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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos assinou convênio com o Instituto Avon para divulgar o Ligue 180 nas embalagens da Avon.


Instituto Avon assina convênio com o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, para a divulgação do canal Ligue 180 em todas as embalagens dos produtos Avon. São centenas de milhões de produtos vendidos por ano que são distribuídos por um milhão de revendedoras em todo Brasil. O Ligue 180 é um canal de apoio, denúncia e orientação às vítimas de violência, que está disponível 24 horas, todos os dias da semana.

Pelo convênio, o Instituto Avon também vai ter acesso aos dados do banco de dados do Ligue 180 para elaborar pesquisas e estudos e, assim, viabilizar projetos em defesa da mulher.

“Com a aplicação do logo nos produtos Avon estaremos em 60% dos lares brasileiros. É fundamental que todas as mulheres em todo território nacional conheçam o Ligue 180 porque, além de ser um canal de denúncia, é também um lugar onde elas podem buscar apoio e orientação”, explica Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon.  

O convênio foi assinado durante o III Seminário Internacional Brasil - União Europeia sobre prevenção da violência doméstica contra a mulher.


Sobre o Instituto Avon

Há 16 anos, o Instituto Avon se dedica em salvar vidas e é por isso que apoia e desenvolve ações que tenham em sua essência a premissa de superar dois dos principais desafios à plena realização da mulher: o combate ao câncer de mama e o enfrentamento das violências contra as mulheres e meninas. Ano após ano, o trabalho do instituto tem contado com parcerias importantes e a colaboração e dedicação de muitas pessoas e organizações para fazer com que, a cada dia, mais pessoas recebam informações sobre as causas e saibam como agir. Como braço de investimento social da Avon, empresa privada que investiu mais de 170 milhões em ações sociais voltadas às mulheres no Brasil, o Instituto já apoiou a realização de mais de 350 projetos e ações, beneficiando 5,7 milhões de mulheres.

Desde a fundação, o Instituto desenvolve iniciativas que contribuem com a detecção precoce do câncer de mama. No total, foram investidos R$ 86 milhões para o desenvolvimento de 161 projetos e doação de 51 mamógrafos e 32 aparelhos de ultrassom. Por meio destas doações, mais de 2.3 milhões de mamografias e 471 mil ultrassonografias de mama foram realizadas e 38.5 mil diagnósticos positivos feitos.

 
Violências contra as mulheres e meninas

No enfrentamento das violências contra as mulheres e meninas, o Instituto Avon atua há 11 anos e já destinou R$ 34 milhões para 193 projetos voltados ao fortalecimento e integração da rede de proteção à mulher em situação de violência. Só em 2018, contribuiu com a formação de mais de 4 mil agentes públicos (policiais, ouvidores, juízes, e agentes de saúde), possibilitou que mais de 7 mil advogados e terapeutas passassem a oferecer serviços gratuitos à população por meio do Mapa do Acolhimento e 10 mil atendimentos online pelo aplicativo Mete a Colher.

Para cumprir com a missão de mobilização da sociedade, as iniciativas do Instituto se dividem em quatro grandes pilares de atuação: Conhecimento, Articulação, Apoio a Projetos e Engajamento e Impacto. Mas, o grande diferencial da organização sem fins lucrativos para a concretização de seus projetos e ações é a capacidade de articulação de diferentes stakeholders, como empresas públicas e privadas, funcionários, ONGs, movimentos sociais, organismos internacionais e órgãos públicos de todas as esferas. Além disso, o Instituto conta ainda com a força de vendas Avon, composta por mais de um milhão de revendedoras, que disseminam conhecimento sobre as causas e atuam como rastreadoras de necessidades específicas de atendimento da população em suas respectivas comunidades.


Essa capilaridade e abrangência permitem ao Instituto Avon estar presente em 100% dos municípios brasileiros. Quer saber mais? Acesse nossa rede:

Instagram: @InstitutoAvon
Youtube: Instituto Avon


terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Dezembro verde: o que é preciso saber antes de adotar um animal


Alunos de 9 e 10 anos organizam blitz para ajudar animais abandonados em Londrina e conscientizar população 




A campanha do Dezembro Verde foi criada para alertar e conscientizar a população sobre o abandono e maus tratos a animais. A cidade de Londrina abriga mais de 60 mil animais abandonados, de acordo com levantamento feito pela Secretaria Municipal do Ambiente (SEMA), e esse número tende a crescer no mês de dezembro, quando famílias viajam e deixam os pets para trás. 


Para sensibilizar a população sobre o Dezembro Verde, estudantes do 4o ano do Ensino Fundamental do Colégio Marista Londrina vão fazer uma blitz na Avenida Tiradentes na manhã da segunda-feira, 2 de dezembro. Os motoristas e pedestres vão receber um lacinho verde e um QR Code com dicas e informações com relação à adoção de animais. A iniciativa surgiu a partir da curiosidade da turma sobre o tema e a vontade de ajudar a resolver a questão. “Por meio de pesquisas e entrevistas, os alunos se depararam com a realidade de abandono animal. Muitas pessoas adotam ou adquirem seus pets sem refletirem sobre alguns requisitos básicos que deveriam ser considerados como espaço, tempo para dedicação, poder aquisitivo, afetividade, tempo de vida do animal, entre outros”, explica a professora Maria Aparecida Nachbar Hupalowski. 

O conteúdo que será distribuído durante a blitz é resultado de pesquisa dos alunos, que desenvolveram o Projeto de Intervenção Social (PIS): “Animais abandonados, como podemos ajudá-los”. 

Confira algumas dicas importantes para considerar antes de adotar um animal: 
1- Ao decidir adotar um animal, certifique-se de que todas as pessoas que moram com você estão de acordo.

2- O espaço que você possui para abrigar o animal será suficiente para quando ele se tornar adulto?

3- Você possuirá tempo para se dedicar a ele?

4- Pets precisam ser cuidados com amor e carinho. Você está disposto a oferecer esses cuidados?

5- O seu animal poderá ficar doente. Você já parou para pensar nos custos quando isso acontecer?

6- Alguns animais poderão viver por muito tempo. Você precisará estar ciente desse fato antes de adotar um.

7- Filhotes são como bebês e necessitam de cuidados especiais, como vacinas e visitas ao veterinário. Você já parou para pensar nisso?

8- Cada espécie apresenta comportamentos diferentes. Se já possuir algum animal e deseja adotar outro de outra espécie, cuidado! Muitas vezes a cadeia alimentar fala mais alto.

9- Ao fazer uma viagem, o seu animal será cuidado por quem?

10- Se realmente não puder mais ficar com o seu animal, não o abandone. 






Rede Marista de Colégios (RMC)
www.colegiosmaristas.com.br.


Pets como presente de Natal? Veterinário lista os prós e os contras


Responsabilidades e tempo médio de vida dos bichos devem ser levados em conta antes da compra ou adoção


Ganhar um animal de estimação no Natal pode ser uma surpresa incrível para os apaixonados por pet. Muitas crianças, inclusive, pedem bichinhos nesta época do ano, na esperança de comover e convencer os adultos. No entanto, alguns fatores devem ser levados em consideração antes da adoção ou compra, alerta o veterinário Jorge Morais, fundador da rede de cuidados para pets, Animal Place. “Sem o consentimento prévio da pessoa que vai cuidar do animal, esta decisão é muito arriscada”.

Além das inúmeras responsabilidades que o tutor tem no dia a dia, o bichinho dependerá exclusivamente de seus donos para ficar bem e com saúde. “É muito importante saber se quem o receberá dispõe das condições básicas necessárias para cuidar desse animal. Um local apropriado, recursos para alimentação e cuidados veterinários, disponibilidade de tempo para exercícios e higiene do pet são requisitos básicos”, ressalta Morais.

A convivência com crianças, de acordo com o veterinário, é benéfica aos animais, já que as brincadeiras são necessárias para o bem-estar físico e emocional dos pets. Porém, é preciso lembrar que elas não são capazes de assumir todas as responsabilidades inerentes aos tutores. “Os pais precisam estar conscientes de que dividiram essa responsabilidade com os filhos”, afirma.

Com um tempo médio de vida entre 10 a 15 anos para cães e até 20 anos para gatos, é preciso ter cautela sobre a espécie a ser dada de presente, que deve ser compatível com a vida e condições dos futuros donos. Roedores, como o porquinho-da-índia, são uma boa escolha para quem vive em apartamentos ou casas pequenas e também para pessoas mais velhas.  “Eles têm um tempo de vida menor em relação aos cães e gatos. Vivem de 6 a 8 anos”, completa o veterinário. Se essas questões são adaptáveis ao novo integrante do lar, então este é o momento certo de presentear a pessoa que você ama e oferecer todo o apoio necessário na criação do animal.




Animal Place
youtube, animalplace100

Vale levar um presentinho para o pet do anfitrião


Agradar os animais domésticos não é tão difícil, petiscos e brinquedos fazem sucesso entre os bichinhos


É costume as famílias e amigos se reunirem no final do ano para comemorar o Natal e a chegada do próximo ano. Sempre uma casa é escolhida para ser o ponto de encontro, e por isso, os convidados sempre acabam levando algumas lembrancinhas para os anfitriões, como uma forma de agradecimento pela festa.

Mas, e os pets anfitriões? Eles também merecem ser lembrados pelos convidados na hora de escolher os presentes de Natal. E, em tempos de crise, não é preciso gastar muito para agradar os bichinhos. Com certeza, um carinho, um petisco ou um brinquedinho já é capaz de transformar a noite dos pets.

Para agradar pets e proprietários de animais, a Petix desenvolveu diversas pelúcias com temas natalinos. Elas fazem barulho quando apertadas e são ótimas para presentear os cachorros. O FelizCão, o GorroCão e o OssoCão são ideais para essa data, além de serem temáticos também possuem barulho e corda para os cães morderem a vontade.

Para os felinos, a dica da Petix é apostar nos arranhadores de sisal e nas bolinhas multicoloridas, elas fazem barulho de papel amassado instigando, assim, os felinos a brincarem.

Vale a pena retribuir o carinho e amor que os pets recebem os convidados em casa com um mimo para eles.





Férias à vista: como ficam os cuidados com os pets



Confira dicas para viajar tranquilamente com seu pet ou escolher hotel e pet sitter


As tão esperadas férias devem ser um período para se divertir e relaxar. Por isso, os cuidados com os animais de estimação devem ser bem planejados, tanto para os pets que vão acompanhar a família durante a viagem como para aqueles que vão permanecer na cidade.
Confira as dicas do médico veterinário e responsável técnico do HiperZoo, Dr. Adolfo Sasaki, e aproveite as férias com tranquilidade.


Preparativos para quem vai ou fica

Antes da viagem ou hospedagem em hotel é preciso consultar o veterinário de confiança e realizar um check up no animal. “Consultar o veterinário e conferir se o esquema vacinal está em dia é essencial para proteger o pet contra algumas doenças”, comenta Adolfo. A emissão de um documento para a comprovação da saúde do animal também pode ser exigido em alguns hotéis e é obrigatório para viagens de avião.

Para o veterinário, um cuidado essencial nessa época é a administração de vermífugo específico ou medicamento para a prevenção da Dirofilariose, doença causada por vermes que atacam o coração dos cães e que pode levar a óbito. Outra grave patologia que pode ser evitada é a Leishmaniose, uma infecção parasitária que ataca o sistema imunológico do animal e também pode ser fatal. “A Leishmaniose visceral canina é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida de animais para humanos ou vice-versa, sendo o mosquito o vetor. A boa notícia é que existe uma vacina com alto índice de proteção para a doença e, por isso, os tutores podem proteger seus animais e também colaborar com a saúde pública”, alerta Sasaki. Como ambas as doenças são transmitidas por picadas de mosquitos contaminados, uma forma de aumentar a proteção é o uso de repelentes, em coleira ou spray.

A administração de vermífugos e antipulgas são ainda mais importantes antes da viagem ou estadia em hotel, pois o calor, contato com outros animais, passeios em gramados e locais de grande circulação deixam os pets mais expostos. O tutor pode escolher entre diversas opções de marcas e apresentações de antipulgas e carrapaticidas, como sprays, ampolas pour on, coleiras ou comprimidos.


O pet vai acompanhar a família? Veja os cuidados com transporte e estadia

A segurança durante o trajeto é fundamental. Os gatos devem ser transportados em caixas ou bolsas apropriadas e, os cães, em caixas de transporte ou com peitorais fixos por cinto de segurança ou em cadeirinhas, no caso de raças de pequeno porte. “O tamanho da caixa de transporte deve permitir que o animal fique em pé e dê uma volta ao redor do próprio corpo. A caixa deve ser presa ao cinto de segurança, pois em caso de acidente ou freada brusca, ela pode ser arremessada, ferindo o animal e os passageiros do veículo”, explica Sasaki.

O ideal é que o bichinho seja alimentado até três horas antes de iniciar a viagem, evitando assim que enjoe durante o trajeto. Já a temperatura no interior do veículo é outra preocupação importante, pois o calor excessivo pode causar hipertermia no animal. A recomendação para evitar a situação é fazer pequenas pausas para que o pet possa beber água, fazer suas necessidades fisiológicas e esticar as perninhas.

A mala de viagem do bichinho também precisa ser planejada. Cama, cobertas e brinquedos preferidos do animal o ajudarão a se sentir mais confortável. Medicamentos de uso contínuo, carteira de vacinação, coleira com placa de identificação, filtro solar e acessórios para passeio, além da ração, alimentos úmidos e petiscos que o animal costuma consumir devem fazer parte da bagagem. “É aconselhável se informar sobre clínicas e hospitais veterinários localizados na cidade destino. Assim, caso ocorra alguma emergência, o tutor já tem as informações em mãos”, lembra o veterinário do HiperZoo.

Os passeios ao ar livre devem ser feitos até 10h da manhã e após às 17h, evitando assim que os cães sofram os efeitos do calor excessivo, como mal-estar, hipertermia e queimaduras nas patas e pele. Antes do passeio é fundamental aplicar filtro solar no focinho, ventre e pontas das orelhas, cuidado que deve ser redobrado nos cães de pelagem e focinhos claros.


O pet não poderá acompanhar a viagem. Veja as dicas para a estadia em hotel ou cuidados com pet sitter

A escolha por hotel ou contratação de pet sitter (pessoa que cuida dos animais na própria residência) depende muito da personalidade do pet. Animais mais medrosos e idosos, além de gatos, podem ficar muito estressados ao serem retirados de seu ambiente e ter sua rotina alterada. Nesses casos, o mais indicado é contratar um pet sitter. Já o hotel pode ser uma boa opção para os animais mais sociáveis e que precisam de mais exercícios.

Se a escolha for por um hotel, é preciso buscar referências e fazer uma visita antecipada para observar as instalações, o conforto, higiene do local e disponibilidade de funcionários para tratar os animais. “Se o hotel também oferecer o serviço de day care, uma boa ideia é levar o pet algumas vezes antes da estadia. Assim ele já estará familiarizado e o tutor pode aproveitar para observar a rotina de cuidados e atividades”, aconselha o veterinário. Outra dica é se informar sobre as precauções durante os horários de muito calor, segurança e conforto dos canis e verificar as atividades físicas propostas, bem como se são realizadas em grupos de cães do mesmo porte e perfil, evitando assim brigas e acidentes.

A mala do pet também deve ser planejada como em uma viagem. Além disso, é importante alertar o hotel sobre a administração de medicamentos, se necessário, e informar os contatos do veterinário e hospital de confiança. Também vale enviar uma peça de roupa do tutor, para que o pet se sinta mais calmo devido ao odor familiar.

Os animais que ficam sob cuidados de um pet sitter podem ficar mais confortáveis por não mudarem de ambiente, porém perceberão a mudança na rotina e falta da família. Por isso, é importante que a contratação do profissional responsável seja realizada com antecedência, e que seus hábitos e horários de alimentação, brincadeiras e passeios não sofram alterações.

O profissional também deve ser orientado sobre as doenças, medicações e cuidados específicos, assim como receber os contatos do veterinário e clínica aptos a atender o animal, se for preciso. Vale ainda solicitar envio de fotos e vídeos do animal nos momentos de visitação do pet sitter para acompanhamento durante o período. E lembre-se: as dicas sobre placa de identificação e roupas do tutor também ajudam a acalmar o pet nesse período de mudanças.




HiperZoo


5 dicas para diminuir o estresse dos cães com os fogos de artifício na virada do ano



Fogos de artifício colocam pets em risco, pois os bichinhos podem entrar em pânico e tentar escapar do local a qualquer custo; especialista em comportamento animal dá dicas para minimizar o problema


Com a chegada das comemorações de final de ano, é quase impossível encontrar um lugar em que não existam pessoas soltando fogos de artifício como uma maneira de celebrar. Mas os que acabam se prejudicando são os pets, pois a audição dos animais é bem mais aguçada que a dos humanos, e muitos costumam sofrer com medo excessivo do barulho dos fogos.

O adestrador e especialista em comportamento animal Cleber Santos, proprietário da ComportPet, explica que  os cães entram em um estado de estresse intenso com o som alto dos fogos, ficando desesperados e podendo tentar fugir por janelas, sacadas ou portões, o que coloca a segurança  deles em risco. Por isso, os fogos de artifício são um perigo em potencial muito grande para muitos cachorros.

"Nessas horas, nem todos sabem como agir para tentar acalmar os bichinhos e, por falta de informação, podem acabar até mesmo agravando o estresse do animal. É fundamental que os tutores estejam preparados para proteger seu cão da exposição ao barulho dos fogos", completa.
Confira as dicas do especialista:


Aprenda a condicionar seu cão com antecedência

É importante condicionar o cão ao som alto dos fogos diariamente, assim o estresse do animal com o ruído será cada vez menor.  Além disso, o treinamento deve ser diário e durar cerca de 20 minutos. Uma boa estratégia é fazer com que o cão se alimente ouvindo o som defogos. Assim, irá associar à alimentação, a uma coisa positiva. O tutor deve ligar o som e em seguida oferece alimentação para o pet.

"Este treinamento pode ser feito em casos de filhotes e de animais que não apresentam um nível de estresse tão alto com o barulho. Toda vez que o dono ligar o som, ele ganhará comida. Também é possível associar o som irritante a petiscos e brinquedos. Quanto mais for feita essa associação, mais rapidamente esse cão irá perder esse medo", aponta.


Coloque música para trazer tranquilidade

Fazer uso de outros sons para abafar o barulho intenso vindo dos fogos ajuda para que o animal fique menos conectado ao som principal. "Se possível, abafe  ao máximo o barulho dos fogos, fechando portas e janelas. Depois, coloque uma música tranquila, que ajudará a proporcionar um ambiente mais calmo. O uso de florais também é indicado para manter o cão mais relaxado e com menos medo", indica Cleber.


Proporcione um espaço adequado

Geralmente, em casos de estresse, os pets costumam procurar um local  para se esconder, por isso é importante criar um ambiente só para ele, que seja seguro e que não possibilite fugas.

"Deixe seu cão em um quarto tranquilo e onde fique isolado do barulho, com tela de proteção na janela. Ligue um som relaxante dentro do quarto, para abafar o som alto dos fogos que está vindo de fora. Dessa forma, o cão se sentirá mais confortável", diz.


Dar carinho sem sempre é a melhor saída

Um erro comum dos tutores é colocar o cãozinho no colo ou fazer carinho para tentar "distraí-lo" do ruído. "Não é recomendado dar carinho ao animal, pois se o dono agir dessa forma, estará ensinando o cão que, cada vez que ele sente medo, ganha carinho. Por isso, a melhor forma é deixar o cão seguro, quieto em um quarto separado", explica Santos.


Evite deixar o cão sozinho

Deixar o bichinho sozinho em casa nos momentos em que o barulho dos fogos tende a ser intenso - como, por exemplo durante a 00h da noite de Réveillon- irá deixá-lo ainda mais estressado. "Quando o cão fica com muito medo, pode entrar em pânico e tentar fugir. Caso o tutor precise se ausentar, o ideal é recorrer a um hotel para cães, que tenha uma equipe especializada para dar suporte aos animais", recomenda.





Cleber Santos - Especialista em comportamento animal, atua como adestrador de cães há 12 anos, quando cuidava do canil de treinamento durante o serviço militar. Trabalhou para grandes canis do interior de São Paulo, treinando cães de policiais de todo o Brasil. Além da experiência profissional, fez diversos cursos, estágios e especializações, inclusive em outros países - Canadá, Estados Unidos, Argentina, Chile e Alemanha. Desde 2010, está também à frente da ComportPet, centro que oferece consultoria comportamental, adestramento e serviços de hotelaria e creche, além de atendimento veterinário, estética animal e terapias alternativas para pets, como a musicoterapia. É um dos únicos profissionais do Brasil que também adestra gatos, e vem sendo requisitado como adestrador de pets de famosos, entre eles o DJ Alok.


Cuidados no Verão: 5 atenções especiais que devemos ter com os cães


As altas temperaturas os deixam mais dispostos e animados para brincadeiras e passeios, que também se tornam mais comuns com a melhora do clima


A principal causa de problemas relacionados ao calor é o aumento da temperatura, que pode causar queimaduras e deixá-los indispostos quando a variação for muito grande. Mas, além disso, outros fatores podem comprometer as férias e fazer com que os pets fiquem doentes.
1. Leve sempre algo para produzir sombra
Ao passear com um cão, é muito importante sempre levar algo que possa produzir sombra, como uma sombrinha ou guarda sol. Isso garante o conforto térmico para o animal, que pode se desidratar facilmente caso o sol, especialmente de horários mais quentes como o do meio dia, fique diretamente sobre ele.
2. Não deixe o cão sozinho no carro
Infelizmente, não é incomum recebermos as más notícias de mortes causadas dentro de automóveis, afirma o Dr. Cauê Toscano do Vet Quality Centro Veterinário 24h. As vítimas mais comuns são bebês e animais de estimação, que não conseguem sair do veículo e ficam completamente sem ar dentro deles, especialmente nas épocas mais quentes. Por isso, nada de deixá-los no carro, mesmo que por pouco tempo.
3. Utilize proteção solar
Poucas pessoas sabem, mas os animais de estimação também podem — e devem — utilizar filtros solares para proteger a pele contra os raios ultravioleta do sol. Esse é um dos cuidados no verão que, assim como nós, eles também precisam. Os pets estão suscetíveis a queimaduras solares e até mesmo a cânceres cutâneos, especialmente se possuírem uma pelagem clara. Por isso, converse com o seu veterinário para a prescrição de um produto de qualidade, incentiva Cauê.
4. Deixe água fresca sempre disponível
A desidratação é algo muito sério e que pode causar muitos danos ao organismo de qualquer ser vivo. No caso dos cães e da maioria dos mamíferos, ela ocorre com maior frequência em tempos mais quentes por conta da utilização da água para outros fins, como a transpiração. Nesse caso, a recomendação é deixar água fresca sempre à vontade para os pets.
5. Tenha um cuidado extra com as patinhas do cão
Passear com cães no verão é muito agradável, no entanto, é necessário perceber que, enquanto estamos calçados, eles estão com as suas almofadinhas diretamente no chão. O asfalto, por exemplo, fica extremamente quente e pode causar queimaduras sérias, especialmente entre às 10 e às 16 horas. Portanto, evite passeios nesses horários.
Com alguns poucos cuidados é possível garantir toda a diversão e segurança para os cães durante o verão. Basta prestar atenção a alguns detalhes e respeitar as características do animalzinho. Dessa forma, as férias podem ser aproveitadas por toda a família, sem que o pet seja deixado de lado.



Animal de estimação requer cuidados especiais no verão




Especialista dá dicas sobre hidratação, banhos, tosa e vacinação durante a estação mais quente do ano


Não há dúvida que a chegada das estações mais quentes do ano altera a rotina das pessoas. Com os animais de estimação, a situação não é diferente. Cães e gatos, os preferidos entre as famílias brasileiras, também necessitam de cuidados especiais para manter a disposição, higiene e saúde em dia durante a primavera e, principalmente, o verão.

O primeiro cuidado que deve ser tomado durante as estações mais quentes do ano faz referência ao modo como os animais se alimentam. Segundo a médica veterinária da Esalpet, Jueli Berger, os bichos de estimação precisam de uma alimentação leve e de muita água. “Os animais sentem tanto ou até mais calor que os seres humanos. Em casa ou durante viagens, cães, gatos e outros bichinhos devem ter água à vontade, comida fresca e espaços para se abrigarem do sol forte”, explica.

Além disso, a veterinária destaca a importância de estar com a vacina contra a raiva e vermífugos em dia. “Nesse período mais quente, os animais são levados para passeios em parques, regiões litorâneas, grama e mato, além do contato com pessoas diferentes do convívio diário. Por esse motivo, é importante que ele esteja com a saúde em dia”, diz, lembrando que o ideal é que as pessoas evitem passear com seus pets entre 10 da manhã e 5 da tarde, horário de sol mais intenso e prejudicial à saúde do animal e do próprio dono.


Higiene redobrada

Jueli Berger reforça, também, que os cuidados com higiene de cães e gatos devem ser redobrados nas estações mais quentes, isso inclui a utilização de xampus antipulgas. “A quantidade de banhos semanais pode aumentar. Duas vezes é o ideal, além da tosa no caso de bichos mais peludos. Isso aumenta a sensação de conforto para o animal”, garante a veterinária da Esalpet.  Por fim, ela ressalta a importância de levar o pet para uma consulta com o veterinário antes de grandes deslocamentos e viagens.

Confira os principais cuidados com animais de estimação durante o calor:

– em casa ou durante viagens, cães, gatos e outros animais devem ter água à vontade, comida fresca e espaços para se abrigarem do sol forte;

– As vacinas contra a raiva e os vermífugos precisam estar em dia;

– evite passear com seus pets entre 10 da manhã e 5 da tarde;

– para banho, utilize xampus antipulgas;

– a tosa é indicada para os bichos mais peludos durante as estações mais quentes;

– leve seu animal de estimação para uma consulta com o veterinário antes de viagens longas.


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