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terça-feira, 17 de julho de 2018

O que você precisa saber antes de entrar no mercado de trabalho


É comum idealizar seu futuro profissional, porém é importante saber que o mercado não é nada previsível. No mundo empresarial, nem tudo ocorre dentro do que se prevê nos manuais, nas lógicas ou nas teorias ensinadas na escola.

Diante dos rápidos movimentos provocados pelos setores produtivos, o meio empresarial cria e inicia novas maneiras e idealiza novos instrumentos para conduzir seus negócios. A inovação, por conta da sobrevivência dos empreendimentos ou pelo crescimento do seu marketing share, modifica essencialmente o produto, o serviço ou introduz novos produtos ou serviços. Ou seja, o movimento é parte integrante do cotidiano empresarial.

Outra iniciativa bastante praticada é a da mobilidade. Na era da globalização, a empresa pode estar aqui hoje, mas amanhã não se sabe. E pode necessitar de seu funcionário aqui hoje e em outra localidade amanhã. A estabilidade geográfica das empresas e dos empregos ficou no passado. É esperado que os novos candidatos estejam disponíveis e dispostos para ir aonde as oportunidades estiverem, desenhadas com o cada perfil.

"O mercado de trabalho não é e nunca foi linear. É preciso ficar atento e não se espantar caso venha a se envolver em atividades que em sua escola nunca foram discutidas como possibilidades para a sua profissão. Nesse ambiente inconstante e imprevisível, é importante estar antenado e preparado para as mudanças." Ruy Leal, superintendente do Via de acesso.








Ruy Leal - está presente no mercado há mais de 35 anos, com a atuação em capacitação de jovens para o ingresso no mercado de trabalho e na orientação de profissionais de Recursos Humanos e educadores sobre programas de estágios, coaching e mentoring. Foi Diretor da APARH DF e Conselheiro da APARH SP e é responsável por obras literárias do segmento em diversos países, entre eles é autor dos livros "Condutores do amanhã jovens que entram e dão certo no mercado de trabalho", "Superdicas para empreender seu próprio negócio", este também em audiolivro e Superdicas para o Jovem Escolher Bem sua Profissão. Atualmente é Superintendente Geral do Instituto Via de Acesso, organização da Sociedade Civil de caráter sócio-educacional e de assistência social de Interesse Público.

Como promover a diversidade racial dentro da sua empresa?


O Brasil tem a segunda maior população negra do mundo. Eles compõem 54% da população brasileira. Com um número como este é de se esperar que tenhamos negros em todos os cargos e setores do mercado de trabalho, certo? Infelizmente, a realidade não é esta!

Pior que do que a lenta inclusão de negros e negras nas empresas em cargos de gestão e alta liderança, é o fato das empresas não acharem que isso é um problema. Esse cenário pode ser visto claramente em pesquisa realizada pelo IBGE em 2010, que entrevistou 15 mil pessoas e detectou que a cor da pele interfere na vida profissional de 71% deles.

Felizmente, há entidades e empresas que reconhecem que a questão racial faz parte da sua responsabilidade corporativa. Como é o caso da Federação Brasileira de Bancos, que iniciou há alguns anos um programa que valoriza a diversidade, com foco na inclusão de negros.

Existem ainda outros projetos, como o Empregueafro, que visa aumentar a competitividade e empregabilidade dos negros no mercado de trabalho, e o ProtoNegro, que busca ampliar o crescimento profissional e auxiliar as empresas no processo de recrutamento de negros e foi desenvolvido pela empresa de RH Proton Consultoria. A ThoughtWorks do Brasil também faz parte desse grupo e lançou uma campanha para combater e diminuir a baixa representatividade de negros em cargos executivos e está recrutando desenvolvedores de softwares negros e negras.

Outro fator fundamental para mudar esse panorama é o engajamento e o exemplo dos altos executivos das empresas. O presidente da Bayer, Theo Van der Loo, é um deles! Ele acredita que todos devem se unir para combater a desigualdade racial e afirma que os negros não querem favores, querem oportunidades. Esse olhar é essencial para formar uma sociedade mais humana e plural.

Se você quer transformar a sua empresa, comece fazendo um mapeamento da diversidade para checar quantos colaboradores negros e negras vocês tem, depois verifique em que cargos eles estão. A partir daí, estabeleça uma meta de diversidade na contratação dos profissionais negros e negras e avalie constantemente a retenção. Ela só funcionará se você tiver uma cultura de inclusão para que todos se sintam pertencentes ao grupo. Você está preparado para criar um caminho para mudar esse cenário? Afinal, todos nós somos parte da solução!








Cris Kerr - palestrante, especialista em diversidade, empoderamento feminino e familiar, CEO da CKZ Diversidade e idealizadora do Fórum Mulheres em Destaque e do Fórum Gestão da Diversidade e Inclusão. Comenta sobre esses e outros temas todas as semanas no seu Canal Vamos Falar de Diversidade goo.gl/QQfxk5 e também no seu Blog Valoriza Diversidade www.valorizadiversidade.com.br.

Cuidados na compra de imóveis na planta


Já há algum tempo muitas pessoas e condomínios veem procurando escritórios de advocacia em razão de buscarem questionamentos junto as construtoras e incorporadoras visto que, após a entrega dos imóveis, se notam inúmeras discrepâncias entre o que prometeram entregar e o que entregaram.

Porém, muitas pessoas não possuem mais os panfletos de propaganda quando foram visitar o stand de vendas e, ao assinarem os contratos, não realizam uma leitura critica e comparativa entre o que o corretor está lhe oferecendo e o conteúdo do contrato.

É muito comum nos memoriais descritivos dos apartamentos, em especial, constar o tipo de tubulação (marca) e/ou equivalente, mas não descrevem qual a marca do equivalente. O tipo de pintura em geral descreve ser tinta látex, mas não especificam a qualidade da tinta a ser utilizada, os pisos frios de banheiros e cozinhas, aplicam a mesma técnica de equivalente, e assim por diante.

E as garagens? Este sim é um enorme problema, pois muitas incorporadoras e construtoras comercializam os apartamentos com um número de vagas de garagens, muitas vezes, no contrato não dispõe a informação de depender de manobrista, bem como, não dispõe o tamanho das vagas de garagem, o que pode ser uma enorme surpresa quando receber seu apartamento.

Um outro fato preponderante é quando as construtoras e incorporadoras prometem entregar o edifício com academia montada, brinquedoteca, salão de jogos, playground, salão de festas, hall de entrada, etc...

Nestes casos também as pessoas empolgadas em comprar o imóvel deixam de ter atenção nestes itens no contrato ou memorial descritivo, surpreendendo-se após a entrega do edifício.

Inúmeras são as decepções de compradores de imóveis na planta, especialmente que muito financiam a compra pelo sistema financeiro e acabam arcando com prestações elevadas e com a entrega do imóvel percebem que aquilo que imagina ser quando comprou se transforma em um pesadelo.

Quando se depara com revestimentos de cozinha e banheiro de baixa qualidade, tendo que substituir antes de ocupar o imóvel, portas internas e externa de péssima qualidade, pintura com látex de baixa qualidade ou aplicado de forma não conforme com as instruções do fabricante.

Após estas decepções, vem as vagas na garagem que não "cabem" o automóvel, são vagas "trancadas" que dependerão de manobristas ou manter as chaves no veiculo para que seu vizinho, ocupante da vaga "trancada" manobre seu carro.

Com quatro a cinco meses de uso, o equipamento da academia de baixa qualidade começa a dar problemas, e decide o condomínio substituí-los por melhores, criando rateios condominiais.

Infiltrações de água, pisos externos da área comum de péssima qualidade e após um ano de uso ficam aparentando ter 10 anos, manchados, trincados, etc.
Brinquedoteca se transforma em pesadelo, pois as crianças podem se machucar com o móveis e equipamentos de baixa qualidade instalados.

Muitos estão lendo este artigo e lembrando que passaram ou estão passando por fatos semelhantes, outros que podem utilizar este resumo para prevenirem-se ao visitar stands de venda e pretenderem comprar imóveis na planta.

Saibam que as incorporadoras e construtoras apresentam por meio da empresa imobiliária encarregada das vendas, um contrato de adesão, não aceitando na sua grande maioria qualquer ajuste nas cláusulas contratuais, ou seja, se desejar comprar tem de assinar da forma que apresentam o contrato.

Mais um detalhe, o preço de venda não será o preço descrito no contrato, pois o preço de venda esta inflado com a comissão da imobiliária e seus corretores, e para tal, apresentam um contrato de corretagem onde o comprador em tese, esta contratando a empresa corretora, o que na verdade, eles que estavam lá oferecendo o produto e são exclusivos nomeados pela construtora e incorporadora.

Vejam quantos detalhes são necessários analisar para comprar um imóvel na planta.

Vale ainda lembrar que é importante saber da saúde financeira da incorporadora e construtora, não podendo esquecer por exemplo o caso da PDG, uma incorporadora de capital aberto e que veio a requerer recuperação judicial, ficando os seus consumidores como credores quirografários e sendo obrigados a aceitar o plano de recuperação da empresas, que fez com que aqueles credores (consumidores) com valores superior a R$ 50.000,00 (salvo engano) se transformarem em acionistas de uma empresa que vai gerir as demais empresas do grupo.

E aqueles compradores que adquiriram imóveis da PDG e que já haviam ajuizado ações judiciais, como ficaram? Prejudicados.

Portanto quando decidir comprar um imóvel na planta, consulte um advogado da área imobiliária para poder ser analisado o contrato, memorial descritivo e demais documentos, de tal sorte de você saber exatamente os seus riscos, ou seja, os prós e contras daquele negócio.







Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados, atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/ ou ligue para (11) 3675-8600. E-mail akyama@akiyama.adv.br




Recolhimento de imposto sobre herança e decisões favoráveis aos beneficiários

O Estado de São Paulo, por meio do Decreto 55.002/09, alterou a base de cálculo para recolhimento do imposto sobre herança (ITCMD) sobre imóveis urbanos e rurais e acabou por aumentá-lo.

Diante disso, proprietários de imóveis urbanos e rurais ingressaram na justiça para contestar o aumento, tendo em vista que, atualmente, a base de cálculo para imóveis urbanos utiliza o valor venal de referência do imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) e para imóveis rurais a base de cálculo é através do valor médio do preço da terra disponibilizado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

No entanto, os contribuintes têm como base legal a inconstitucionalidade do decreto, uma vez que a Constituição Federal prevê que o Estado não pode aumentar tributo por meio de Decreto, somente através de Lei.

Dessa forma, os contribuintes têm recorrido ao judiciário com a finalidade de garantir que o recolhimento do ITBI seja feito com base no valor do IPTU, para imóveis urbanos e no ITR, para transmissão de imóveis rurais.

Em esfera extrajudicial, a orientação predominante dos cartórios é que o recolhimento obedeça ao decreto 55.002/09, ou seja, o recolhimento pelo valor venal de referência, o que em esfera judicial majoritariamente os contribuintes têm obtido decisões favoráveis, revertendo o que determina o Decreto.

A diferença da base de cálculo pode ter um reflexo significativo, podendo diminuir cerca de 30% sobre o valor a ser recolhido em alguns casos.

Nesse sentido, o Estado vem recorrendo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), com baixo êxito, dando maior margem ao contribuinte de questionar por meio do judiciário a base de cálculo para o recolhimento destes tributos.






Mayara Mariano - advogada do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados




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