Até o final de julho, vídeo informativo sobre a doença será veiculado em painéis eletrônicos nas plataformas de acesso das estações e nas Redes Sociais do Metrô de São Paulo
Em 26 de
abril o Brasil lembrou o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão
Arterial, data para conscientizar sobre a importância do diagnóstico preventivo
e do tratamento da doença, que tem prevalência na população adulta brasileira
em torno de 35%.
A SBC
recomenda que o paciente hipertenso não deixe de procurar seu médico para fazer
os controles necessários da pressão arterial. A pandemia do coronavírus fez com
que muitas pessoas deixassem de ir ao médico por medo de sair à rua, o que
aumenta o risco de hipertensão arterial não controlada. É imprescindível que o
indivíduo mantenha sua pressão controlada, evitando assim complicações mais
graves em caso de Covid-19.
Tratamento
é principal aliado
No Brasil,
cerca de 300 mil mortes por ano ocorrem por doenças cardiovasculares. A cada
dois minutos uma pessoa sofre um acidente vascular cerebral (AVC) ou um infarto
agudo do miocárdio. Em 80% dos óbitos por AVCs e em 60% dos decorrentes
infartos os pacientes apresentavam hipertensão arterial.
“O cenário
é ainda mais grave quando se analisamos que 35% da população brasileira tem
pressão arterial elevada. Desses hipertensos, 20% no máximo tem a pressão
arterial controlada. Isso porque o grande problema que temos no Brasil é fazer
com que as pessoas adiram ao tratamento tanto com medicamentos como com medidas
não medicamentosas e práticas de vida saudável”, enfatizou o presidente da SBC,
Celso Amodeo.
Ao
reconhecer qualquer um dos sintomas, como alteração do movimento e / ou da
sensibilidade em uma parte do corpo; dificuldade de fala ou compreensão; dor de
cabeça intensa e súbita; tontura ou alteração no equilíbrio; alteração da visão
e/ou dificuldade para enxergar, náusea ou vômito, dificuldade para engolir e/ou
perda da consciência (desmaio) – é importante procurar ajuda médica, pois os
profissionais de saúde têm um curto espaço de tempo para atuar: a cada minuto,
milhões de neurônios podem ser perdidos durante um AVC. Quanto mais cedo for
iniciado o tratamento, maior é a chance de recuperação.
SOCIEDADE
BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA
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