Pesquisar no Blog

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Pesquisa da Catho: 82% dos brasileiros já aceitaram ou aceitariam cargo inferior ao último exercido



 Levantamento identificou também que mais de 30% dos brasileiros já omitiram ou omitiriam qualificações do currículo para concorrerem a vagas inferiores à sua experiência


Pesquisa elaborada pela Catho mostrou que 82% dos profissionais brasileiros estão abrindo mão de cargos e salários em busca de uma recolocação profissional e mais de 30% deles omitiram ou omitiriam qualificações do currículo para concorrerem a vagas inferiores. O fato é que a recessão no mercado afetou os brasileiros de maneira geral, até mesmo aqueles que são considerados qualificados demais.
 
Você já aceitou ou aceitaria um cargo abaixo do seu último emprego?
Sim
82.46%
Não
17.54%

 

Você já omitiu ou omitiria algumas qualificações para poder concorrer a vagas inferiores à sua experiência?
Sim
30.56%
Não
69.44%

“A alternativa para esse dilema é avaliar criticamente se a vaga em questão oferece os requisitos mínimos que o profissional poderia aceitar - mesmo que abaixo de sua última experiência profissional - e analisar seu grau de interesse pelos desafios que a oportunidade proporciona”, explica a psicóloga e supervisora de Assessoria de Carreira da Catho, Larissa Meiglin.

E se por um lado os profissionais aceitariam essas vagas inferiores, por outro, mais de 54% dos empregadores não estão dispostos a dar uma vaga a um profissional mais qualificado do que o exigido.
 
Você contrataria um profissional muito qualificado para alguma vaga que necessite de um perfil mais simples?
Sim
45.70%
Não
54.30%

Essa preocupação por parte do candidato se faz necessária, pois ninguém quer entrar em uma nova empresa contando os dias para sair, seja por conta de remuneração e benefícios inferiores, seja pela frustração decorrente da impossibilidade de aplicar todas competências profissionais no novo trabalho. O mesmo acontece com o recrutador: ele não quer correr o risco de ter um funcionário que pode ficar no trabalho até achar algo melhor.

A pesquisa identificou também que 29% dos profissionais acreditam que perderam oportunidades por ter um currículo superior à vaga que estavam concorrendo. Da parte dos recrutadores, 51% afirmaram que já precisaram baixar as exigências de uma vaga para encontrar um profissional.

Além disso, os profissionais de RH indicam que os candidatos devem procurar orientação especializada, a começar pelo currículo que - bem feito - fará toda a diferença. Atualmente, os recrutadores levam de 30 a 40 segundos para analisar um currículo recebido. Logo, para ser a chave de um convite para uma entrevista, ele tem de ser objetivo e atraente. “É fundamental que ele seja atrativo para quem lê, portanto, objetivo e qualificações devem ser as primeiras informações, a fim de que o recrutador saiba de imediato se o profissional atende às demandas da vaga”, explica Meiglin.

Uma vez na entrevista, segurança é a palavra-chave. “É fundamental que durante uma entrevista de emprego, o profissional saiba valorizar o que tem de melhor, a fim de impressionar o recrutador. Para isso, o candidato deve se conhecer e saber quais são as suas competências”, finaliza a psicóloga.


A pesquisa Catho sobre crise e mercado de trabalho foi realizada com 742 pessoas da sua base nacional.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados