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terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Resolução de conflitos em geral é um grande desafio para a maioria das pessoas

A resolução de conflitos em geral é um grande desafio para a maioria das pessoas. Isso ocorro pois, por não conhecerem estratégias de resolução de conflitos, caem em dois extremos perigosos:


1. tornam-se hostis e acreditam que levar a melhor e tirar vantagem é o melhor caminho;

2. não se posicionam e fogem de conflitos que deveriam ser enfrentados.

 

Ambos os casos tendem a ser danosos, pois são utilizados da forma errada e, no momento errado e em geral, não resolvem o conflito em si.

Dito isto, fica a grande pergunta: como se posicionar frente aos conflitos?

Indico aqui 5 possíveis estratégias que podemos usar dependendo da situação:


- Evitar

Evitar significa fugir do conflito ou confronto. Podemos evitá-los quando a situação não é relevante para nós e não há benefícios em confrontar. Já participou de polêmicas políticas, religiosas etc.? Elas se encaixam quase que perfeitamente nessa categoria, concorda?


- Acomodar

A estratégia de acomodar está relacionada a ceder algo para manter a harmonia da relação. Podemos utilizá-la quando a situação, novamente, não é relevante, mas podemos gerar créditos futuros quando satisfazemos as necessidades da outra parte.


- Forçar

Forçar, por sua vez, está relacionado a satisfazer uma necessidades pontual de maneira enérgica. Usa-se essa estratégia quando a questão do conflito é relevante, urgente e não negociável. Em geral, associada a uma crise que precisa ser resolvida de forma urgente e com decisões rápidas.

Imagina se, em uma situação de emergência, os bombeiros tentassem chegar em um consenso junto às vítimas sobre o que fazer. Seria, no mínimo, estranho ou contra producente, não concorda?


- Conceder

Conceder é quando ambas as partes do conflito cedem algo de valor. Usa-se quando uma situação é de grande relevância para ambas as partes, mas elas possuem objetivos e propósitos distintos.

É uma estratégia usada quando em uma negociação ambos cedem algo de valor para se chegar a um consenso.


- Colaborar

Em minha opinião, é a melhor estratégia. É quando ambas as partes se unem para gerar uma solução onde todos saem ganhando (ganha-ganha).

E você? Qual estilo de resolução de conflitos mais usa em suas relações interpessoais? Aqui vale a pena falar que os diferentes estilos podem se fazer necessários, ou preferenciais, em determinadas situações.

Há momentos em que o melhor é evitar, há situações em que se faz necessário forçar.  Enfim, assim está escrito no livro mais lido do mundo: existe um tempo certo para cada coisa na vida.

Ao ler até aqui, você ampliou sua visão e seu repertório de comportamentos em relação à resolução de conflitos.

Convido você agora a escolher ativamente qual estratégia comportamental irá utilizar em sua próxima situação de necessidade. Ao fazer isso, você se tornará não somente um líder melhor, como também um ser humano mais preparado e valorizado pelas pessoas ao seu redor.

 

Valdez Monterazo - associado sênior na Sociedade Brasileira de Coaching, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva. Tem cases de sucesso e promove resultados em diversos segmentos de pequenas e médias empresas. Saiba mais em: https://valdezmonterazo.com.br


Microempresas sofrem 252% mais tentativas de fraude que a média das empresas, aponta ClearSale

Segundo a companhia, o uso de dados de terceiros para abertura de empresas configura uma das fraudes mais comuns


Devido ao cenário de pandemia e alta no índice de desemprego enfrentado pela população nos últimos meses, o número de brasileiros que recorreram ao empreendedorismo aumentou e, consequentemente, a facilidade no processo de criação de uma microempresa contribuiu para que criminosos usassem desse modelo empresarial para efetuar ataques cibernéticos. Segundo a ClearSale, companhia referência em soluções antifraude em diversos segmentos, microempresas possuem 252% mais chances de tentativas de fraudes que a média das empresas.

Nesse cenário, as transformações que ocorreram no mercado contribuíram para que houvessem ainda mais canais de facilitação para o alto número de autônomos. No entanto, fraudadores encontraram brechas para cometer tentativas de fraudes por meio das microempresas, principalmente após a percepção de que os empresários possuem dificuldades para lidar com a análise de fraude dessas empresas, que, muitas das vezes, não possuem um histórico por serem novas no mercado.

Para Henrique Braga, Head de Fraude Empresarial, o processo de criação de um MEI (microempreendedor individual) é mais fácil e exige menos processos de natureza jurídica para sua ativação, o que abre espaço para que criminosos usem desse modelo para tentativas de fraudes. “É importante salientar que as fraudes causadas por meio do uso de pessoas jurídicas, como o MEI, é uma prática cada vez mais comum. Independentemente do processo de análise de fraude ser interno ou terceirizado, é sempre importante analisar esse público, principalmente em um cenário onde os fraudadores estão cada vez mais aptos a praticarem fraudes usando essas empresas”, comenta.

Entre as práticas mais comuns, destacam-se o uso de dados de terceiros para abertura de lojas em nome de outras pessoas, o que leva o criminoso a criar várias empresas em seu próprio nome ou de “pessoas laranjas”, que fornecem seus dados pessoais para efetuarem compras e registrarem bens em seu nome, para aplicar o golpe. Quanto maior a fraude planejada, mais complexas podem ser as práticas, como a compra de empresas falidas para se aproveitar do histórico de mercado até a simulação de operação de fábricas.

“Por ser um processo que possui maiores complexidades de análise de pessoas jurídicas e da pessoa física que representa a empresa, torna possível onerar muito os processos e aumenta a vulnerabilidade de empreendimentos não especializados. Por isso, é importante que donos de microempresas recorreram ao uso de tecnologias e apoio de empresas competentes no assunto para que seja possível otimizar seus processos de decisão”, conclui o executivo.


5 etapas para a retomada do trabalho presencial nas organizações

A retomada do trabalho presencial vem exigindo bastante dedicação dos RHs das empresas, mas com uma boa estratégia e implementação de alguns processos, os colaboradores vão poder voltar a desempenhar suas atividades no ambiente físico da companhia. É importante lembrar que existem organizações que continuam dando preferência por deixar as suas equipes trabalhando de maneira remota por mais tempo, mas há também empresas que não conseguem mais manter os seus colaboradores à distância.  

Para essas organizações que estão planejando o retorno gradual de suas atividades presenciais, a Niduu, aplicativo que usa os elementos de games e microlições para desenvolver colaboradores, elencou cinco etapas de retomada do trabalho em seus ambientes corporativos. Confira a seguir:

 

1.  Reabertura dos escritórios

Na reabertura dos escritórios, as empresas acomodam, primeiramente, os colaboradores que são essenciais de estarem presencialmente no negócio, como a equipe que integra a área operacional da companhia, por exemplo.

 

Neste caso, o departamento de Recursos Humanos é responsável por calcular a quantidade de colaboradores que podem retornar para a empresa. O recomendado é que seja 25% da capacidade total, além de aconselhar os profissionais que utilizam transporte público a continuarem desempenhando suas atividades de suas residências.

 

No mais, se houver colaboradores que não são essenciais de estarem presencialmente na empresa, mas querem voltar ao escritório, eles podem se voluntariar para retornarem suas atividades nas dependências do negócio.

 

2.         Revezamento de colaboradores

Após o momento em que as recomendações da OMS e as restrições de segurança se tornarem mais flexíveis, se torna possível aumentar a capacidade de acomodação dos colaboradores nas empresas para até 50%.

 

Assim, o revezamento de equipes se torna uma opção viável para companhias que buscam acomodar todos os profissionais novamente no ambiente corporativo presencial.

 

O RH, junto dos gestores e da liderança, devem traçar uma estratégia de revezamento para os colaboradores, como por exemplo, realizar o revezamento diário ou, caso encaixe melhor nas necessidades da empresa, quinzenal.

 

3.         Estabelecimento de horários flexíveis de trabalho

Na terceira etapa da retomada do trabalho presencial, os colaboradores que fazem uso de transporte público podem começar a voltar a desempenhar as suas atividades presenciais também.

 

O estabelecimento de horários flexíveis dá a oportunidade destes profissionais de garantirem que o trajeto de casa até o escritório seja o menos arriscado possível, como por exemplo, evitando horários de aglomeração no transporte público.

 

4.         Aumento gradual na quantidade de colaboradores na empresa

Aqui, a recomendação é que os colaboradores que são parte dos grupos de risco continuem em casa, mas para os profissionais que não são, a retomada permanece sendo gradual e a ocupação na empresa sobe para 75%.

 

5.         Retorno completo aos escritórios

Com a ocupação gradual aumentando para 90%, essa última etapa pode haver o incentivo da organização para encorajar os colaboradores a voltarem ao ambiente de trabalho presencial. 

 

É importante que a empresa mantenha-se maleável aos profissionais que preferem continuar suas atividades de maneira remota devido à saúde, independentemente se é por precaução ou por fazerem parte dos grupos de risco.


Portanto, os desafios que o RH enfrenta na retomada ao trabalho presencial são pontuais e podem ser naturalmente driblados por meio das cinco etapas de retorno aos escritórios. No entanto, cada empresa deve avaliar sua cultura e verificar as reais necessidades de voltar ao trabalho presencial. Aqui, vale avaliar as possibilidades de atuação em modelo híbrido ou totalmente home office, em muitos casos, esses novos modelos de atuação também atendem às necessidades das empresas.

 

Como aproveitar o 13º salário? Conheça 5 dicas de educação financeira dos fundadores da Conta Black

 A partir de novembro, as pessoas contratadas na modalidade CLT, recebem as parcelas do 13º salário. Essa renda a mais aquece a economia e possibilita que os trabalhadores possam realizar sonhos, compras de fim de ano, investimentos, pagar dívidas ou se organizarem financeiramente para o próximo ano. Além disso, esse salário extra contribui para a geração de empregos fixos e temporários nesta época do ano e movimenta negócios de empreendedores e profissionais autônomos. 

Segundo Sérgio All (CEO) e Fernanda Ribeiro (CCO), da Conta Black - hub de serviços financeiros e de consumo, alocado em uma conta digital, o 13º salário é uma das rendas mais esperadas por muitas pessoas, mas em um momento de crise econômica, é preciso usar conhecimentos da educação financeira para não se endividar e destinar um pouco do dinheiro para a reserva de emergência. 

Para isso, os empreendedores dão 5 dicas de educação financeira para aproveitar o 13º salário e começar 2022 com um saldo positivo. 


1.Avalie o seu orçamento e não compre por impulso

Pixels 

Com o recebimento do 13º, você terá um saldo a mais na conta. Mas antes de começar a gastar o dinheiro, principalmente com as compras de fim de ano, é importante avaliar, diante dos aumentos de preços de bens de consumo, produtos e serviços, o quanto desse valor poderá ser gasto e o quanto você poderá guardar para a sua reserva financeira, por exemplo. 

 

2. Defina os seus objetivos

FotoDarlene Alderson/Pexels

Algumas pessoas planejam o destino do décimo terceiro salário, durante o decorrer do ano, porém devido à crise econômica, agravada pela pandemia, muitas pessoas estão planejando quitar parte de dívidas de anos anteriores. Outras estão planejando fazer reformas de fim de ano em suas moradias; realizar viagens ou comemorações, investimentos, abrir o próprio negócio, entre outros objetivos.

 

2. Pesquise e compare preços

FotoKarolina GrabowskaPexels  

Com os objetivos definidos, faça uma pesquisa e comparação de preços, no mínimo, em três estabelecimentos diferentes. Essa é uma estratégia importante, pois sempre ocorrem oscilações nos valores de bens e serviços e também promoções, o que pode trazer um custo e benefício melhor.

No caso de pessoas que desejam abrir o próprio negócio, é interessante que elas pesquisem e comparem preços de consultorias para empreendedores, uma vez que a jornada empreendedora tem vários processos, altos e baixos e ter o apoio de consultores, pode deixar essa caminhada menos solitária e mais direcionada.
 

3. Remaneje objetivos, se preciso

 Foto: Alexander SuhorucovPexels

Embora receber o décimo terceiro salário seja visto como uma ótima oportunidade para realizar alguns objetivos, pode ser que você tenha que remanejá-los para alcançar em outros momentos, principalmente devido às oscilações de preços, que aumentam o risco do endividamento. Por exemplo, suponha que você quer fazer uma viagem que está custando 80% a mais do que o valor que você planejou no mês passado. Talvez seja necessário deixá-la para os próximos meses até para não acabar tendo dívidas. Mesmo que você use o cartão de crédito é importante calcular o valor total para saber se isso não afetará o seu orçamento no início do ano. 


4. Construa a sua Reserva de Emergência

Foto: Joslyn Pickens/Pexels 

A reserva de emergência será a sua fonte de renda em casos de situações urgentes e inesperadas, como desemprego, problemas de saúde, conserto de bens, despesas extras, entre outros. No início da pandemia, muitas pessoas ficaram sem nenhuma renda, porque não sabiam o que era a construção de um colchão financeiro. Já outras tinham rendas variáveis, como empreendedores e autônomos, e não conseguiam guardar nenhum valor.

Dessa forma, reserve parte do seu 13º salário para a construção da sua reserva, caso ainda não tenha uma, para iniciar 2022 com mais tranquilidade, caso ocorra alguma emergência


 Fernanda Ribeiro e Sérgio All - COO e CEO, da Conta Black, respectivamente


8 mitos e 7 verdades sobre inovação

 Descubra quais conceitos podem estar equivocados e quais são os insights capazes de transformar seu negócio


A inovação é a capacidade de novas lógicas e repensar tudo o que a organização faz para alcançar mais competitividade, adaptabilidade e valor na era digital. Esse é um tema que ganhou destaque no mundo dos negócios há um tempo, mas que ainda gera algumas dúvidas sobre seu conceito e a melhor forma de colocá-lo em prática.

E para desmistificar esse assunto que tem infinitas abordagens, trago 8 mitos e 7 verdades sobre inovação.

Entre os mitos, podemos elencar:

1 – Tudo que é novo é inovação
Sempre foi um paradigma da inovação pensar que coisas novas são inovadoras. Não necessariamente. A inovação requer atributos importantes: ela tem que solucionar algum tema que não conseguimos resolver até o momento, possui um componente de novidade, mas não se resume apenas a isso. A inovação é definitivamente um olhar para trazer ao presente um movimento que aponte para um futuro com um valor que ninguém mais conquistou ou propiciou.

2 – Inovação só pode ser feita por grandes empresas
Inovar tem a ver com gerar valor para as pessoas e suas necessidades, sejam elas relacionadas a clientes, stakeholders ou colaboradores. Esse objetivo não é só para grandes empresas, uma vez que qualquer negócio é capaz de criar práticas inovadoras que propiciem condições para gerar alto desempenho e valor em  serviços, produtos e operações. Não é o tamanho da organização que dirá se é possível ser inovadora ou não, mas, sim, suas buscas constantes em se adaptar ao contexto que muda, conseguindo não apenas olhar para o curto prazo, mas também perpetuar valor no longo prazo.

3 – Inovação depende de um departamento ou uma pessoa específica
A inovação nas empresas não pode estar apenas circunscrita ao escopo de uma área de inovação ou de um laboratório. Normalmente, esse modelo tende a  a ser rejeitado pela própria organização em pouco tempo. Inovar diz respeito a espaços de compartilhamento e colaboração propiciados por um cultura organizacional que busca melhorar de forma constante suas lógicas. Para ser realmente consistente, a inovação precisa da combinação de propósito, que orienta o mindset organizacional; alinhamento com objetivos estratégicos, que criam uma direção de como entregamos e, finalmente, da visão de trazer outras vozes na equação de cocriação.

4 – Lançar novos produtos ou serviços é inovar
Nem sempre lançamentos são inovadores. Em alguns momentos, podem ser apenas uma nova oferta. De fato, existe uma classificação famosa que se refere aos dez tipos de inovação nas empresas: Inovação de configuração (1- modelo de lucro, 2- network, 3- estrutura  e 4- processos), Inovação em oferta (5- performance, 6-mix de vendas), Inovação em experiência (7- serviços, 8-canais; 9- marca e 10- customer engagement).

5 – Para inovar é preciso ter muito dinheiro
Quando se fala em inovação, muitos já pensam no investimento que deve ser necessário para colocá-la em prática, imaginando ser quantias exorbitantes. Claro, algumas práticas inovadoras demandam mais investimentos do que outras, mas muitas delas precisam apenas de uma mudança de pensamento que transforme a forma de fazer ou produzir algo. Para gerar mudanças, o investimento, nesse caso, é em capital humano, não em tecnologias caras. De fato, um paradoxo da inovação é que ela tem um cenário mais favorável durante as crises. A escassez de recursos faz a gente buscar alternativas melhores para criar impacto (ou solução) que esperamos com melhor utilização dos recursos que temos.

6 – A inovação é um talento
A inovação é um mindset, uma visão de que podemos intervir no futuro e fazer dele algo melhor. Para que uma empresa ou uma pessoa sejam inovadoras, é necessário juntar vozes diversas, ter espaços de troca e ajuste continuo, além de se perguntar de forma contínua quais são os motores da inovação e o porquê.

7 – Inovação é sobre tecnologia
Muitas vezes, a inovação envolve a tecnologia, mas não diz respeito só a ela. Pode ser o meio, mas não o fim. As possibilidades de mudança e transformação que a tecnologia proporciona, quando empregada, podem ser o caminho para traçar novos modelos inovadores, mas não significa que o resultado será necessariamente algo tecnológico.

8 – Inovação é ter criatividade

A criatividade faz parte do processo, mas a inovação não se resume a ela. Por meio de novas ideias, desenvolvidas criativamente, será possível testar meios diferentes e, inclusive, chegar a soluções que fracassam. São essas buscas continuas que levarão à  verdadeira solução.



Sobre as 7 verdades, destaco os tópicos abaixo:

1 – Inovação é uma transformação cultural

Para que a empresa seja inovadora, ela precisa transformar a cultura organizacional. Como foi dito, inovar não cabe apenas a um departamento ou pessoa específica, é uma ação para toda a companhia, que precisa passar a ter isso em seu DNA.

2 – Inovar depende do trabalho em equipe e de vozes diversas

É a união de ações do time e outros atores de fora, visando repensar tudo o que organização faz para alcançar mais competitividade, adaptabilidade e valor, que fará com que a empresa se torne inovadora. O trabalho em conjunto, especialmente escutando outras vozes com visões divergentes, é fundamental para inovar.

3 – Os resultados da inovação também são colhidos a longo prazo

A inovação tem que solucionar algum tema que não foi possível solucionar até o momento, e atingir novos resultados no presente, mas definitivamente tem que olhar para o futuro e continuar trazendo esse valor a longo prazo. A adaptabilidade, flexibilidade e empreendedorismo devem ser sempre os grandes motivadores.

4 – A inovação é constante

A aprendizagem será para sempre, é assim que se cria uma cultura de inovação. É preciso medir os resultados conforme for experimentando as novas ações para ver se elas funcionam e praticar um mindset de ajuste continuo . A inovação não é um processo com fim nela mesma, ela se reinventa o tempo todo.

5 – É necessária muita dedicação para inovar

Ter um insight que muda a forma de fazer algo exige dedicação e comprometimento. A inovação não acontece de uma hora para outra, ela requer curiosidade, que leva a buscar novo conhecimento, e profundidade para conectar a solução. Para mensurar seus verdadeiros efeitos, o processo de inovação exige comprometimento e protagonismo de toda a organização.

6 – A inovação permite expandir os negócios

O processo de design de novas soluções amplia o potencial de atuação da empresa e traz a possibilidade de expandir seus domínios para oceanos azuis, onde definitivamente o potencial de negócios é maior, ampliando a lucratividade.

7 – A inovação é capaz de melhorar a experiência dos colaboradores clientes e stakeholders

Achar uma forma de lidar e vencer desafios de maneira inovadora otimiza as experiências para todas as pessoas envolvidas neste contexto. A inovação pode resultar no ganho de tempo e de recursos, mas especialmente no ganho de valor, trazendo benefícios para todos os pontos da cadeia.

Se sua empresa ainda não enxerga a inovação como uma prática transformadora, esse é o momento de repensar. A mudança de mindset pode ter efeitos surpreendentes nos negócios e encantar cada vez mais os consumidores de seus serviços ou produtos, gerando, assim, mais valor para a companhia e garantindo a sobrevivência da empresa no longo prazo.


Mary Ballesta - diretora Global de Inovação do Grupo Stefanini.


A nova onda

 Desde que autoridades sanitárias da África do Sul anunciaram a identificação de uma nova variante de interesse do SARS-CoV-2, vírus causador da Covid-19, ao menos 16 países já registraram casos da variante batizada de Ômicron. A descoberta ocorreu em uma amostra de secreção respiratória colhida de um paciente do país africano no dia 9 de novembro de 2021. O anúncio da descoberta foi feito no dia 24 de novembro, ou seja, o vírus teve 15 dias para se propagar incógnito por todo o mundo. Já são mais de 150 casos identificados na África do Sul e pelo menos 50 em outros países. Os casos sobem minuto a minuto, então, esses números são imprecisos e subestimados. Essa dispersão é prova do potencial de transmissão dessa nova variante. Ainda assim, até agora, a gravidade permanece baixa, mas já se sabe que é a variante com mais potencial de superar a Delta.

Logo após a divulgação da descoberta, o governo brasileiro anunciou a interrupção de voos vindos da África do Sul e orientou profissionais de saúde a reportarem os casos suspeitos. Essas duas medidas, que parecem racionais, devem impactar muito pouco na disseminação do vírus em nosso país. O vírus já foi encontrado em outras regiões fora da África e basta alguns poucos casos atravessarem as fronteiras para iniciar a transmissão em território nacional. Já há o registro de alguns casos. A única medida realmente eficaz seria o fechamento de todas as fronteiras, inclusive as terrestres. Não me parece ser uma medida factível no Brasil, embora a Austrália, Nova Zelândia e Taiwan tenham tido algum grau de sucesso com essa estratégia. Em relação à identificação, à notificação e ao  isolamento de casos suspeitos, a dificuldade é separar a Ômicron de outros coronavírus. Até onde se sabe, os sintomas são similares aos de outras variantes e o exame que pode identificá-las com precisão, chamado sequenciamento genético, é pouco disponível no Brasil. Por aqui, sequenciamos menos de 1% das amostras, contra 30% na Inglaterra.

Algumas medidas preventivas como uso de máscaras e isolamento social, certamente continuam eficazes contra as novas variantes. A extensão do isolamento social, que pode variar desde cancelamento de eventos de massa até lockdown, vai depender da letalidade do vírus. A análise dos poucos casos conhecidos até agora não nos permite tirar conclusões a esse respeito. Os dados que vão surgir dos pacientes sul-africanos nas próximas semanas vão ser cruciais para determinar se é seguro passar o Natal em família e se aglomerações serão permitidas no Ano Novo e Carnaval.

Outra incógnita é a eficácia das vacinas: de todas as variantes identificadas até agora, a  Ômicron tem o maior número de mutações no gene que codifica a proteína spike. A maioria das vacinas foi desenvolvida para neutralizar a forma original da proteína, e é possível que essas mudanças na estrutura da molécula diminuam a eficácia vacinal. De qualquer maneira, nesse momento está bastante claro que a efetividade da vacina cai com o tempo e que a erradicação do vírus por meio de imunização em massa não é um objetivo atingível. De uma maneira ou outra, o SARS-CoV-2 veio para ficar.

O que a descoberta da variante Ômicron trouxe de certeza é que o SARS-CoV-2 está longe de ter esgotado o repertório de mutações e que ainda não vimos todo o potencial desse vírus. Nesse momento, tudo ainda está em aberto, inclusive um comportamento mais brando e com menor mortalidade, como apontavam alguns relatórios iniciais de autoridades sul-africanas.

 


Marcelo Abreu Ducroquet - infectologista e professor do curso de Medicina da Universidade Positivo.


Como usar o LinkedIn em seu planejamento de carreira: Uma grande oportunidade de negócios

Empreender ou buscar emprego? Qualquer uma das opções ganha um incremento significativo quando a ferramenta Linkedin passa a fazer parte do método de busca, gerando excelentes oportunidades de negócios, seja do ponto de vista de busca de novos clientes ou do ponto de vista da busca de um novo emprego/carreira.

Hoje em dia, os profissionais de RH em geral usam as tecnologias para fazer os processos seletivos de pessoas, porque é muito mais fácil para fazer o filtro por cargo ou setor, e já se consegue visualizar em tempo real a experiência daquela pessoa. É possível ter as informações sobre ela mais rapidamente, com apenas um clique.

Imagine ter que selecionar currículos impressos, olhar um por um? É uma busca bem mais lenta, quase insana. O mesmo pode ser dito para quem busca novos clientes ou novas oportunidades de negócios. O linkedin oferece inúmeras opções e acreditamos firmemente que é enorme a quantidade de oportunidades que as pessoas estão deixando de aproveitar por ainda não usarem o Linkedin da maneira correta.

O LinkedIn, que já era uma ferramenta profissional muito importante, passou a ser uma maneira estratégica de focar no planejamento de carreira e novas oportunidades de negócios, tanto para quem já está inserido no mercado de trabalho quanto para os recém-formados, ou até mesmo para os que procuram uma possibilidade de estágio. A rede social permite publicações em fotos, vídeos, documentos, artigos, além de trocas de mensagens, interações com comentários, curtidas e conexão com outros profissionais.

O LinkedIn, de fato, é a principal plataforma para que os candidatos a um emprego consigam encontrar novas oportunidades, até porque sem sair de casa, pela internet, eles têm mais chance de se conectar com empresas do mundo inteiro. Além disso, conseguem dialogar com organizações que realmente estão procurando profissionais com as competências que eles podem entregar.

A rede social pode ser importante para qualquer pessoa que esteja procurando dar um salto na carreira, encontrar vagas e chances melhores, melhorar a sua posição profissional, entender o que o mercado está buscando, quais são as principais vagas hoje existentes em especial na sua região, ou fora do país. Enfim, há um mundo de possibilidades dentro do LinkedIn e, todos os dias, têm centenas de anúncios de emprego sendo publicados nele, bem como grandes oportunidades de negócios para quem sabe utilizar a ferramenta. Assim, se você percebe que uma empresa está contratando e que ela é do seu segmento de atuação, você tem mais visibilidade e possibilidade de entrar em contato.

Desta forma é possível salientar que o LinkedIn é uma plataforma que ajuda na construção e na evolução da carreira de um profissional, bem como gera inúmeras possibilidades de negócio para quem está empreendendo.

Pelo lado das empresas que o utilizam para suas contratações, ele também exerce papel fundamental, contribuindo para localizar os profissionais mais qualificados para áreas específicas.

O LinkedIn, portanto, é superimportante tanto para quem quer encontrar uma nova colocação ou fazer a alavancagem de carreira, quanto para empresas que querem encontrar bons talentos de forma mais rápida, mais econômica, e com maior possibilidade de êxito, além de gerar excelentes oportunidades para empreendedores.

 

 Ederson Dé Manoel - Growth Hacker especialista em LinkedIn e Lead Generation. Pós-graduado em Marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), atualmente dedica-se à projetos de Data Marketing, Growth Hacking e Gestão de Experimentos de Marketing Científico. Já atendeu clientes, como Google, Corinthians, Vogue, Netshoes, Faber Castell, Cerveja Proibida, entre outros.


Você tem mais dívidas boas ou ruins?

Quando o assunto é organização financeira, nosso povo sofre de uma grave inversão de valores. O que acontece é que a maioria dos brasileiros tem o hábito de gastar primeiro para só depois gerar renda para honrar as dívidas assumidas. Não faço julgamentos, pois esta é uma condição que afeta milhões em todo o país, justamente pela falta de orientações sobre como lidar com dinheiro.

Ensinamentos sobre finanças deveriam ser incluídos nos planos de educação desde os primeiros anos de idade. Isso porque o comportamento de gastar mais do que se ganha tornou-se praticamente cultural. Precisamos fazer um movimento para modificar esse traço que carregamos por gerações e evitar que ele seja passado adiante para nossos descendentes.

É um processo trabalhoso e extremamente necessário. Mas como quem já está endividado neste momento pode cuidar do próprio orçamento e finalmente quitar os débitos? Bom, a primeira etapa é entender qual o montante devido e classificar os gastos entre dívidas boas e ruins. Aí você me pergunta: e lá existe dívida boa?

A dívida boa ou inteligente é aquela feita com planejamento, quando você se organiza para realizar um gasto e sabe como poderá quitá-lo. É a compra de um imóvel financiado com parcelas menores do que o aluguel. Outro exemplo é fazer um empréstimo para montar um negócio que você sabe exatamente quanto fatura, viabilizando assim o pagamento do valor emprestado.

Já a dívida ruim é aquela que você faz sem pensar nas consequências. Além de tirar dinheiro do seu bolso, ela geralmente cresce como uma bola de neve por conta dos juros. Um exemplo é pagar apenas o valor mínimo do cartão de crédito ou aquele empréstimo com taxas abusivas ignoradas ou mal negociadas.

Sabendo destas classificações, você diria que tem mais dívidas boas ou ruins? Se o seu caso pender mais para os débitos ruins, você precisa anotar tudo no papel, no caderno ou em uma planilha com as suas demais despesas. Ao visualizar estes valores, você se situa e percebe a sua real situação financeira.

Para eliminar as dívidas, priorize pagar aquela com os juros mais altos. Se possível, troque uma dívida por outra com taxas menores, como trocar o cartão de crédito por CDC. Não tenha pressa, liquide primeiro uma dívida e depois outra. Tenha em mente que este processo pode levar até alguns anos.

Você deve direcionar seu olhar para as dívidas com as maiores taxas de juros. Não foque apenas no montante total. Isso porque os juros podem aumentar o valor que inicialmente parece pequeno. Aqui não sugiro nada muito radical, mas, se for necessário, cancele seus cartões de crédito até aprender a se controlar. É melhor evitar as tentações financeiras.

O pagamento das suas dívidas é um dos pilares para criar um plano sólido para alcançar sua liberdade financeira. Você pode começar hoje, mudando de mentalidade e priorizando investir em primeiro lugar. Assim você terá a oportunidade de criar um futuro digno e não precisará trabalhar durante toda a velhice por necessidade, apenas por prazer se assim desejar.

 

Adélia Glycerio - advogada, educadora financeira e autora do livro “Independência Financeira: 7 Princípios para Você Alcançar Seus Sonhos”.


9 orientações para se organizar compras de fim de ano e ceias


Cair no descontrole financeiro no fim do ano é um risco iminente, ainda mais neste ano, que ainda enfrentamos reflexos de uma intensa crise, por isso é importante orientar quem está no limite do orçamento, fazendo compras de presentes e para a ceia de Natal e confraternizações. A chegada da primeira parcela do 13º salário - que ocorre normalmente no dia 30 de novembro - deve ser considerada, mas é preciso planejamento para otimizar recursos.

Importante lembrar que em relação a ceia de Natal e Réveillon, por mais que a vontade de ver pessoas seja grande de confraternizar, ainda é hora de alguns cuidados, evitando grandes aglomerações. É recomendado eventos mais intimistas, em que se reúna apenas os familiares mais próximos.

Em relação às compras, o segredo é planejamento. "Quem não se programou para fazer as compras à vista, precisa estar atento aos gatos no cartão de crédito, evitando o descontrole financeiro já nos primeiros meses de 2022. O ideal é agir, neste momento, de acordo com o padrão de vida, respeitando o orçamento", orienta Reinaldo Domingos, do canal Dinheiro à Vista .

E completa: "Procure destinar parte de uma das parcelas do 13º salário, para a poupança dos sonhos da família, dando o primeiro passo para que 2021 seja um ano de realizações. O ano de 2021 foi difícil, mas isso não pode fazer com que deixemos de sonhar", orienta Domingos. Confira abaixo 9 orientações para fazer compras de final de ano e ceias:




Como economizar na compra de presentes:

1 - Faça uma lista com os nomes de quem vai presentear e o quanto pretende gastar, para não correr o risco de extrapolar na hora das compras;


2 - Aproveite o tempo que tem disponível e a Black Friday, pesquise preços em pelo menos três lugares diferentes e busque as promoções. Utilize a internet como fonte de pesquisa;


3 - Lembre-se, vivemos tempos atípicos, a crise mudou as nossas vidas e nossas necessidades, por isso, pense muito antes de gastar, procure nesse momento alternativas mais econômicas e projete para o futuro presentes de preços maiores;


4 - Após o Natal é comum haver liquidações e promoções, portanto se puder deixar para presentear neste período, encontrará bons preços.




Como economizar na ceia de Natal:

1- Verifique com antecedência o número de pessoas e controle para que a "mesa farta" não vire um festival de sobras e desperdício, lembrando que ainda devemos evitar aglomeração de pessoas;


2- Se for ao mercado cheio e movimentado, tenha tempo e tranquilidade, para sua segurança busque horários em que esteja mais vazio, pois o estresse e a pressa podem te levar a pegar os produtos mais caros;


3- Ao comprar itens em grande quantidade, como carnes e bebidas, vá a mercados atacadistas e aproveite as promoções. Para ter itens mais frescos e baratos, vá a feiras livres de seu bairro;


4- Troque alimentos e bebidas caros e importados por itens nacionais e mais baratos, sem perder no sabor ou na qualidade;


5- Evite pagar alimentos no cartão de crédito ou fazendo parcelamentos, afinal no início de 2021 há outras despesas típicas, como IPTU, IPVA e material escolar. O acúmulo de parcelas pode levar ao descontrole financeiro.
 


Reinaldo Domingos está a frente do canal Dinheiro à Vista. É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira


Tendências de consumo para 2022 exigem atenção das marcas

Relações de trabalho, de consumo e principalmente eventos corporativos, devem ganhar novos ares e objetivos nos próximos anos

 

A covid-19 mudou a forma como nos relacionamos e mostrou que existe a possibilidade de termos mais “flexibilização” no que diz respeito à cadeia marca-fornecedor-cliente. Ainda não é possível saber os impactos disso no mundo como o conhecemos em uma era pós-pandemia, mas a verdade é que está por vir um novo tipo de criação de conteúdo: o que traz valor no dia a dia do seu cliente, consumidor ou colaborador. Muitas organizações, no entanto, relutam, e querem voltar aos modelos antigos de padrão de trabalho e consumo.

 

De acordo com um estudo publicado pela Fundação Dom Cabral em parceria com o Talenses Group, com 676 funcionários de diversas áreas e gerações, apenas 5% deles gostariam de voltar ao trabalho presencial como antes da pandemia, e 70%  relataram estarem mais produtivos. Com o passar do tempo, em quase dois anos de covid e distanciamento, as pessoas aprenderam a gerir seu tempo, e consequentemente, avaliar e reavaliar o que for preciso. “O comportamento de consumo de experiência mudou. As pessoas estão animadas para a volta do presencial, porém sendo mais seletivas e priorizando oportunidades de interação mais curtas e intensas", explica Gabrielle Teco, CEO da Qura, hub especializada em curadoria de conteúdos para empresas e executivos.

 

Na pesquisa de 2020, 34,5% relataram dificuldades de concentração, enquanto no novo estudo, apenas 9,3% dos entrevistados apontaram a mesma coisa, o que significa que tivemos uma virada de chave nesse obstáculo. Além disso, as pessoas estão mais atentas ao bem estar e saúde mental, o que também impacta a forma de se fazer negócios e na forma sobre como estreitar relacionamento com o cliente final. Nesse contexto, a estratégia de conteúdo de marcas nunca foi tão relevante. “A forma como o patrocinador está vendo os eventos presenciais mudou porque as relações sociais mudaram. Nossa recomendação é que as marcas estejam atentas a sua rede de fornecedores e que se certifiquem que todos os cuidados sanitários estão sendo tomados. A pandemia ainda não acabou e, além de risco para a saúde das pessoas, também estamos falando de risco para a imagem das marcas", explica Gabrielle.

 

Ela conta a experiência de uma organização que sempre investiu em grandes eventos mas que esse ano resolveu experimentar um modelo de mesa-redonda, reunindo pequenos grupos de executivos para discutirem temas relevantes. "Sai de cena os congressos para milhares de pessoas, com viés comercial e muito risco de contágio em tempos de pandemia, e ganham destaque experiências personalizadas, com o cliente no centro da ação e muito foco em conteúdo", complementa Gabrielle.

 

“As pessoas aprenderam a gerir o tempo, a se importarem mais com o bem estar e a saúde mental, e principalmente, estar com a família e se dedicar também aos projetos pessoais. Por isso, as marcas precisam levar em conta essa nova realidade, promovendo experiências que agreguem ao dia a dia das pessoas, algo que traga valor mas que respeite esses novos hábitos e costumes”, finaliza. 

 

Qura - hub especializada em criar conteúdos relevantes e de qualidade para empresas, executivos, empreendedores e interessados por negócios e comunicação, com o objetivo de aproximar marcas e pessoas.


O que podemos esperar para a educação infantil em 2022

 

De todas as áreas afetadas com o distanciamento social e a pandemia, a educação foi uma das que mais sofreu. O ensino à distância teve seu fim decretado e para 2022 a expectativa é de escolas cheias e alunos com ensino 100% presencial. São crianças de diferentes níveis de aprendizado juntas, pela primeira vez, em quase dois anos de EAD. O desafio de receber esses estudantes após tanto tempo é enorme, eles voltam para a escola com novas rotinas, hábitos e aprendizados, que agora conviverão juntos em sala de aula.

Os professores são os grandes responsáveis por acolher esses alunos e incluí-los nesse ambiente e, para isso, uma preparação emocional é indispensável. É importante trabalhar nesses profissionais a área emocional. Além do cognitivo, os estudantes estão precisando de um acolhimento e do olhar e da escuta sensível. Esse olhar para a saúde mental de cada um deles é importante pois todos perderam pessoas que amavam e esse impacto faz com que cada um tenha uma reação emocional, o que afeta diretamente no aprendizado.

A quarentena ocasionou coisas importantes em termos de impacto no cérebro. A primeira foi a mudança de rotina, algo que não agrada o cérebro. Ao sair da rotina, automaticamente o cérebro tenta puxar para a zona de conforto, travando a pessoa. Os alunos sempre tiveram uma rotina, de repente tiveram que se adaptar a uma situação nova e isso alterou diretamente na forma com que recebem e assimilam as informações, principalmente de ensino.

A flexibilidade mental de se adaptar a novas rotinas foi essencial durante esse período. Quem não conseguiu fazer isso, se desesperou e perdeu o controle. É de suma importância, ao iniciar o ano letivo, a criação de novos hábitos com esses alunos. Cada um deles passou por esse processo de uma forma, alguns assistiam aulas de pijama, já outros se preparavam para esse momento e tinham até os que dormiam e não acompanhavam as aulas. Foram experiências completamente distintas e agora todos estão de volta e juntos no mesmo ambiente, para receberem as mesmas informações de aprendizado.

Essa formação de novos hábitos exige tempo, mais especificamente 26 dias. Esse é o período que o cérebro precisa para assimilar a criação ou a perda de um hábito e essa mudança deve ser gradual, com pequenas alterações na rotina.


Professores e preparo emocional

Nesse período de ensino remoto surgiram três tipos de alunos, que serão os que voltarão para a escola em 2022. O primeiro é o que acompanhou as aulas, o que aprendeu o conteúdo. O segundo é o que não tinha acesso às aulas, que não conseguiu se conectar nesse tempo de educação à distância. E o terceiro é que não participou e nem aprendeu nada durante todo esse tempo. Os três tipos voltarão para sala de aula juntos e cabe ao professor dar conta de ensinar de modo igual para todos diante desse abismo educacional que se criou entre eles.

Diante disso, o preparo emocional é o principal ponto de discussão para a educação em 2022. Não acontece aprendizagem se o emocional não estiver equilibrado. Antes do professor entrar em sala de aula para lecionar, ele precisa cuidar da mente para que possa estar preparado para a escuta generosa com todos esses alunos. Cabe a esses profissionais o suporte para que a aprendizagem aconteça, com um olhar atento para cada um dos estudantes.

É importante destacar o papel dos professores nesse processo. Para eles, os últimos meses do ano sempre foram cansativos, porém estão ainda mais intensos esse ano. Acontece que com todo o cenário pandêmico, o esgotamento mental veio mais forte para todos. Segundo pesquisa divulgada pelo Estadão, cerca de 72% dos professores estão com problema de saúde mental pós-pandemia. Esse número é assustador e importante para servir como um alerta para esses profissionais. É preocupante pensar que quem vai enfrentar essa realidade de alunos em desníveis não está emocionalmente preparado para isso.


Dicas

Exercícios simples podem ajudar nesse processo, já que a mesma área do cérebro responsável pelo equilíbrio físico é também a do emocional. Nesse sentido, trabalhar com atividades de exercício físico é essencial para a saúde mental e emocional dos alunos, além excelente forma de começar as aulas. Pular corda, amarelinha e até mesmo massinha e argila são coisas rotineiras e que fazem total diferença para o estímulo do cérebro.

Esses exercícios são essenciais tanto para os alunos quanto para os professores. Um ponto de luz azul no quarto também é bacana para o estímulo. Acompanhada de meditação e alongamento são ótimos para o treinamento mental e ajuste do equilíbrio emocional. São simples, podem ser encontrados em aplicativos e são super acessíveis.



Thais Faria - neurocientista, mestre em educação e pós doutoranda em Neurociência Educacional.

 

Solicitação de RG é o serviço presencial mais procurado nos postos do Poupatempo

Busca pelo documento cresce no período de férias e atendimento deve ser previamente agendado 

 

O RG é o documento de identificação mais solicitado no Poupatempo, representando aproximadamente 35% do total de atendimentos realizados pelos postos em 2021. Entre os meses de janeiro e novembro deste ano, o Poupatempo realizou 7,5 milhões de serviços presenciais, sendo mais de 2,6 milhões de emissões de RG, das quais 2,1 milhões foram de segundas vias. Só na capital paulista, dos 760 mil documentos solicitados, cerca de 640 mil foram de segundas vias.   

O RG não tem prazo de validade definido por lei, porém, para evitar fraudes, algumas instituições pedem que o documento esteja atualizado, emitido em no máximo 10 anos, pois o objetivo do documento é justamente identificar seu portador.   

Nos meses de férias escolares, como dezembro e janeiro, a demanda por novos RGs aumenta nos postos do programa. Para atender pessoas que tenham urgência na emissão do documento em caso de viagens dentro do Mercosul, o Poupatempo oferece atendimento para confecção de um RG emergencial nas unidades de Guarulhos e de Campinas Shopping, que ficam próximos aos grandes aeroportos internacionais de São Paulo. Nesses casos, não é preciso agendar o atendimento, que pode ser feito dentro do prazo das 48 horas que antecedem a viagem, mediante apresentação de comprovante, como voucher de passagem aérea. O documento fica pronto em até duas horas e tem validade de 90 dias, a partir da data de emissão.    

“O documento de identificação é direito de todo cidadão e o Poupatempo oferece esse serviço aliando tecnologia e atendimento humanizado, com coleta biométrica das impressões digitais, foto e assinatura, sem pagar a mais por isso”, explica Murilo Macedo, diretor da Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo que administra o programa Poupatempo no Estado.  

Por não ter idade mínima para ser emitido, é comum encontrar crianças fazendo o RG desde muito pequenas. Para isso, os atendentes do Poupatempo recebem um treinamento específico, incluindo o uso de brinquedos para chamar a atenção dos pequenos. “Cada vez mais pais têm optado por fazer o RG de bebês, por ser um documento mais prático de ser apresentado do que a Certidão de Nascimento, e mais seguro, já que a criança pode ser identificada pela foto”, afirma o diretor da Prodesp. Neste ano, o programa atendeu 350 mil solicitações para crianças e menores de 18 anos.  

Para solicitar o documento, é muito simples. Basta agendar data e horário e comparecer no posto selecionado com a Certidão de Nascimento ou Casamento. Crianças menores de 16 anos devem estar acompanhadas de um dos pais ou responsável legal, com documento de identificação.  

A primeira via do RG é gratuita e a taxa da segunda via, que em 2021 é de R$ 43,64, também pode ser isenta em alguns casos, como para pessoas que se declararem pobres nos termos da Lei 7115/83. Para evitar deslocamentos, os cidadãos podem optar pelo recebimento do documento em casa, pelos Correios, mediante pagamento da taxa de R$ 9,09.   

Disponível para todos os cidadãos em qualquer idade, o documento estadual emitido pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), órgão da Polícia Civil de São Paulo, válido em todo o território nacional e em países do Mercosul, depende de atendimento presencial, na maioria das vezes em que se deseja emitir uma nova via, devido a atualização da imagem, coleta de digitais e assinatura. Porém, quem já tem um RG emitido no Estado de São Paulo de 2014 até agora, pode usar os totens de autoatendimento, disponíveis em todos os postos do programa, shoppings e supermercados, além de estações de Metrô e da CPTM, para solicitar a segunda via.  

Vale lembrar que para fazer qualquer serviço presencial no Poupatempo é necessário agendar data e horário no portal www.poupatempo.sp.gov.br ou no aplicativo Poupatempo Digital. O agendamento é pessoal e gratuito. Outros, quase 170 serviços, estão disponíveis nos canais eletrônicos e podem ser feitos quando e onde quiser, com conforto e segurança, na palma da mão. 

 

RG DIGITAL 

Desde o agosto de 2020, o Instituto de Identificação "Ricardo Gumbleton Daunt", disponibiliza o aplicativo RG DIGITAL DE SÃO PAULO para acesso à versão digital do "RG". Além da própria carteira de identidade, o usuário também pode incluir as cédulas digitais de seus filhos em um único aparelho, tornando mais prática a apresentação dos documentos no caso de viagens realizadas com a família.   

Para obter a versão digital, basta baixar o aplicativo (disponível para Android e IOS) e ter em mãos o documento de identidade que tenha sido emitido após o ano de 2014, pois ele possui um QR CODE impresso no verso. Depois de efetuar a leitura do código, o usuário faz o reconhecimento facial por meio da câmera do próprio celular, confirmando todos os dados junto base do IIRGD.  Desde que entrou em operação, o RG DIGITAL DE SÃO PAULO já foi baixado em mais de 1.000.000 dispositivos móveis. 

 

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