- Medidas já alcançaram cerca
de 260 mil empresas, 96% delas micro, pequenas e médias
- Empresas apoiadas empregam
8,5 milhões de pessoas
- Programa Emergencial de
Acesso a Crédito (PEAC) passa de R$ 70 bilhões em créditos garantidos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) já movimentou R$ 105 bilhões na economia para auxiliar as
empresas brasileiras a superar os efeitos da pandemia de Covid-19. Ao longo de
sete meses, desde o anúncio das primeiras medidas no fim de março, esse valor
foi destinado prioritariamente a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), que
perfazem 96% das 258 mil apoiadas. Todas elas empregam mais de 8,5 milhões de
pessoas.
O principal destaque dessas ações é o Programa
Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC), que proporcionou a 89 mil empresas R$
71,1 bilhões em créditos garantidos desde seu lançamento, em 30 de junho. Ao
todo, 46 agentes financeiros estão habilitados a contratar empréstimos com a
garantia do Tesouro Nacional via Fundo Garantidor de Investimentos, modelo do
PEAC. As instituições financeiras parceiras são as responsáveis pela decisão
final de utilizar a garantia do programa e avaliar o pedido de crédito, no
momento em que estruturam cada uma de suas operações.
Além desses R$ 105 bilhões destinados às empresas
brasileiras, outros R$ 20 bilhões foram repassados do Fundo PIS-PASEP, administrado
pelo BNDES, para o FGTS, permitindo que pessoas físicas fizessem saques
emergenciais e destinassem parte desses recursos ao consumo. O repasse
também ajudou a economia a se reerguer e deu fôlego aos pequenos
negócios. Computado esse valor, o total das medidas emergenciais
operacionalizadas pelo BNDES chega à marca de R$ 125 bilhões.
Desempenho das linhas emergenciais do BNDES - As
iniciativas estão sendo anunciadas desde 22 de março e buscam preservar
empregos e as atividades econômicas das companhias durante esse período, além
de viabilizar investimentos no setor de saúde. Abaixo, segue uma síntese das
medidas que já estão disponíveis:
- O BNDES e o Ministério da Economia ofereceram
garantias a 89 mil empresas por meio do Programa Emergencial de Acesso a
Crédito (FGI PEAC), totalizando R$ 71,1 bilhões em créditos contratados. Desse
valor, R$ 66,0 bilhões foram destinados a pequenas e médias empresas.
- A linha PEAC Maquininhas, voltada para
empréstimos oferecidos por agentes financeiros com base no movimento das
maquininhas de cartão, chegou a R$ 105 milhões aprovados para 3.300 clientes.
- A linha Crédito Pequenas Empresas, que oferece
crédito para capital de giro, já aprovou R$ 8 bilhões, apoiando 24.600
empresas.
- Em duas etapas, o Programa Emergencial de Suporte
ao Emprego (PESE) aprovou R$ 7,3 bilhões em crédito.
- A suspensão de pagamentos de financiamentos
(standstill) ao setor privado totalizou R$ 12,6 bilhões, beneficiando mais de
28.600 MPMEs e 499 grandes empresas.
- As ações emergenciais voltadas ao setor público
somaram R$ 3,9 bilhões em suspensões de pagamentos de estados e municípios.
Além disso, o BNDES acelerou liberações de financiamentos contratados por
estados no total de R$ 225 milhões.
- O consórcio formado pelo BNDES e mais 15 instituições
financeiras contratou R$ 15,3 bilhões na Conta Covid, para financiamento ao
setor elétrico, de forma a evitar um aumento imediato maior das tarifas. Deste
valor, a parcela do BNDES é de R$ 2,7 bilhões.
- O Matchfunding Salvando Vidas, ação de financiamento
coletivo destinado à compra de materiais, insumos e equipamentos para Santas
Casas e hospitais filantrópicos, arrecadou R$ 74 milhões (metade desse valor
aportado pelo BNDES).
- As aprovações do Programa de Apoio Emergencial ao Combate da Pandemia do Coronavírus totalizaram R$ 293 milhões para o setor de saúde, que estão contribuindo para a abertura de até 2.900 leitos de UTI e enfermaria, a aquisição de 1.700 equipamentos médicos, como monitores e ventiladores pulmonares e 4 milhões de kits de diagnósticos contra a Covid-19.