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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Metrô de São Paulo apoia campanha da SBC e alerta população sobre hipertensão

Até o final de julho, vídeo informativo sobre a doença será veiculado em painéis eletrônicos nas plataformas de acesso das estações e nas Redes Sociais do Metrô de São Paulo


Até o final do mês de julho, em alusão ao Dia Mundial da Hipertensão, 17/5, a Campanha da Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) receberá o apoio do Metrô de São Paulo. Em painéis eletrônicos nas plataformas ficará disponível um vídeo de alerta para a população e mensagens serão postadas nas Redes Sociais. A hipertensão é uma doença crônica não transmissível (DCNT) definida por níveis alterados da pressão, em que os benefícios do tratamento superam os riscos.

Em 26 de abril o Brasil lembrou o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, data para conscientizar sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença, que tem prevalência na população adulta brasileira em torno de 35%.

A SBC recomenda que o paciente hipertenso não deixe de procurar seu médico para fazer os controles necessários da pressão arterial. A pandemia do coronavírus fez com que muitas pessoas deixassem de ir ao médico por medo de sair à rua, o que aumenta o risco de hipertensão arterial não controlada. É imprescindível que o indivíduo mantenha sua pressão controlada, evitando assim complicações mais graves em caso de Covid-19.


Tratamento é principal aliado

No Brasil, cerca de 300 mil mortes por ano ocorrem por doenças cardiovasculares. A cada dois minutos uma pessoa sofre um acidente vascular cerebral (AVC) ou um infarto agudo do miocárdio. Em 80% dos óbitos por AVCs e em 60% dos decorrentes infartos os pacientes apresentavam hipertensão arterial.

“O cenário é ainda mais grave quando se analisamos que 35% da população brasileira tem pressão arterial elevada. Desses hipertensos, 20% no máximo tem a pressão arterial controlada. Isso porque o grande problema que temos no Brasil é fazer com que as pessoas adiram ao tratamento tanto com medicamentos como com medidas não medicamentosas e práticas de vida saudável”, enfatizou o presidente da SBC, Celso Amodeo.

Ao reconhecer qualquer um dos sintomas, como alteração do movimento e / ou da sensibilidade em uma parte do corpo; dificuldade de fala ou compreensão; dor de cabeça intensa e súbita; tontura ou alteração no equilíbrio; alteração da visão e/ou dificuldade para enxergar, náusea ou vômito, dificuldade para engolir e/ou perda da consciência (desmaio) – é importante procurar ajuda médica, pois os profissionais de saúde têm um curto espaço de tempo para atuar: a cada minuto, milhões de neurônios podem ser perdidos durante um AVC. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maior é a chance de recuperação.



SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA

 

Mindfulness: o antídoto para a baixa performance

Infelizmente, o estar em um “modo robótico” se faz cada vez mais presente nas empresas. À primeira vista, o piloto automático parece positivo. Afinal, garante que as tarefas do cotidiano sejam cumpridas dentro dos prazos ou até mesmo antes do que se espera. Mas, este estado é uma “faca de dois gumes”. Por outro lado, é capaz de tirar a visão estratégica, criatividade e habilidade de inovação do colaborador - aspectos fundamentais para diferenciar a companhia das concorrentes no mercado. 

Outro elemento bastante comum no ambiente corporativo é o profissional multitarefa. Novamente, esta é uma característica que é ligada ao benefício. Contudo, ao realizar mais do que uma demanda por vez, o funcionário não colocará total atenção na atividade. Esta falta de atenção pode gerar lacunas nos resultados finais. Atrelado a estes dois fatores, está o estresse. Este componente gera perdas significativas para a organização. Em uma primeira fase, dispersa o trabalhador. Em seguida, contamina a equipe com irritação e desânimo. Por consequência, a produtividade é afetada. Porém, não para por aí. Este efeito dominó aumenta o turnover em conjunto com os gastos. Por fim, a performance da empresa fica comprometida. 

Diante deste cenário tem uma boa notícia: para estes “males” que assolam o ambiente corporativo, há o mindfulness. O objetivo da técnica que visa estar de forma intencional no momento presente é recuperar a qualidade de atenção a situações importantes em vez de dar vazão às distrações. 


A metodologia que significa “atenção plena” tem origem na meditação budista. Contudo, não tem vínculo religioso. Trata-se de se concentrar em observar como as emoções boas e ruins surgem e também desaparecem a fim de desenvolver uma consciência sobre elas para anulá-las e não se afetar pelos sentimentos naquele instante. Ou seja, é uma espécie de controle emocional para tornar a pessoa estável, confiante, relaxada, criativa e saudável. 


Na prática, a desestabilização humana pode ser combatida com música, descontração ou respiração. Mas, estes recursos que ajudam a lidar com ela, não a impedem de acontecer. O interessante no mindfulness é criar um treino para evitar que o desconforto emocional chegue a ocorrer. Portanto, a técnica age na raiz do problema e não de maneira urgente. 


Para praticar a metodologia, não é preciso estar necessariamente sentado, com os olhos fechados e em silêncio. Na verdade, a essência do mindfulness é simples e feita em qualquer situação. Seja no almoço, reunião de negócios ou no trânsito basta se atentar a própria respiração e diluir os pensamentos. Em um começo, apenas cinco minutos são suficientes. 


“As equipes tem uma boa performance quando estão felizes, em harmonia, confiantes e concentradas. Porém, por conta de um cotidiano conturbado, estas características andam em falta nas pessoas – o que reflete nas companhias. Neste contexto, o mindfulness é um grande aliado da área de Recursos Humanos porque permite a criação de uma consciência corporal e mental. Ou seja, o colaborador vira líder dele mesmo e é exatamente o que as empresas precisam: funcionários protagonistas e pró-ativos”, afirma Flora Alves, CLO da SG Aprendizagem Corporativa. 


Dicas práticas

- Ao decidir levar o mindfulness para a organização, é fundamental promover mudanças na cultura organizacional. O ambiente de trabalho precisa abrir mão do tradicional e dar as boas vindas a flexibilidade. Uma sugestão é criar um local criativo, relaxante e divertido para integrar os colaboradores. A intenção é promover o bem-estar e a saúde do capital humano

- A implantação da técnica deve começar pelos gestores para facilitar a transição da metodologia para os outros níveis da companhia.

- Para os resultados do mindfulness serem efetivos, o ideal é que os funcionários compreendam os benefícios da metodologia. Então, crie caminhos que mostrem a eles as vantagens da prática.

 

A PALAVRA -CHAVE É: DESOBSTRUIR

Com erros e acertos, as vacinas chegarão e, demore ou não, a população será imunizada e poderá retornar ao trabalho e retomar a atividade econômica. A vida deve voltar ao normal, com as adaptações necessárias, e 2021 deve ser um ano de retomada do crescimento econômico, de ajustes empresariais, reorganização das finanças familiares, recomposição das finanças públicas e preparação para, a contar de 2022, o país tentar manter o crescimento sustentável nos anos seguintes, a fim de sair do atraso e da pobreza.

O Brasil precisa muito de recuperação rápida, como condição necessária para terminar a terceira década deste século em situação econômica e social melhor do que terminou a primeira década e, principalmente, melhor do que termina a segunda década. A principal variável a ditar o padrão médio de bem-estar social é o produto por habitante, que terminou 2020 com valor menor que ao fim de 2010.

O Produto Interno Bruto (PIB) por habitante termina 2020 menor do que era em 2010, como resultado da recessão de 2015 e 2016, do fraco crescimento nos anos de 2017 a 2019 e da queda em 2020 causada pela pandemia. Mas vale lembrar que o PIB por habitante é o quociente de uma divisão em que o dividendo é o PIB total do ano e o divisor é a população, e esta saiu de 190,7 milhões em 2010 para 212,5 milhões de habitantes no fim de 2020 (este número de 2020 ainda carece ser confirmado pelo IBGE).

Essa conversa de que a economia brasileira é a nona do mundo não faz sentido, pois refere-se apenas ao total do PIB, sem considerar o tamanho da população. O total do produto de um país não diz muita coisa se não for levado em conta o número de bocas que há para consumi-lo. A Dinamarca, por exemplo, está na 70a posição em tamanho do PIB, ou seja, 61 posições atrás do Brasil, ou ainda: há 61 países com PIB maior que o da Dinamarca até chegar ao Brasil.

O dado acima poderia dar a impressão de que a Dinamarca é muito mais pobre que o Brasil. É óbvio que não faz o menor sentido, pois a Dinamarca tem 5,7 milhões de habitantes e a renda por pessoa lá é equivalente a quatro vezes a brasileira. Ou seja, a Dinamarca não tem miséria, não tem pobreza, o padrão médio de bem-estar social está muito acima do brasileiro. Se o Brasil dobrasse seu produto por habitante, chegaríamos apenas à metade do PIB por dinamarquês.

Assim, como indicador do grau de pobreza e do padrão de vida, o tamanho absoluto do produto nacional não significada nada. O produto por habitante no Brasil ao fim de 2020 é menor do que era em 2010, entre outras razões, porque a população cresceu 21,8 milhões de habitantes na segunda década deste século. O número de bocas continua crescendo e o produto não cresce, e ainda vem diminuindo, pelas razões já expostas. A pandemia jogou o PIB brasileiro para baixo e piorou as coisas.

Digo tudo isso para destacar uma questão essencial: se há algo que o sistema estatal, as leis, os governos, os poderes e os burocratas podem fazer neste momento de grave recessão e desemprego é desobstruir os canais que impulsionam a produção e o crescimento. A palavra-chave deveria ser: desobstruir. O governo deveria se dedicar a fazer um planejamento impositivo para o setor estatal e indicativo para o setor privado, retirando o máximo de obstáculos do caminho de quem quiser empreender, investir, arriscar, trabalhar, produzir, gerar emprego e pagar impostos.

Neste momento, é melhor errar por excesso de liberdade do que manter a nação sufocada por regulamentos e milhões de leis e normas. A ampliação da liberdade e a desobstrução do caminho de quem quer trabalhar e empreender podem gerar alguns excessos e eventuais erros. Se ocorrerem, que sejam consertados. Mas, é melhor correr o risco das consequências derivadas da desobstrução do que manter o país preso às amarras e à lentidão em seu processo de criar produto, emprego, renda e impostos.

As notícias dos últimos meses informam que o PIB brasileiro deve sair da nova posição e cair para a 12a no ranking mundial. Novamente: essa classificação se refere apenas ao PIB total e não ao PIB por habitante, ou renda per capita, expressão muito usada para se referir à mesma coisa sob a ótica da renda, não do produto. Não crescer é um luxo a que o Brasil não pode se permitir, pois se assim for, a miséria e a pobreza vão explodir... e o país perderá a terceira década do século 21, minando as possibilidades de chegar a 2050 com situação social bem melhor. Será uma pena!



José Pio Martins - economista, reitor da Universidade Positivo.


Maio Laranja: Visão Mundial realiza ações voltadas para o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

No calendário de campanhas de conscientização do Brasil, o Maio Laranja marca o mês de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. O dia oficial da campanha, 18, é homenagem à menina Araceli, violentada e assassinada aos 8 anos de idade no Espírito Santo em 1973. Para a data, a Visão Mundial realiza uma série de ações com a participação de colaboradores e parceiros, a fim de chamar a atenção para a necessidade de se combater esta violência diariamente e de escutar atentamente as crianças para a identificação de sinais de violação de direitos.


As atividades comemorativas iniciam já no dia 17, nos canais digitais da organização. No Youtube, será transmitida uma contação de história do livro Não me toca, seu boboca!, da autora Andréa Viviane Taubman. A obra aborda de forma simples e lúdica a temática do abuso infantil e como as crianças podem e devem agir em casos de atitudes suspeitas por parte de algum adulto.

De acordo com denúncias do Disque 100, 70% dos casos de abuso sexual infantojuvenil começam dentro de casa e o perfil dos agressores mantém um padrão, sendo em números significativos, de familiares dessas crianças e jovens. Para reforçar a importância da identificação de sinais de violência e da escuta atenta de crianças e adolescentes, no dia 18, às 14h, a autora também será a convidada de um bate papo realizado em parceria com a Igreja Batista da Água Branca (IBAB).

Também na terça-feira, 18 de maio, a partir das 9h, a Visão Mundial realiza uma devocional com as pastoras Siméa Meldrum e Helena Tannure. A reflexão é aberta ao público e será transmitida ao vivo no canal do Youtube da Visão Mundial. .

Já no dia 20, a partir das 9h30, a Visão Mundial realiza um Webinário Nacional sobre o papel da escuta no enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes. O evento também é aberto ao público, com transmissão ao vivo no Youtube da organização, que traz como convidados especialistas na temática, representantes dos setores governamental e religioso, além de uma jovem beneficiária, representando as crianças e a juventude.

No dia 21 será promovida uma conversa entre colaboradores e especialistas, em uma iniciativa do Conexión Ternura. O tema abordado será a ternura na paternidade e a live também será transmitida no canal oficial da Visão Mundial no Youtube.

Além disso, marcando todo o mês de maio, a organização realiza entregas, em todo o território nacional, de Kits de Ternura e de Proteção, voltados para meninos e meninas, para ensinar, de forma criativa sobre partes do corpo, limites e sobre como buscar ajuda caso presencie ou passe por alguma situação de abuso ou violência sexual.

Ainda neste sentido, os territórios de Boa Vista e Pacaraima realizam, nos dias 18 e 21, uma programação especial para seus beneficiários, com palestras e dinâmicas envolvendo a temática dos maus tratos e da proteção e, ainda um campeonato esportivo e atividades recreativas.

"A Visão Mundial alerta para o aumento de violência contra grupos vulneráveis em todo o mundo, especialmente para mulheres e crianças, e, mais ainda, durante o isolamento social. Por isso, seguimos firmes e insistentes desenvolvendo projetos e iniciativas em variadas frentes, com o intuito de ajudar e focar na proteção da criança e do adolescente. Os números são preocupantes e é urgente trazer o tema à tona, principalmente neste momento de isolamento", declara Márcia Monte, ponto focal de Salvaguarda e Assessora Técnica da Visão Mundial.

Para conferir e se inscrever nas diversas ações promovidas pela Visão Mundial voltadas para o Maio Laranja, acesse aqui.

Serviço Maio Laranja - Visão Mundial:
18/05 - Devocional com Helena Tannure - 9h
18/05 - Entrevista com Andrea Taubman -14h
20/05 - Webinário Nacional O papel da escuta no enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes - 9h30
21/05 - Conexión Ternura: Ternura na paternidade-18h


Pesquisa da ESPM revela que brasileiro prefere comprar a alugar

Estudo revela que, mesmo entre os consumidores mais jovens e classificados como sustentáveis, a posse de alguns bens ainda é uma prioridade

Ao contrário do que muita gente acredita, o brasileiro ainda tem apego a bens -- e prefere comprar a alugar, mesmo em um período de recessão.  É o que revela uma recente pesquisa realizada pelo Núcleo de Marketing & Consumer Insights da ESPM – NUMA sobre o comportamento do consumidor em relação ao dinheiro. Foram entrevistadas virtualmente 577 pessoas -- de menores de 18 anos a maiores de 65 anos. Desse total, 69% eram mulheres, 45% tinham entre 19 e 25 anos de idade, 72% eram solteiros e 48% não tinham renda própria.

Os participantes responderam um questionário cujo foco era o consumo nas categorias de automóveis, imóveis, aparelhos eletrônicos e celulares, acessórios de moda e roupas casuais e para eventos. Para 99% dos entrevistados, comprar aparelhos eletrônicos e celulares é melhor que alugar, 98% optam por comprar roupas casuais e 89% acessórios de moda. E 85% disseram que preferem comprar automóvel, enquanto 54% optam pela casa própria.

Há uma predisposição para comprar eletrônicos, notebooks, games, celulares e smartphones para 34% dos jovens entrevistados entre 19 a 25 anos. É o maior percentual comparado com todas as outras faixas etárias do estudo.

“Apesar do surgimento de novas modalidades de locação, ainda fica evidente a vontade da posse de bens pelos entrevistados”, diz Helder Haddad, professor e pesquisador do NUMA ESPM. “Quase 100% nem cogita a possibilidade de alugar telefones celulares, eletrônicos e roupas casuais.”

O estudo identificou três perfis atitudinais. Os sustentáveis, ligados a marcas relacionadas à responsabilidade socioambiental, evitam o delivery para não gerar lixo com as embalagens, fazem coleta seletiva e são atraídos pela ideia do transporte público e veículos compartilhados. Os sustentáveis estão mais propensos a alugar roupas para eventos e acessórios de moda, quando comparados com os outros perfis. Na faixa entre 19 e 25 anos, 21% dos consumidores são classificados como sustentáveis.

“Apesar da orientação sustentável, não necessariamente eles abrem mão de consumir e ter a posse do bem”, diz Haddad. “Ainda existe uma diferença entre uma real atitude de comportamento e uma intenção de agir.”

Os materialistas gostam de novidades e se presenteiam quando atingem objetivos pessoais. Aceitam pagar caro por produtos quando sabem que terão uma boa experiência. Na faixa de até 18 anos de idade, mesmo sem renda própria, muitas vezes com a dependência do dinheiro dos pais, 47% dos participantes foram considerados materialistas.

Garantir uma aposentadoria e economizar para futuros imprevistos é a preocupação dos racionais econômicos. Eles pesquisam preços e estão sempre dispostos a fazer a melhor compra possível, seguindo a lógica do custo-benefício. Os racionais econômicos são maioria entre as pessoas com idades entre 36 e 55 anos, os que possuem renda mensal acima de 5 000 reais e entre os casados.

 

 

Homens

Mulheres

24% Sustentáveis

25% Sustentáveis

25% Materialistas

41% Materialistas

51% Racionais Econômicos

34% Racionais Econômicos

 

A predisposição pela compra é evidenciada em todos os perfis, que preferem comprar a alugar. “No caso de automóvel, mais de 80% optariam pela compra de um carro. Mesmo entre os sustentáveis, apenas 20% preferem alugar. Entre os materialistas cai para 16% a predisposição para alugar um carro e para 10% entre os racionais”, afirma Haddad.





Retomada do faturamento de 54% dos pequenos negócios ficará para 1º de setembro, caso vacinação acelere

2ª edição da análise do Sebrae posterga por duas semanas a previsão inicial da retomada, que considerava a aceleração do programa de vacinação do Governo


Até 9,5 milhões de pequenos negócios podem ter retomado o nível de atividade equivalente ao registrado antes da pandemia até 1º de setembro, conforme estudo feito pelo Sebrae a partir de dados da Fiocruz e do cronograma de vacinação do Ministério da Saúde. Apesar de parecer otimista, esse prazo foi postergado em relação à previsão da 1ª edição do estudo, que apontava a mesma meta para 18 de agosto. O atraso resulta do lento avanço da vacinação em abril, fazendo com que as micro e pequenas empresas de todo o país tenham de suportar por mais 14 dias essa chegada do socorro aos seus negócios. 

Esse número de negócios representa cerca de 54% do universo de microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas brasileiros. São empresas que atuam principalmente nos setores relativamente menos atingidos pela crise e que teriam uma reação mais rápida ao contexto de imunização da população: Comércio de Alimentos, Logística, Negócios Pet, Oficinas e peças, Construção, Indústria de base Tecnológica, Educação, Saúde e bem-estar e Serviços Empresariais. Ainda de acordo com análise do Sebrae, também em 1º de setembro, metade da população brasileira estaria vacinada.

O presidente do Sebrae, Carlos Meles, ressalta que a vacina é o único meio capaz de devolver a economia ao eixo da normalidade e, por isso, lamenta que os números do novo estudo não sejam favoráveis. “Nossas projeções foram atualizadas e, como nesse curto prazo o programa de vacinação não acelerou o tanto que gostaríamos, as micro e pequenas empresas terão de buscar fôlego por pelo menos mais duas semanas. Fazemos um alerta às autoridades e à sociedade, pois quanto mais rápido imunizarmos os brasileiros, mais rápida será a retomada dos pequenos negócios”, comenta Melles. Os dados analisados servem de estrutura para a proposta de suporte do Sebrae às MPE neste momento.

Especialistas apontam que o SUS tem capacidade de aplicar até 3 milhões de doses diárias, sendo que, atualmente, o ritmo de vacinação está próximo a 750 mil doses/dia. De acordo a 2ª edição da análise do Sebrae, chegando próximo à capacidade do SUS, até 24 de junho 100% dos idosos com mais de 60 anos e dos profissionais da saúde estariam imunizados com duas doses da vacina. Já no dia 27 de agosto, esse grupo seria ampliado com o restante dos grupos prioritários, que incluem profissionais da educação, segurança, transportes, industriais e pessoas com comorbidades. Assumindo que a vacinação seguiria por grupos de idade, no dia 22 de outubro, 100% das pessoas com mais de 40 anos teriam sido imunizadas. Também nessa data, chegaríamos a dois terços da população imunizada com duas doses.

Ainda de acordo com o estudo realizado pelo Sebrae, outros setores da economia, pelas suas particularidades, retornariam mais lentamente ao estágio verificado antes do início da pandemia. É o caso dos segmentos de Bares e Restaurantes, Artesanato e Moda, que só retomariam esse nível de atividade por volta do dia 5 de outubro, quando 100% das pessoas com mais de 25 anos estariam imunizadas. Já o setor de Beleza só alcançaria o estágio de faturamento equivalente ao pré-pandemia em 15 de outubro. Segundo o estudo feito pelo Sebrae, os setores de Turismo e Economia Criativa devem demorar ainda mais, voltando ao patamar de faturamento anterior à pandemia apenas em 2022, mesmo que 100% da população já tenha sido vacinada até dezembro desse ano.

Socorro aos pequenos negócios

Enquanto acompanha a evolução da vacinação e a gradativa retomada dos diferentes setores da economia, o Sebrae estruturou um plano de apoio aos pequenos negócios, dividido em três fases. A primeira – que é o momento atual de isolamento – prevê uma série de ações voltadas a apoiar os pequenos negócios na abertura de novos mercados (digitalização das empresas), melhorar as finanças do negócio e desenvolver ações junto ao Congresso e ao governo para melhoria das políticas públicas. Na fase 2, estágio da flexibilização das medidas de isolamento social, o Sebrae vai reforçar a atenção dos pequenos negócios quanto à importância de continuar observando os protocolos de saúde e orientar os empreendedores na renegociação de dívidas e empréstimos, bem como a remodelagem das empresas.

Por fim, na fase 3, que é o período pós-vacina, o Sebrae apoiará os novos negócios que deverão surgir. Além disso, o foco deve voltar para uma questão estrutural da economia brasileira, a partir da melhoria produtividade das empresas, e para incentivara inteligência de negócios, para que o pequeno empreendedor possa se preparar para um mercado consumidor em constante mudança. “Nossa expectativa é que, no momento em que a população esteja vacinada, muitos empreendedores que fecharam as portas por conta da crise resolvam abrir novas empresas, assim como devem surgir novos empresários, movidos pelas oportunidades que serão criadas nesse novo momento da sociedade e da economia”, completa Carlos Melles.


Procuradoria Geral da Fazenda Nacional reedita Programa de Retomada Fiscal

Para as empresas com débitos inscritos na dívida ativa, o programa facilita o pagamento dos tributos atrasados, entretanto, é preciso avaliar bem o cenário geral do negócio

 

A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) reabriu o Programa de Retomada Fiscal, para estimular o pagamento de débitos inscritos em dívida ativa da União, em razão dos impactos econômicos e financeiros causados pela pandemia de Covid-19. Desde o último mês, os contribuintes podem negociar os seus débitos, e segundo a PGFN, com alguns benefícios: possibilidade de descontos, entrada facilitada e prazo ampliado para pagamento, em alguns casos pode ser pago em até 142 meses. A adesão é feita no portal Regularize, até 30 de setembro de 2021, às 19h (horário de Brasília).

Poderão ser negociados, nos termos do Programa, os débitos inscritos em dívida ativa da União até 31 de agosto de 2021. Todas as modalidades de transação disponíveis abrangem também os débitos apurados na forma do Simples Nacional, do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) e o Imposto Territorial Rural (ITR). Não estão contemplados no Programa os débitos inscritos em dívida ativa junto ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Segundo o vice-presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo e presidente da Câmara de Dirigente Lojista da Cidade de São Paulo (CDL), Roberto Folgueral, “o programa contribui para que as empresas paguem seus débitos de maneira menos custosa”, o que é essencial para a manutenção das empresas em funcionamento neste momento de agravamento da pandemia.

“O programa prevê uma série de benefícios fiscais. Entretanto, é preciso prestar atenção a alguns detalhes, como o fato de se referir exclusivamente aos tributos que já estão em execução pela Procuradoria. Com isso, não poderão ser negociados aqueles débitos que ainda não foram enviados para a execução. Portanto, não é um grande Refis”, alerta Roberto Folgueral, que é mestre em Contabilidade e graduado em Administração e Direito.

“Quando o contribuinte já está em uma execução, e não tem nenhum tipo de contra argumentação, ou seja, está realmente devendo e não se movimentou até então, o motivo é muito simples: ele não tem recurso financeiro para fazer esta defesa. Nem para pagar, nem para se defender. Por isso, antes de mais nada, é preciso conversar com o contador e estudar bem o programa e o caso individual do negócio, para ver se realmente é vantajoso ou não fazer a adesão”, ressalta Folgueral.


Modalidades

Entre as modalidades de negociação do Programa de Retomada Fiscal, a Transação Excepcional é direcionada para pessoas física e jurídica que não possui condições de regularizar os débitos integralmente em até 60 meses, considerando o impacto da pandemia. Já a Transação Extraordinária é para qualquer contribuinte inscrito em dívida da União e a Transação Tributária na Dívida Ativa de Pequeno Valor é destinada apenas para pessoa física, microempresa e empresa de pequeno porte, com débito inferior a 60 salários mínimos.

O consultor e professor tributário Gabriel Quintanilha acredita que o programa contribui para a economia brasileira retomar o crescimento. “As empresas que passaram por dificuldades mas querem manter os tributos em dia podem aproveitar deste instrumento. É uma excelente medida do governo, e sem sombra de dúvidas, para as empresas de micro e pequeno porte que puderem gerar caixa suficiente para aderir ao parcelamento ou à transação, eu recomendaria esta adesão”, afirma Quintanilha.

Folgueral ensina que para fazer este tipo de negociação a empresa precisa ter perspectivas de faturar o suficiente para pagar os débitos atrasados e os tributos emitidos mensalmente (os do presente e os do futuro). Também é necessário ter planejamento e contabilidade regular e, antes de fechar qualquer acordo, deve checar os débitos já inscritos na dívida ativa e o montante que está para ser inscrito, caso houver.

“A mais agressiva das equações é que, com a pandemia, o faturamento caiu na justa medida que os custos aumentaram, porque agora o comércio tem que ter álcool em gel, equipamento de medição de temperatura e um funcionário para fazer esta medição. Quando isso acontece, sobra menos no caixa, e é aí que o empreendedor precisa tomar cuidado. Se for optante do Simples, aí o cuidado deve ser redobrado”, reforça o vice-presidente da FCDL São Paulo.

Ao fazer qualquer adesão prevista no programa, a empresa consegue a regularidade fiscal junto à PGFN, de acordo com Roberto Folgueral. No caso de ter algum outro débito na Receita Federal ainda não inscrito na dívida ativa, mesmo tendo aderido ao programa, pode ser que a empresa não consiga emitir as certidões necessárias para, entre outras coisas, obtenção de crédito junto aos bancos públicos e privados e participar de licitações. Por isso, a palavra de ordem é cautela antes de tomar qualquer decisão.


Inconsistências

Roberto Folgueral questiona alguns pontos do programa, como o fato de as modalidades terem sido organizadas pela recuperabilidade dos créditos. Para o especialista, o texto não deixa claro os critérios usados para classificar as empresas como alta, média, baixa ou nenhuma capacidade de pagar a dívida. Além disso, há dúvida se esta classificação será feita a partir da análise do faturamento ou da geração de caixa.

“O texto diz que tomara com base as informações prestadas pela empresa, através da Escrituração Contábil Digital (ECD) e da Escrituração Contábil Fiscal (ECF). O grande problema é que a empresa de pequeno porte normalmente não tem uma contabilidade regular que apresenta informações suficientes para um técnico da Receita avaliar se houve aumento ou não do faturamento. Então, como é possível fazer uma análise para saber se a empresa terá capacidade ou não de pagar a dívida ativa? Como vai saber se a empresa tem alta, média, baixa ou nenhuma capacidade de recuperação?”, pergunta Folgueral.

O programa fala ainda em débitos gerados no período da pandemia, como consequência da incapacidade de faturar. Entretanto, Folgueral é categórico em dizer que os débitos gerados de março do ano passado para cá ainda não tiveram tempo de chegar na PGFN, devido ao seu trâmite legal.

 

O exercício do contraditório para quem está disposto a ele

"Somos cada vez mais conduzidos por nossos hábitos online, pelos cliques que fazemos ou deixamos de fazer. O algoritmo reconhece e incentiva a repetição: ir aos mesmos endereços, rodar as mesmas timelines, consultar as mesmas vozes, ouvir os mesmos argumentos". Nessa fala, a jornalista Renata Lo Prete estava refletindo sobre o fazer jornalístico, mas ela serve de alerta para o modo como conduzimos nossa busca por informação.

A grande dificuldade do debate hoje - especialmente no ambiente virtual - é a formação de bolhas. Como disse Lo Prete, o algoritmo nos apresenta aquilo de que já gostamos. Isso acaba por nos impedir de ampliarmos o horizonte de informação, além de reforçar - e até radicalizar - aquilo em que já acreditamos. Hoje, invariavelmente, buscamos as confirmações de nossas crenças.

Nesse cenário, torna-se imperativo que escolas e universidades criem ambientes de promoção da pluralidade de ideias. O exercício do contraditório é enriquecedor, para quem está disposto a ele. O método de pesquisa é o caminho para a busca do conhecimento. É preciso, entretanto, tomar cuidado para não dar voz ao absurdo. Entra aqui o paradoxo da tolerância de Karl Popper, filósofo inglês. Devemos ser intolerantes com quem deseja acabar com a tolerância? Fazer apologia ao nazismo na Alemanha é crime, pois ameaçar a vida de alguém não é liberdade de expressão. A vida está antes da liberdade até na Constituição.

O debate é importante, a pluralidade de ideias também, mas há temas que não são mais debate: nosso planeta não é plano e isso já foi resolvido na Grécia antiga; é a Terra que gira em torno do Sol, e não o contrário, isso já foi estudado no século 16; o nazismo não é um movimento de esquerda, já na 2a guerra isso era claro; o aquecimento global é um fato e foi identificado nos anos 80; vacinas salvam vidas sim e o SUS tem um programa de dar orgulho em muito estrangeiro. Ou seja, o debate deve ser sobre como evitar o aquecimento global, sobre como não permitir outro genocídio e sobre como ampliar o alcance dos imunizantes, e não se tudo isso existiu ou é verdade. Isso não é opinião, é desonestidade, maldade ou ignorância mesmo.

Dois clássicos da literatura foram proféticos nesse debate: 1984 e Admirável mundo novo. Orwell temia que a informação nos fosse privada. Já Huxley temia que não houvesse mais motivo para nos privar de informação, pois teríamos tanta que nos perderíamos. O que seria pior: esconder a verdade - temor de Orwell - ou ninguém lhe dar importância - receio de Huxley? Nem dá para dizer qual deles têm mais razão, pois somos a mistura de tudo. Opiniões tomam ares de informação e ofensas se escondem na constitucional liberdade de expressão.

Por tudo isso, faz pouco sentido diminuir a carga horária das aulas de Filosofia e Sociologia nas escolas. Faz menos sentido ainda desprezar essa formação humana tão importante para construção de consensos e de propostas de enfrentamento para uma sociedade melhor. Para promover maior abertura de ideias é preciso reduzir as desigualdades e facilitar a mobilidade social. É preciso entender que o diálogo é que promove o consenso nas sociedades democráticas. Para promover o debate, escolas e universidades devem partir de dois pontos: razão e respeito.

Tudo, claro, a partir do ponto da igualdade de direitos e a partir de fatos. Tudo fora disso é tirania. O Paraná está na 3a divisão, isso é um fato. Não há Copa João Havelange que nos salve de lá. Isso é injusto, eis uma opinião.

 


Candice Almeida - professora de Redação do Colégio Positivo e assessora pedagógica de Redação no Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento (CIPP) dos colégios do Grupo Positivo.


Especialista prevê aumento na liberação de crédito para financiamento habitacional

O grande vilão de um financiamento habitacional é, sem sombra de dúvidas, a taxa de juros. Quando ela se encontra em um patamar elevado, o que reflete diretamente no valor da parcela e no quanto se paga ao final do financiamento, a tendência é de uma queda nos financiamentos habitacionais. Porém, quando está em um patamar mais baixo, propiciando maior possibilidade de crédito ao mutuário, a tendência é que mais financiamentos sejam assinados. O que pode impactar nessa relação é justamente a taxa Selic.

Depois de uma série de cinco meses mantida a 2%, a Selic sofreu uma alta por dois meses seguidos e em maio ficou em 3,5%. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, existem setores que serão mais impactados com esse aumento que o financiamento habitacional. “Como exemplo citamos os empréstimos pessoais, os financiamentos de veículo, crédito rotativo de cartão de crédito e cheque especial. No caso do financiamento habitacional, o reflexo no aumento da taxa de juros não será imediato, em especial na Caixa Econômica Federal, e também não afetará os contratos já em curso”, conta.

No que diz respeito aos contratos em curso, juridicamente, eles não podem sofrer com as alterações da taxa Selic, ou seja, o agente financeiro não pode, por livre e espontânea vontade, alterar para mais ou para menos a taxa de juros contratada pelo mutuário, pois isso caracterizaria infração contratual. “Por outro lado, o aumento das taxas para cada instituição financeira para novos contratos poderá, sim, sofrer um acréscimo, pois o aumento da taxa Selic atinge justamente a fonte de concessão do financiamento, tornando essa busca por recurso mais cara. Por consequência, a instituição financeira não abarcará esse prejuízo e repassará para o mutuário mediante aumento da taxa do financiamento habitacional”, analisa Vinícius Costa.

Mesmo com esse aumento de 1,5% nos últimos dois meses, o presidente da ABMH não vislumbra um impacto imediato nas taxas dos financiamentos habitacionais, já que, por se tratarem de contratos a longo prazo, o lucro auferido pela instituição financeira ainda assim suporta o aumento imediato da Selic. “Porém, um cenário de mais aumentos poderá impactar em novas taxas, por isso é que para quem tem interesse em financiar um imóvel é interessante já buscar o financiamento antes que ocorra o aumento da taxa de juros”, afirma.

 



Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação  - ABMH

 

Transportes Metropolitanos abrem mais dois pontos de vacinação contra COVID-19

Atendimento voltado para pessoas dos grupos prioritários será realizado de segunda a sexta, das 9h30 às 17h


As empresas ligadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) seguem com postos de vacinação contra Covid-19 para aplicação da 1ª dose em todos os grupos prioritários previstos no Plano Estadual de Imunização (PEI). Nesta segunda-feira, serão abertos mais dois pontos de vacinação, nas estações República e Butantã, na Linha 4-Amarela, que se juntam a outros seis pontos funcionando desde a semana passada em estações da CPTM e do Metrô e terminais de ônibus da EMTU.

Nesta semana, o funcionamento será entre os dias 17 e 21 de maio, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 17h. Diariamente as empresas ligadas à STM irão atualizar o funcionamento dos postos. Para ter acesso às informações sobre os públicos que integram os grupos prioritários e suas respectivas obrigatoriedades, acesse o site http://vacinaja.sp.gov.br/.

As pessoas aptas à imunização podem se vacinar em quatro estações da CPTM: Guaianases, na Linha 11-Coral, e São Miguel Paulista, Jardim Helena-Vila Mara e Itaim Paulista, na Linha 12-Safira. Também há postos de atendimento nas estações Corinthians-Itaquera na Linha 3-Vermelha do Metrô, e nas estações República e Butantã, na Linha 4-Amarela, além do Terminal de Ônibus São Mateus da EMTU.

Para agilizar o atendimento no dia da vacinação, é indicado que seja feito um pré-cadastro no site Vacina Já (http://vacinaja.sp.gov.br/). É necessário informar nome completo, CPF, data de nascimento, endereço completo e telefone.

"Com oito postos funcionando dentro do sistema de Transportes Metropolitanos, conseguimos ampliar os pontos de vacinação e facilitar a locomoção de quem está na lista prioritária de vacinação neste momento", disse o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.


Vacinação de colaboradores do transporte público

Desde o dia 11 de maio, foi iniciada a vacinação contra o coronavírus para os trabalhadores da linha de frente da CPTM e do Metrô. Nesta primeira fase, foram incluídos operadores, maquinistas e os que desempenham suas funções no Centro de Controle Operacional (CCO) de todas as idades. Para as categorias da linha de frente como segurança, limpeza (incluindo os terceirizados) e bilheteria a vacinação é para quem tem acima de 47 anos.

A partir desta terça-feira, 18 de maio, os motoristas e cobradores de ônibus intermunicipais da EMTU também poderão receber a imunização contra a COVID-19.



Serviço:

Postos de Vacinação contra Covid-19

Horário: das 9h30 às 17h

Locais:

CPTM

Linha 11-Coral: Estação Guainases

Linha 12-Safira: Estações São Miguel Paulista, Jardim Helena-Vila Mara e Itaim Paulista

Metrô

Linha 3-Vermelha: Estações Corinthians-Itaquera e República
Linha 4-Amarela: Estações República e Butantã

EMTU

Terminal de Ônibus São Mateus


Como saber o que o seu cliente deseja, para que o negócio prospere?

Rosangela Sampaio, psicóloga e coach de empreendedorismo, dá dicas valiosas sobre como avaliar o que o seu cliente realmente deseja

 

A satisfação do cliente é uma medida fundamental para as empresas e traz uma série de benefícios para os negócios em geral, como o aumento da fidelidade e o incentivo ao boca a boca.

 

As interações com o cliente ocorrem em um número cada vez maior de canais, nos quais os clientes são cada vez mais exigentes. Medir a satisfação do cliente fornece informações valiosas para acompanhar essas expectativas e ajustar sua estratégia.

 

Porque a satisfação do cliente é importante?

 

Segundo pesquisas, 91% dos clientes insatisfeitos nunca mais comprarão de você, ou seja, medindo a satisfação do cliente você irá reduzir número de clientes insatisfeitos. Além daqueles que estão criticando você nas redes sociais, é claro.

 

Mas o que acontece com aqueles que estão silenciosamente insatisfeitos e, ao invés de reclamar, irão simplesmente levar seus negócios para outro lugar? Se você não estiver conversando com seus clientes e descobrindo as áreas da jornada do cliente que estão causando problemas, você não poderá fazer melhorias importantes.

 

Como medir a satisfação do cliente?

 

Espero que agora você perceba que a satisfação do cliente é muito importante para sua empresa, então, a próxima etapa é ver como você pode começar a medi-la.

 

Sem quaisquer dados ou opiniões para trabalhar, você não terá a menor idéia do que está incomodando seus clientes e o que você está fazendo certo. A melhor maneira de acompanhar seu desempenho é usar o feedback do cliente.

 

Peça ao seu cliente para dar-lhe uma classificação de 1 a 5 sobre o grau de satisfação deles com seu serviço ou a área específica de satisfação do cliente que você deseja medir. Sua classificação média em suas pontuações lhe dará uma ideia de onde você está sentado.

 

Colete mais insights por meio de perguntas de acompanhamento abertas para se aprofundar no motivo pelo qual os clientes forneceram essa classificação e agora você está em sua jornada para criar uma experiência melhor para seus clientes, levando a uma maior fidelidade e lucros maiores.

 

As pesquisas de satisfação do cliente podem ser usadas em vários cenários diferentes, como:

 

Satisfação com o suporte ao cliente: um dos casos de uso mais populares é acionar pesquisas de satisfação com o suporte ao cliente após uma interação com sua equipe de suporte. Você pode pensar que um problema foi resolvido, mas quão satisfeito está o cliente com essa resolução?

 

Satisfação do produto: obtenha feedback sobre seus produtos para que possa fazer ajustes para melhorar as vendas e obter inspiração para novas ideias de produtos;

 

Satisfação com as vendas: saiba mais sobre como você ganhou uma venda ou qual a probabilidade de um cliente comprar de você novamente. As pesquisas de satisfação de vendas também podem ajudá-lo a entender o quão competitivo você é no mercado e podem fornecer uma visão sobre o comportamento de compra no futuro;

 

Satisfação com o site: seu site está proporcionando uma boa experiência? Uma pesquisa de satisfação com o site pode identificar pontos problemáticos em sua experiência online e ajudá-lo a fornecer uma jornada melhor para o cliente.

 

Como melhorar a satisfação do cliente?

 

Agora você sabe que a satisfação do cliente é importante e começou a coletar feedback do cliente. Você pode pensar que este é o momento de colocar os pés no chão e se alegrar com o quão centrado no cliente você se tornou, mas a verdade é que é aqui que o verdadeiro trabalho começa.

 

Existem algumas ideias universais que podem ser aplicadas na maioria das empresas e que devem levar a uma maior satisfação do cliente, entretanto, as melhores ideias virão de seus próprios clientes.

 

Cada empresa é diferente, com cada setor tendo seu próprio conjunto de concorrentes e expectativas de clientes.

 

Observe o que seus clientes estão dizendo a você e identifique os pontos problemáticos em sua jornada do cliente que os estão deixando insatisfeitos. Depois de começar a identificar e corrigir esses problemas, busque melhorar continuamente.

 

Quer conferir mais sobre como aumentar a produtividade do seu negócio?

 

Assista ao Programa Mulheres Em Flow sobre o tema https://youtu.be/L8DYI2fQa9Q

 



Rosangela Sampaio –  psicóloga, apresentadora do programa Mulheres Em Flow e coach em empreendedorismo. Saiba mais em @rosangelasampaiooficial e @mulheresemflowoficial


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