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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Redobre o cuidado com animais domésticos nas festas de final de ano



Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo orienta sobre o perigo de intoxicação alimentar nas festividades de dezembro

O fim de ano se aproxima e junto com ele a expectativa dos detalhes das festas e confraternizações. Os preparativos são muitos e entre eles deve estar também a preocupação e os cuidados com os pets. Nesta época do ano, aumenta o número de casos de intoxicação alimentar em animais domésticos. Muita gente pensa que vai agradar o pet dando a ele a comida do próprio prato, mas aquele 'pedacinho' da ceia pode ter graves consequências. Isso sem contar que, além do que está na mesa, a decoração natalina também pode representar um risco.

O médico-veterinário Rodrigo Soares Mainardi, presidente da Comissão de Clínicos de Pequenos Animais e conselheiro do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), explica que os pratos festivos, como peru, tender e pernil, por exemplo, são muito condimentados e podem ser irritantes e até tóxicos para os animais.

"Como a maioria dos pets é acostumada com ração, eles possuem uma flora gastrointestinal preparada para uma dieta de composição balanceada e uma mudança repentina na alimentação, com excesso de proteína e gordura, já é o suficiente para causar vômitos e diarreias severas", afirma Mainardi.

Apesar de parecerem inofensivos, os tradicionais panetones, bolos, e frutas secas são perigosos para os animais de estimação. "Alimentos simples como uvas e passas predispõem o surgimento de insuficiência renal grave nos cães. Chocolate também é contraindicado devido sua alta capacidade de intoxicar os animais. A resistência individual de cada pet é que vai dizer o grau de severidade do problema, porém os animais mais sensíveis podem evoluir ao óbito", explica o médico-veterinário. 


Como evitar e identificar problemas

Para a Noite Feliz não virar um pesadelo para o seu pet, é preciso ter cuidado redobrado com os alimentos disponíveis nas mesas. Oriente seus convidados a não compartilharem os alimentos da ceia com cachorros e gatos. Caso você queira caprichar na refeição do seu pet nos dias de festa, opte por biscoitos ou snacks desenvolvidos especialmente para animais.

Outra opção é preparar um cardápio próprio para seu pet com o auxílio de seu médico- veterinário de confiança. "Muitos animais passam o réveillon internados por abusos e descuidos no Natal. A prevenção é sempre a melhor opção", afirma Mainardi.

Se mesmo seguindo todas as dicas seu pet ingerir algum alimento inadequado, fique atento aos sintomas mais comuns de intoxicação alimentar: vômito, apatia, diarréia, dor abdominal e convulsões. Não medique sem a orientação de um profissional e procure um médico-veterinário imediatamente para iniciar o tratamento.


Fogos de artifício

Uma das coisas mais divertidas no Réveillon é celebrar a passagem em meio às tradicionais queimas de fogos. Porém, enquanto adultos e crianças se encantam, os bichos de estimação sofrem com o barulho dos fogos de artifício. Cães e gatos possuem audição mais aguçada e reagem mal devido ao som parecer ensurdecedor para eles.

Falta de ar, atordoamento, náuseas, convulsões, tentativas de fuga e, até mesmo, ataque violentos às pessoas podem ser sinais de ansiedade e medo causados pelos estrondos.

O presidente da Comissão de Clínicos de Pequenos dos Animais do CRMV-SP, o médico-veterinário Rodrigo Mainardi, dá algumas dicas para poupar os pets do stress:

- Durante o dia, antes da queima dos fogos, recomenda-se sair com o pet para passear e estimular brincadeiras para gastar energia.

- Vídeos de fogos de artifício podem ser usados antes das festas para o preparo prévio do animal para o que irá acontecer.

- Deixar seu pet dentro de casa, com portas e janelas fechadas, que ajudam a isolar o local dos ruídos e também para evitar fuga descontrolada.

- É importante que o local que o pet fique não dê acesso a varandas e outros, pois o desespero faz com que o animal salte ? principalmente no caso de gatos. Caso você tenha um pássaro, a gaiola deve ficar em um local no qual o som seja abafado.

- Deixar nesse espaço tudo que o animal mais gosta, como cama, cobertas e brinquedos. Deixe a disposição também as caixas de transporte para que eles possam se refugiar nos momentos de medo.

- Não use guias. Eles podem ficar nervosos, correr e se enrolar, elevando o risco de enforcamento acidental. As coleiras devem ser mantidas inclusive com identificação do nome animal e telefone para contato.  

- Caso esteja habituado a ouvir sempre TV, rádio ou outros, deixe ligado no ambiente com o volume alto, pois isso ajuda a disfarçar o som dos fogos e a fazer com que o animal sinta familiaridade e acolhimento.

- Cachorros e gatos não devem ser postos juntos nesses momentos, pois podem se atacar, mutuamente.

- Caso seu pet seja muito agressivo, consulte seu veterinário de confiança e conversem sobre a possibilidade de ministrar um calmante neste dia. Porém isso deve ser feito apenas em último caso e com acompanhamento profissional.

- Transmita tranqüilidade e carinho.

Seguindo estas dicas, seu pet sentirá menos os efeitos dos fogos e você poderá aproveitar sua festa tranquilamente.









Festejos de fim de ano são um perigo para a audição



O período de festas de fim de ano já está a todo vapor. E além da tradicional comilança e distribuição de presentes, sempre tem muito barulho nas comemorações. Confraternizações com grandes aglomerados de gente e música alta, fogos de artifício, brinquedos barulhentos das crianças – tudo isso pode causar danos à audição. Mas calma! Não precisa ser antissocial e não ir à festa da firma, ou deixar de dar aquele presente que seu filho tanto quer. Basta tomar alguns cuidados.
O barulho das conversas em tom de voz elevado e a música alta que anima as confraternizações que surgem aos montes em dezembro podem acarretar danos graves à audição. Isso ocorre porque em ambientes fechados o som fica concentrado, não se propaga e, acima de 85 decibéis, causa danos às células ciliadas do ouvido e aos nervos internos da orelha ao longo da vida. “Após quatro horas de exposição a ruídos acima de 90 decibéis, o indivíduo poderá ter sua acuidade auditiva afetada”, diz a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas.
A perda de audição é cumulativa. Pode não se manifestar imediatamente, mas seus efeitos serão sentidos mais tarde. Os principais sintomas de que a audição está prejudicada é a sensação de pressão ou ouvido tampado, dores de cabeça, zumbido ou dificuldades para escutar e entender o que as pessoas falam. Estudos mostram que 95% da população já ouviram zumbido pelo menos uma vez na vida e até 17% apresentam os sintomas.
Os brinquedos musicais – que muitas vezes são pedidos ao Papai Noel – também podem trazer riscos à audição, principalmente nas crianças pequenas. No mercado o que não falta são opções “barulhentas” para presentear a criançada, porém é preciso ficar atento à intensidade do som. O que aparentemente é inofensivo pode representar um grande perigo para a audição das crianças. Na hora da compra, os adultos devem ficar atentos às condições de segurança. O selo do Inmetro é um importante indicador de que o brinquedo é seguro e que está dentro dos limites estabelecidos pela legislação. Brinquedos sonoros do tipo “made in China”, vendidos em camelôs, por exemplo, são os que trazem maiores riscos e chegam a emitir ruídos acima do limite recomendado. Instrumentos musicais infantis, por exemplo, como guitarra elétrica, bateria, tambor e trombeta, podem emitir sons de até 120 decibéis.
“O contato frequente com um brinquedo que emite um som muito alto pode causar danos auditivos, desde os primeiros anos de vida, afetando para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos de idade, são os mais afetados. E a dificuldade de ouvir pode atrasar todo o seu desenvolvimento, seja na área da fala e também no desempenho escolar”, pontua a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia.
Outro perigo tradicional das festas de fim de ano são os fogos de artifício, que ajudam a animar as comemorações. Eles podem trazer riscos irreversíveis à audição – além dos riscos em manipulá-los de forma incorreta. O barulho excessivo causado pelos rojões pode causar uma perda auditiva severa, um trauma acústico com perda de audição uni ou bilateral, temporária ou – nos casos mais graves – definitiva. Isso acontece porque o estrondo dos fogos, principalmente dos rojões, é inesperado. O forte ruído pode chegar a uma intensidade de 140 decibéis. Para se ter uma ideia do quão forte é esse barulho, um avião durante a decolagem produz um som de 130dB. 
“O som entra pelo conduto auditivo até chegar à cóclea, onde ficam as células ciliadas do ouvido, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Com a exposição intensa a altos volumes sonoros as células vão morrendo e, como não são regeneradas pelo organismo, a audição vai diminuindo de forma lenta, mas progressiva. É o que se denomina Perda Auditiva Induzida por Nível de Pressão Sonora Elevada (PAINPSE). Ela é irreversível e pode se agravar ao longo dos anos”, explica Isabela.
Para evitar que o ouvido seja afetado, o ideal é manter-se distante do local da queima de fogos. Em meio à festa, no entanto, se for inevitável ficar próximo aos fogos, Isabela Carvalho, que é especialista em audiologia, aconselha o uso de protetores de ouvido.
“Existem no mercado vários tipos de protetores. Os da Telex, por exemplo, são leves e moldados de acordo com a anatomia do ouvido de cada pessoa, diminuem o barulho em aproximadamente 15 ou 25 decibéis, de acordo com o desejo do usuário e podem proteger a capacidade auditiva em até 10 anos”, explica a especialista, que complementa: “Em caso de exposição a um impacto sonoro muito forte, o mais indicado é procurar um médico otorrinolaringologista, para avaliar se o dano auditivo causado pelos fogos é temporário ou irreversível”, conclui a fonoaudióloga da Telex.
Estima-se que mais de 10 % da população mundial têm algum grau de perda auditiva, sendo que grande parte danificou sua audição por exposição excessiva a sons que poderiam ter sido evitados, como o de rojões.




O que os bons ventos tecnológicos reservam para 2018?

Chegamos naquele momento em que olhamos para os projetos do ano que está terminando e começamos a traçar resoluções para o próximo. Tratando-se de tecnologia, e particularmente da área de TI e desenvolvimento, o ritmo das mudanças está incrivelmente acelerado, e tudo indica que deverá aumentar nos próximos anos. Gerentes, líderes e diretores de TI devem ficar ainda mais atentos a essas frequentes transformações, pois o mercado está em constante ebulição e requer tecnologias que acompanhem esse momento. 

Embora algumas preocupações se repitam como redução de custo, melhoria da eficiência e escalabilidade, novas tendências começam a ressoar como Multi- Cloud e Hype: Containers e Kubernetes, novidades que concentram as principais oportunidades quando falamos de transformação digital. Escalar as iniciativas e gerar mais receita para o digital é uma das prioridades para 2018, principalmente pelo fato de que muitas empresas ainda estão descobrindo como alinhar suas estratégias.

Embora seja fácil perceber como a tecnologia mudou a forma como trabalhamos, negociamos e entregamos serviços, encontrar o caminho é complexo e vai além do uso de novas ferramentas. Temos a necessidade de transformar cultura, processos e práticas.

Habilidades e papel do CIO

Estudos apontam que os CIOs - Chief Information Officer, com melhor performance no digital, são os que mais possuem responsabilidades fora da TI. No entanto, acredito que muitos perderam o contato com o lado técnico, logo estão com dificuldades de entender tecnologias emergentes e de que forma os benefícios se encaixam na estratégia. O CIO é o patrocinador mais forte dentro deste contexto, logo ter uma visão ampla das tecnologias emergentes, é essencial na hora de apoiar a decisão de projetos pilotos.

Um conselho que dou é que participem mais de eventos de tecnologias emergentes que tragam cases de sucesso e incentivem o compartilhamento de experiências bem-sucedidas. Um bom exemplo é a KubeCon, conferência do Kubernetes, tecnologia que está transformando a forma como olhamos para infraestrutura e aplicações. Lá você terá acesso às pessoas que estão construindo a ferramenta, como também apresentações de empresas que vão desde Comcast, Ebay à brasileira varejista Magazine Luiza.

Containers e Kubernetes

São duas tecnologias que deixaram a zona do hype em 2017 e trazem casos reais de uso em produção em empresas como Goldman Sachs, SAP a SoundCloud e Pokemon GO. Os benefícios na utilização de containers para o desenvolvimento de aplicações são grandes demais para serem ignorados, oferecem ganhos extremos de produtividade, velocidade e consistência nas entregas, portabilidade e redução de custo.

O Kubernetes, gerenciador de containers criado pelo Google e doado como projeto Open Source em 2015 para a CNCF (Cloud Native Computing Foundation), sem dúvida nenhuma está transformando a forma como rodamos software e olhamos para infraestrutura. Oferece eficiência ao estilo Google na hora de escalar, gerenciar e tratar de questões como disponibilidade das aplicações. O projeto conta com +1400 contribuidores de empresas como Google, Red Hat, Microsoft, além de patrocinadores de peso como AWS, Oracle, Cisco e SAP.

De Cloud-First para Cloud-Only

Que a Nuvem se tornou o padrão no deploy de novas aplicações, ninguém discute. A estratégia Cloud-First está bem estabelecida e é considerada fundamental para manter relevante em um mundo de transformação em ritmo acelerado. Começa a ser gradualmente ampliada e até mesmo substituída por Cloud-Only na hora de desenhar e planejar novas arquiteturas de software.

Prova disso, são os números do Gartner, apontando que até 2019, mais de 30% dos investimentos de software das 100 maiores empresas terão sido substituídos de Cloud-First para Cloud-Only. De acordo com o levantamento, até 2020, terá sido vendido mais poder computacional para provedores IaaS e PaaS do que datacenters tradicionais das empresas.

Outra sugestão que dou, baseada neste cenário, é que os profissionais desenhem suas novas aplicações considerando Cloud-Only, independentemente de onde for rodar. Recursos e tecnologias de ponta são cada vez mais disponibilizados apenas na Nuvem. O uso de containers aqui é estratégico, pois oferecem portabilidade entre ambientes, criando um caminho de migração com menor custo, risco e complexidade. 

Estudo do Gartner, empresa líder em pesquisa tecnológica global e consultoria de mercado, indica que as organizações estão migrando para a Nuvem. Cerca de 44,6% das pequenas empresas já passaram a adotar a tecnologia enquanto 37,7% reflete o percentual das empresas de médio porte que já fazem uso. Outro dado importante é a estimativa das despesas globais com os serviços de Nuvem pública que chegaram a U$ 246,8 bilhões registrados até o momento, o que significa um crescimento de 18% quando comparado aos US$ 209,2 bilhões computados em 2016. 

Multi-Cloud
Quando a computação em Nuvem surgiu, a questão entre muitos CIOs era se iriam ou não adotar. Com o passar do tempo, a dúvida passou a ser quando. Hoje, com a forte adoção e diferentes ferramentas e plataformas oferecidas para cada provedor, a questão passa a ser como usar diferentes ambientes, ferramentas e garantir que irão trabalhar de forma integrada e com segurança.

A boa notícia é que estamos entrando em um futuro marcado pela abertura e interoperabilidade. Arquiteturas Open Source protegem empresas de lock-in, permitindo que a TI possa explorar a melhor solução que atenda uma necessidade específica do seu negócio, sem as limitações arbitrárias impostas por soluções proprietárias.

Para 2018, tenha na sua estratégia o uso de plataformas Open Source como (Kubernetes, TensorFlow, Hadoop) e diferentes provedores de Nuvem. Grandes empresas já possuem produtos que utilizam um mix de serviços em diferentes plataformas, integrações com serviços e sistemas On-Premise, já que flexibilidade e velocidade são os motores deste modelo.

Bons negócios!



Diogo Goebel, - CEO e fundador da Getup, startup residente no Cubo Itaú - um dos maiores epicentros de tecnologia e inovação do Brasil. A empresa foi reconhecida como Cool Vendor 2017 pelo Gartner. O executivo acumula mais de 20 anos de experiência na área de tecnologia.



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