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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Brincadeiras ao ar livre são alternativa ao celular nas férias escolares


Especialista traz recomendações de como aproveitar melhor e de forma mais saudável o tempo com as crianças

Já é verão e, junto com ele, as queridas férias! Nesses dias, a criançada quer aproveitar ao máximo, mas, muitas vezes, o que era para ser uma alegria se torna um pesadelo para os pais, que acabam se perguntando: como planejar a rotina com os filhos? E o tempo que ficarão no celular, videogame e jogos online? Pior: e os gastos? Como garantir diversão sem gerar dívida no fim das férias? A professora de pedagogia da Unimetrocamp / Wyden, Silvia Cristina Salomão, traz algumas recomendações e dicas simples, que podem ajudar a tornar o período de férias mais prazeroso, organizado e menos caótico, além de reduzir o período em contato com o celular e aparelhos tecnológicos, bem como incentivar o aproveitamento de programas ao ar livre.  

“Crianças pequenas devem se desenvolver globalmente, ou seja, em todos os seus aspectos: físico, emocional, social, sensorial e cognitivo. O uso do celular ou tablet limita esse desenvolvimento com hiperestímulos visuais e auditivos, sem estimular os movimentos amplos do corpo, a descoberta sensorial dos cheiros, sons, texturas e diferentes interações com o meio ambiente e com as pessoas. E é justamente essa interação que implica na aprendizagem de valores e construção saudável de si e percepção do outro e do mundo”, explica Salomão.


1. Mantenha uma rotina flexível 

É importante manter uma rotina na vida da criança, para estabelecer organização e garantir segurança emocional. Mesmo durante as férias, é essencial permanecer na rotina, ainda que com algumas mudanças, que podem torná-la mais flexível, claro. As regras estabelecidas entre a família devem continuar; já o horário de dormir e acordar pode ser um pouco mais folgado, mas não retirado da vida dos filhos.


2. Seja o exemplo, usando menos a internet 

As crianças já amam as telinhas eletrônicas e os jogos online. Durante as férias, é muito comum o tempo na internet ser ainda maior, muitas vezes, até estimulado pelos pais, que não têm tempo de ficar com os filhos, ou que também navegam por longos períodos no mundo digital. Já se sabe que o uso excessivo das mídias digitais pode causar danos físicos e emocionais, especialmente em crianças, como ressecamento dos olhos, distúrbio do sono, desatenção, comportamento obsessivo, sedentarismo, irritabilidade, entre outros. Por isso, é essencial estabelecer limites para o uso, inclusive dos próprios pais, que devem ser o maior exemplo para as crianças.


3. Busque atividades gratuitas, ao ar livre 

As atividades de férias devem ser desenvolvidas com experiências significativas para as crianças, o que não implica em grandes investimentos financeiros. Passear em parques públicos, frequentar mostras culturais, praças, feiras, clubes, ir à casa dos amigos e parentes, convidar amigos para brincar e/ou mesmo dormir, ir a museus, fazer piquenique ao ar livre (até mesmo no quintal de casa ou na área de lazer do prédio), brincar com água e esguicho, preparar pequenos pratos culinários com familiares mais velhos, construir brinquedos com sucatas, visitar bibliotecas públicas, emprestar livros, experimentar diferentes aromas e sabores das frutas, andar de bicicleta e fazer caminhadas pelo bairro são exemplos de atividades em que é possível observar novidades no tempo e na natureza. 


4. Permita-se redescobrir o mundo junto com seu filho

Algumas atividades podem ser triviais para os adultos, mas grandes descobertas para as crianças, como ir à praça, observar pássaros e pequenos insetos no jardim. Resgatar brincadeiras da infância dos pais e apresentá-las aos filhos desta “nova geração” pode ser uma experiência incrível para ambos.  Lembrando que, a partir dos 5-6 anos, as crianças procuram jogos de exercícios e com regras, como os tradicionais esconde-esconde, pular corda, pega-pega, queimada e outros. Já os menores de 5 anos se encantam com as brincadeiras de faz-de-conta e atividades motoras, com regras simples, como ‘ovo choco’ ou ‘lenço atrás’, brincadeiras com areia e parques com balanços, escorregadores e outros.


5. Foque na qualidade do tempo, não na quantidade 

Tudo bem se os pais não tiverem disponível a quantidade de tempo que gostariam de passar com os filhos, afinal a qualidade desse convívio é que realmente importa, para fortificar vínculos afetivos e gerar segurança na vida infantil. 




Centro Universitário UniMetrocamp | Wyden

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