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quinta-feira, 14 de maio de 2020

O "novo normal": pesquisa aponta o que será tendência na vida dos brasileiros após a quarentena


Estudo realizado pela Toluna aponta que pessoas pretendem continuar higienizando alimentos, cozinhar mais e fazer cursos online


Um estudo inédito da Toluna, fornecedora líder de insights do consumidor sob demanda, identificou as principais mudanças nos hábitos e comportamentos dos brasileiros após a chegada do novo coronavírus ao país e, a partir disso, quais serão as tendências na vida dessas pessoas quando o pico da pandemia tiver sido superado no país.

Durante a quarentena novos hábitos foram adotados por boa parte da população, e alguns deles serão mantidos, de acordo com a pesquisa realizada pela Toluna entre 8 e 10 de maio com 1.052 pessoas de todas as regiões do país. Os entrevistados afirmaram que pretendem manter hábitos como higienizar todas as coisas que entram em casa (59,5%), cozinhar (49,6%), fazer cursos online (43%) e ir ao mercado ou farmácia somente quando for extremamente necessário (40,6%).

Quando questionadas sobre tendências pós-pandemia, 63,6% das pessoas acreditam que o trabalho remoto  irá se manter, a educação a distância (58%), busca por novos conhecimentos continua (57%), novos modelos de negócios para restaurantes (54,3%) e revisão de crenças e valores (49,6%).

“Desde fevereiro, antes do Brasil confirmar seus primeiros casos de Covid-19, a Toluna têm dedicado atenção e esforços para ouvir e entender todas os sentimentos, necessidades e opiniões da população brasileira durante essa crise gravíssima. Pensando nisso, criamos algumas pesquisas para identificar os principais pontos de atenção. Nesse novo estudo inédito, nosso principal propósito foi identificar os hábitos e comportamentos dos brasileiros durante a quarentena e o que será tendência daqui pra frente”, explica Luca Bon, diretor-geral da Toluna para América Latina.

Em relação ao trabalho, 26% dos entrevistados afirmaram estar trabalhando de casa normalmente, alguns já estavam desempregados antes da pandemia (12,2%) e há quem esteja trabalhando no modelo home office com jornada reduzida (12%). Outros são autônomos e estão sem receber remuneração (10,6%), pois os serviços estão suspensos.

O estudo mostrou o aumento no consumo de alguns alimentos específicos como o arroz (82%) e feijão (73%), frutas (82,6%), ovos (77,6%) e alimentos congelados (68%). Também houve um aumento em alguns medicamentos como a vitamina C (74%) e antigripais (64%).

95% das pessoas pesquisadas afirmaram ter comprado algum item específico para se proteger contra contaminação. Entre elas, os produtos mais citados foram desinfetante para as mãos/álcool em gel (94,4%), máscara de tecido reutilizável (90%), sabonete (70%) e desinfetante para ambientes (67,4%). 

Em um cenário em que tudo voltasse a funcionar normalmente mas ainda sem vacina e sem cura para a Covid-19, a maioria das pessoas afirma que não frequentaria shows (62,3%), cinema e teatros (62%), academias (57,5%), eventos esportivos (56%) e clubes (55,2%). 

No estudo realizado pela Toluna, a maioria das pessoas (87%) se considera muito ou extremamente preocupada com o surto do novo coronavírus. Quando questionadas, 62% das pessoas se mostrou igualmente preocupada com os impactos da pandemia na saúde pública e na economia. 

Mais de 97% das pessoas afirmam praticar algum tipo de isolamento social, divididas entre isolamento total (55%) e parcial (42%). O isolamento parcial é justificado por pessoas que precisam sair para trabalhar (44%) e outras que precisam resolver coisas pontuais (54%), como ir ao supermercado.

Essa pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 10 de 2020, com 1.052 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, todas as regiões brasileiras, com 3% de margem de erro e 95% de margem de confiança.





Toluna


Movimento antivacinas: Impedir que uma criança seja vacinada pode configurar crime?


Com o passar dos anos e o desenvolvimento da medicina, algumas doenças como a rubéola, meningite, poliomielite, tétano e o sarampo - antes consideradas letais, passaram a ser controladas, e até mesmo, erradicadas com o surgimento e disseminação das vacinas. Apesar disso, o avanço da internet e das redes sociais fez com que, nos últimos anos, o movimento antivacinas crescesse significativamente.

Considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das dez maiores ameaças mundiais, o movimento antivacinas teve o seu gatilho em 1998, quando o britânico Andrew Wakefield publicou um estudo na revista científica “Lancet”, em que relacionava a vacina tríplice viral ao autismo. Depois de algum tempo da publicação, o estudo foi bastante questionado e foi descoberto que Wakefield estava envolvido com advogados que buscavam lucrar a partir de processos contra fabricantes de vacinas. Ainda foi possível descobrir que ele fez uso de dados falsos e adulterou informações. No entanto, ainda existem pessoas que acreditam neste estudo e chegam a relacionar não só a tríplice viral, mas todos os tipos de vacinas ao autismo.

De acordo com o advogado, professor e vice-diretor da Faculdade de Direito Milton Campos, Paulo Tadeu Righetti Barcelos, os resultados dessa situação afetam o contexto atual, fazendo com que alguns pais optem por não vacinar os seus filhos, o que contribui para o retorno de doenças que estavam erradicadas, e consequentemente, colabora no aumento da mortalidade infantil. “Razões religiosas e dificuldades de acesso são motivos alegados pelos integrantes do movimento. No entanto, o principal argumento utilizado pelo movimento é o de que seria adequado iniciar a vacinação somente quando a criança já estivesse com o seu sistema imunológico totalmente desenvolvido. Ainda defendem que as vacinas sejam dadas uma de cada vez para não causar uma suposta sobrecarga imunológica”, comenta.

Em resposta a estas afirmações, a OMS já afirmou que a aplicação de várias vacinas ao mesmo tempo não causa problemas à imunidade e ajuda a evitar o desconforto da criança, que não será levada aos postos de saúde várias vezes e exposta a doenças que podem ser transmitidas nestes locais. Uma outra pesquisa também demonstrou que crianças podem ter um sistema imunológico atuante antes mesmo de nascerem, ou seja, elas são capazes de receber a vacinação normalmente.

“O que algumas pessoas ainda não sabem é que o Projeto de Lei 3842/2019 preceitua que a omissão ou contraposição, dos pais ou responsáveis, sem justa causa, à vacinação de crianças ou adolescentes, pode ser penalizada criminalmente, incluindo o artigo no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal”, ressalta.

Conforme afirma o professor Paulo Tadeu Righetti Barcelos, no projeto de lei, a pena prevista é de detenção de um mês a um ano, ou multa aos responsáveis legais do menor de 18 anos. “É importante salientar, que o art. 14, §1º do Estatuto da Criança ou Adolescente (ECA) não estabelece punição, mas determina como obrigatória a vacinação, quando recomendado pelas autoridades sanitárias”, explica.

Segundo Paulo, os pais que não vacinarem suas crianças nos casos obrigatórios, poderão incorrer no descumprimento do poder familiar e responder pela infração administrativa do art. 249 do ECA. “Existe uma previsão de multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência. É possível ainda, aplicar medidas de proteção previstas no art. 101 da Lei nº 8.069/90, além de medidas aplicáveis aos pais ou responsável legal, nos termos do art. 129 da mesma lei”, destaca.

Por fim, o advogado lembra que a eficiência da vacinação já foi mais do que comprovada pela ciência e medicina. “A imunização salva mais de dois milhões de vidas por ano. Algumas pessoas acreditam que o ato de não vacinar não gera qualquer reflexo jurídico, mas isso não é verdade. É preciso respeitar esse direito e dever, e salvaguardar a saúde das crianças e adolescentes em observância ao melhor interesse dos mesmos”, conclui.


O que fazer quando os sonhos do empreendedor viram pesadelos ou até insônia


Para muitos empresários esta fase tem sido difícil e os problemas estão invadindo a noite


Abrir um negócio não é uma atividade simples. Os sacrifícios são mais penosos do que se pode imaginar. A frustração é grande quando as coisas não saem como o planejado e não é fácil ver as dívidas crescendo cada dia mais. Nessa hora bate o desespero porque os sonhos se transformaram no pior dos pesadelos. E o empreendedor, preocupado com o negócio, com os empregos, com a tão almejada liberdade financeira, percebe que está sem rumo e sem planos. 

“A pessoa precisa se perguntar ‘por quê’. Por que decidiu abrir a empresa, o que não está dando certo, por que isso é importante? Essas perguntas ajudam a achar novamente o rumo e retomar a jornada antes de desistir”, aconselha Tathiane Deândhela, que é palestrante internacional e especialista em produtividade, marketing, negociação e liderança com formação em universidades como FGV, Harvard, Atlanta e Ohio.

Segundo Deândhela, nunca é tarde para recomeçar. “Por pior que esteja a situação agora, há sim uma luz no fim do túnel”, afirma. A especialista ensina a ter sempre um plano B para o negócio e é possível realinhar a direção no meio da jornada. Veja os quatro passos aconselhados por ela.

  1. Encontre todas as falhas do plano principal. Não existe plano perfeito. Por mais que você revire e revise o plano inicial, sempre existirão aqueles detalhes que podem dar errado. Para prevenir isso, converse com o seu amigo mais pessimista. Compartilhe com ele parte das suas ideias e pergunte: o que pode dar errado? Use as respostas dele como uma forma de prevenir essas situações.
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  3.  Mantenha a calma. Nada de bom pode ser resultado de uma mente nervosa, repleta de pensamentos desesperados. Os maiores erros cometidos pelas pessoas são frutos de emoções intensas (especialmente as negativas). Respire fundo e mantenha o foco!
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  5. Seja flexível. Um exemplo que uso sempre é o planejamento de um casamento, que gera grandes expectativas. Se o florista confundiu os pedidos e enviou lírios brancos ao invés de rosas vermelhas, não se descabele! Verifique primeiro se os pedidos podem ser ajustados. Se não der tempo, use os lírios. A cerimônia não será menos bela e significativa por causa disso. Mas esse não é o único caso em que a flexibilidade é uma boa pedida. Aceitar alternativas (por piores que elas pareçam em face ao plano original) evita dores de cabeça e gera mais resultados do que cancelar tudo.
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  7. Mantenha o foco naquilo que você pode controlar. Inúmeras vezes os imprevistos pelos quais passamos são inevitáveis e nós não temos como resolvê-los ou controlá-los. Mas nós podemos controlar as nossas ações perante isso. Nós temos a escolha de ir ao médico, em caso de doença. Se um cliente nos abandona, é escolha nossa reduzir os custos e aumentar os esforços na prospecção e no fechamento de novas vendas. Você não decide o que vai acontecer em todos os momentos da sua vida, mas é de sua inteira responsabilidade a forma como você resolve lidar com aquilo.


Tathiane Deândhela - palestrante internacional e especialista em produtividade, marketing, negociação e liderança com formação em universidades como FGV, Harvard, Atlanta e Ohio. Como especialista em Produtividade escreveu o best-seller: “Faça o tempo trabalhar para você”, que já está na 5ª edição e em breve lança “Faça o tempo enriquecer você”.

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