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quarta-feira, 20 de março de 2019

20 de março: Dia Mundial da Felicidade


Não é possível definir o que é ser ou estar feliz, mas é fato que todos estão em busca deste sentimento


Com o objetivo de inspirar, mobilizar e promover o sentimento pelo mundo, a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu, em 2011, o dia 20 de março como o Dia Mundial da Felicidade. Mas afinal, o que define esta emoção? Segundo o dicionário Michaelis, é um “estado de espírito de quem se encontra alegre ou satisfeito, alegria, contentamento, fortúnio, júbilo”.

No entanto, na prática, ser ou estar feliz é subjetivo. “A felicidade pode ser um estado de espírito que a pessoa atinge quando faz coisas que estão alinhadas com seus valores”, avalia Emerson Vamondes coach e presidente do Instituto Evoc (Evolução Comportamental). “Assim como todo e qualquer valor, este sentimento é intangível, portanto, não é possível medir se ele é pequeno ou grande”, completa.

Segundo o autor egípcio Mo Gawdat, muitas pessoas acreditam que o sentimento só é alcançado quando conquistam algo ou chegam a um determinando patamar de trabalho. Porém, Gisa Azeredo, coach e terapeuta comportamental, destaca que não há regra para definir se alguém é feliz. “Atingir a felicidade está ao alcance de todos, mas cada um tem o seu jeito de encontrar essa felicidade”, afirma.

Assim, não há fórmula para ser feliz. “A felicidade é como eu interpreto ou reajo aos fatos, dando significados bons ou ruins”, define Gisa. “Tem coisas que deixam o indivíduo satisfeito e, com isso, ele atinge a felicidade. Então, se ele busca fazer estas coisas, eliminando da sua vida os fatores que o incomodam, haverá alinhamento de sensações que nomeamos de felicidade”, assinala Vamondes.







Emerson Vamondes - Após atuar por 16 anos como engenheiro elétrico em grandes empresas do País, Emerson Vamondes decidiu se dedicar integralmente ao coaching pessoal e empresarial. É presidente do Instituto Evoc (Evolução Comportamental), onde desenvolve cursos voltados para coaching e PNL (Programação Neurolinguística). Em 2014, o profissional idealizou a Academia da Liderança, cujo objetivo é a formação de líderes por meio do desenvolvimento de capacidades comportamentais. Dois anos mais tarde, criou o Instituto Evoc, que busca a evolução comportamental em sua essência. Mais informações em: www.institutoevoc.com.br.

Gisa Azeredo - Formada em Practitioner em PNL (Programação Neurolinguística), Coach, Análise Quântica e Constelação Familiar, Gisa Azeredo trabalha, desde 2008, com o objetivo melhorar a vida das pessoas por meio do desenvolvimento pessoal, fazendo com que elas encontrem o caminho para a realização de objetivos mantendo as emoções e as questões comportamentais em equilíbrio. Acreditando que as pessoas podem ter uma vida melhor fazendo o que realmente gostam, a profissional se dedica a treinamentos e coaching pessoal e empresarial, uma vez que tem vivência no ambiente corporativo na área administrativa e comercial, como a Petrobrás, onde trabalhou por seis anos. Além disso, Gisa também é palestrante e terapeuta comportamental.


Mensagem a Garcia


Trabalhando desde menino, tive oportunidade de aprender muito nas empresas pelas quais passei! Professor há cinquenta anos, sempre usei aquilo que aprendi no mundo corporativo em salas de aula. Uma das grandes lições foi a tal "Mensagem a Garcia". Muita gente conhece, mas quero abordá-la, pois esses dias mesmo tive de usá-la num caso específico, no qual a lição caiu bem!

Trata-se de um trabalho literário com uma tiragem gigantesca, que foi publicado em 1899 na revista americana "Philistine", no estado de Nova York. Sua história ganhou rapidamente o mundo! Quando esse texto estava sendo distribuído nos Estados Unidos, um empresário russo, diretor das Estradas de Ferro Russas, que estava naquele país, tomou conhecimento do seu conteúdo e logo mandou traduzir para sua língua e distribuiu aos seus empregados. Durante a guerra entre a Rússia e o Japão, cada soldado do Czar recebia um exemplar do artigo antes de ir para a guerra. Tinham que ler!

Os japoneses tomaram conhecimento do texto e também trataram de traduzi-lo. Da Rússia para o Japão, daí para a Alemanha, França, China, Turquia...

O fato ocorreu em território cubano, onde a atuação de um homem deu origem a tudo! Acontecia a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos e precisavam com urgência entrar em contato com o chefe dos insurretos, o Major-General cubano Calixto Ramón Garcia Iñiguez (1836-1898), que estava entranhado no sertão cubano, em alguma fortaleza.

Se fosse nos dias atuais, aqui no Brasil, diríamos, fazendo pilhéria, que Garcia estava em "LINS", "lugar inserto e não sabido"! Brincadeira à parte, os americanos tinham de localizar o tal Garcia. Era impossível contatá-lo por correio ou telégrafo! Problema sério para o presidente americano, William Mac Kinley (1897-1901).

Foi aí então que alguém lembrou ao presidente: "Há um homem chamado Rowan e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia, há de ser o Rowan". Tratava-se do coronel Andrew Summers Rowan (1857-1943). Trouxeram Rowan à presença do presidente que imediatamente lhe confiou uma carta para ser entregue a Garcia.

O coronel Rowan pegou a carta, colocou-a num envelope impermeável, amarrou-a sobre o peito, saiu e após quatro dias, saltou de um barco, altas horas da noite, no litoral de Cuba. Daí, entrou sertão afora. Passadas três semanas apareceu do outro lado da ilha e entregou a "Mensagem a Garcia"!

Já imaginaram se Rowan começasse a fazer perguntas assim ao presidente: "Onde está esse tal de Garcia? ", "Por que eu?", "Não tem ninguém aqui melhor do que eu para essa tarefa? ", "Quanto vou receber por isso? "Eu sou um coronel, não um carteiro"...

Ou então, fosse daqueles que "fazem um meio campo" que, em linguagem futebolística indica quem passa a tarefa para outro, desfazendo-se logo do problema. Ou ainda dissesse ao Presidente "fique sossegado, "xacumigo", não enfrentasse os desafios e desistisse na primeira dificuldade!

A postura do coronel Rowan foi notável e ficou para a história. Hoje, quando se quer dar uma tarefa para alguém e espera-se que possa cumpri-la fielmente, indo até o fim, dizemos que "isto é uma Mensagem a Garcia". Vivemos atualmente num mundo onde a falta de disposição em concentrar-se numa tarefa e executá-la até o fim é atributo de poucos! A mensagem, de quase 120 anos, ainda é viva e a lição é oportuna: precisamos de mais "Rowans"! Na empresa, na escola, em casa, na sociedade!

Obs: Se precisar de foto, por favor, entrar em contato!






Gilson Alberto Novaes - Professor de Direito Eleitoral no Curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie campus Campinas, onde é Diretor do Centro de Ciências e Tecnologia.

Uma Via de Mão Dupla



Fertilizantes e o potássio caminham juntos em prol da saúde humana



Todos já ouviram a recomendação para alguém comer banana para evitar câimbras. Um dos minerais responsáveis que auxilia na prevenção dessa sensação dolorida é o potássio, nutriente presente em muitos alimentos e um dos principais componentes da célula humana.

Entretanto, o que pouca gente sabe é que as plantas também necessitam desse mineral e quem a fornece é o solo. Este, por sua vez, é potencializado através da utilização de adubos, os chamados fertilizantes, sendo capazes de prover os nutrientes necessários para a planta e, consequentemente, fornecer um alimento saudável e de qualidade. Não adianta o fruto ser aparentemente vistoso e desprovido de nutrientes. É necessário que haja um trabalho em equipe.

Os fertilizantes são largamente utilizados na agricultura, mas muitas pessoas desconhecem seus benefícios e até os associam a certos riscos. Porém, o uso de adubos é fundamental para a produção de plantas e para a saúde do solo. Os nutrientes absorvidos pela planta variam de acordo com a exigência de cada uma. Após a colheita, se os nutrientes não forem repostos à terra, o solo acaba tornando-se pobre e até mesmo infértil. Os fertilizantes ajudam no aumento da produtividade repondo essas substâncias e permitindo a contínua produção de alimentos.

Estudos indicam que em 2050, a população mundial pode chegar a 9 bilhões de pessoas, o que irá requerer altas produtividades para atender a demanda de alimentos, se não quisermos desmatar novas áreas florestais para a prática da agricultura. Douglas Guelfi, professor doutor do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal de Lavras (UFLA), enfatiza a importância de usarmos conhecimento na agricultura “Sem a presença de fertilizantes é impossível manter uma área produtiva”.

O potássio exerce uma função fundamental para a sobrevivência da planta. Ele participa da produção do amido, do açúcar e das proteínas, aumenta a resistência a doenças e proporciona o vigor, além de ser o responsável por transportar carboidratos das folhas para os frutos. A carência de potássio acarreta frutos malformados e sem valor comercial. A adubação do potássio é feita via solo e deve ocorrer de maneira criteriosa, aplicando-se a dose correta na época e local adequado.

Importante na agricultura, o potássio também é indispensável para a saúde humana. Entre os benefícios estão a ajuda na manutenção do ritmo cardíaco, no equilíbrio da quantidade de água no organismo, na regulação da pressão arterial, na prevenção de acidente vascular cerebral (AVC), sem contar com a característica de ser um aliado dos músculos. Por outro lado, os sintomas que indicam uma deficiência nesse quesito são a fraqueza muscular, fadiga, câimbras, alterações cardíacas, anorexia e apatia mental.

“Além de benefícios gerais para toda a população, pessoas da terceira idade, que fazem uso frequente de diuréticos, têm como efeito colateral a eliminação de potássio. Por isso, esse grupo é extremamente beneficiado com o consumo de alimentos ricos em potássio e outros minerais”, afirma o cardiologista Daniel Magnoni.

Existem muitos alimentos que são fonte de potássio e auxiliam na manutenção da quantidade ideal desse nutriente no corpo. Os principais protagonistas são os vegetais e as frutas frescas tais como tomate, laranja, abacate, amêndoa, espinafre, banana, beterraba, brócolis, entre tantos outros. Recomenda-se ingerir de 2,5 a 3,5 gramas por dia.

O desperdício de alimentos é também uma das grandes preocupações atuais. Nesse cenário, o trabalho em conjunto entre fertilizantes e potássio pode amenizar as consequências do problema. A adubação intensifica a capacidade do solo de fornecer nutrientes, entre eles o potássio, que ajuda a melhorar o aspecto visual e a resistência ao manuseio e estocagem, aumentando o tempo de preservação dos frutos e atrasando seu apodrecimento.

O engenheiro agrônomo e florestal Dr. Valter Casarin, coordenador científico do Nutrientes para a Vida (NPV), acredita que a utilização de fertilizantes contendo potássio, juntamente com a melhor informação para os consumidores, pode levar a um melhor aproveitamento dos alimentos e, consequentemente, diminuir o desperdício: “Precisamos pensar em comprar o necessário e para isso é fundamental o planejamento no momento da compra. Saber reaproveitar os alimentos, ou mesmo partes deles, como a casca, por exemplo, e também como armazenar os alimentos para que eles permaneçam mais tempo saudáveis, são formas eficientes de reduzir o desperdício.  É nesse momento que nutrientes como o potássio fazem a diferença.”, finaliza.





Nutrientes Para Vida (NPV)


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