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sexta-feira, 1 de março de 2019

A inovação também serve para o setor público?


Talvez não exista nada mais engessado do que o setor público brasileiro. Grandes ineficiências, corrupções e inúmeros outros problemas são filhos diretos de uma má gestão pública, que muitas vezes é mais preguiçosa do que corrupta.

Nosso setor público é inchado, cheio de mecanismos de contratação ruins que trazem a cargos chave pessoas incompetentes, e muitos desencontros entre bons profissionais e cargos errados para esses. Na maior parte das vezes, nosso problema é o mal feito, e não o errado, feito com segundas intenções.

O Brasil paga por essa preguiça da máquina pública há anos. Não há verbas o bastante, quando na verdade há muita verba. Não há profissionais, enquanto há muita demanda de serviço. Conseguir material para aula em uma instituição pública muitas vezes sai do bolso de professores, porque sem isso aulas não seriam dadas e novos profissionais não seriam formados com conhecimento mínimo.

Por vezes falta medicamento em uma UBS ou hospital, enquanto há sobras em outro. Um dos piores exemplos é o dos Correios, uma instituição falida que decreta, a cada dois anos ao menos, problemas financeiros severos, greves, etc, e está em um mercado monopolizado, sem qualquer sombra de concorrência, onde cobram caro, mas jamais conseguem ser eficientes e ter como se sustentar.

Muitos podem pensar que alguém ganha com isso, que há a famosa “corrupção brasileira” envolvida. A verdade é que isso pode ser especulado, mas não descarta o fato de que o maior problema é a má gestão.

Apesar disso tudo, existe uma luz no fim do túnel, e uma pequena chama da inovação está ocorrendo em algumas empresas desse setor, como por exemplo IGov SP, que é um órgão com intenção de estimular a criatividade e combater a escassez de recursos financeiros para otimizar os serviços e a gestão no Estado de São Paulo. A iniciativa visa fazer com que a gestão do conhecimento seja um aspecto crucial para promover a inovação nas secretariais estaduais. Isso é possível por meio da troca de experiências, em que os servidores públicos podem usar um blog, um vídeo do YouTube e um site para relatar ações bem sucedidas.

O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) é outro exemplo de como é importante investir na inovação no setor público. Ela foca em aperfeiçoar os processos organizacionais, com foco direcionado para as inovações tecnológicas e automatização de algumas atividades que permitiram expandir a sua produtividade.

Além disso, foram adotados mecanismos para seguir os padrões de procedimentos adotados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal de Contas da União (TCU).

Essas ações provocaram mudanças no modelo de comunicação entre os servidores do órgão e contribuíram para a melhoria dos serviços prestados, tornando mais ágil o atendimento às demandas do público-alvo.

Também podemos citar o case do Mato Grosso do Sul, o Cheff Escolar, que utiliza a tecnologia e a inovação para melhorar a gestão das merendas escolares. Isso é possível graças ao desenvolvimento de uma plataforma que calcula automaticamente o repasse de verbas para os colégios, considerando as informações do censo escolar do ano anterior.

Outra vantagem engloba a elaboração dos cardápios. A ferramenta sugere as refeições com base nas preferências alimentares dos estudantes, contemplando também os que possuem restrições na alimentação. Ela também monitora a execução dos contratos e a prestação de contas, porque acompanha as ações realizadas em cada escola e tem informações sobre as licitações em andamento.

Como vimos, existem alguns lampejos no setor público de inovação, eles são muito poucos em comparação com outros países como a Inglaterra, EUA, Chile ou Austrália, que focam boa parte dos seus recursos públicos para gerar inovação e com isso baixar custos e procuram ter uma gestão cada vez mais eficiente e eficaz.

Ainda é tempo para reverter esse cenário e nós temos o potencial para isso, basta apoiarmos essas iniciativas para essa pequena chama de inovação, se torne uma labareda cheia de energia e entusiasmo, a qual não se apagará mais!







Alexandre Pierro - fundador da Palas, consultoria em gestão da qualidade e inovação, engenheiro mecânico pelo Instituto Mauá de Tecnologia e bacharel em física nuclear aplicada pela USP. Passou por empresas nacionais e multinacionais, sendo responsável por áreas de improvement, projetos e de gestão. É certificado na metodologia Six Sigma/ Black Belt, especialista e auditor líder em sistemas de gestão de normas ISO. É membro de grupos de estudos da ABNT, incluindo riscos, qualidade, ambiental e inovação. Atualmente, cursa MBA em inovação.

As tendências para o mercado de consumo em 2020 – prepare-se para o consumidor ultradinâmico


Estudo da WGSN apresenta os seis principais macromovimentos que definirão o que o consumidor espera das marcas nos próximos anos, passando pela confiança que possuem nas empresas até o envelhecimento da população


Qual o principal fator que acelera as mudanças no varejo? A tecnologia? Segundo o levantamento inédito da WGSN – autoridade global em análises e previsões de tendências – são principalmente os consumidores que causam essas mudanças no mercado de consumo. Eles estão impulsionando a transformação na sociedade e desafiando os antigos modelos econômicos. 

Exigentes, contra antigos padrões e com novos valores, esses clientes fomentam novos formatos de negócios. A pergunta que fica para as marcas: quais são essas mudanças relacionadas ao seu comportamento e perspectivas de como elas afetarão o mercado a partir de 2020?

Para respondê-la, a empresa global que antecipa tendências e é responsável por direcionar a estratégia de diversas empresas, apresenta os destaques da pesquisa "Consumidor Ultradinâmico" que traz seis macrotendências que identificam o que está por trás desta mudança no comportamento do consumidor, relacionada com: compras realizadas por dispositivos móveis; conexões humanas; confiança nas marcas; preocupações climáticas; envelhecimento populacional; e economia do compartilhamento.

"Precisamos entender que os consumidores estão mapeando, estudando as marcas. Eles querem, inclusive, saber se as empresas mudaram seu modelo de negócio, principalmente quando este impacta a sociedade. O intuito dos consumidores é: saber se as marcas estão alinhadas às suas novas demandas e a um propósito – além, claro, como se relacionam com suas necessidades. Ou seja, estão impulsionando o mercado em outro nível", afirma Luiz Arruda, Luiz Arruda, Head da WGSN Mindset.

Conheça mais sobre os fatores que irão influenciar os pensamentos e atitudes dos consumidores:


1. Revolução das compras pelos dispositivos móveis

A nova sociedade já é norteada pelo smartphones e as pessoas querem consumir via dispositivos móveis. Sem interação e sem processos. E os varejistas precisam estar atentos a isso e adaptar seu negócio, caso não esteja adequado a essa demanda. Segundo pesquisa executiva de varejo da WGSN, 64% dos varejistas afirmam que o pagamento pelo celular é prioridade para o funcionamento de seu negócio. Outro levantamento realizado pela agência YouGov, mostrou que 44% dos entrevistados entre 18 e 24 anos se sentem mais confortáveis ao conversar com novas pessoas por meio de redes sociais, do que ao vivo. Neste âmbito, é possível perceber que a tomada de decisão pelos usuários é feita antes da visita física. Por isso, é tão relevante colocar o consumidor no controle da compra, desde que haja auxílio humano, caso necessário.

Empresas podem se antecipar a essas necessidades ao aumentar o uso do celular dentro da loja e automação no método de pagamento. A realidade aumentada, por exemplo, pode auxiliar os consumidores na hora da compra – tanto ao mostrar especificidades, como ao solucionar dúvidas – e permite que aquele momento seja uma experiência diferenciada. A inteligência artificial também se torna uma aliada, quando associada as interações digitais, a exemplo da Alexa e Google Assistent.

Com tantas mudanças, é fundamental que as empresas estejam preparadas para este novo cenário, que traz impactos para cadeia como um todo – inclusive, a relação entre empregados e empregadores. Com estudos* que apontam que milhares de empregos na área têm "alto risco de automação", é fundamental garantir que o antigo papel desempenhado pelos colaboradores seja redefinido. Além disso, será imprescindível apostar em estratégias que descompliquem as entregas.


2. A importância dos sentimentos

As conexões humanas são valorizadas à medida em que as pessoas se sentem mais sozinhas. Por isso, estão em busca de conexões que ajudem a se sentirem mais humanos. Por outro lado, uma vez que os varejistas investem em tecnologia de inteligência artificial e experiências digitais, a importância da conexão humana será um diferenciador fundamental paras as marcas. As estratégias pessoais começam a crescer como um ponto de diferenciação para além do preço, principalmente quando as empresas concorrem com a Amazon.


3. A economia da confiança

Confiança é um termo cada vez mais recorrente e visado pelos consumidores globalmente. E como sua marca pode se mostrar confiável atualmente?
Os consumidores estão questionando o que é real. Por isso, marcas e varejistas precisam desenvolver novas estratégias capazes de aumentar o nível de confiança das pessoas. À medida que as pessoas são expostas todos os dias a uma enxurrada de fake news, é cada vez mais difícil saber em que ou em quem confiar. Nos EUA, a última pesquisa "Edelman Trust Barometer" apontou que os níveis de confiança dos americanos tiveram uma queda recorde na população em geral. De acordo com o estudo, a confiança caiu nove pontos e chegou aos 43, o menor nível já apontado em um trimestre.

A confiança é um importante fator de estímulo do consumo. O WGSN Barometer, que a cada ano analisa 200 mil consumidores do mundo todo, apontou que os gastos das pessoas têm uma relação direta com o quanto elas confiam em uma marca. Mas, hoje em dia, o que significa ser uma empresa de confiança? A tradição e a trajetória de uma marca não a tornam, necessariamente, uma empresa de credibilidade.

Além de oferecerem produtos e serviços de qualidade, espera-se que as empresas sejam agentes para mudanças positivas. Entre os entrevistados do Edelman Trust Barometer, 64% disseram acreditar que uma empresa possa tomar ações que aumentem seus lucros e melhorem as condições econômicas e sociais nas comunidades onde operam. Quase dois terços afirmaram que desejam que os CEOs assumam mudanças políticas em vez de esperar pelo governo – que tem níveis de confiança muito abaixo das empresas em 20 mercados. Isso significa que a principal tarefa dos CEOs é "criar confiança", o que ultrapassa "desenvolver produtos de qualidade" e "oferecer serviços" em 69% e 68%, respectivamente.


4. Preocupações climáticas

O mundo precisa de ajuda e seus moradores estão em busca de soluções e ações para torná-lo melhor. O número de desastres naturais provocados por eventos climáticos extremos – inundações, secas e incêndios – mais do que dobrou desde 1980. No mesmo período, o número de tempestades dobrou, enquanto inundações, avalanches e deslizamentos quadruplicaram desde 1980 e dobraram desde 2004. A ansiedade em relação ao clima já é uma realidade, assim como o desejo de limitar ou reverter os danos causados ao ecossistema do planeta.

Essa nova reação emocional do consumidor vai exigir que os varejistas criem novas estratégias. A discussão pública em torno dos materiais plásticos que são usados uma única vez, e a demanda do público consumidor por soluções como garrafas de água, copos de café e canudos reutilizáveis é apenas uma entre as muitas mudanças comportamentais que exigirão novas estratégias das empresas.

Quando o assunto é consumo, as pessoas procuram fazer a coisa certa quando há alternativas sustentáveis à disposição. De acordo com dados levantados pela consultoria Nielsen em 2018, a taxa de crescimento na venda de produtos vem aumentando em determinados setores sempre que há alternativas sustentáveis. Itens como chocolate, café e produtos de higiene revelam um crescimento anual de 2%, e quando que há soluções sustentáveis, esse crescimento chega aos 5%, com destaque para os produtos de higiene, que chegam à casa dos 14%.

Além disso, já começou a corrida para que a economia circular funcione na indústria da moda. Muitas lojas do setor fast-fashion, como Zara e H&M, têm estimulado os clientes a devolverem roupas danificadas ou que não usam mais, já antes mesmo que a reciclagem de fibras se torne uma realidade comercial. 

Esta mudança de atitude vai exigir uma nova mentalidade por parte das lojas que atendem ao consumidor que deseja unicamente produtos novos. A estrutura de negócios e de precificação terá que ser reavaliada, uma vez que o público tem procurado mais por produtos duráveis, sustentáveis e que possam ser revendidos.


5. A geração longeva

As pessoas estão vivendo mais e melhor. E as marcas precisam estar atentas a essa demanda crescente. Os países desenvolvidos – dos EUA ao Japão – reconhecem que é difícil lidar com o envelhecimento da população e com as grandes mudanças que acontecem na distribuição de renda. De acordo com a ONU, essa questão causará a transformação social mais significativa do século 21, com implicações em todos os setores da sociedade.

Nestes países, os consumidores mais velhos, apesar de se sentirem ignorados ou negligenciados, têm um poder de compra muito maior do que o dos consumidores jovens. De acordo com os dados de pesquisa realizada pelo International Longevity Centre, as pessoas com mais de 50 anos no Reino Unido gastam um total de 314 bilhões de libras por ano, o que equivale a aproximadamente 43% do total do gasto doméstico em consumo de produtos.

 Mesmo assim, a pesquisa apontou que 85% das pessoas com mais de 55 anos acham que a sua marca favorita "não as compreendem" ou não compreendem as suas necessidades.

Esta é uma oportunidade importante para os varejistas, afinal, basta fazer alguns ajustes no espaço da loja para receber bem esse grupo demográfico.

Remover barreiras físicas e melhorar a mobilidade – instalando rampas e alargando corredores e entradas, por exemplo – pode ter um impacto positivo nas vendas.

Além disso, o relacionamento de pessoas mais velhas com a tecnologia tem se tornado cada vez mais próximo: é importante lembrar que hoje em dia muitas pessoas mais velhas usam smartphone. Nos EUA, um estudo realizado pela Pew Research apontou que 67% dos indivíduos da Geração Boomer possuem dispositivo móvel. E já que essa é uma tendência que só tende a se intensificar, as marcas e os varejistas devem lembrar de pensar nas necessidades desse público consumidor ao desenvolverem e oferecerem seus produtos e experiências digitais.


6. Fim da posse

Não é sobre ter é sobre viver. A economia compartilhada ganha forças em um cenário que os consumidores estão mais abertos a experimentarem e as marcas precisam entender a dinâmica deste novo mercado.

As pessoas estão deixando de gastar em coisas para investir em experiências. E isso tem sido notado. O processo de descoberta de produtos também parece ter mudado para sempre: os consumidores de hoje deixam de "ir às compras", mas ao mesmo tempo, nunca deixam de fazer compras, já que estão sempre conectados a aplicativos móveis e ao Instagram. Os varejistas têm abordado esse problema por meio de estratégias que visam transformar a vontade de comprar de um produto pela necessidade de possuir pela vontade de comprar um produto pelo prazer da experiência – o que permite criar um tipo de memória.

Os fatores que impulsionam o mercado consumidor revelam que as pessoas não estão em um momento tão positivo e que se sentem cada vez mais ansiosas, desconectadas e pressionadas pelo tempo. Há uma grande oportunidade para os varejistas que criarem produtos, experiências e serviços capazes de adicionar valor real à vida do consumidor (e que também possam ser compartilhados nas redes sociais).

E a pergunta que fica: sua marca está preparada para se comunicar e ser relevante para esses consumidores?




WGSN
www.wgsn.com/pt/




Referências
* Mc Kinsey apontou em pesquisa que a próxima geração de supermercados pode fazer com que a carga horária dos trabalhadores seja reduzida em dois terços.

Você sabe quais são as habilidades mais exigidas dos profissionais?


Descola.org lista 10 capacidades requisitadas em 2019 e explica o que são e para que servem cada uma delas


Cada vez mais tem sido comum grandes empresas buscarem colaboradores com habilidades específicas, não apenas com formações tradicionais e títulos de graduação. Recentemente, o Linkedin, plataforma de relacionamentos profissionais, reuniu 10 habilidades mais solicitadas no mercado e a Descola.org, especializada em cursos online voltados para empreendedorismo e inovação, explica cada uma delas:

- Criatividade: diferente do que se pensa, a criatividade é uma habilidade cada vez mais solicitada para todas as áreas profissionais e não significa somente realizar coisas artísticas, mas também apresentar soluções sob uma nova perspectiva ou enxergar caminhos alternativos e inexplorados, saindo do óbvio.

- Persuasão: Habilidade importante para quem lida diretamente com o consumidor, para convencê-lo de que seu produto ou serviço é melhor do que os demais ou essencial para ele, apresentar seu diferencial. A persuasão é uma tendência e poucos sabem utilizá-la.

- Colaboração: No ambiente de trabalho é importante saber trabalhar em equipe, além de impactar nas relações internas, também auxilia com futuras parcerias. Saber lidar com o coletivo e ajudar os outros a cumprirem seus objetivos também auxilia no produto final da empresa.

- Adaptabilidade: A rapidez com que as mudanças ocorrem neste novo mundo cria a necessidade de ter uma equipe que não resista a essas alterações e se adapte a conceitos e metodologias novas.

- Gerenciamento de tempo: Capacidade de planejar e ter o controle total de suas funções e de tempo, otimizando seu horário.

- Cloud computing: Habilidade de pensar e desenvolver serviços que funcionem de forma online, sem a necessidade de que o usuário baixe em seu computador, como o caso de editores de texto, por exemplo.

- Inteligência artificial: Uma tendência é saber "ensinar" as máquinas, domar a inteligência artificial e mostrar quais padrões deve ela seguir.

- Raciocínio analítico: Pode ser entendida como a capacidade de construir um raciocínio com argumento, pessoas com essas características são capazes de tomar decisões mais assertivas e são menos influenciadas por achismos.

- Gestão de pessoas: Habilidade de gerenciar pessoas e criar ambientes saudáveis para os colaboradores, seja no espaço físico ou o sentimento que o lugar desperta.

- Design de UX: Consiste em desenhar a experiência do usuário com um determinado serviço ou produto, certificando-se de que os canais de contato serão satisfatórios. Essa questão é utilizada, principalmente, em empresas online.

Entenda a relação entre diabetes e performance sexual masculina


Doença pode afetar de diferentes maneiras o lado físico e emocional de pacientes


A diabetes é uma doença que vem aumentando significativamente nos últimos anos no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2006 e 2016, o número de brasileiros com diabetes aumentou 61,8%. Entre os homens, o índice é de de 7,8%. Apesar de ser uma doença temida, grande parte dos brasileiros não relaciona sua incidência à problemas na performance sexual masculina. Porém, de acordo com o Dr. Emilio Sebe Filho, urologista e fundador da Lifemen, entre as diversas doenças que podem influenciar a performance sexual masculina, a diabetes se destaca.

A condição tem como principal sintoma o crescimento da glicose no sangue, o que dificulta a circulação corporal e afeta a irrigação de alguns tecidos e órgãos corporais, como o membro sexual masculino. Sendo assim, a diabetes se torna a enfermidade mais temida por homens por estar relacionada à disfunção erétil. 
O urologista explica que os sintomas podem atingir os pacientes de diversas maneiras. “Por estar atrelada à vida sexual, a diabetes também pode afetar significativamente o lado emocional dos pacientes, uma vez que a performance sexual é sempre uma preocupação entre os homens", completa.

Além da impotência sexual, problemas relacionados à sensibilidade peniana são regulares. “Quando em níveis elevados, a glicose é também responsável por prejudicar os estímulos nervosos que acontecem em diversas partes do corpo, afetando o prazer sexual e mudando significativamente a qualidade de vida” afirma. 

Para tratar a diabetes e evitar que ela afete a vida sexual masculina, é importante que o paciente sempre busque auxílio médico e especialistas em saúde sexual e endocrinologistas. “Existem, ainda, alguns tratamentos não invasivos para a disfunção erétil, como a terapia de ondas, na qual o órgão sexual masculino é submetido a uma onda acústica que aumenta a circulação sanguínea local, e promove processos de neovascularização e reparação do tecido”, completa o especialista.


Lifemen®

10 dicas para o pós-carnaval



1. Inicie com atividades leves:

Quantas vezes você iniciou um programa de treinamento físico e após uns dias, ficou resfriado, com gripe ou dor de garganta? Esse efeito é devido ao impacto negativo que a intensidade alta do exercício físico exerce sobre o sistema imunológico, exercícios de alta intensidade deprimem o sistema imunológico. Inicie com exercícios leves e moderados, que ao contrário do exercício de alta intensidade, eles melhoram o sistema imunológico. Por isso, comece após o carnaval literalmente de leve.



2. Mantenha o foco na hidratação:


Estou falando sobre o elemento mais abundante em nosso corpo, água. Uma pessoa pode ter de 60 a 75% de água pelo corpo, que exerce funções primordiais em nosso corpo. Vamos para o extremo, a desidratação pode levar a graves efeitos sobre o corpo, como o mau funcionamento dos órgãos, principalmente do rim. E se tratando de uma desidratação leve, comprometemos o sistema circulatório, a queda de desempenho físico e até o aumento de risco de lesões musculares.



3. Evite o consumo de bebidas alcoólicas:

Bom, é muito provável que o consumo de muitas pessoas em relação ao álcool, foi alto. O corpo precisa se recuperar desse desgaste, o álcool afeta o funcionamento pleno do organismo, também atrapalhando muito a hidratação, além das toxinas que exigem o funcionamento saudável do fígado.



4. Escolhas alimentares saudáveis:

Os músculo precisa de energia e suas células de nutrientes que são fornecidos pelos alimentos, assim sendo, calorias vazias, alimentos sem nutrientes construtores, prejudicam a desempenho e execução durante o exercício.



5. Defina uma meta:

Definir uma meta, alcançável, ajustada a sua vida pessoal e de trabalho, contribui para o seu sucesso diário, principalmente nos momentos decisivos que envolvem os hábitos de autocontrole alimentar e autogestão de estresse e ansiedade, pois com uma meta clara em mente, aumentamos de ter escolhas mais saudáveis.



6. Fique de olho na qualidade do seu sono:

Em meu trabalho, com meus alunos, monitoro diariamente a qualidade do sono. Como você acorda interfere diretamente em seu desempenho diário, tanto no esforço físico, como também na redução do estresse e ansiedade.



7. Monitore a sua disposição física:

Ao final do dia, verifique como está a sua disposição física. Se você finaliza o dia esgotado, é importante verificar seu nível de aptidão física, se suas escolhas alimentares promovem disposição, se você está com um programa de treino compatível com o seu estilo de vida permitindo uma recuperação completa entre as sessões de treino.



8. Mensure a sua circunferência abdominal:

A obesidade abdominal, é um promotor de um estado de inflamação crônica de baixo, traduzindo, é berço praticamente de todas as doenças. Para homens, a cintura abdominal deve estar abaixo de 102 cm e mulheres abaixo de 88 cm. Mais importante que o peso corporal, é reduzir a gordura abdominal, indicador fiel de resultado em relação ao emagrecimento.


9. Desafie-se:

Escolha uma roupa que você sonha usar, mas que não está servindo, algo que está ao seu alcance e que agora não está nem um pouco confortável.
O desconforto é um ponto importante de mudança, afinal nada é pior que a sensação de colocar uma roupa e não ficar legal, é uma dor emocional que vai lá na alma. Uma dica: Quando ficar em dúvida e sem força para treinar, lembre desse momento e dessa roupa.



10.É um excelente momento para agendar um check-up:

Realmente aqui no Brasil, o ano começa após o carnaval, então é hora de blindar a nossa saúde. É o momento de preparar o planejamento pessoal para agendar as consultas preventivas, cardiologista, urologistas, ginecologista, endócrino, dentista e especialistas que fazem parte da sua necessidade para construir uma saúde 100%.






Giulliano Esperança - Professional Trainer | Diretor Técnico da Sociedade Brasileira de Personal Trainers. Personal Trainer e Diretor Executivo do Instituto do Bem-Estar em Rio Claro/SP, Bacharel em Educação Física UNESP/Rio Claro, Especialistas em Fisiologia do Exercício Unifesp/SP, Especialista em Marketing - Madia Marketing School, Master Coach Sociedade Latino Americana de Coaching, Conselheiro Executivo da Sociedade Brasileira de Personal Trainers, Premiado pela Sociedade Brasileira de Personal Trainers em Excelência pelos serviços prestados como Personal Trainer, Homenageado pelo CREF4/SP pelo Comprometimento e Ética Profissional em 2016. Eleito do Profissional do Ano na Categoria Emagrecimento pela USP de Ribeirão Preto em 2016, Criador do Método Storm12 com mais de 6000 alunos espalhados pelo Brasil e Exterior, Mestrando do Laboratório de Nutrição e cirurgia metabólica da FMUSP, na área de oncologia.

Profissionais do século XXI precisam pensar diferente


"O que te trouxe aqui, não te levará até lá”. A célebre frase do coach norte-americano Marshall Goldsmith, que dá título a seu livro, sua como uma espécie de mantra que precisa ser recitado diariamente por todos os profissionais do século XXI. Contudo, a grande maioria parece preferir ignorar que as velhas receitas não têm mais surtido os mesmos efeitos. Estamos vivendo o século XXI com a mesma mentalidade do século XX.

Para entender melhor a necessidade latente de mudar a forma como pensamos, cabe refletirmos um pouco sobre a história da humanidade. A sociedade se organizou em grupos, trocando mercadorias que eram cultivadas por suas próprias famílias. Na era agrícola, que esteve vigente até 1750, tínhamos comunidades agrárias, que usava a terra como forma de sustento. Mais para o fim dessa era, foram criadas pequenas máquinas, onde o produtor possuía os meios de produção. Os artesãos conheciam todo o ciclo: da compra da matéria-prima até a venda. As famílias produziam juntas e as tradições eram transmitidas de geração para geração.

Logo após esse período, em torno de 1750, a humanidade viveu a chamada Revolução Industrial, dando sequência a uma nova era. Com o desenvolvimento da energia elétrica e das máquinas à vapor, tivemos a segmentação do trabalho e a larga escala. Cada trabalhador passou a fazer apenas uma parte do processo, não tendo conhecimento do todo. Dessa forma, era necessário desenvolver um raciocínio linear, segmentado, repetitivo e previsível. Quem apertasse o maior número de parafusos no menor período de tempo, seria eleito o melhor funcionário da fábrica.

Com o avanço das tecnologias, na década de 1990, entramos na era digital, ou era da informação. As distâncias diminuíram e vimos o mundo se globalizar. Muitas profissões deixaram de existir e outras foram criadas. Tivemos acesso ao trabalho remoto e compartilhado, onde o escritório pode ser em qualquer lugar. O raciocínio passou a ser não-linear, conectado, multidisciplinar e imprevisível. Passamos a viver múltiplas experiências simultâneas, recebendo informações de vários canais de forma instantânea. Novos modelos de negócios surgiram e vimos o nosso cotidiano se modificar drasticamente.

Apesar das imensas transformações que já duram quase três décadas e mostram que a mudança e a liquidez são a nova constante, algo parece continuar intacto em todo esse processo. Por mais incrível que pareça, continuamos com o mesmo pensamento linear, segmentado, repetitivo e previsível que aprendemos na era industrial. Muito dessa questão deve-se ao fato de que, embora a nossa rotina tenha se transformado tanto, a nossa forma de aprender se manteve praticamente intacta.

Em pleno século XXI, nossas crianças ainda vão para as escolas uniformizadas, são classificadas por idade e não por aptidões e interesses, ouvem um alarme para sinalizar o horário da entrada, do intervalo ou da saída. Tudo perfeitamente preparado para que elas saiam dali e estejam aptas a trabalhar em uma fábrica. As escolas surgiram na era industrial justamente para facilitar esse trabalho massificado e escalável. Quanto mais “dentro da caixa” uma pessoa estivesse, mais lucro traria para o dono da fábrica.

O fato é que hoje o mundo não funciona mais desse jeito. O setor de serviços só cresce. As novas tecnologias estão possibilitando a criação de negócios que seriam impossíveis em outros tempos. Sendo assim, fazer carreira em uma fábrica não é mais a única opção para um profissional. Existe um universo de possibilidades e, por mais que muitos temam que os robôs roubem nossos empregos, creio que eles vão apenas criar novas oportunidades de trabalho.

Agora, estamos entrando em uma nova era, a chamada GNR (Genética, Nanotecnologia e Robótica). Vamos ver cada vez mais novidades que vão impactar a nossa saúde, o nosso trabalho, as nossas relações sociais e o nosso jeito de viver. E, acredite, isso é muito bom! Quem teme um universo de escassez, onde a inteligência artificial dominará o mundo, está pensando de forma linear, com um olhar para o passado e não para o futuro. Sair da zona de conforto incomoda, dói, dá trabalho. Mas, se pensarmos bem, vamos ver que a humanidade só progrediu até hoje. As máquinas aliviaram o trabalho do homem e possibilitaram um mundo de descobertas.

Não imagino que pessoas que tinham como trabalho ascender lampiões no século XVII, tenham morrido de fome quando foi inventada a lâmpada, por Thomas Edison. O mesmo não deve ter acontecido com os cocheiros quando houve a substituição das charretes pelos automóveis. O que dizer então dos ascensoristas, que até pouco tempo atrás passavam a vida subindo e descendo de elevador entre os andares de um prédio? Por mais digna que todas essas profissões tenham sido, hoje elas não são mais necessárias. Muitas outras foram criadas. Tenha em mente que todo trabalho que a máquina faz melhor que o humano, é um trabalho desumano.

Estamos vivendo a era do propósito. O sentido do trabalho vai muito além de pagar as contas. Aliás, a vida como um todo precisa de sentidos mais profundos. Não tem muita lógica vivermos 60, 70, 80 anos trabalhando para pagar boletos e fazendo dietas para emagrecer. Precisamos ir em busca de significados e prazeres que vão muito além de estar em dia com as contas e a balança. Queremos construir uma história. Queremos ser protagonistas e não meros coadjuvantes. Queremos criar e não apenas consumir.

Nesse sentido, precisamos repensar nossas vidas e nossas carreiras. Mas, se fizermos isso usando a mesma cartilha que tivemos até aqui, entraremos em desespero e sofrimento, receosos pelo futuro. Como disse Goldsmith, o que nos trouxe até aqui não será suficiente para nos levar adiante. É hora de agradecer ao passado, aproveitar o que faz sentido e recomeçar. Estamos entrando em um momento onde é necessário divergir para convergir. Descontruir para reconstruir. Pode parecer estranho e muito desconfortável no começo, e de fato é mesmo, mas com o tempo isso se tornará um hábito. Logo, você estará pensando de uma forma diferente, muito mais coerente com os dias atuais.

Carl Jung, um dos maiores psiquiatras da história, disse que “todos nós nascemos originais e morremos cópias”. Quando crianças, somos espontâneos, inocentes e não nos preocupamos com as convenções sociais. Somos criativos, leves, fluidos. Mas, nossos pais logo tratam de nos moldar, impondo regras e ensinando boas maneiras. Depois, vamos para as escolas e o trabalho de formatação em caixas sólidas, rígidas e inflexíveis é concluído com maestria. Quando recebemos nossos diplomas, nos sentimos prontos para o mundo. Só que esse mundo simplesmente já não existe mais.

Num contexto em que a tecnologia terá ainda mais aplicações, eliminando o trabalho do homem, teremos que nos superar, sendo muito melhores naquilo que eles jamais conseguirão fazer. O Diretor do departamento de Educação e Competências em Educação da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Andreas Schleicher, diz que “a escola tem de conseguir produzir humanos de primeira, não pode continuar a originar robôs de segunda”.

 

Aquele velho dilema dos alunos decorarem dezenas de fórmulas, sem saber o verdadeiro sentido de suas aplicações, parece finalmente estar sendo questionado. Avaliações que levam em consideração apenas o erro e o acerto, deixando de lado conceitos como a estratégia, o esforço e o progresso de cada estudante começam a perder lugar. Uma educação focada em preparar pessoas para o vestibular e não para a vida, não faz mais o menor sentido na era GNR.

 

O século XXI requer o desenvolvimento das competências comportamentais, sociais e principalmente emocionais. Precisamos criar seres originais, inventivos, criativos e autênticos. Chega de retroalimentar aquele velho ciclo de trabalhar mais do que deve, para comprar o que não precisa, com um dinheiro que não tem, a fim de impressionar quem a gente nem gosta. É hora de recriar a nossa existência. Para isso, precisamos, antes de mais nada, buscar novas formas de pensar, projetadas para o futuro e não para o passado. Andar para a frente olhando apenas o retrovisor certamente não vai nos levar “até lá”.  







Marília Cardoso - jornalista, com pós-graduação em comunicação empresarial e MBA em Marketing. É empreendedora, além de coach, facilitadora em processos de Design Thinking, consultora e professora de inovação. Ama aprender e é adepta do Growth Mindset.

Tipos de inovação: qual a melhor estratégia para a minha empresa?



Muito tem se falado sobre inovação. Mas, como realmente colocá-la em prática? Antes de mais nada, precisamos entender o que é inovação e quais são suas vertentes. O tema anda tão em evidência que já existe até uma norma ISO de inovação, a 56.002. E, segundo ela, inovação é o ato de mudar ou alterar as coisas, introduzindo novidades que gerem diferencial em um produto, processo ou mesmo em uma empresa. Na gestão, a inovação tem o objetivo de melhorar a companhia. São práticas que buscam cultivar ideias para gerar resultados, com base na solução de problemas, viabilidade econômica e sustentável e lucro financeiro para a empresa. Basicamente, existem dois tipos de inovação:

Incremental: ela representa pequenas melhorias em algo que já existe. Por exemplo, a Google está sempre melhorando seus algoritmos, trabalhando em cima de algo que já existe, sem mudar nada drasticamente. É essa a ideia, mudar partes para melhorar o todo, crescendo aos poucos. Por vezes, vemos uma grande mudança em decorrência de várias pequenas alterações, mas isso não é uma regra. Esse tipo de inovação é focada no aprimoramento e demanda muito mais atenção ao cotidiano.

Disruptiva: essa é a inovação que ficou famosa e vem ganhando manchetes na mídia. Trata-se de uma quebra de paradigmas, uma coisa completamente nova, que muda drasticamente o que existia antes. Um bom exemplo são os aplicativos de táxi, que simplesmente acabaram com o velho hábito de estender a mão para chamar um motorista. Obviamente, uma inovação disruptiva pode surgir de uma série de inovações incrementais, mas ela também pode surgir do zero. Todos parecem se encantar com esse tipo de inovação, mas ela demanda uma cultura muito mais criativa e mentes mais aguçadas.

A partir desses tipos de inovação, temos dois métodos que se desdobram deles:
Inovação fechada: o trabalho se foca em quem já está na empresa, os funcionários. A Apple costuma trabalhar muito assim, pois eles têm um departamento focado em inovar desde muito tempo. Por vezes, outros departamentos nem sabem o que se está sendo feito, devido ao alto sigilo. Eles buscam inventar algo que pertença exclusivamente à empresa.

Inovação aberta: nesse formato, a empresa busca ajuda de quem é de fora, como clientes, consultorias, entidades de classe, etc. Estes trazem inputs para ajudar no desenvolvimento de inovações. As informações são compartilhadas e produzidas em conjunto.

Os métodos podem servir a ambos os tipos de inovação. A técnica aberta lembra muito o modo de produção da China, que culturalmente não se incomoda com cópias de seus produtos. Eles buscam a competição através da melhoria constante. Para eles, copiar é uma honra, uma homenagem, que reconhece a qualidade do que foi copiado, bem diferente do mindset ocidental que enxerga isso como um plágio e não como uma “homenagem”. Já o método fechado, lembra mais o estilo ocidental, onde o registro de patentes que garantam o monopólio daquele mercado parece a fonte mais segura de dar continuidade à empresa.

Não há jeito melhor ou pior. Há aquele que mais se adapta à sua empresa. Essas metodologias servem como guias para escolher uma maneira de enxergar a gestão. Ambos trazem resultados. Basta entender o que você precisa e como quer progredir daqui para frente. Não há antagonismo, e sim progresso paralelo. Em inovação, o único erro é ficar de braços cruzados.





Alexandre Pierro - fundador da Palas, consultoria em gestão da qualidade e inovação, engenheiro mecânico pelo Instituto Mauá de Tecnologia e bacharel em física nuclear aplicada pela USP. Passou por empresas nacionais e multinacionais, sendo responsável por áreas de improvement, projetos e de gestão. É certificado na metodologia Six Sigma/ Black Belt, especialista e auditor líder em sistemas de gestão de normas ISO. É membro de grupos de estudos da ABNT, incluindo riscos, qualidade, ambiental e inovação. Atualmente, cursa MBA em inovação.

O resultado da curta reunião de Kim Jong-un e Trump



A reunião entre Kim Jong-un e Trump foi encurtada em razão de não terem chegado a um acordo quanto à suspensão das sanções econômicas impostas pelos EUA a Coreia do Norte.


A reunião entre Kim Jong-un e Trump foi encurtada em razão de não terem chegado a um acordo quanto à suspensão das sanções econômicas impostas pelos EUA a Coreia do Norte.

A abertura de Kim Jong-un tem como foco manter em boa parte uma posição estratégica em termos da nuclearização de seu arsenal e por consequência o poder sobre o país.

Em que pese a falta de informações absolutas sobre a situação econômica do estado norte-coreano, sabe-se que há forte dependência do apoio chinês até mesmo para a importação de alimentos.

Há também contrabando que serve para furar o embargo econômico.

A China, por seu lado, pretende manter a hegemonia local, e a manutenção de Kim Jong-un no poder atende aos seus interesses. Mas apenas parte deles. Ocorre que não interessa para a China que a Coreia do Norte expanda ainda mais e de forma temerária o perigoso arsenal nuclear.

Até mesmo para um país poderoso como a China não é interessante a crescente escalada de armamento nuclear e lançamento de mísseis que mais combinam com a guerra fria do que com o mundo globalizado. O aviso possivelmente foi dado pelos chineses. Por isso, para Kim Jong-un é interessante abrir o pais economicamente com o objetivo de crescimento como se fosse uma pequena China.

Para tal, uma relação com o lado ocidental do globo é muito desejada para a Coreia do Norte.

A intenção é clara, manter-se soberano no comando de um pais com economia robusta. Para isso precisa estar bem com China e EUA. Se estiver bem com estes, boa parte do mundo se abrirá para a Coreia do Norte.

A intenção dos EUA também é clara: se possível eliminar o arsenal nuclear de Kim Jong-un, o que certamente não acontecerá, ou pelo menos livrar os EUA do alcance dos mísseis norte-coreanos.

Talvez tenham ido com muita sede ao pote, mas provavelmente estão pedindo tudo agora para reduzir um pouco depois.




Dr. Cassio Faeddo

Vendas de veículos crescem 20,05% no primeiro bimestre


De acordo com o levantamento realizado pela FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, os emplacamentos de veículos, somando todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos) acumularam crescimento de 20,05% no primeiro bimestre do ano, ante igual período do ano passado, somando 599.188 unidades emplacadas, contra 499.117 no acumulado do primeiro bimestre de 2018.

Em fevereiro, foram emplacados 295.880 veículos, o que representa alta de 28,62% na comparação o mesmo mês do ano passado, quando foram licenciadas 230.042 unidades. Quando comparado com os 303.308 veículos emplacados em janeiro, o resultado é 2,45% menor.

A média diária de vendas em fevereiro, que teve 20 dias úteis, foi 7,31% superior a registrada em janeiro, que acumulou 22 dias úteis de vendas.

Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, o desempenho do bimestre confirmou a expectativa da entidade. "Ao iniciarmos 2019, projetamos a retomada do crescimento das vendas para todos os segmentos de veículos, baseada na recuperação da economia, como um todo. Estamos atravessando mais uma etapa da recuperação do Setor, visualizando a continuidade da queda na inadimplência, um crescimento, ainda que modesto, na geração de empregos, o controle da inflação e das taxas de juros, a confiança do consumidor e do empresário em alta e, ainda, o aumento na oferta de crédito. 

Todos esses aspectos somados resultarão no desempenho das vendas de veículos, conforme a FENABRAVE projeta para o ano" ressalta o Presidente.
Segundo os dados apresentados pela entidade, os segmentos de automóveis e comerciais leves, somados, totalizaram 380.502 unidades emplacadas neste primeiro bimestre, resultando em alta de 16,31% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram emplacadas 327.149 unidades.

Em fevereiro, os dois segmentos somaram 189.850 unidades licenciadas, o que representa 25,2% de alta sobre igual mês de 2018. Na comparação com janeiro, quando foram emplacados 190.652 automóveis e comerciais leves, fevereiro registrou leve retração de 0,42%


Acompanhe, na tabela a seguir, os dados de emplacamentos de veículos NOVOS para cada segmento automotivo.




WhatsApp: o grande aliado das vendas diretas

Aplicativo facilita a aproximação entre empreendedor e consumidor


A popularização das redes sociais e principalmente dos aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, impactaram diretamente o setor de vendas diretas e aproximaram empreendedores independentes e consumidores.

Dados do próprio WhatsApp mostram que no Brasil há mais de 120 milhões de usuários ativos do aplicativo. Outro estudo apontou que de um universo de 2 mil entrevistados, 96% usavam o WhatsApp. Destes, 93% utilizam o aplicativo todo o dia.

Para algumas empresas de vendas diretas, o WhatsApp já corresponde a cerca de 80% do volume de vendas, ou seja, estes números comprovam a tese de que o aplicativo já é usado como ferramenta fundamental para alavancar vendas, mas ainda há um enorme mercado em potencial a ser explorado.

“A tecnologia já é usada como aliada da força de venda e a tendência é que o uso do WhatsApp cresça cada dia mais. A facilidade proporcionada pelo aplicativo traz ainda mais praticidade ao setor”, fala Adriana Colloca, presidente executiva da ABEVD (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas).

A venda direta continua sendo feita por meio do relacionamento. A confiança entre empreendedor independente e consumidor segue como ponto-chave da venda, mas o WhatsApp proporciona facilidade na comunicação e praticidade no contato com os clientes.

Como toda ferramenta de trabalho, o aplicativo requer alguns cuidados básicos para garantir seu uso satisfatório.

Veja 5 dicas para usar o WhatsApp como aliado das vendas diretas:


Bom senso – ninguém gosta de ser bombardeado com informações invasivas. Tome cuidado com as ofertas enviadas para não sobrecarregar o consumidor.


Conteúdo – oferecer o produto por oferecer não é mais a estratégia correta. Disponibilize também conteúdo informativo como vídeos e áudios com os benefícios dos produtos ofertados.


Atendimento – o foco da relação continua sendo o cliente, por isso o atendimento deve ser personalizado e único.


Agilidade – o WhatsApp pede que as respostas sejam rápidas, claras e eficientes. Se o consumidor entra em contato por meio do aplicativo, ele busca uma informação com rapidez.


Disponibilidade – como os ganhos no setor de vendas diretas são proporcionais ao esforço empreendido, a flexibilidade de horários pede que o empreendedor independente esteja disponível no horário que o consumidor desejar.

Além de facilitar o processo de venda, o WhatsApp agiliza o contato de líderes com os participantes das equipes e muitas vezes é usado para transmitir materiais de treinamentos que são ministrados por meio da internet.





Congresso Nacional de Vendas Diretas



Turismo lança campanha contra a exploração sexual de crianças e adolescentes


Iniciativa tem como objetivo estimular denúncias contra o crime. Em 2017 o Disque 100 registrou 80 mil denúncias de crimes cometidos contra crianças e adolescente


O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, lançou nesta sexta-feira (01) a nova campanha da Pasta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes em atividades de turismo, em especial durante o Carnaval, que movimenta todo o país até a próxima quarta-feira (6). Com o slogan “Fique de olho - Quem finge que não vê, vira cúmplice”, o ministério produziu peças que começam a ser exibidas nas redes sociais e em mobiliários urbanos como pontos de ônibus.

Assinada em conjunto com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a campanha tem como objetivo divulgar e engajar os diferentes públicos que curtirão a folia com ações de educação, informação e mobilização para mostrar que a exploração sexual de crianças é crime e deve ser denunciada. Um dos principais canais de denúncia é Disque Direitos Humanos. 

Para tanto basta discar 100 e realizar sua denúncia que pode ser anônima.

“O Ministério do Turismo entende a importância de proteger as nossas crianças e adolescentes. Turismo é desenvolvimento, emprego, renda. Não podemos deixar que a atividade facilite o crime. As campanhas de sensibilização são fundamentais em todas as épocas do ano, mas no Carnaval, quando aumenta a incidência desse tipo de crime, precisamos estar ainda mais atentos”, afirmou o ministro Marcelo Álvaro Antônio. 

De acordo com dados do Disque 100, em todo o ano são mais de 80 mil denúncias de crimes cometidos contra crianças e adolescentes. Em 2017, a cada 6 minutos foi registrada uma denúncia, um crescimento de 7,2% em relação ao ano anterior. O Distrito Federal foi a Unidade da Federação com o maior número de denúncias proporcionalmente: 125,4 para cada 100 mil habitantes.


CÓDIGO DE CONDUTA - Em dezembro do ano passado, o Ministério do Turismo lançou o código de conduta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo. Documento para orientar e regular a conduta ética de empresas e prestadores de serviços turísticos, seus funcionários e colaboradores, para eles adotarem ações de enfrentamento à exploração de crianças e adolescentes.

A ação tem como público-alvo empresas, pessoas físicas e prestadores de serviços que atuem direta ou indiretamente no setor de turismo. Para aderir ao código, a empresa ou prestador de serviços turísticos deverá preencher o Termo de Adesão e encaminhá-lo por e-mail ao Ministério do Turismo, além de estar com o cadastro regular no Cadastur e cumprir os 12 compromissos estabelecidos no documento.



Seguro auto para mulher é mais barato? Nem sempre!



Levantamento feito pela ComparaOnline aponta diferença de até 22,35% no valor do seguro para mulheres de faixas etárias diferentes


Muito se fala sobre o valor do seguro auto para mulheres ser mais barato. Porém, essa tendência não é válida para as que estão no considerado perfil de risco, até 25 anos. De acordo com a ComparaOnline, marketplace de seguros e produtos financeiros, na comparação dos valores para as faixas etárias dos 23 e 39 anos para o sexo feminino, a variação chega a 22,35% para o mesmo veículo em São Paulo.

"Para o cálculo do valor de um seguro auto são considerados alguns fatores que determinam o risco do veículo ser roubado ou de haver um acidente com colisão. Dentre as variáveis a faixa etária, 18 a 25 anos, é uma das que pesa bastante na determinação do valor, pois a seguradora avalia a experiência no volante do condutor. Assim, quanto mais jovem o condutor, mais ele paga pelo seguro, mesmo que seja para mulheres", explica Paulo Marchetti, CEO da ComparaOnline no Brasil.

Essa falta de experiência acaba por causar altos índices de sinistros com acidentes, resultando na maior necessidade de troca de peças ou veículos. Em pesquisa feita entre quatro seguradoras para o Renault Kwid 1.0 na cidade de São Paulo, obteve-se valores como R$ 2.151 para seguradas de 39 anos e R$ 7.681 para mulheres de 23 anos.

"Mulheres mais velhas possuem mais experiência na direção, isso as diferencia das mais novas. Se fizermos uma comparação com o sexo masculino, a faixa etária dos 39 anos também é mais barata, apesar de ambos possuírem experiência, as mulheres costumam conduzir com mais segurança e prudência no trânsito e, na maioria dos casos, se envolvem colisões leves que não valem o custo da franquia para acionar o seguro para o conserto do carro, homens registram acidentes mais graves, que levam abertura de sinistros para perda parcial ou total do veículo nas seguradoras", finaliza Marchetti.

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