de “morrer antes de morrer”: descobrir as coisas maravilhosas que podem ser vivenciadas e enxergar dentro si paz e sabedoria. Por meio dessa luz, torna-se possível renascer em um novo mundo cercado de glórias, amor, compaixão e gratidão.


Divulgação/A. Bombaim
Ficha técnica

Título: Morrer antes que você morra
Autor:  A. Bombaim
Editora: A Luz do Silêncio
ISBN/ASIN: B0BW49PRVB
Páginas: 152
Preço: R$ 35,00
Link de venda:
Amazon e site do autor

 

Sobre o autor: A. Bombaim é o pseudônimo de Miguel Naghirniac Neto; pois, assim como Blavatsky e tantos outros, não acha justo colocar seu nome em um conhecimento que está acima dele. Foi diretor de multinacional e, em paralelo, começou sua iniciação aos vinte e cinco anos. Teve grandes mestres, passou por colégios iniciáticos, viajou por muitos países à procura de conhecimento.

É um pesquisador de assuntos relacionados a transformação interior através da leitura de grandes obras de nomes como Helena P. Blavatsky, Patanjali, Mahabharata, Yogananda, Sri Aurobindo, Krishnamurti, Buda e tantos outros. Todos esses conhecimentos, principalmente os dados pelo seu Mestre, aplicou nele próprio, seguindo à risca o que deveria fazer para conseguir a sua transformação. O resultado dessas experiências é relatado no livro.

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Capa da Cartilha Pedro e João Editores

 Cartilha "Tecnoturminha" explica de maneira didática a relação entre tecnologia e aprendizagem


Capa da Cartilha
Pedro e João Editores
Os aparelhos eletrônicos e a internet estão presentes cada vez mais cedo na vida das crianças e adolescentes. Os benefícios e os malefícios da utilização destas ferramentas ainda na infância geram amplos debates. Com o intuito de esclarecer de forma didática, para alunos, professores e pais, como essa relação pode ser positiva, a cartilha “Tecnoturminha: Afinal… se aprende ou não com tecnologia”, será lançada. 


“A ideia para o material surgiu a partir do Mestrado Profissional em Psicologia que fiz na Universidade de Santa Cruz do Sul, no qual pesquisei sobre a tecnologia na educação. A intenção é comunicar de forma simples e ilustrativa todos os pontos positivos e negativos. Essa relação é complexa e exige um grande discernimento dos pais, portanto queremos provocar reflexões, conscientizar e orientar sobre uso adequado da tecnologia”, explica a autora Me. Anameri Lara Bonotto Rodigheri. Também colaboraram com o projeto os autores Ana Luisa Teixeira de Menezes, Cristiane Davina Redin Freitas e Marcel Ibaldo e Marceli Ibaldo. 

A cartilha foi lançada recentemente e está disponível gratuitamente no site da editora Pedro e João Editores e no site pessoal da autora. “Além da publicação por meio da editora, também estamos planejando um projeto de intervenção em escolas”, explica a autora Anameri. 

Site da editora: https://pedroejoaoeditores.com.br/produto/tecnologia-e-aprendizagem-tecnoturminha-afinal-se-aprende-ou-nao-com-tenologia/

Site da autora: https://www.anameribonottorodigheri.com/baixar-e-book

 

As atitudes que mais afastam mulheres em apps de paquera

Fotos sem camisa? Erros de português? Demora para responder? 


O happn te conta!

 

O happn, o aplicativo de encontros da vida real e um dos mais baixados do mundo, perguntou às mulheres solteiras quais são as atitudes e os aspectos que mais as incomodam quando se trata de curtir de um perfil, iniciar uma conversa sobre o aplicativo ou quando é a hora do primeiro encontro na vida real. 

 

Sem nome, sem chance!

66% das mulheres que responderam a pesquisa disseram que a pior atitude no app é encontrar perfis que “escondem” o próprio nome e se denominam como “misterioso” ou “anônimo”. 

 

De acordo com Michael Illas, especialista em relacionamento do happn, ter o nome correto no perfil mostra transparência e honestidade, requisitos básicos para quem deseja ter um relacionamento maduro, seja sério ou casual. “Além disso, todos fazemos uma rápida pesquisa antes de nos encontrar com alguém que conhecemos online…e não é nada misterioso conhecer um perfil que tenha um nome falso", conta Michael.

 

A última pesquisa sobre o aplicativo mostra a classificação do que as mulheres menos gostam nos perfis do aplicativo


  1. “Esconder” o próprio nome;
  2. Erros gramaticais na bio;
  3. Usar “frases de efeito” para se descrever;
  4. Dizer o que espera (ou não) em um Crush;
  5. Fotos sem camisa;
  6. Fotos com camisa de time de futebol.

 

Não vire fantasma e muita calma nessa hora


Você passa pelo primeiro “filtro” da outra pessoa, que é quando a pessoa está interessada em seu perfil entre vários que aparecem na tela do celular e te escolhe como Crush no happn, veja abaixo o que não fazer nas primeiras conversas no aplicativo:  


  1. Demorar para responder ou dar um “ghosting” na pessoa;
  2. Conversas invasivas ou sobre sexo muito cedo e sem contexto;
  3. Erros gramaticais no chat;
  4. Pedir informações pessoais (endereço, telefone, redes sociais);
  5. Posicionamento político contrário ao seu;
  6. Demorar para marcar encontro na vida real ou marcar o encontro rápido demais. 

“O Ghosting não pode ser normalizado ou ter espaço nos apps de namoro. Ghosting torna a experiência de paquera completamente negativa e às vezes até traumática. Portanto, quando você não está interessado em alguém ou se está sem tempo para conversar no aplicativo, é melhor ter uma conversa clara e honesta, ou mesmo algumas palavras, em vez de desaparecer”, recomenda Michael.

 

No date presencial, o que pode afastar um Crush?


Muitas pessoas dizem que o principal “repelente” de segundo date é usar camisa de time. Mas será que isso é verdade? Confira!

  1. Falta de higiene;
  2. Falar da/do ex;
  3. Papo chato;
  4. Escolher local ruim para o date;
  5. Usar itens fora de moda e inadequados, como: sapatênis, pochete, tênis esportivo;
  6. Ir ao encontro com camisa de time.

 

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