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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

22% das crianças brasileiras só comem o que gostam



Fase crítica acontece dos 2 aos 6 anos, quando alimentos preferidos são eleitos; pais precisam ter cuidado para alimentação não se tornar restrita 



O período mais crítico para a criação de hábitos alimentares é quando a criança tem entre 2 e 6 anos. Nesta fase, há diminuição natural no ritmo de crescimento e, consequentemente, diminuição de necessidades energéticas e de apetite.

É nesta fase também que a criança tem maior independência e acaba por decidir quanto e o que irá comer. A quantidade de alimentos torna-se muito variada e começam os caprichos à mesa. Para se ter uma ideia, pesquisa encomendada pela Mead Johnson Nutrition do Brasil aponta que 22% das crianças brasileiras entre 2 e 6 anos só comem o que gostam e 34% rejeitam experimentar novos sabores.

“As crianças escolhem os alimentos ‘preferidos’ e passam a comer só eles. Esta fase é ainda mais complicada pois, um dia a criança pode ter vontade de consumir somente um alimento e no dia seguinte afirma que ‘não gosta mais’ daquele mesmo alimento da noite anterior. É preciso considerar que é uma fase de relutância para novos alimentos”, explica Mirella Pasqualin, nutricionista da RG Nutri Consultoria Nutricional.

Por ser uma fase de adaptação, Mirella ressalta que não é recomendado forçar a alimentação, mas os pais e responsáveis devem persistir e oferecer diferentes tipos de alimentos, para que a criança crie hábitos alimentares equilibrados.

“Uma alimentação restrita, como aquela em que as crianças só consomem algum tipo de alimento, contribui para o consumo inadequado de nutrientes. Consequentemente, o estado de saúde, crescimento e desenvolvimento da criança podem ser comprometidos. A monotonia alimentar é caracterizada pela falta de variação de alimentos e pode levar à falta de apetite, interesse na alimentação e paladar pouco desenvolvido”, explica Mirella.

Para uma adequação nutricional, segundo a nutricionista, é preciso se alimentar em quantidade adequada, o que depende da idade, sexo, rotina e estado nutricional de cada criança. “A alimentação deve ter qualidade, o que significa incluir todos os nutrientes diariamente na alimentação e é preciso levar em conta a harmonia entre os alimentos. Uma alimentação composta por apenas um tipo de alimento da pirâmide não é uma alimentação saudável, suficiente para o crescimento e o desenvolvimento das crianças”.

Ainda segundo Mirella, a melhor forma de evitar déficits ou excessos alimentares é promover o consumo de uma dieta equilibrada, que inclua porções adequadas de cada um dos grupos principais de alimentos: base da pirâmide (arroz, pão, batata e massas); segundo andar da pirâmide (frutas, verduras e legumes); terceiro andar da pirâmide (feijões, lácteos e carnes) e topo da pirâmide (fontes de gorduras e açúcares, que devem ser consumidos em menor quantidade). Pais ainda podem contar com Sustagen® Kids, complemento alimentar que contém 26 vitaminas e minerais presentes em todos os grupos da pirâmide alimentar e que se posiciona como principal aliado para uma nutrição mais completa*.
*Com o consumo de uma dieta balanceada.


DISTRAÇÃO À MESA

A pesquisa também aponta que 57% das crianças se distraem muito fácil quando estão comendo e 19% costumam pular refeições. Nestes casos, Mirella sugere horários fixos, local adequado e companhia para as refeições.

“Uma rotina alimentar é importante para a criança entender os momentos para se alimentar. As refeições devem ser feitas em um local tranquilo e sem distrações, para o foco ser direcionado somente aos alimentos. Ainda é importante que a criança seja incluída na rotina alimentar da família, tanto em relação aos alimentos consumidos, como no horário das refeições. É preciso respeitar a individualidade de cada criança, principalmente em relação a quantidade consumida. Afinal, o importante é que ela tenha um dia alimentar equilibrado e, assim, não é preciso forçar a criança a consumir tudo o que está no prato”.

Ainda segundo a nutricionista, a alimentação não deve ser usada como moeda de troca: a criança precisa entender a importância de ingerir alimentos variados e não os consumir simplesmente porque depois terá sobremesa ou mais horas para brincar.



AJUDA EXTRA

Variar as preparações pode ajudar a melhorar a aceitação das crianças por certos tipos de alimentos. O tomate, por exemplo, pode ser picado em cubinhos, estar em pedaços no molho, ser preparado assado ou os pais podem utilizar o tomate cereja no macarrão.

·         - Inclua a criança em todo o processo das refeições, como levá-la para fazer as compras ou em uma horta para conhecer o alimento em sua forma mais natural. É possível também cozinhar com ela, para que entenda a transformação de cada alimento;

·         - Misturar o alimento com aqueles que a criança gosta: se o alimento de rejeição é a banana, preparar uma salada de frutas com a fruta favorita da criança e alguns pedaços menores de banana;

- Preparar e servir o alimento de maneiras lúdicas: dizer que o creme de espinafre é a alimentação de heróis, que o suco de beterraba com cenoura deixa a pele bonita ou fazer um desenho no prato com os alimentos.

 




Sobre Sustagen Kids: É um complemento alimentar que ajuda a fortalecer a nutrição das crianças todos os dias. Contém 26 vitaminas e minerais presentes nos grupos de alimentos da pirâmide. Além de nutritivo, tem o sabor que as crianças adoram. Não contém glúten.

Sobre a Mead Johnson Nutrition: Empresa fabricante de complementos alimentares, fórmulas infantis e compostos lácteos fundada nos Estados Unidos há mais de um século, Mead Johnson Nutrition está presente em mais de 60 países, incluindo o Brasil, onde opera há mais de 50 anos. Sua missão é proporcionar o melhor início de vida para os bebês e criança. 


Câncer de pele em homens: remoção cirúrgica pode ser o melhor tratamento




O cirurgião plástico, Dr. Alexandre Audi reforça a importância do protetor e informa que a remoção cirúrgica, muitas vezes, é a única forma de acabar com a doença



No clima do Novembro Azul, não podemos deixar de lado que o câncer de pele é o câncer mais incidente nos homens, mais ainda que o de próstata. Estima-se que corresponda a 30% dos tumores malignos registrados no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa de novos casos para 2016 é de 5.760 pacientes, sendo 3 mil homens e 2.670 mulheres.

“As causas para o carcinoma basocelular (CBC), o mais frequente, e o carcinoma espino-celular (CEC) estão ligadas à exposição excessiva e desprotegida ao sol. Quanto ao melanoma, o tipo mais grave e eventualmente fatal de câncer de pele, não sabemos exatamente todos os fatores que exercem influência em seu surgimento, visto que são registrados casos da doença em regiões do corpo onde não há exposição solar, como plantas dos pés, nádegas e órgãos genitais”, explica o cirurgião plástico Alexandre Audi.

O câncer de pele, depois de diagnosticado, tem na remoção cirúrgica o procedimento mais indicado. Para os tipos CBC e CEC, a cirurgia significa a cura. Em muitos casos são necessárias técnicas da cirurgia plástica para a reconstrução do tecido que foi afetado pelo câncer. Já no caso do melanoma, é preciso que o tecido retirado seja analisado para verificar necessidade de tratamentos complementares, como quimioterapia. 


Protetor solar - “Ao sair de casa é indispensável o uso do protetor solar nas áreas expostas, mesmo em dias frios e nublados, reaplicando o produto a cada quatro horas em dias comuns e a cada uma hora em caso de suor excessivo em praias e piscinas. Também é importante que se utilize proteção nos lábios”, aconselha o cirurgião plástico Alexandre Audi.





DR. ALEXANDRE AUDI - Formado pela Faculdade de Medicina da USP-SP, é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC), especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, cirurgião plástico do Hospital da Aeronáutica de São Paulo e do Núcleo de Feridas Complexas do Hospital Sírio-Libanês. Realizou internato médico com equivalência na conceituada Harvard Medical School em Boston, e em Microcirurgia Reconstrutiva e Reconstrução Mamária, no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, após o término da residência médica de cirurgia geral e cirurgia plástica neste mesmo hospital.


Exame de toque e PSA devem ser feitos anualmente por homens acima dos 50 anos





O câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens brasileiros, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados mais de 61 mil novos casos da doença e quase 14 mil mortes somente este ano. Ainda assim, o índice de sobrevida desse tipo de câncer chega a 96% e se apoia fortemente no diagnóstico precoce. Daí a importância de campanhas como Novembro Azul – que estimula homens com mais de 50 anos a fazerem anualmente exames de toque e PSA.

Para a investigação de câncer de próstata, o exame de toque não oferece altas taxas de sensibilidade quando realizado isoladamente. Por outro lado, quando associado ao exame PSA (antígeno prostático específico), a dupla oferece 92% de acerto no diagnóstico. Por isso é tão importante conhecer em detalhes esse exame laboratorial. Quanto maior o nível de PSA no sangue, maior também é a chance de o paciente ter câncer de próstata. De acordo com o médico urologista e ultrassonografista Leonardo Piber, do CDB Medicina Diagnóstica, em São Paulo, é fundamental que homens entre 50 e 75 anos se submetam a esse simples rastreamento todos os anos. 

“Pesquisa realizada em nosso serviço mostrou casos de pacientes com exame de toque alterado, ou seja, evidenciando nódulo, mas que apresentavam um PSA dentro dos limites de normalidade. Nestes casos, a ultrassonografia transretal confirmou a presença do nódulo e a biópsia diagnosticou câncer. Isso ressalta a extrema importância do exame de toque. Sabemos que o habitual é ocorrer alteração do PSA, mas há casos em que isso não acontece. Essa pesquisa foi apresentada no Congresso Sul Brasileiro de Urologia em junho deste ano”, diz Piber.

Conhecer os fatores de risco para o câncer de próstata contribui muito para evitar negligência ou alarmismo, garante o médico. “A maioria dos casos acontece por volta dos 65 anos, mas a investigação diagnóstica deve acontecer entre 50 e 75 anos. Quando há parentes diretos que já enfrentaram a doença, é recomendado iniciar os exames anuais mais cedo, a partir dos 40 anos. Trata-se também de um tipo de câncer particularmente agressivo para homens obesos ou com uma dieta rica em gorduras”. 

Piber afirma que, quando a análise do sangue detecta alteração importante, normalmente o médico do paciente solicita novos exames de imagem para eventualmente diagnosticar o câncer de próstata em fase inicial, já que a doença oferece boas chances de cura quando tratada logo no começo. “O PSA é uma proteína encontrada em grandes quantidades no sêmen e em pequena quantidade no sangue, mas é o suficiente para indicar quando há risco. Pode acontecer de o nível de PSA estar alto por conta de alguma inflamação ou infecção, ou ainda pelo aumento benigno da glândula prostática. Daí a importância de o médico fazer o toque retal e encaminhar o paciente para exames de imagem, considerando idade, histórico familiar, medicamentos de uso contínuo e até mesmo determinados suplementos que afetam o tamanho da próstata”.

Quando o toque retal e o nível de PSA apontam para o câncer de próstata, Leonardo Piber diz que outros exames costumam contribuir para chegar a um diagnóstico preciso, como o ultrassom transretal e a biópsia. “A ressonância magnética também costuma ser empregada para sabermos a localização exata do tumor, bem como se ele se espalhou pela próstata”.  Independentemente dos exames que serão realizados, o médico chama atenção para o fato de que inicialmente a doença costuma ser assintomática, ou seja, não apresenta sintomas relevantes. Mesmo assim, o paciente pode começar a sentir dificuldade ou dor ao urinar, urgência em urinar (principalmente à noite), urinar em pouca quantidade e mais vezes, verificar sangue na urina, e sentir dor persistente nas costas ou nos quadris.

“Em casos mais graves, quando o câncer de próstata atinge outros órgãos, o paciente também pode ter dor nos ossos, fraqueza generalizada, perda de peso sem motivo aparente, anemia e falência renal. Por se tratar de uma doença com ótimo prognóstico quando diagnosticada e tratada logo no início, é importante que os homens levem a sério os exames preventivos, principalmente essa dobradinha entre toque retal e exame de PSA assim que atingem a meia-idade”, adverte o médico especialista.




Fonte: Dr. Leonardo Piber, médico urologista e ultrassonografista do CDB Medicina Diagnóstica, em São Paulo (www.cdb.com.br ) e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia e do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.



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