Pesquisar no Blog

quarta-feira, 29 de julho de 2020

PESQUISA REVELA IMPACTOS DA PANDEMIA NA VIDA DOS JOVENS

Levantamento dá um panorama geral das principais áreas afetadas pela Covid-19 na vida dos brasileiros, como renda, saúde e educação

 

A crise do novo coronavírus foi um acontecimento praticamente inevitável em vários aspectos e seu impacto ainda traz muitas dúvidas sobre o futuro. Desde a população como um todo, bem como empresas, instituições e governos foram, de uma forma ou de outra, obrigados a se adaptar a uma nova realidade.

Para analisar como a pandemia afetou os mais novos, o Saber - Instituto Brasileiro de Aprendizagem, entidade voltada à capacitação de aprendizes, fez uma pesquisa com cerca de 1.200 participantes de diferentes regiões do país. A faixa etária predominante foi acima dos 16 anos. Para o gerente geral do instituto, Ronaldo Cardonia, o principal objetivo desse estudo foi “identificar e entender a realidade dos aprendizes para adequações capazes de atender de maneira unificada empresas parceiras, colaboradores e os jovens”.



Covid-19 no ensino

Dentre o público do estudo, 51,3% já têm o ensino médio completo, enquanto 20,5% ainda passam por essa etapa e outros 21,6% estão na faculdade. No período de isolamento, as medidas com mais aderência entre as escolas e faculdades estão as aulas por videoconferência (36,2%) e disciplinas transmitidas na TV aberta (31,2%).



Renda e emprego

Uma grande parcela (41,5%) dos aprendizes não teve seu contrato impactado pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Para quem sofreu alterações, 47%, as medidas mais tomadas foram antecipação das férias ou feriados, licença remunerada e redução da carga horária.

A maioria dos aprendizes, 52%, teve suas funções suspensas nas companhias onde atuam. Outros 23% estão atuando na modalidade home office e apenas 14% continuam presencialmente, prática permitida apenas para maiores de 18 anos.

Para Ronaldo, essa diminuição da receita pode causar consequências acentuadas nas transações do mercado, refletindo na geração de emprego e, consequente, na piora do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). “A redução da renda impacta diretamente no poder de compra, no adiamento de investimentos em educação, saúde e qualidade de vida, bem como na capacidade de honrar suas dívidas, aumentando a inadimplência, e, lamentavelmente, casos de violência doméstica”, explica.

Em até 16% das famílias dos jovens no Brasil, a arrecadação antes da pandemia era de até um salário mínimo. Nesses casos, o aprendiz é a única fonte de proventos da casa. Outros 79,2% dos lares possuíam receita entre 1 a 5 salários mínimos e 18% já estavam inseridos em programas sociais de auxílio governamental.

No contexto atual, 68,5% sofreram reduções na receita coletiva. Mesmo assim, quase 40% dos familiares não tiveram contratos trabalhistas afetados durante a quarentena. Entretanto, outros 32,3% tiveram diminuição de jornada e carga ou antecipação das férias. Já 15,4% perderam o emprego.



Contato com o vírus

Mais de 74% dos jovens tiveram contato com pessoas diagnosticadas com a Covid-19 e 31,1% possuem parentes com o quadro positivo para a doença. A maioria dos aprendizes (52,3%) cumpriu as medidas de distanciamento e quarentena, enquanto 41,3% tomaram cuidados, reduziram contatos, mantendo-se longe das pessoas e evitaram visitas a idosos. 70% deles não se consideram membros de grupos de risco do contágio, enquanto os outros 30% se identificam ao menos com algum dos grupos com maior exposição.



Impactos do isolamento

Como resultado do distanciamento, 54,2% afirmaram se sentir mais deprimidos. 53% enfrentaram dificuldades para dormir, 44,3% ficaram mais cansados e outros 34,8% sofreram com o aumento do apetite. Apenas 19,5% não se afetaram negativamente.

Um dos problemas causados nesse cenário foi o crescimento do sedentarismo. A prática de atividade física foi de 64% antes da pandemia para 47%. Quase 83% dos entrevistados consideram seu quadro de saúde como bom ou mediano. Apenas 14% afirmam ter uma saúde excelente. 

Sobre a estabilidade mental dos jovens, o gerente do Saber comenta como o excesso de notícias sobre a Covid-19 pode prejudicar: “manter-se informado é fundamental, porém, chamamos a atenção para a busca em fontes confiáveis, evitando fake news e o compartilhamento de informações equivocadas. De acordo com ele, a recomendação é estabelecer um cronograma de diversas dinâmicas, desligando-se por alguns momentos  das reportagens e dados sobre o coronavírus. “Dentre as sugestões, destacamos o empenho aos estudos, participação em treinamentos, pesquisa sobre temas capazes de despertar seu interesse, conversas com familiares e amigos em momentos de lazer”, diz.

Além disso, a leitura pode ser uma grande aliada. “Ler proporciona diversos benefícios, tais como ampliação do seu vocabulário. Também permite uma escrita melhor, aumenta o conhecimento e reduz o preconceito, torna as pessoas mais empáticas e criativas na resolução de problemas, contribuindo significativamente para a atividade cerebral”, destaca.



Comportamento na Internet

Aproximadamente 31% dos jovens não possuem computador em suas casas e quase 39% também não têm pacote de dados de Internet em seus celulares. Para assegurar o atendimento a esses grupos, segundo Ronaldo, além dos treinamentos ministrados via Google Meet, o Saber disponibiliza uma equipe de apoio por e-mail e telefones. 

Mais de 75% desses brasileiros passam entre 2 a 6 horas diariamente nos portais e aplicativos de relacionamentos e interações com amigos. O WhatsApp é utilizado por quase 93%, seguido pelo Instagram (75,1%) e Facebook (56,4%). Mesmo assim, o Facebook foi apontado como a rede capaz de gerar mais sentimentos negativos relacionados à pandemia, com 65,2% dos votos, seguido do WhatsApp (38,9%).

Para Cardonia, as redes sociais conquistaram grande espaço na vida das pessoas, pois estabelecem conexões ao redor do mundo. “A princípio, eram usadas exclusivamente para encontrar colegas, compartilhar fotos e trocar experiências. Porém, com a evolução da tecnologia, as possibilidades foram ampliadas, inclusive comerciais. Portanto, as emoções negativas não são causadas pelas redes em si, mas por pessoas mal intencionadas por publicarem notas falsas, propagando informações distorcidas, com cunho de ódio e gerando pânico na população”, explica.

Mesmo em momentos de maior instabilidade, é preciso fugir do desânimo e pensar com otimismo. “Diante das adversidades, nós nos tornamos melhores enquanto seres humanos, seja sob a ótica familiar, social ou profissional. Contudo, sob a lente do empreendedorismo, notou-se uma crescente prática de brainstorming e benchmarking, em busca de sugestões para atender às novas demandas. As soluções estão presentes entre nós, basta somente aplicar aquilo citado por Otto Scharmer: ‘liderar a partir do futuro emergente’”, conclui.





Fonte: Ronaldo Cardonia - gerente geral do Saber - Instituto Brasileiro de Aprendizagem

 

Como ajudar os avós no confinamento?

Convenhamos, estamos vivendo uma época em que o envelhecimento é visto como algo negativo e, sobretudo, como um perigo. O medo da pandemia tornou-se um fenômeno típico onde o que vale é o cuidado para não se contaminar.

É tempo de ficar em casa, de cuidar de quem amamos: nossas avós e avôs, e também nossos pais. Eles são o alvo por estarem com idade avançada e serem mais frágeis, grupo de risco da doença.

Deixamos nossos idosos confinados em casa, nos preocupamos com a contaminação fora de casa, e esquecemos da solidão dentro dos lares que causam depressão e melancolia. A dor da alma mata muito mais do que um vírus. É a dor da solidão, do descaso e do abandono.

Mas podemos aliviar essa pressão que estamos vivendo, deixar um pouco de lado o excesso de cuidado e dar mais atenção aos vovôs e vovós. É tempo de fazer o que não foi possível antes, tempo de seguir adiante com a bagagem, sem mágoas ou arrependimentos, e ofertar pelo menos um instante de atenção a esses idosos. É tempo de ajudá-los a superar esta fase.

Que tal oferecer carinho através de uma massagem nos pés? Afinal, se todos estiverem de máscara, ninguém correrá risco de contaminação. Os idosos estão sentindo falta do toque, do abraço, do beijo, do cheiro dos seus netos. Estão tensos, tristes e melancólicos. É uma forma de ajudá-los a superar esta fase tão difícil.

Um profissional habilitado em estética poderá oferecer uma bela massagem relaxante, ou então, uma sessão de reflexologia, conhecida originalmente como terapia das zonas reflexas, uma técnica milenar, utilizada desde a antiguidade para tratar doenças e desequilíbrios do organismo. Os reflexos dos pés representam a situação de saúde do organismo. Os pontos de pressão provocam uma isquemia temporária por alguns segundos; em seguida, há aumento da vascularização e perfusão sanguínea, favorecendo a oxigenação tecidual, o estímulo do sistema linfático e a eliminação de toxinas. A reflexologia ajuda o corpo a curar-se sozinho, relaxando, aliviando o stress, e estimulando a energia.

Outros fatores que ajudam a combater o quadro de melancolia e tristeza é a massagem relaxante, por proporcionar relaxamento físico, psíquico e mental. A manipulação dos tecidos durante a massagem provoca reações psicológicas em todo o corpo, por meio das mãos ou objetos específicos. Não é um evento periférico; tem efeito global com percepção sensorial. Quando se toca um indivíduo, toca-se a sua psique. Suas indicações são de alívio de estresse físico e mental e promoção do bem-estar.

Todas essas técnicas aliadas aos óleos essenciais, ambiente tranqüilo, e uma dose de atenção e carinho, irão aumentar a imunidade e os corações se transbordarão de alegria, pois o contato e energia de um ser para o outro é muito importante.

O objetivo é garantir às pessoas idosas o bem-estar físico e mental, para passar por esta fase de isolamento sem limitações físicas ou mentais, recebendo muito carinho e atenção, evitando a depressão e melancolia.

A estética possui diversas técnicas de terapias alternativas que combatem todos esses sintomas indesejáveis, e ajudam a atravessar este período tão difícil que todos estão vivendo.

 


Rita de Cassia Alberini - tutora do Curso de Estética e Cosmética do Centro Universitário Internacional Uninter.


Será que terapia é para mim?

Não é de hoje que as pessoas me perguntam qual é o melhor momento para contratar o serviço de um psicólogo. Tem idade? Situação de vida? Será que terapia é para mim? Esses são questionamentos que costumam surgir para os que ainda não experimentaram as vantagens deste tipo de serviço.

Sim, terapia é um serviço que deve ser contratado como outro qualquer. Você não faz dieta, vai no salão de beleza, na manicure, vai na academia, coloca botox, faz limpeza de pele, vai ao dentista, ao médico, etc? Deveria ir ao psicólogo também, afinal a cabeça é o elemento mais importante e significativo desse nosso corpinho. Ah, e ela não está em cima do pescoço apenas para enfeite. Ela é responsável pelas nossas funções cognitivas, executivas e comanda praticamente todas as ações que tomamos diariamente, mesmo que você não perceba.

Bom, se você está se perguntando se terapia é para você, a minha dica será sempre um sonoro "sim". Terapia é para qualquer pessoa, de qualquer idade. Se você acha que tem algo a melhorar na sua jornada enquanto ser vivo, sim, terapia é pra você!

Terapia é uma das ferramentas mais importantes que autodesenvolvimento que conheço. Não estou falando apenas e autoconhecimento, mas também da capacidade de tomar ações diante do ganho de consciência à respeito de si.

Terapia é fundamental para gente que não aceita feedback. Sabe aquelas pessoas que não se responsabilizam por nada? Que estão sempre se colocando no papel de vítimas? Aquelas que culpam o chefe, o colega, a mãe, o pai, os irmãos, o cônjuge, a economia, o presidente, o coronavírus, ou qualquer outra coisa pelas circunstâncias da vida? Tem quem culpe outros indivíduos até pela sua infelicidade.

Terapia é para o sujeito acima. Se responsabilizar pelas rédeas da vida é uma das primeiras coisas que um bom psicólogo vai te ensinar. E não para por aí não!

Terapia é um ótimo instrumento para quem se frustra com os nãos que a vida oferece. Para quem não tem persistências, que desiste fácil dos objetivos, que recua dos desafios sem ao menos tentar. Sabe aquelas pessoas que não param em emprego algum? Que ao sinal de primeira dificuldade pedem para sair? Que desistem dos amores por medo de sofrer ou de serem abandonados?

É bem fácil reconhecer essas pessoas. Talvez elas não se reconheçam. Elas têm medo de encarar a própria imagem diante do espelho. Sentem dificuldade em assumir seus erros, suas falhas, de aceitar orientações. Aliás, elas têm extrema dificuldade de ouvir. Ficam presas em um universo próprio e paralelo. Estão sempre repetindo as mesmas atitudes, fazendo a história pessoal se repetir.

Já viu gente que desiste fácil? Que fecha portas ao invés de mantê-las abertas? Que não se despedem de colegas, não agradecem seus pares, seus mentores e até mesmo aqueles amigos de boteco tão queridos? Aqueles que afastam propositalmente as pessoas que amam. Tem muita gente assim por aí. A terapia ajudaria e muito essas pessoas a sofrerem menos.

Terapia também é bom para quem tem dificuldade para amadurecer. Acreditem, tem muita de gente de 30 e poucos que se comporta como adolescente. Outro dia observei um grupo de psicólogos debatendo sobre o adolescente mais velho que cada um já havia atendido. Uma delas respondeu: 39 anos.

Tem muito adulto que vive na barra da saia da mãe. Incapaz de ter escolhas próprias, atitudes maduras, que se deixar passa o dia na frente da TV ou do video game. E tem sempre aquela turma do corpo mole. Que finge demência achando que todo mundo ao redor é bobo. Aquele colega que não sabe trabalhar em equipe, que procrastina, que promete o que não consegue cumprir. Que fala um monte de sim, quando deveria falar não.

Aliás, se tem uma coisa que a terapia ensina é a falar não. Um bom psicólogo vai ensinar qualquer pessoa a reconhecer e estabelecer limites. Falar não, ou melhor, saber falar não é uma benção, uma verdadeira dádiva. E acreditem, você pode aprender a falar não na terapia.

Psicoterapia e autoconhecimento fazem bem demais. Conheço gente que ao invés de colocar a culpa dos problemas atuais na pandemia e no desemprego, aprendeu a costurar e anda fazendo dinheiro comercializando máscaras reutilizáveis. Esta pessoa sabe que está nas mãos dela decidir rir ou chorar, agir ou reclamar. E depois ainda vão dizer que ela teve sorte rs. Ela apenas tomou as rédeas.

Já conheci muita gente super inteligente, com QI altíssimo, mas totalmente disfuncional do ponto de vista emocional. Gente que chora só de pensar no chefe, na meta, no cliente, no compromisso. Que se cobra pelas atividades erradas. Gente que fica doente toda hora. Cai cabelo, tem problema de pele, gastrite, enxaqueca, alergia, doença autoimune e por aí vai. A imunidade está sempre lá embaixo. Aliás, tem gente que só falta ser o melhor amigo do plantonista do hospital mais próximo de casa.

Quando alguém me pergunta será que terapia é pra mim, eu respondo: terapia é pra quem é forte! É para quem é capaz de olhar para dentro de si e segurar o rojão. Quem consegue mergulhar dentro de si e encarar a própria sombra. Seus medos, suas angústias, seu lado vulnerável. Terapia é para quem tem coragem de se desafiar.

Há quem pensa que mudar de cidade, de emprego, de país, de marido ou de namorado resolve. Sinto informar que não! Só muda o problema de lugar, transfere a culpa para o outro e passa a vida infeliz.

Outro dia, durante uma sessão de mentoring, ouvi a história de uma pessoa que aos 65 anos de idade havia descoberto que passou a vida na profissão errada. Não estava feliz com sua carreira, com a empresa e nem com suas conquistas. Nada tinha valido à pena. Eu pensei comigo: ainda bem que comecei a terapia aos 30.

Tempo é vida, é felicidade. Tempo é a única coisa que não volta atrás e que não conseguimos comprar. E, se tem um tempo bem investido nesta minha vida, ah posso afirmar que é aquela uma horinha semanal com a Ju, minha psicóloga .

É ali que eu descubro uma Tati nova toda semana. Me reinvento! Me percebo frágil e ao mesmo tempo forte. Insegura, mas também determinada, persistente. Ali, naquela uma hora semanal, aprendo a estabelecer meus limites e ser protagonista da minha trajetória de vida. Afinal, a única responsável pelas minhas escolhas e atitudes, certas ou erradas, sempre serei eu! E viva quem inventou essa tal de terapia.

 



Tatiana Pimenta - CEO e fundadora da Vittude. Engenheira que se apaixonou pela Psicologia, pelo estudo constante do comportamento humano e da felicidade. Com mais de 15 anos de experiência profissional, foi executiva de sucesso em empresas de grande porte como Votorantim Cimentos e Arauco. Única brasileira finalista da premiação internacional Cartier Women's Initiative Awards em 2019. Faz terapia há mais de 8 anos, é maratonista amadora e praticante de Mindfulness. Encontrou na corrida de rua e na meditação fontes de disciplina, foco, felicidade e produtividade. É colunista dos portais Money Times, Startupi e Superela.

 

Vittude

vittude.com


Sinto, logo existo!

Sobre a ampliação da consciência


Se as emoções são o caminho para a ampliação da consciência, a pergunta é:
Onde quero chegar?

Não há uma resposta certa, mas sim a resposta que faz sentido para cada um. Então, vou escrever este texto com base na minha resposta:
“Ser uma pessoa cada vez melhor!”

Sob este ponto de vista, não importa o ponto final e sim o caminho. Na melhor expressão da metafísica!

E ao ousar percorrer este caminho, descobri o papel fundamental das emoções. Isso porque elas promovem reflexões transformadoras que levam à ampliação da nossa visão sobre as coisas, o que nos permite decidir e agir de forma mais consciente.

Ainda no processo, agir leva às experiências, que por sua vez geram aprendizados. E quanto mais significativos os aprendizados, mais profundos, transformadores e relevantes para nossa vida!

Pois bem, vamos ao caminho…

Como a ideia é sentir, fui me dando conta de como os eventos da minha vida despertavam meus sentimentos. Não pensem que logo de cara consegui catalogar, descrever e dominar… O que, aliás, é um erro!

A nossa cultura e educação nos ensinam a sermos seres racionais no melhor exemplar do penso, logo existo.

Nada contra, a razão é essencial para o desenvolvimento humano, mas é o terceiro passo. Aprendi que evoluir no quesito maturidade, significa não pegar atalhos.

O primeiro passo é perceber, se colocar num estado de espírito no qual esteja conectado consigo mesmo, com a sua vida e as pessoas próximas. Como alguém que está caminhando, interrompe a viagem para beber água na fonte e se dá conta do seu reflexo espelhado…

Quase que simultaneamente vem o segundo passo. Ele traz consigo a sensação de experimentar um turbilhão de emoções, vezes agradáveis e por vezes bem desagradáveis, que podem nos fazer achar que a experiência não vale a pena.

Permita que as emoções apareçam no seu estado natural, sem a obrigação de ter que dar conta de compreendê-las rapidamente ou reagir de forma impulsiva. Acredite, pode parecer uma eternidade, mas ao dar esse espaço para suas emoções, elas logo se acomodam e você vai perceber que naturalmente vão te despertar à consciência.

Nesta condição, janelas de reflexão se abrirão e te farão buscar primeiro o sentido das coisas. E, sobre o sentido das coisas não estou dizendo sobre ter que encontrar o propósito da sua vida, nada disso!

Buscar o sentido das coisas é deixar que a consciência espontânea abra seus olhos e te faça ver coisas que não via antes. Gostaria muito de ter alguma experiência comum para poder comparar, de modo que você sinta o que quero dizer, então te convido a lembrar de algum momento da sua vida em que você sentiu que “a ficha caiu” ou disse “poxa, como eu não vi isso antes”!

É isso, só que mais intenso! Como se você tivesse absoluta certeza do que está vendo pela janela da reflexão. Momento em que percebemos como nós e os outros sentem, o que fazemos com que sentimos e os impactos que provocamos uns aos outros. E acredito que a recompensa de se lançar ao desconhecido é o despertar da consciência de que somos seres protagonistas.

Agora sim – e só agora – vem o terceiro passo, o da razão. Aquela bem cartesiana, recheada dos nossos conhecimentos, que nos dá instrumentos para decidir sobre como lidar seja lá com o que estejamos refletindo no momento.

Uma vez decidido, estaremos prontos para agir. Sim, entrar em ação é somente o quarto passo. E é justamente o passo que nos habilita a colocar em prática esse novo olhar, como uma excelente oportunidade de dar respostas novas aos velhos problemas da nossa vida.

E como a própria ciência diz que para toda ação há uma reação, os resultados das nossas experiências geram aprendizados que nos levam gradativamente rumo à maturidade, e nos faz pessoas cada vez melhores.

Nós, aqui do Grupo Bridge, somos apaixonados por construir projetos que proporcionem a experiência da reflexão transformadora. E as emoções sempre tiveram espaço livre no ambiente de cocriação que construímos.

Sabemos na prática como o caminho da ampliação da consciência é prazeroso e temos a certeza de que o sentir nos faz existir!

E você, o quanto sente-se vivo?

 


Janice Gonçalves - consultora Grupo Bridge

  

Você ensina seu filho a ser positivo?


Despertar, celebrar a vida, não se importar com a vida ou com as conquistas do outro, procurar-se no espelho como a única pessoa que pode realmente lhe fazer feliz. Claro, ninguém é feliz sozinho, mas tampouco será feliz se não estiver bem consigo mesmo. 

A vida é uma roda gigante. Às vezes estamos lá em cima e, outras vezes, lá embaixo. Mas nada é para sempre. E não se trata de dinheiro, mas de sentimento. É sobre como nos sentimos ao acordar e a sensibilidade de perceber que devemos caminhar para frente. Muitas pesquisas apontam que dinheiro não traz felicidade, apenas proporciona bons momentos. Isso é real! Muita gente chora em cidades onde o custo de vida é caríssimo, mesmo tendo tudo do bom e do melhor, enquanto outras pessoas vivem sorrindo mesmo levando uma vida simples ou com o básico para sobreviver. 

A vida é única. Não se deve querer viver a história que o outro escreveu. Avalie quantas pessoas nós chamamos de “amigo” nas redes sociais, enquanto muitos não suportam o próprio irmão, sentem inveja do companheiro de trabalho ou gostariam de ser outra pessoa. Quantas vezes visitamos o perfil de alguém e desejamos aquela vida sem saber se é real? Não se aprisione nas telas de celulares, notebooks ou tablets. Tudo pode ser seu, mas não crie expectativas, crie oportunidades e não haverá sofrimento, mas esperança para vencer. 

Comece animando seu dia. Seja coerente com suas ações, pratique a bondade, seja humilde, sinta-se forte, tenha coragem, descanse, porque a mente e o corpo precisam de um tempo para avaliar e refletir. 

Seja alegre, porque a alegria contagia. Sorria! Ninguém quer ficar perto de pessoas amarguradas e negativas, que só criticam ou enxergam a maldade. Aliás, pessoas bem resolvidas não se preocupam com a maldade alheia, elas estão - e são - do bem e ponto. 

Continue vivendo e vivenciando. Saia de casa e encontre os amigos, tome um sorvete, vá colorir sua vida. Deseje continuar vivendo, peça a Deus que faça seu coração feliz. É fato, não podemos ter tudo na vida, mas o ‘suficiente’ sempre será suficiente se você souber lidar com o pouco, transformando esse pouco em muito. 

Tudo na vida tem um propósito e não existem coincidências nos planos que o universo tem para nós. Olhe em volta. Pode ser que você esteja valorizando tanto as coisas do mundo que está esquecendo quem sempre esteve de mãos dadas com você. 

Relaxe! Pense positivo, deseje o bem, faça o melhor para si e confie no universo. Assim, estará ensinando aos seus filhos o poder e o valor de ser uma pessoa positiva! 

 

 

Sueli Bravi Conte - educadora, psicopedagoga, doutoranda em Neurociência e mantenedora do Colégio Renovação, instituição de ensino com 35 anos de atividades que atua da Educação Infantil ao Ensino Médio.

 

Pesquisa revela que brasileiros estão esperançosos no período de pandemia

 

39% dos entrevistados narraram estar neste estado de espírito; a mesma porcentagem revelou estar ansiosa


O estudo Opiniões Covid-19, realizado entre 18 a 22 de junho, identificou que a maior parte dos brasileiros está preocupada com a situação, mas mantém a esperança – a porcentagem dos que revelaram preocupação, 39%, foi idêntica aos que se disseram esperançosos.

A faixa etária de 35-54 foi a que se revelou a mais esperançosa. Em relação às regiões, o Nordeste é a mais confiante (34%), seguida pelo Sudeste (30%). Ansiedade é um sentimento muito presente no Sudeste, com 31% dos respondentes tendo confirmado este estado de espírito, já o Sul do país é o local com menos pessoas ansiosas, 17%.

No cômpito geral, empregados de empresa privada, aposentados, desempregados e donas de casas foram os que mais apresentam sentimentos negativos, tendo respondido que estão desapontados, vulneráveis e ansiosos. Sensações extremas como “com raiva” e “em choque” foram os menos citados, com 2% e 1% de menções, respectivamente. 

A pesquisa realizada pela Perception, Engaje! Comunicação e Brazil Panels, entrevistou 525 pessoas online, em todas as regiões do Brasil, homens e mulheres com mais de 18 anos, das classes ABCD, com margem de erro de mais ou menos 4,05%, para saber a opinião dos brasileiros sobre o cenário da pandemia. Esta é a terceira onda do estudo, cuja primeira onda foi realizada entre 1º e 3 de abril, e a segunda entre 29 de abril e 1º de maio.


Super Heróis precisam de olhar empático?


O mundo muda, as descobertas apresentam novas formas de viver e abrem possibilidades em diferentes esferas, inclusive nos relacionamentos. As inovações estabelecem métodos, mostrando que o tempo passa e deixa marcas de aprendizados que são incorporados pela cultura das sociedades. Falando em cultura, é possível incluir as organizações que buscam aperfeiçoamento e renovação para se manterem competitivas no mercado.

O passar do tempo revelou para as companhias a importância do respeito pelos sentimentos e também formas de como melhor trabalhar com as diferenças individuais. As pesquisas de clima organizacional são parte de ferramentas que viabilizam a investigação da realidade, necessidades e novos direcionamentos que podem ser dados para uma melhor administração das pessoas.

A modernidade deixou claro que os atestados médicos, a depressão, a ansiedade são gritos barulhentos de pessoas manifestando seus limites, muitas vezes ultrapassados pela urgência da performance.
Incontestavelmente, esse mundo teve que mudar e respeitar um ritmo que é diferente para cada pessoa. Depois das ferramentas de pesquisas e busca para melhor compreensão da dinâmica atual da sociedade trabalhadora, ficou claro que o aprendizado do momento é a empatia.

Empatia significa a capacidade humana de estar com a outra pessoa tentando entrar no mundo dela, empenhando para melhor compreender as necessidades, o ponto de vista, as experiências e sentimentos. Todos apresentam seus mundos internos com emoções sentidas de maneiras peculiares e únicas. Seria injusto pensar ou dizer:

- Mãe, você fica nervosa com seus filhos? 


- Claro! Ou - Nossa, você tem inveja? 


- Sim! Inveja é um sentimento normal do ser humano. Ou 


- Nunca imaginei que, às vezes, você gostasse de ficar sozinha!! 


- Por que não?

O processo empático envolve o não julgamento, mesmo porque até os super heróis mostram suas fragilidades e precisam de olhares empáticos e não só de expectativas. O Super Homem, com sensibilidade à criptonita, possui conflitos pessoais envolvendo a condição de "humano". O homem e super-herói Batman, que contraditoriamente tem medo de morcegos, o que justamente lhe dá mais poder. Seja Marvel ou DC Comics, os super heróis, também evidenciam seus reveses. Com a missão de salvar a humanidade todos carregam conflitos e demonstram reflexões intra e interpessoais.

A gestão de pessoas das empresas é salvadora das cabeças pensantes que trabalham? Será que significa ser o super herói das organizações? Pode ser, mas cuidado com as expectativas, porque na vida real não é diferente, forças e fragilidades aparecem, como também a necessidade de serem compreendidas em muitos e diferentes momentos da vida. Todos vivem tristezas, alegrias, tensões, ansiedades, medos. Até super heróis precisam ser compreendidos.

Talvez a grande dificuldade de ver que outras pessoas têm um mundo próprio, esteja na comunicação. Conversar ouvindo o que o outro está dizendo é complicado e muitas vezes é mais fácil dizer "não" e impor demarcações de territórios e não precisar refletir ou perceber o sentimento alheio.

Mas, o processo empático está em alta, colocando em cheque dificuldades de relacionamentos. Querendo ou não é momento de pensar no próximo. De tentar buscar a essência e alegrar-se com as conquistas do vizinho. As organizações, o mundo dos resultados, as grandes e pequenas corporações já entenderam que o colaborador precisa ser ouvido. Em 2019, a consultoria Businessolver divulgou uma pesquisa que realizou com 1850 trabalhadores profissionais de RH de empresas americanas.

O resultado mostrou que 79% das empresas reconhecem o processo empático como sucesso dentro das companhias. A capacidade de ouvir o lado do outro tem sido benéfico para gestores e colaboradores. Outro bom exemplo de pesquisa que comprova resultados favoráveis da empatia foi realizada pela empresa de consultoria The Empathy Business, que analisou 170 empresas americanas, indianas e europeias. As dimensões foram referentes ao clima organizacional e liderança e demonstraram que as empresas que investiam em desenvolvimento de empatia lucravam 50% mais do que aquelas que os líderes não conseguiam se conectar com os colaboradores.

Atualmente, os gestores compreendem que, se verdadeiramente perceberem seus liderados, terão boas consequências, incluindo diminuição dos problemas de saúde mental. 


Muitas organizações já adotaram programas específicos para desenvolvimento do processo empático, o que tem sido favorável para colaboradores, gestores e organização.

Aprender a ouvir e ver que a moeda tem sempre dois lados, tem sido tema de ações importantes que implicam envolver, inclusive, famílias dos integrantes das equipes. Se super-heróis tem fantasmas nos seus mundos internos e precisam de tempo e "colo" empático, imaginem os humanos!

 



Elisa Leão - professora doutora de Psicologia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília, psicóloga clínica e palestrante.



Dos pés à cabeça: descubra técnicas de massagens relaxantes para fazer em casa

  Para quem quer se sentir em um verdadeiro Spa, mesmo estando em casa, a Rosana Vergilio, esteticista da Spa Express ABC, explica algumas técnicas e dicas


Saúde mental tem sido um tema bastante recorrente nesse período de isolamento. Por conta da ansiedade, que muitos relataram ter na quarentena, a procura por atividades capazes de proporcionar alívio de stress e relaxar corpo e mente cresceu. Uma das técnicas mais antigas e eficazes é a massagem. Seja para melhorar aquela dor de cabeça ou até mesmo para se sentir bem e agradar o parceiro (a), existe algumas maneiras de se sentir em seu próprio Spa sem precisar se deslocar nem fazer muito esforço. Para quem quer sentir essa experiência, a Rosana Vergilio, esteticista da Spa Express ABC, explica algumas técnicas e dicas, confira:

Preparando o ambiente

Primeiramente, vale ressaltar que se o objetivo da massagem for para aliviar dores causada por problemas de saúde, que não estejam relacionadas à tensão, é necessário consultar-se com um médico especialista antes.  É importante encontrar um local em que a pessoa se sinta relaxada e que seja possível fazer as técnicas em todo o corpo sem dificuldades. O som ambiente influência muito no processo de relaxamento, então colocar músicas tranquilas ou áudios próprios para meditação é uma boa dica e de fácil acesso na internet.

Para facilitar o contato das mãos com a pele, óleos corporais são essenciais e podem ser encontrados com facilidade em lojas especializadas e com preços democráticos. Se for do agrado, muitas vezes aromas também podem ajudar no clima, então incensos são bem-vindos.

Costas


A pessoa que irá receber a massagem precisa ficar deitada de bruços. Quem irá executar a massagem precisa colocar um pouco de óleo nas mãos para evitar atritos com a pele. Deixe a palma das mãos abertas como se fosse no formato da letra “v” e faça uma espécie de deslizamento nos dois lados das costas, ao mesmo tempo, indo da região da cintura até o pescoço. O procedimento pode ser feito em uma série com três repetições.

Outra técnica que todo mundo costuma lembrar quando se fala em massagem para aliviar a tensão é aquela feita nos ombros. Imagine que você esteja amassando um pão, mas sem utilizar muita força nos braços. Faça isso durante um minuto, aproximadamente. Depois, use essa mesma técnica apertando as costas, um lado de cada vez, aproximadamente três vezes.

 

 

Pés


Os pés também são uma ótima parte do corpo para receber massagens relaxantes. Cruze uma mão com a outra e com elas juntas faça uma pressão que vai do tendão até a sola do pés. Depois, faça alguns movimentos circulares em torno dos tornozelos. Para finalizar, com a palma das mãos, fique apertando a sola dos pés.



Face

Muita gente não sabe, mas é importante para manter uma aparência saudável realizar uma massagem na face para fazer circular o sangue. Faça uma massagem utilizando a ponta dos dedos na região da bochecha, sempre de baixo para cima.

Na testa, junte as duas mãos sobre ela, fazendo com que as pontas do dedos fiquem bem no meio do rosto, e lentamente, faça um movimento de abertura.

 


Barriga

Essa região é bastante delicada, então, é sempre importante verificar se a pessoa que irá receber essa massagem possui algum problema de saúde ou incomodo, pois o objetivo da massagem é relaxar. Utilizando as duas mãos, faça um movimento circular em sentido horário. Depois de repetir essa série três vezes, deslize com uma mão posicionada em cada lado, em direção da cintura.


Mãos


Para relaxar, estique a palma da mão e faça uma massagem com movimentos circulares com os dedões, começando no meio e deslizando até os lados. Depois, vire elas e faça na parte superior das mãos movimentos longos e relaxantes, subindo por todo o braço e na direção do coração.

 

 


SPA Express ABC


Tempo seco: especialistas alertam para cuidados com a prática de atividade física durante o inverno

 

Shutterstock

Hidratação, uso de roupas mais leves e a diminuição no ritmo dos exercícios são algumas das dicas


O inverno chegou e com ele os dias mais frios e secos do ano. É nessa época que a umidade relativa do ar também cai, chegando a menos de 20%. O ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS, é que esse índice esteja entre 60 e 80%. Por isso, é imprescindível manter alguns cuidados com a saúde, ainda mais em tempos de pandemia, com a retomada das academias e parques públicos e a utilização das máscaras de proteção.

O médico pneumologista do Hospital Anchieta de Brasília, Daniel Boczar, ressalta que com o clima seco e a queda da umidade relativa do ar, o corpo humano pode apresentar dificuldades de adaptação, principalmente nos extremos de idade - crianças e idosos. "Estas dificuldades são relacionadas à hidratação e ao aumento da prevalência das doenças respiratórias como a rinite e a asma brônquica", afirma.

Ele aponta que com a diminuição da hidratação a pele, os olhos (irritação ocular, inchaço, lacrimejamento) e até ressecamento intestinal com o aumento do aproveitamento da água pelo intestino, podem ocorrer. "As mães que amamentam devem tomar um pouco mais de cuidado, pois a hidratação do bebê até seis meses depende do leite materno", alerta o especialista.

Movimente-se
Boczar destaca que não existe contraindicação à prática das atividades físicas no clima mais seco. O profissional de educação física, da Evolve Gymbox, Vinícius Galvão complementa que é necessário procurar ambientes com uma boa climatização e ter muito cuidado com a prática em ambientes abertos e em horários em que a umidade esteja muito baixa.

Ele reforça que é preciso utilizar roupas mais leves e confortáveis; evitar horários entre as 10h e 16h; aumentar a ingestão de água durante o dia, principalmente antes, durante e após a atividade; diminuir a intensidade e duração de atividades como: caminhadas, corridas de rua e ciclismo e redobrar a atenção com os sinais do corpo e cessar a atividade diante de qualquer mal estar. "Já sabemos que a prática de exercícios físicos proporciona inúmeros benefícios para a saúde física e mental, mas nesta época do ano, com a umidade de Brasília próximo a 20% essa prática pode não ser tão boa assim", afirma.

Segundo Galvão, a recomendação é de que o praticante procure sempre a orientação de um Profissional de Educação Física para que ele possa elaborar um programa de treinamento seguro e eficaz. " A prática mal orientada pode causar um processo de desidratação e problemas respiratórios, mesmo para aqueles indivíduos mais preparados fisicamente", acrescenta.

"É de extrema importância que busquemos nos mantermos ativos nessa época seca, observando todos os cuidados e recomendações para tal prática", finaliza.


Médico detalha todas as técnicas utilizadas em Implante capilar

Cirurgião brasileiro, criador de técnica cirúrgica utilizada mundialmente, Dr. Mauro Speranzini explica sobre cada método utilizado no procedimento de implante capilar – FUE, FUT, FUE com DNI e FUE Robotizada.


O implante capilar se apresenta como a alternativa mais viável para acabar com o problema da calvície e isso é reconhecido por cirurgiões plásticos e dermatologistas do mundo todo. O que pacientes ainda confundem é a respeito das técnicas cirúrgicas que devem ser utilizadas para proporcionar os melhores resultados. De acordo com o cirurgião plástico especialista em implante capilar, Mauro Speranzini, a cirurgia é feita seguindo cálculos das áreas, readequando a quantidade de cabelo que o paciente já possui e eliminando os grandes espaços vazios do couro cabeludo, que resultam na careca. “O que ocorre na verdade nessa cirurgia é um reposicionamento de fios da área doadora – onde tem mais cabelo -, para área receptora – calva”, explica o médico. Ele completa que, todas as técnicas cirúrgicas convergem para o mesmo efeito, entretanto umas são mais eficientes do que as outras.

Entre as técnicas disponíveis no mercado atualmente, as reconhecidas pelas principais entidades médicas que compõem o setor como, ABCRC (Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar), ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery - Associação Internacional de Transplante Capilar) e SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), estão as técnicas FUE (Follicular Unit Extraction), FUT (Follicular Unit Transplant), FUE aliada a DNI (Dull Needle Implanter) e FUE Robotizada.  Para planejar adequadamente uma cirurgia, e conquistar o resultado adequado de um implante capilar é importante estar atento aos detalhes de cada técnica. É importante ouvir explicações detalhadas de especialistas experientes e examinar as características das técnicas disponíveis atualmente. Especialistas ressaltam que esse cuidado é indispensável para que o resultado do transplante de unidades foliculares atinja os objetivos esperados e evite que o paciente caia em ciladas de profissionais que não conhecem profundamente as técnicas de transplante capilar.


A técnica FUE

O implante capilar por meio da técnica FUE é o mais moderno, seguro e minimamente invasivo procedimento de restauração capilar.  Adotada atualmente pelos maiores centros de transplante capilar do mundo, na técnica FUE, os fios são retirados um a um da área doadora, assim consideradas as regiões da nuca e têmporas, e colocados na região calva do cabeça. “Com a técnica FUE são produzidas microcicatrizes na área doadora, normalmente imperceptíveis a olho nu e o pós-operatório é indolor, proporcionando retorno do paciente mais rápido às atividades profissionais e ainda permite manter o corte do seu cabelo do tamanho que preferir, após passar pelo tratamento”, explica o Dr. Speranizini.

Nesta técnica são retiradas unidades foliculares inteiras (1 a 4 fios) ou uma parte (1 a 2 fios) e em uma única sessão são transplantadas de 1000 a 3.000 unidades foliculares. Como os fios são retirados por meio de uma ferramenta cirúrgica denominada punch, a cicatriz produzida é puntiforme, já que o diâmetro desse instrumento é de apenas 0,8 mm a no máximo 1 mm. Speranzini ressalta que diâmetros maiores eram utilizados em cirurgias grosseiras até o final dos anos 80, em cirurgias ultrapassadas que não podem ser chamadas de implante capilar com a técnica FUE.  “A técnica possibilita extrair pelos de outras regiões do corpo para os casos em que a chamada área doadora - têmporas e nuca - não são suficientes para uma boa cobertura da área calva”, explica o médico.  Ele completa que, pacientes que possuem o couro cabeludo inelástico, pois já se submeteram a mais de um implante capilar com a técnica FUT, tem como alternativa a técnica FUE, pois esta independe da elasticidade do couro cabeludo, já que as unidades foliculares são retiradas uma a uma.


Técnica FUE com DNI

A grande evolução da técnica FUE consiste em aliar a técnica DNI (Dull Needle Implanter), criada pelo Dr. Speranzini, utiliza implantadores adaptados, que dispensam a tradicional pinça na colocação dos fios na área receptora. “É uma espécie de caneta com uma agulha sem corte na ponta, que faz as vezes de microcânula”, ilustra o médico. Ele explica que, com o implanter, é possível realizar incisões bastante delicadas na linha anterior da área calva, com cerca de 0,5 mm, em vez do tradicional 1mm - retirar e já na sequência enxertar as unidades foliculares, sem manuseá-las em excesso.

O médico explica que a circulação e a não lesão dos fios que serão implantados é fundamental para que o cabelo implantado nasça. E, com o uso da Técnica DNI, eles ficam fora do corpo do paciente por pouquíssimo tempo, a adaptação pelo couro cabeludo aumenta significativamente.  “A diferença entre o sucesso e o fracasso da fixação e crescimento do cabelo transplantado no couro cabeludo está em, durante a cirurgia, retirar as unidades com baixo índice de transecção, manipulá-las o mínimo possível, enxertá-las rapidamente, evitar a lesão dos fios pré-existentes e interferir o mínimo possível na circulação sanguínea local”, anota o médico brasileiro, criador da técnica utilizada mundialmente.


A Técnica FUT

Neste método, um fuso de pele é retirado do couro cabeludo com um bisturi – área doadora. As unidades foliculares formadas por fios de cabelo em seu tamanho original –  conhecida como a técnica do Fio Longo – são separadas manualmente, com o auxílio de um microscópio e transplantadas para a área receptora. Logo após o procedimento cirúrgico, já é possível observar um resultado próximo ao final do processo, em razão dos fios serem transplantados sem precisar apará-los. “Durante o período de algumas semanas, o paciente desfrutará do efeito provisório do transplante, antes que os fios longos transplantados caiam para renascerem definitivamente depois de aproximadamente três meses da data da cirurgia”, esclarece o cirurgião.

Esta técnica deixa uma cicatriz linear na área doadora, provocada pela retirada do fuso de pele, que impede o paciente de utilizar cortes de cabelo muito curtos, sob incômodo estético de deixar a cicatriz à mostra, o que não é desejado pela maioria.   Para pacientes que já se submeteram a dois ou mais transplantes capilares, a técnica FUT pode ser inviável, em razão da inelasticidade do couro cabeludo da região da área doadora.

Diferente da técnica FUE, para pacientes com área doadora insuficiente para a cobertura satisfatória da área calva, não há a possibilidade de se utilizar pelos de outras regiões do corpo como barba ou tórax.


Técnica FUE Robotizada

O Robô é usado como auxiliar nas cirurgias de transplante de cabelos na Técnica FUE. Apesar de ser utilizado nesses procedimentos há alguns anos, ainda se apresenta como uma solução futura para a realização de transplante capilar, já que suas funções ainda são limitadas. “Em condições cirúrgicas, o Robô pode funcionar como uma ferramenta que agiliza o procedimento, no entanto com algumas deficiências, porque não retira folículos das regiões laterais que é uma excelente fonte doadora, por exemplo”, completa Speranzini.

Para o médico, que gosta de ser claro e sincero, principalmente para orientar pacientes, o Robô não substitui a eficiência e destreza das mãos de um médico especialista no procedimento de técnica FUE, com o uso de aparelhos motorizados ultramodernos para a retirada das unidades foliculares. “Com o robô o processo de cicatrização e recuperação da área doadora não é tão bom e rápido como o visto com o uso de punches cortantes, pois ele utiliza o sistema blunt, ou seja, punches cegos; não pode ser usado para remover folículos de outras partes do corpo como barba e tórax; não é possível utilizar o Robô raspando em faixas, ou seja, utilizar os cabelos superiores para cobrir a área raspada e camufla-la e não pode ser usado no transplante de barba”, além de ter um custo proibitivo para a maioria dos candidatos a este procedimento, alerta o cirurgião.


6 exercícios perfeitos para sair do sedentarismo

Atividades físicas devem ser prioridade para quem quer ter mais qualidade de vida


O sedentarismo é considerado um fator de risco para várias doenças, como obesidade, aumento do colesterol e da pressão arterial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o quinto país mais sedentário do mundo e lidera o ranking na América do Sul, já que o problema atinge cerca de 45% dos brasileiros. 

No ano de 2019, o Ministério da Saúde divulgou que três em cada 100 mortes registradas no Brasil podem ter sido influenciadas pelo sedentarismo. Com esse cenário, começar a praticar atividades físicas deve ser prioridade para quem quer ter uma saúde de mais qualidade, diminuindo o risco de doenças do coração, ajudando no controle de peso, melhorando a circulação sanguínea e mantendo os ossos, articulações e músculos saudáveis. 

Mas, caso você seja completamente sedentário, não se preocupe. O YUp!, app que oferece mais de 350 videoaulas e 8 mil horas de atividades físicas para serem praticadas em casa, listou os seis exercícios perfeitos para quem está começando. 


Subir e descer escadas


Um ótimo começo é trocar hábitos simples da rotina: ao invés de usar o elevador, vá de escadas. Caso não esteja saindo, devido ao distanciamento social, suba e desça escadas propositalmente: comece com cinco subidas e descidas diárias e vá aumentando, conforme o condicionamento físico for melhorando. 


Pular corda


É uma ótima opção para quem deseja aumentar o condicionamento físico e perder muitas calorias. Para iniciantes, o ideal é alternar de 5 a 7 minutos de corda com alguns outros exercícios, como flexões, abdominais e agachamentos. 


Ponte


Sem dúvidas é um dos exercícios mais potentes para se fazer, utilizando somente o seu corpo. Além de ser simples - já que basta se deitar de bruços no chão, numa superfície plana, com o corpo levantado, apoiando-se sobre as pontas dos pés e antebraços -, é excelente para fortalecer os músculos e evitar dores na lombar e na coluna. Para quem está começando, o ideal é fazer três séries, de 20 segundos, por dia. 


Aeróbico 


Comece com uma sequência de movimentos rápidos e repetidos, como polichinelos, burpees e corridas no lugar. Uma dica é iniciar com circuitos mais curtos, de 5 a 8 minutos, com descanso de 30 segundos entre eles. Os exercícios podem ser praticados por cerca de 40 minutos.


Caminhada 


Apesar de estarmos vivendo um período em que o distanciamento social é super importante, devido à pandemia causada pelo coronavírus, em muitas cidades do Brasil os parques já estão abertos, com algumas regras. Aproveite o momento para caminhar: coloque um tênis apropriado e vá no seu ritmo. Tenha certeza que será muito benéfico, inclusive para a diminuição do estresse e da ansiedade.


Dança


Essa é uma atividade que permite a perda de muitas calorias, além de ser divertida e melhorar o equilíbrio e o raciocínio. Então não pense duas vezes: coloque suas músicas favoritas e faça coreografias que tenham alternância de movimentos acelerados. O ideal, para quem está começando, é praticar cerca de 30 minutos por dia. 

 

 

yoooUp! - O app está disponível para download no Google Play e App Store e continuará funcionando após o fim da quarentena.


Cresce procura por tratamentos estéticos para a região dos olhos

Uso da máscara deixa a área ocular em evidência

 

Os olhos são a janela da alma e o espelho do mundo. E, em tempos de pandemia, eles nunca estiveram tanto em evidência. Isso porque, a única região que fica descoberta pela máscara de proteção é a ocular, o que pode não ser uma vantagem quem já passou dos 35 anos, idade em que geralmente começam a surgir os primeiros sinais de envelhecimento facial.
 
Segundo Dra. Tatiana Nahas, especialista em cirurgia plástica ocular e Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo, a procura por tratamentos que melhoram o aspecto da região dos olhos está em alta. “Antes da máscara se tornar obrigatória, quem já tinha algum sinal de envelhecimento nas pálpebras ou no terço superior da face, podia usar algumas estratégias para disfarçar as imperfeições, chamando a atenção para outras áreas da face”, comenta.
 
“Porém, o uso da máscara evidencia tanto a beleza, quanto os sinais de envelhecimento da região periocular. Entre eles estão as rugas nas pálpebras, popularmente chamadas de “pés de galinha”, o excesso de pele palpebral, a queda das pálpebras superiores, as bolsas de gordura nas pálpebras inferiores e as olheiras”, comenta Dra. Tatiana.


 
Um olhar vale mais que mil palavras


Além do aspecto estético, como a boca também fica oculta na máscara, os olhos começaram a exercer um papel muito importante na comunicação interpessoal. “E, como o uso obrigatório da máscara não tem data para terminar, melhorar a aparência da região ocular passou a ser um desejo de muitas pessoas, principalmente daquelas já voltaram a trabalhar de forma presencial ou para profissionais cuja estética é relevante”, confirma Dra. Tatiana.


 
Os mais procurados


Entre os tratamentos mais procurados no consultório estão a aplicação de toxina botulínica e o preenchimento com ácido hialurônico. “A toxina botulínica é usada, principalmente, para melhorar a aparência das rugas no canto das pálpebras e na região da glabela (região entre as sobrancelhas)”, diz a especialista.
 
“Há pessoas que acabam desenvolvendo uma marca de expressão importante no meio das sobrancelhas. Essa ruga impacta bastante no olhar e pode ser tratada para evitar que se torne definitiva. As rugas no canto das pálpebras, bem como a queda das sobrancelhas podem melhorar com a aplicação da toxina botulínica”, explica Dra. Tatiana.
 
Já a perda do volume facial pode ser tratada com o preenchimento com ácido hialurônico. “A harmonia facial depende de muitos fatores. Nesse momento, os terços médio e superior estão em evidência devido ao uso da máscara. Porém, o tratamento precisa levar em consideração toda a face para atingir um equilíbrio”, ressalta a médica.
 


Blefaroplastia também está na lista


Apesar das dificuldades de ficar em casa, conciliando trabalho, casa, filhos e outras atividades, a quarentena motivou algumas pessoas a aproveitarem esse tempo de recolhimento para fazer cirurgias plásticas, já que esses procedimentos demandam repouso.

“A busca pela blefaroplastia, cirurgia plástica feita nas pálpebras, está sendo maior do que o esperado para essa época do ano. Além da necessidade de ficar em casa, devido a pandemia muitas pessoas economizaram em viagens, refeições fora de casa e outros itens que se tornaram desnecessários ou proibidos durante a quarentena. Assim, estão investindo nos cuidados com a estética e saúde”, comenta Dra. Tatiana.
 
Portanto, apesar das dificuldades que todos enfrentam na pandemia, a quarentena é um momento importante para olhar para si mesmo e ter um tempo para se cuidar, o que certamente contribui para o bem-estar físico e mental.



Importância da alimentação para a saúde da pele no inverno

Durante o inverno, é normal a diminuição das taxas de umidade do ar devido às temperaturas mais frias. Além disso, nesse período a maior parte das pessoas tende a tomar banhos mais quentes e a transpirar menos. Todos esses fatores em conjunto contribuem para a deixar a pele mais sensível e seca.

Por isso, para evitar ou amenizar o ressecamento da pele do corpo e do rosto é muito importante fazer hidratações corporais mais profundas, se atentar ao consumo adequado de água e investir em uma alimentação mais saudável. Vários estudos têm demonstrado a influência do consumo de determinados micronutrientes e outros compostos presentes em alimentos na saúde da pele. As vitaminas C e E atualmente são os melhores exemplos já estudados.

Portanto, nessa época do ano, o ideal é consumir vegetais e frutas como brócolis, repolho, cenoura, morango, laranja e limão, que são fontes importantes de vitamina C, e adicionar às refeições alimentos como castanhas, nozes e amêndoas, ricos em vitamina E que ajudam a proteger a pele contra a ação de radicais livres, minimizando os efeitos de envelhecimento precoce das células e, consequentemente, a formação de rugas e ressecamento da pele.

Já a vitamina C, além de combater os radicais livres, fortalece a pele, deixando-a com aparência mais jovem e viçosa, devido à participação na síntese de colágeno e na contribuição para maior firmeza e sustentação da pele.

Além disso, nesse período é muito comum que as pessoas diminuam a ingestão de água e de líquidos em geral, o que acaba intensificando ainda mais o processo de ressecamento da pele. Quando o consumo de água permanece adequado, a cútis tende a permanecer mais macia e elástica. Para aqueles que apresentam uma dificuldade maior em se hidratar durante o clima frio, uma opção é a ingestão de chás a base de ervas naturais, intercalando com o consumo de água.

Para manter a saúde da pele mesmo em climas frios e secos, é necessário se atentar ao cuidado de dentro para fora, com uma alimentação balanceada e com a ingestão correta de líquidos, e não somente o cuidado externo com o uso de hidratantes e outros cosméticos.

 

Bruna Pavão


Posts mais acessados