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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

VEJA COMO ESCOLHER A ESCOLA PARA 2021 COM OS NOVOS PARÂMETROS PÓS-PANDEMIA

 Além de parâmetros tradicionais, como projeto pedagógico e qualidade do corpo docente, especialista destaca as 5 principais dicas após o contexto da Covid-19


Os meses de setembro e outubro marcam para muitas instituições de ensino o momento de iniciar o processo de rematrículas e das novas matrículas para o ano seguinte. Com a pandemia do novo coronavírus em curso, uma série de dúvidas pairam sobre a decisão dos pais para o próximo ano letivo, ainda que remédios e vacinas em fase final de desenvolvimento apontem para um cenário bem mais positivo já no início de 2021.

Algumas das questões, mais tradicionais, não podem ficar de fora. É o caso por exemplo da afinidade dos pais e responsáveis com o projeto político pedagógico da escola, a qualidade do corpo docente, o material didático utilizado, a estrutura física, os programas complementares (socioemocional, steam, bilíngue), opinião de outros alunos e pais. Sem falar, também, da adequação da mensalidade junto ao orçamento da família.

Se todas essas questões já seriam suficientes para uma ampla e refinada busca pela escola, a pandemia faz aflorar agora outros itens, muitos deles mais prioritários àqueles que até o início de 2020 eram os mais importantes. Para Christian Coelho, especialista em gestão escolar, membro do grupo União Pelas Escolas Particulares de Pequeno e Médio Porte e CEO do Grupo Rabbit, existem alguns itens que os pais devem se atentar e as escolas não podem negligenciar para o próximo ano letivo.

Veja a seguir novas 5 dicas para escolher a escola de 2021:


1 – Ensino presencial e ensino híbrido

O ensino remoto tem sido talvez o maior desafio para as instituições de ensino, e tudo indica que veio para ficar. É certo que ele não será único e nem o principal na educação pós-pandemia, mas constará em um formato híbrido, mesclando o virtual com presencial. Por isso, escolas que já tenham um plano para o ensino híbrido, largam na frente para serem ainda mais efetivas no processo educacional a partir de 2021. 


2 – Capacidade da escola trabalhar à distância

Tão importante quanto as plataformas e como a escola desenvolvem seu trabalho pedagógico, é como ela consegue atender à distância. Visitar as escolas não é a melhor opção no momento atual, em que as autoridades sanitárias preveem as escolas fechadas. Portanto, dispor de um atendimento à distância, com sistemas e plataformas de apoio on-line, ou até visitas virtuais, ajudam os pais a terem maior segurança em realizar essa tarefa sem sair de casa.

3 – Protocolos de segurança em dia

Ainda que o cenário seja promissor para 2021, e mesmo a pandemia tendo sido contida logo no primeiro semestre, os protocolos são essenciais.  Em especial, porque a doença causada pelo coronavírus é uma situação nova para todos; não há uma conclusão 100% efetiva por parte das autoridades sanitárias. Estar pronto para novos problemas de maneira preventiva no pós-pandemia garantirá maior segurança.


4 – Agilidade e clareza na comunicação

Outro grande desafio que requereu atenção especial em 2020 pelas escolas foi a capacidade de se manter em constante comunicação com sua comunidade, responsáveis e alunos. A vida pós-pandemia vai requerer estado de atenção permanente, e saber que a escola do seu filho estabelece uma relação de comunicação eficiente garantirá a tranquilidade necessária em relação aos filhos e ao o que ocorre nas dependências (físicas e virtuais) da escola.


5 – Projetos e ações sociais apresentados na pandemia

O momento da pandemia fez aflorar o senso social das escolas e das pessoas como um todo. O aprendizado na escola não é apenas pedagógico, mas inclui outros aspectos como o desenvolvimento da cidadania, da ética. A escola que demonstrou sensibilidade e capacidade de comunicação das suas ações, certamente está preparada para ter a sensibilidade necessária de educar o seu filho com todo o cuidado e todos os aspectos possíveis, incluindo os aspectos sociais e éticos.

 


Rabbit Partnership


Exemplo de hoje, atitude de amanhã

Atualmente, nossa sociedade vive o que chamamos de “Abismo de Desigualdade”, que podemos definir como colossais problemas sociais, econômicos e ambientais, totalmente interligados. O ponto, é que se faz urgente pensar e discutir a estrutura do problema, para que cada vez mais, soluções conscientes possam garantir um futuro possível. Acima de tudo, é necessário ter em mente os resultados que serão sentidos nas próximas gerações. 

É fato que desde o final da década de 80, mundialmente, a sociedade tem tratado os temas de responsabilidade socioambiental com mais seriedade. A criação da teoria do desenvolvimento sustentável é exemplo disso. Entendemos que é preciso proporcionar uma resposta ao crescimento de problemas, como o aquecimento global, poluição desacerbada, consumo e descarte inconscientes, além do aumento da desigualdade social, fome e violência, especialmente em países de capitalismo periférico como o nosso Brasil. 

Portanto, a premissa principal do desenvolvimento sustentável é atender às necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras, de forma que o crescimento deva ocorrer com respeito à natureza e ao ser humano. Logo, para que esse pensamento seja alcançado na prática, as metodologias de administração dos países precisam se sustentar cinco pilares importantíssimos, que são: meio ambiente, sociedade, cultura, economia e política. 

Do ponto de vista social, o desenvolvimento sustentável está atrelado à redução da desigualdade mundial e ao objetivo de dizimar a fome. Porém, as estimativas apontam que em 2050 teremos cerca de 9 bilhões de pessoas vivendo no planeta, evidenciando então a enorme dificuldade e a urgente necessidade de acelerar a instalação de medidas sustentáveis, para que em 30 anos já exista maior igualdade de sobrevivência para que alimentação e saneamento sejam entregues com qualidade e capilaridade para toda a população. 

Já na economia, é preciso gerar empregos e engajar o empreendedorismo consciente, só assim, pode-se gerar mais vagas para o mercado de trabalho e girar a economia de forma sólida. Não podemos esquecer que a internet gerou oportunidades e, tecnicamente falando, é um modelo sustentável em vários aspectos. Durante a pandemia, as vendas pela internet apresentaram um significativo crescimento, com 40% das compras sendo feitas por pessoas que não viam no ambiente virtual uma forma de aquisição. 

Obviamente, é importante que as empresas combinem o cuidado com o meio ambiente à igualdade social e ao sucesso econômico, e que criem valores, como medidas para diminuição do impacto causado pelas atividades e o investimento em uma cultura organizacional mais ecológica. Isso, sem dúvida, aumenta o nível de consciência dos colaboradores e ajuda a desenvolver suas competências, o que fortalece o comprometimento e resulta em um maior desempenho geral da equipe. 

Então, pensar no meio ambiente, que é apenas um dos principais pilares do desenvolvimento sustentável, seria apensa o começo, uma vez que há um conexão direta e complexa entre todas áreas da nossa sociedade. Todas essas medidas sustentáveis visam cultivar um melhor presente, para que exista possibilidade de futuro para nossos filhos e próximas gerações. Acima disso, o nosso exemplo de hoje, significa a ascensão das atitudes do amanhã e o pensamento de um desenvolvimento sustentável, garante que sempre haja a iniciativa da evolução e preservação de uma sociedade que se autorregule.

 

 

Levy Seiya Maeda - sócio fundador e diretor da Villa Mandacarú, empresa especializada na realização de casamentos sustentáveis. www.villamandacaru.com.br

Na crise, como pedir aumento para o chefe? Especialista FGV responde

A pandemia da Covid-19 desestruturou milhares de orçamentos familiares. Muitos profissionais perderam o emprego e outros tiveram seus rendimentos reduzidos, impactando fortemente e de maneira negativa, a receita de muitos lares brasileiros. Em cenários como este, duas medidas podem ser adotadas: reduzir os custos e/ou aumentar os rendimentos. Pedir aumento salarial para o chefe é uma das alternativas.

No ambiente corporativo, pedir aumento em momentos considerados ‘normais’ já é um grande desafio para os colaboradores, pois eles sentem-se receosos e com medo de falar e argumentar com o chefe sobre essa necessidade. Num período de crise tão intenso como o atual, para muitos, pode parecer algo impossível.

“Pedir aumento não é uma tarefa fácil, mesmo para quem já tem um certo tempo de casa. Na crise, o assunto acaba se tornado um tabu. Mas, para quem está disposto a conversar com o chefe sobre o assunto, antes de ir até a sala dele, o primeiro passo é analisar a situação da empresa, se autoavaliar e se autoquestionar sobre o seu desempenho, oportunidades e crescimento. Ao fazer criticamente essa análise, você poderá identificar quais são suas reais chances de conseguir o tão sonhado aumento salarial”, explica o professor da IBE Conveniada FGV e coach em carreira, Vagner Sandoval.

Para auxiliar os profissionais que, mesmo na crise estão enxergando a necessidade e oportunidade de pedir esse ajuste, Sandoval preparou um roteiro de como planejar e fazer esse pedido da forma mais eficaz. Confira as recomendações para diversas situações exemplificadas pelo especialista FGV.

- Se a situação financeira da empresa foi comprometida pela crise, ou seja, provocou a demissão de funcionários, reduziu salários e carga horária daqueles que ficaram, não solicite aumento nesse momento, nem que o seu desempenho seja extraordinário. “Pedir aumento num momento que a empresa está fazendo todos os esforços possíveis para honrar seus compromissos ou até mesmo sobreviver vai soar como uma total incoerência e falta de visão sistêmica da sua parte”, alerta Sandoval.

- A empresa não foi afetada pela crise, mas os resultados da sua área estão abaixo do esperado, as suas chances reais de conseguir aumento neste caso são baixas. “Como pagar mais para um jogador sendo que o time não está ganhando? Espere um melhor momento para avançar com essa solicitação, pois certamente seu chefe vai utilizar a baixa entrega de resultados da área como motivo para não te remunerar melhor, o que faz sentido”, recomenda o coach em carreira.

- A empresa não foi afetada pela crise, os resultados da sua área estão acima da meta, mas as suas metas individuais não estão sendo atingidas, da mesma forma que no cenário anterior, aguarde um pouco para pedir aumento. “Identifique o porquê seus resultados não atingem o esperado pela organização, defina e implemente um plano de ação eficaz e espere seus resultados melhorarem para aumentar suas chances de conseguir o aumento esperado”, ressalta o professor.

- A empresa não foi afetada pela crise, os resultados da sua área estão acima da meta, suas metas individuais estão sendo atingidas e a sua remuneração está abaixo do patamar salarial pago pelo mercado. “Quando todas estas variáveis forem atendidas, o cenário é muito propício para chegar e pedir um aumento salarial ao chefe”, indica Vagner Sandoval.

Entre as recomendações elencadas, ele indica que, ao fazer a solicitação, é preciso explorar junto com o chefe, o atual cenário mercadológico e financeiro da empresa, tais como o aumento do faturamento e da base de clientes nos últimos seis meses e o aumento do lucro líquido da empresa.

“Saliente o desempenho da área através da superação das metas estabelecidas para cada indicador, demonstre sua grande contribuição para a construção destes resultados e, para finalizar, demonstre como o mercado tem remunerado profissionais de alto rendimento que atuam na mesma posição que você”, finaliza o especialista. 


Colegas que dividem a casa também compartilham contas digitais, mas há desconfiança

Pesquisa da Kaspersky em mais de 20 países, incluindo o Brasil, revela que quase metade dos housemates dividem serviços de streaming; e um terço repartem serviços de vendas, entregas de comida e jogos online



Um novo estudo da Kaspersky mostra que boa parte dos housemates - pessoas que dividem a mesma residência, mas não são casais nem pertencem à mesma família - compartilha suas contas digitais. Realizada em mais de 20 países, incluindo o Brasil, a pesquisa "Mais conectados do que nunca: como estabelecemos nossas zonas de conforto digital" revela que quase metade (46%) se sente à vontade para compartilhar serviços de streaming com colegas de casa. Já cerca de um terço divide serviços de vendas online, como Mercado Livre ou Amazon Prime (33%), ou contas de entrega de comida, como o iFood, e assinaturas de jogos online, como Xbox Live (30%).

Por outro lado, a pesquisa mostra ainda que nem todos os respondentes têm certeza da segurança das pessoas que moram com eles ao usar a internet. Cerca de um terço (32%) tem dúvidas sobre a segurança de suas contas, pois não conhecem os hábitos digitais de seus colegas. Já um quarto (24%) das pessoas tem alguma apreensão de que os hábitos digitais de seus colegas possam afetar a velocidade da internet e, consequentemente, seu desempenho em jogos online.

"Os serviços de filmes, séries, TV e músicas online mudaram os hábitos das pessoas, que passaram a consumir mais conteúdos legítimos e menos de origem duvidosa. Porém, a variedade de serviços disponíveis hoje dificulta o acesso ao obrigar o usuário a manter três ou quatro assinaturas diferentes. Por isso é comum o compartilhamento das credenciais entre amigos, colegas de trabalho, amigos da escola/universidade e nossa pesquisa alerta para o risco disso. Para piorar, é comum que os brasileiros tenham duas ou três senhas para gerenciar todas as suas contas online . Ou compartilhar a credencial com outras pessoas, a pessoal pode dar acesso a outros serviços também", alerta Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil .

A Kaspersky apresenta as seguintes recomendações para pessoas que compartilham moradia para ajudar a manter seus dispositivos protegidos:

• Não abra links não solicitados ou suspeitos que tenham sido enviados por e-mail, SMS ou app de mensagens. Primeiro, verifique se o remetente é autêntico checando o site oficial da empresa.

• Não compartilhe informações pessoais, nem permita o acesso de terceiros a suas contas, a menos que seja totalmente necessário. Isso reduzirá as chances de elas serem descobertas.

• Use um gerenciador de senhas, como o Kaspersky Password Manager, para criar códigos únicos e fortes para cada conta, e resista à tentação de reutilizar a mesma senha várias vezes.

• Instale uma solução de segurança confiável, como o Kaspersky Security Cloud. O recurso de Verificação de Conta avisa caso seus dados pessoais sejam vazados na internet.

Para ajudar as pessoas durante a pandemia e depois dela, a Kaspersky fez recomendações para estabelecer uma "zona de conforto digital" com segurança. Por exemplo, você pode descobrir como proteger sua vida digital e também como compartilhar suas assinaturas on-line com segurança .




Kaspersky

http://www.kaspersk y.com.br

 

Golpe do Whatsapp

 Procon-SP alerta para golpe que clona o whatsapp; consumidor deve ficar atento e jamais fornecer seus dados, senhas ou códigos 


Procon-SP alerta os consumidores para terem cuidado com o golpe da clonagem da conta do whatsapp. Dizendo ser funcionário de site de compra, o golpista entra em contato e pede que a vítima digite um código de seis números para supostamente ativar um anúncio; esse código é a verificação do whatsapp e com ele o criminoso consegue clonar a conta do consumidor.

Após a clonagem, o golpista passa a enviar mensagens para os contatos da pessoa pedindo dinheiro em seu nome. Assista ao vídeo.

O consumidor não deve enviar o código de seis números. É importante ainda habilitar a "verificação em duas etapas" no whatsapp: clicando em "configurações", "conta" e "verificação em duas etapas".

"Nesse momento de pandemia, os golpes pela internet e redes sociais explodiram. É preciso que o consumidor desconfie sempre, redobre a atenção e nunca forneça senhas ou sequência de números", destaca Fernando Capez, secretário de defesa do consumidor.

Caso tenha sido vítima do golpe, a pessoa deve entrar em contato com support@whatsapp.com e pedir a desativação temporária da conta.

Veja vídeo 



Outras dicas para evitar cair em golpes:

* não forneça dados, senhas, códigos, etc;

* não acredite em ofertas de ajuda, sorteio, dinheiro etc enviadas pelo whatsapp, redes sociais, e-mails e não clique nesses links;

* não confie e não compartilhe links e informações dos quais não tenha certeza da origem;

* não preencha formulários que não estejam nos sites oficiais;

* baixe aplicativos apenas das lojas oficiais;

* em caso de dúvidas ou dificuldades, procure um familiar ou amigo que possa ajudar;

* utilize antivírus no computador, tablet e smartphone;

* o Procon-SP não pede informações do consumidor e não envia mensagens via whatsapp; o consumidor deve procurar a instituição pelos canais oficiais, veja quais são aqui http://www.procon.sp.gov.br/espaco-consumidor/

Veja também os outros alertas contra os golpes virtuais que estão sendo denunciados.
http://www.procon.sp.gov.br/procon-sp-alerta-para-golpe-da-troca-de-cartao/

http://www.procon.sp.gov.br/aviso-ao-consumidor/

http://www.procon.sp.gov.br/procon-sp-alerta-para-golpe-do-delivery/ 




Procon-SP 



Especialista aponta organização como quesito para sucesso do home office

O trabalho remoto, também chamado de home office ou de teletrabalho, foi imposto às pressas pela pandemia do Covid-19. Há aproximadamente 5 meses, boa parte dos trabalhadores que exercem funções que podem ser realizadas à distância, estão produzindo de suas casas. Aparentemente, o fim do isolamento social não significará o fim dessa modalidade de trabalho para muita gente. Algumas empresas já estenderam o trabalho remoto até o final do ano e outras decidiram migrar de vez para o formato à distância. Outras planejam voltar à medida em que a crise sanitária melhorar, mas com flexibilização. Mesclar o trabalho presencial e o home office deverá ser comum no cenário corporativo pós-pandemia. 

Inclusive, uma pesquisa realizada pela Cushman & Wakefield aponta que cerca de 85% dos executivos no Brasil enxergam mais vantagens do que desvantagens no trabalho remoto. Além disso, 73,8% das empresas pretendem adotar o sistema home office de alguma forma após a pandemia. Pelo levantamento, 42,6% das empresas nunca tinham adotado qualquer prática de home office antes do isolamento social. Com uma teórica redução nos gastos, 29,5% dos executivos que participaram da pesquisa indicaram que a empresa deve se mudar para um espaço menor devido ao sucesso do home office e 15,6% devem adotar a mudança por questões financeiras e desdobramentos da pandemia.  

Para Beth Mariano, especialista em liderança e gestão de pessoas e equipes e sócia da Prosphera Educação Corporativa, consultoria multidisciplinar especializada em gestão de negócios, a organização é um dos pilares mais importantes para o sucesso do home office. A especialista explica que tudo deve começar pela mesa de trabalho. Na sua visão, a mesa desorganizada é apenas uma das consequências em evidência e pode provocar a perda de produtividade e impactar no resultado das atividades. A especialista explica que uma mesa desorganizada contribui para elevação do nível de stress e da ansiedade, que pode provocar, ainda, problemas de sono, dores lombares, problemas de apetite, etc.  

A profissional alerta ser importante pensar no trabalho como um todo. Definitivamente, uma pessoa mais organizada inspira e transmite mais credibilidade e comprometimento com a qualidade. Além disso, o tempo e a energia que a pessoa desorganizada perde procurando materiais e informações para dar sequência na execução das tarefas pode ser crucial em determinados momentos. Documentos espalhados no meio de relatórios, por exemplo, com certeza favorecem a perda de algo importante.  Além disso, a especialista explica que a desorganização pode estar também na forma de trabalhar, na organização do dia-a-dia, no cumprimento de prazos, etc.

Beth Mariano explica que para o home office ser assertivo e de sucesso, as pessoas devem saber aproveitar as facilidades da era digital. Uma dica é utilizar ferramentas, aplicativos, programas que não só eliminam os papeis, como também ajudam a pensar de maneira mais sistematizada todos os processos, atividades e gerenciamento de equipes. A especialista criou, inclusive, uma lista com dicas para ser mais organizado e, consequentemente, obter mais sucesso no trabalho remoto. São as seguintes: 

  1. Deixa tudo que você utiliza frequentemente a mão. Assim, defina os documentos e objetos segundo a frequência de utilização deixando por perto o que usamos muito e arquivamos aquilo que raramente usamos; 
  2. Pensar na sua mesa como uma ferramenta de trabalho facilita - e muito - a organização. Enfeites e porta-retratos devem ficar de fora ou em prateleiras. Devemos sistematizar os objetos de maneira produtiva; 
  3. Cada coisa em seu lugar. Identifique gavetas, prateleiras, porta-treco, porta-lápis. As coisas sempre devem ter o seu lugar de retornar; 
  4. Utilize programas e aplicativos que facilitem o fluxo de trabalho. Tenha uma agenda pessoal com suas tarefas e, se possível, uma agenda compartilhada com a sua equipe para que todos saibam no que você está focado, evitando muitas interrupções; 
  5. Qualifique suas caixas de e-mails por assuntos e departamentos. Compartilhe com seus pares. Assim, quando for tratar de assuntos da contabilidade os e-mails devem indicar “contabilidade – (assunto)”. Ao consultar sua caixa de e-mail você irá resolver todos os problemas de contabilidade de uma única vez; 
  6. Pode também eleger um caixa de entrada especial. Ali você recebe todos os documentos, relatórios e materiais que chegam. Ao longo do dia, processa cada item e verifica o que deve ser arquivado, o que dever ser visto depois e já agenda quando e quanto tempo, o que deve ser descartado, o que deve ser enviado a outras pessoas ou clientes. Desta forma você cria uma rotina e não deixa acumular.

Após 10 dias de ampliação, movimento em shoppings cresce 20%

Após 10 dias completos da ampliação do horário de atendimento dos shoppings centers na grande São Paulo, levantamento da ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), aponta que o fluxo de clientes cresceu 20%.

Atualmente os empreendimentos trabalham com atendimento de oito horas diárias. O horário é de livre escolha dos centros de compra, mas geralmente o funcionamento é das 12h às 20h. Serviços de entretenimento como cinemas, teatro e playground seguem fechados.

“Esse tempo de fechamento levou mais de 120 mil empregos e cerca de R$ 70 bilhões em prejuízos para o setor. Essa recuperação tem sido mais rápida do que esperávamos, mas sabemos que não será um ano positivo.”, diz Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.

Agora a ALSHOP e outras entidades do comércio esperam uma reabertura mais ampla no horário de funcionamento normal, especialmente em São Paulo, onde os dados de contágio e uso de UTI’s apontam números bastante confortaveis. “Implantamos 20 protocolos rígidos que são seguidos à risca nos shoppings e não tivemos nenhum problema. Defendemos o trabalho durante as 12 horas previstas e, mesmo com distanciamento social, a retomada dos serviços de entretenimento que são parte importante dos shoppings.", completa Sahyoun.


Promoções e descontos 

Como forma de incentivar o consumo na retomada consciente do comércio a ALSHOP é uma das apoiadoras da Semana do Brasil, que será realizada de 03 a 13 de setembro. Os lojistas preparam ações de desconto que podem ajudar o comércio nesta fase de recuperação.

Outra medida de incentivo ao comércio é a criação do Instituto Unidos Pelo Brasil, que lançou uma ampla campanha de mídia para a retomada das atividades econômicas de forma consciente. O Unidos Pelo Brasil já conta com apoio de 60 grandes empresários e 30 entidades multissetoriais, entre elas a ALSHOP. 


Entenda as cinco principais dúvidas sobre a legislação e o home office

Advogado Marcus Vinícios de Carvalho Ribeiro fala sobre as principais questões que estão invadindo a rotina dos brasileiros que iniciaram o home office durante a pandemia

 

O trabalho home office nem sempre foi uma realidade para grande parte das companhias brasileiras. No entanto, após a pandemia da Covid-19, este regime de trabalho tende a crescer e se tornar uma prática comum para empresas que queiram ter uma proposta de trabalho mais híbrida, ou até mesmo apostar em expediente 100% remoto.

“O momento é atípico, porém as empresas devem pensar nos aspectos de saúde ocupacional de seus trabalhadores. Além disso, para os empregados em home office em caráter transitório, as companhias devem ter cuidado quanto a jornada de trabalho”, destaca o advogado que atua com direito empresarial, Marcus Vinícios de Carvalho Ribeiro.

Despesas e condições de trabalho: de quem é a responsabilidade?

De acordo com o jurista, há uma série de pontos que devem ser levados em consideração pelas empresas no que diz respeito a estruturação do home office. A legislação, por exemplo, não especifica quem deverá arcar com as despesas relacionadas à aquisição, manutenção e fornecimento dos equipamentos para o trabalho, como computadores, internet e telefonia. No entanto, a MP nº 927/2020 prevê que, se o empregado não possuir os equipamentos tecnológicos e a infraestrutura necessária e adequada à prestação do home office, o empregador poderá fornecer os equipamentos em regime de comodato e pagar por serviços de infraestrutura, mas isso não irá caracterizar verba de natureza salarial, devendo ser previsto em aditivo contratual.

“Empregado e empregador podem chegar a um acordo sobre quem irá adquirir os equipamentos. Importante ressaltar que o momento que vivemos é fora de qualquer precedente, sendo que a legislação existente não tem previsão para alguns dos problemas hoje enfrentados por empresas e empregados. Caso seja o funcionário, ele deverá ser reembolsado, já que o fornecimento dos meios de trabalho é responsabilidade do empregador”, explica Marcus Vinícios.

A MP nº 927/2020 também estabelece que, se o empregador não fornecer as condições necessárias para o trabalhador desenvolver suas atividades em casa, ele deverá remunerar esse tempo à disposição da empresa, mesmo sem exercício de atividade.


É preciso mudar o contrato de trabalho?

Outra dúvida que também ronda as empresas e os colaboradores é quanto às mudanças no contrato de trabalho.

De acordo com o advogado, é importante que seja feito um aditivo ao contrato individual de trabalho, com previsão expressa da possibilidade de exercício da função em home office, além de pormenorizar como será realizado. Este documento serve, entre outras coisas, para que seja formalizada a concordância do trabalhador quanto a realização de seu expediente em home office.

“Entretanto, durante o estado de calamidade pública em decorrência da pandemia da Covid-19, o home office pode ser adotado por imposição da empresa, não precisando de concordância do empregado. Bastando a empresa comunicar ao empregado com 48 horas de antecedência, podendo ser o comunicado por meio eletrônico”, explica.


Como evitar excessos?

Nem todas as pessoas estão preparadas para trabalhar em casa. Frente a frente com uma pandemia, é comum que muitos colaboradores se envolvam ainda mais com as atividades profissionais, muitas vezes assumindo um tempo de dedicação fora do habitual determinado em contrato. Por entender que o colaborador não está em deslocamento, muitas empresas podem também se sentir à vontade em chamar esse profissional em horários que estão fora de um horário estabelecido.

“O home office precisa ser bem administrado e compreendido dentro de suas regras, assim como o trabalho presencial. Falar de excessos sempre é um campo subjetivo e incerto, a hora de avaliar abusos é sempre que o trabalhador sentir seus direitos usurpados”, analisa Marcus Vinícios de Carvalho Ribeiro.

Para o advogado, a lei que protege o profissional é sempre a CLT, sendo o parâmetro que a empresa deve seguir sempre que tiver dúvidas.


Horas extras, pode?

Como todo trabalho, as horas extras podem eventualmente acontecer. Algumas empresas trabalham com banco de horas ou com pagamento dos extras em folha. Esta negociação precisa ser feita de forma prévia, sendo determinada em contrato com o trabalhador. Uma vez que bem definida ela pode ocorrer também no modelo home office.

Embora a legislação trabalhista não inclua o trabalhador em home office nas disposições sobre jornada de trabalho, as normas sobre as horas aplicadas se mantêm as mesmas do trabalho presencial, pois tal regime está sendo adotado de modo excepcional, em razão da necessidade do isolamento social.

“Cumpre ressaltar que, caso não haja qualquer forma de controle de jornada de trabalho pela empresa, não é devido o pagamento de horas extras. Contudo, como se trata de situação atípica, não se sabe ainda como eventuais conflitos sobre o tema serão interpretados pelo Judiciário”, explica.


Cuidados e benefícios: as empresas podem cortar?

Uma das questões que geram dúvidas em muitas organizações é sobre o pagamento de benefícios ao trabalhador, especialmente porque muitas empresas também estão apertando seus orçamentos neste cenário crítico, realizando esforços, inclusive, para manter os colaboradores longe de demissões.

“É importante dizer que os benefícios devem ser mantidos, pois não há distinção entre trabalho realizado na empresa ou em home office”, complementa o jurista.




Fonte: FPN Advogados 


Ressarcimento: ANS disponibiliza nova edição do Mapa de Utilização do SUS

Publicação engloba atendimentos a beneficiários de planos de saúde na rede pública realizados entre 2014 e 2018 

 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibilizou nesta segunda-feira a 4ª edição do Mapa de Utilização do Sistema Único de Saúde (SUS) por Beneficiários de Planos Privados de Saúde. A publicação traz informações sobre atendimentos – internações e procedimentos ambulatoriais - realizados por usuários de planos de saúde na rede pública entre os anos de 2014 e 2018. 

O diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Rodrigo Aguiar, explica que o objetivo do material é dar transparência ao processo de ressarcimento ao SUS. “Desde sua primeira edição, o Mapa de Utilização do SUS por Beneficiários de Planos de Saúde busca apresentar informações regionalizadas sobre o ressarcimento, mostrando peculiaridades e a evolução desse importante mecanismo regulatório do setor ao longo dos últimos anos. É também uma forma de prestar contas à sociedade no que se refere ao sistema suplementar de saúde e fornecer subsídios para estudos sobre o tema”, destaca o diretor. 

A publicação tem como base os dados nacionais, por região e por Unidade Federativa dos atendimentos a beneficiários de planos de saúde registrados na rede pública por meio de Autorização de Internação Hospitalar (AIH) e Autorização de Procedimento Ambulatorial (APAC). Além de informações relativas à quantidade de procedimentos identificados, são informados os atendimentos efetivamente cobrados pela autarquia federal, bem como os procedimentos médicos mais frequentemente prestados a consumidores de planos de saúde na rede pública.  

Cabe esclarecer que não são todos os atendimentos a beneficiários de operadoras que ensejam o ressarcimento, mas apenas os serviços médicos que estejam previstos no rol de cobertura estabelecido pela Agência e que não sejam submetidos a nenhuma exclusão contratual legalmente permitida. Por isso há diferença em relação aos valores identificados e cobrados. Ainda em relação a essa diferença, considerando os prazos do processo administrativo, quanto mais recente a informação maior a chance de ainda haver discussão em aberto sobre os valores devidos. Clique aqui e saiba mais sobre o processo de identificação e cobrança do ressarcimento ao SUS. 


Principais dados do Mapa 

Em 2018, ocorreram 178.417 internações de beneficiários de planos de saúde na rede pública. Isso representa 1,5% do total de internações no SUS realizadas no ano (11,8 milhões). A maior parte dos procedimentos foi para a realização de cirurgia (36,85%), seguido de clínica médica (28,72%) e obstetrícia (15,71%). O procedimento mais frequente dentro de internações foi o parto normal; em segundo, tratamentos para pneumonias e gripe. O número de internações identificadas totalizou R$ 376,7 milhões, sendo que, destes, R$ 129,5 milhões resultaram em cobrança para devolução ao SUS. 

Nos atendimentos ambulatoriais de alta complexidade, em 2018 foram realizados 351.178 procedimentos. Desse total, 78,57% foram relativos a procedimentos clínicos, 13,95% foram transplantes de órgãos, tecidos e células e 3,68% procedimentos de finalidade diagnóstica. A hemodiálise (máximo de 3 sessões semanais) foi o procedimento mais frequente nesse tipo de atendimento, seguido por Acompanhamento de Paciente Pós- Transplante de Rim, Fígado, Coração, Pulmão Células-Tronco Hematopoéticas e/ou Pâncreas. Os atendimentos ambulatoriais identificados nesse ano corresponderam a R$ 436,2 milhões, sendo que, desse total, R$ 116,3 milhões resultaram em valores cobrados das operadoras para devolução ao SUS. 

No período apresentado nessa publicação, observa-se redução dos casos em que cabe o ressarcimento ao SUS, o que resulta da melhoria do processo de identificação de pacientes, mas que também pode indicar menor utilização do SUS por beneficiários. Os procedimentos mais frequentes e mais caros no país mantêm padrão semelhante entre as regiões, com pequenas variações que possivelmente se relacionam à oferta local dos serviços. Essas e outras questões podem ser investigadas com mais detalhes a partir dos dados do ressarcimento ao SUS disponibilizados em nosso portal.

Clique e acesse a 4ª edição do Mapa de Utilização do SUS por Beneficiários de Planos Privados de Saúde.

 

Como montar uma reserva de emergência e passar com mais tranquilidade por momentos de crise

 O que a pandemia nos ensinou sobre proteção financeira e o que fazer prevenir novos sustos


Diante de uma crise extrema como a pandemia do coronavírus, é praticamente impossível não sentir algum impacto financeiro. Quem já tinha o hábito de fazer reservas de emergências ou proteger seus principais riscos com seguros pôde respirar com um pouco mais de alívio, enquanto outras pessoas foram pegas de surpresa e precisaram de mais esforço para encontrar saídas.

Ainda que seja natural evitar o assunto, preparar-se para lidar com riscos como o desemprego, as doenças e a morte é fundamental para preservar nosso conforto e garantir a tranquilidade das pessoas que amamos. Confira, a seguir, o passo a passo para criar uma reserva financeira elaborado pela equipe do Meu Bolso em Dia , portal criado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) com foco em educação financeira e finanças pessoais.


Reserva de emergência

O desemprego e o fechamento de empresas causados pela pandemia geraram muitos sustos financeiros nas famílias, mas, para muitas pessoas, também trouxeram uma oportunidade de aprender que é possível atravessar fases como essa, desde que estejamos abertos a mudar de mentalidade.

O primeiro passo é entender a importância da reserva de emergência, que é aquele dinheiro que você vai guardar, pouco a pouco, e só vai usar em casos de extrema necessidade (como nos meses de quarentena). Saiba como fazer a sua para ter mais tranquilidade e segurança financeira.


Monte seu orçamento

O primeiro passo é fazer seu orçamento pessoal ou familiar, ou seja, o registro de suas entradas e saídas financeiras. Para isso, é fundamental que você crie o hábito anotar tudo e calcular a média mensal de quanto ganha e gasta para chegar ao valor necessário para sua reserva.

A sua reserva de emergência deve ter de três a 12 vezes o dinheiro que você precisa para viver. Ou seja, se sua família gasta R 3.000 por mês, você deve se planejar para ter uma reserva deve ser de, no mínimo, R 9.000. Se você estiver num emprego estável, três meses de reserva pode funcionar. Mas se for um autônomo, mais suscetível às altas e baixas do mercado, pense em guardar o equivalente entre seis e doze meses de gastos.


Faça sobrar

Para criar uma reserva de emergência, é preciso não gastar mais do que ganha, ou seja, fazer sobrar algum dinheiro no final do mês. Não importa o valor, você pode começar com pouco. Se esse mês sobrou R 20, guarde-os mesmo assim, pois tão importante quanto ter dinheiro de reserva é "mudar a chave" e enxergar o valor de estar protegido quando a vida sai um pouco do eixo.

Se você acha difícil encontrar esta sobra, reveja minuciosamente todos os custos e identifique onde pode cortar. Ou, quem sabe, vale repensar o estilo de vida.

Já se você sente dificuldade em se organizar para separar a dinheiro que será guardado, temos alguns truques para você nas matérias Técnicas para guardar dinheiro 1: envelopes e Técnicas para guardar dinheiro 2: crie seu próprio desafio .

O desafio de guardar dinheiro pode ter causas em armadilhas psicológicas ou aspectos comportamentais. Se esse é o seu caso, não deixe de ler: Gastar hoje ou guardar para amanhã? e Por que algumas pessoas conseguem aguardar e outras não?


Escolha o investimento

Depois que você conseguiu fazer sobrar, é hora de guardar. Para escolher uma aplicação adequada para imprevistos, considere aquelas com melhores retornos, mas principalmente que tenham liquidez, ou seja, que você possa resgatar o dinheiro a qualquer hora sem perdas financeiras. Na matéria 3 investimentos para formar sua reserva de emergência , você tem tudo explicadinho.


Tenha consciência

O mais importante da reserva de emergência é ter consciência sobre quando recorrer a ela. Se a situação apertou, use-a, sobretudo em contextos mais difíceis, como o desemprego. Mas evite utilize esse dinheiro para gastos que não são essenciais, como o sustento da família, ou compras que possam esperar um pouco mais

 


FEBRABAN - Federação Brasileira de Bancos


Petrobras adota modelo permanente de teletrabalho

Como mais uma frente de transformação cultural e digital, empregados poderão trabalhar de casa até três dias por semana
  

A diretoria executiva da Petrobras aprovou, na última sexta-feira (28/08), as regras para implantação do modelo permanente de teletrabalho na companhia. O modelo será voltado aos empregados de regime administrativo e começará a ser implantado quando for autorizado o retorno desses empregados aos seus locais de trabalho presencial.

A aprovação antecipada reflete o momento de transformação cultural e digital que a Petrobras está vivendo e o compromisso em ouvir as demandas dos trabalhadores, que têm buscado cada vez mais a conciliação entre a vida profissional e a pessoal, melhor uso do seu tempo e maior flexibilidade. O modelo permanente também pode ajudar na redução de custos por meio da otimização da ocupação de prédios administrativos.

O teletrabalho permanente tem adesão voluntária e limite de até três dias por semana. Com esse modelo híbrido de atuação, nas instalações e à distância, será mantida a interação presencial entre colegas, o que contribui para a construção do sentimento de time, o desenvolvimento das pessoas e o fortalecimento da cultura Petrobras.

A construção do modelo levou em conta as escutas, feitas por meio de reuniões com as entidades sindicais e pesquisa interna, além de práticas observadas em outras empresas.

“Vamos continuar criando as condições necessárias para que nossos colaboradores possam realizar todo o seu potencial, implantando práticas de Recursos Humanos coerentes com nosso tempo, que nos colocam em posição de vanguarda em relação ao mercado”, afirma o gerente executivo de Recursos Humanos, Claudio Costa.

O teletrabalho praticado atualmente em função da pandemia, no modelo de cinco dias por semana, será mantido até o fim do ano. A Petrobras continuará monitorando os cenários interno e externo, com avaliação constante das decisões tomadas, tendo sempre como foco a segurança de todos.

 

Número de ciclistas atropelados aumenta e SUS gasta R$ 15 milhões por ano com traumatizados

Quase 13 mil internações hospitalares causadas por atropelamento de ciclistas foram registradas no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2010. É o que mostra levantamento realizado pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), que aponta, ainda, para o gasto de R$ 15 milhões todos os anos para tratar ciclista traumatizados em colisão com motocicletas, automóveis, ônibus, caminhões e outros veículos de transporte. Além disso, na última década 13.718 ciclistas morreram no trânsito após se envolverem em algum acidente, 60% deles em atropelamentos.

“No trânsito, o maior deve sempre cuidar do menor, ou seja, o carro motorizado deve ter o cuidado maior com o ciclista”, pondera Antonio Meira Júnior, presidente da Abramet. Para ele, no entanto, é importante que o ciclista também cumpra as regras de trânsito. “É fundamental que conheça as regras de trânsito e cumpra as regras de trânsito. Devem evitar transitar por vias que não oferecem infraestrutura adequada ou sem equipamentos de segurança previstos em lei, como de proteção individual, lanternas, campainhas e espelhos retrovisores”, alerta.

De acordo com a Abramet, os dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), ambos do Ministério da Saúde, mostram a urgência de ações que levem ao uso seguro desse meio de transporte. No período analisado, o número de atendimentos hospitalares desse tipo de acidente aumentou 57%, passando de 1.024, em 2010, para 1.610, em 2019. Só neste ano, até junho, pelo menos 690 internações foram registradas no SUS. Segundo o levantamento, 84% dos ciclistas internados eram do sexo masculino e metade dos ciclistas internados tinham entre 20 e 49 anos de idade.

Mesmo com redução do volume de veículos nas ruas e do isolamento social adotado em todo o País devido à pandemia, o número de internações de ciclistas acidentados continuou alto no primeiro semestre. Na comparação com igual período de 2019, as internações tiveram baixa de apenas 13%. “É uma queda pouco expressiva, se considerarmos que o primeiro semestre foi de quarentena. Isso pode estar associado ao aumento de velocidade e à imprudência, impulsionadas por esse momento de menor fiscalização”, avalia Carlos Eid, coordenador do Departamento de Atendimento Pré-Hospitalar da Abramet.

Na última década, houve aumento acentuado no número de internações nos estados do Rio Grande do Norte (1.250%), Pernambuco (678%) e Mato Grosso do Sul (400%). Em termos absolutos, São Paulo lidera com folga o primeiro lugar, com 4.546 internações registradas no período. Na sequência surge Minas Gerais, com 1.379. Roraima se destaca com o menor número de hospitalização de ciclistas por atropelamento: apenas quatro, duas em 2014 e outras duas em 2016, segundo os registros oficiais.

CONFIRA AQUI o número de internações por estado


FATALIDADE – Para a Abramet, a falta de infraestrutura adequada nas cidades, combinada à falta de campanhas educativas e de prevenção voltadas ao ciclista são o principal motivo do crescimento dos indicadores de vítimas. “É preciso reconhecer que ao longo dos últimos anos houve melhorias na estrutura de algumas cidades, sobretudo em grandes capitais como Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. No entanto, essas mudanças não acompanharam a crescente demanda de pessoas que utilizam as bicicletas como meio de transporte, esporte ou lazer”, complementa Meira Júnior.

Para ele, são necessários espaços físicos diferenciados, mais sinalização e ações educativas que alertem para o fato de que todos fazem parte do trânsito e devem ser respeitados. “Sem isso, esses indicadores continuarão subindo. É preciso uma mobilização do poder público, com o apoio das entidades médicas, para criar ações conjuntas e efetivas para combater este cenário”, acrescenta, frisando que a Abramet pode colaborar nesse esforço.

Os dados mapeados pela entidade indicam que, em média, 850 ciclistas morrem todos os anos por envolvimento em acidente de trânsito. Cerca de 60% das mortes foram registradas nas regiões Sul e Sudeste.

Segundo avaliam os médicos de tráfego, o uso de bicicletas no Brasil, antes associado ao lazer e à prática de exercícios, passou a ser adotado para atividades profissionais, especialmente serviços de entrega, aumentando a população de ciclistas no trânsito. “Diversos fatores estimulam essa migração, como o excesso de congestionamento nos grandes centros, o preço do combustível e o custo módico do veículo. Por isso, a bicicleta tornou-se opção competitiva de transporte, o que exige ainda mais nossa atenção”, disse Carlos Eid.

ONFIRA AQUI o número de óbitos por estado


Cinco perguntas que líderes empresariais devem se fazer para combater legitimamente a desigualdade racial

Professora especialista em diversidade da escola de negócios da Duke University analisa efeito dos protestos de combate ao racismo no mundo corporativo e dá orientações para que a mudança seja efetiva


Há três meses, o mundo vem dando voz a milhões de pessoas no combate ao racismo. A morte de George Floyd estimulou protestos em inúmeros países e, com isso, muitos executivos passaram a condenar urgentemente o racismo dentro de suas organizações.

Para a professora especialista em diversidade da Fuqua School of Business, da Duke University (EUA), Ashleigh Shelby Rosette, essas declarações públicas são um começo, mas para promover um diálogo autêntico e uma mudança real, os líderes empresariais precisam, primeiramente, voltarem-se para dentro e avaliar o quão preparados estão para liderar esse debate internamente.

"Raça é um dos tópicos mais difíceis de discutir em nossa sociedade, especialmente quando se trata da experiência negra", diz Rosette, cuja pesquisa concentra-se em liderança, negociação e diversidade. "Historicamente, não nos sentimos à vontade ao olhar no espelho as injustiças cometidas contra os negros e nem em reconhecê-las, de modo que, com frequência, não dizemos nada. Presumimos que o que temos são uma democracia verdadeira em nossa república e meritocracias reais em nossas organizações, quando todos os indicadores sociais da saúde, da economia e da educação sugerem inequivocamente que isso não é verdade", resume.

Em live promovida no LinkedIn da Duke Fuqua, Rosette trouxe cinco perguntas que todo líder empresarial deve responder para determinar se está realmente preparado para liderar discussões legítimas sobre o racismo em suas organizações:


1. Você reconhece que as minorias raciais não são um grupo monolítico?
Rosette: Nas últimas semanas, vi pessoas não-negras se esforçando para dizer as palavras negras ou afro-americanas ao falar sobre raça. Não há problema em falar de um grupo.

Quando usamos o termo [politicamente correto em inglês] people of color, devemos garantir que o fenômeno racial que descrevemos afeta todas as pessoas não brancas de maneira que possa ser comparável. Se isso não acontecer, não há problema em rotular e nomear o grupo racial de interesse.

George Floyd, Ahmaud Arbery e Breonna Taylor eram todos negros americanos que morreram recentemente em incidentes que demonstram o racismo incorporado em nossos sistemas. Portanto, neste momento, muitas discussões estão focadas especificamente na experiência negra, enquanto alguns elementos desses incidentes também podem se aplicar de maneira mais ampla a todas as pessoas não brancas. É importante reconhecer que diferentes grupos raciais e étnicos têm experiências muito diferentes e é importante entender essas diferenças.

Esses são fenômenos fundamentalmente diferentes e precisam ser tratados de maneiras fundamentalmente diferentes. E isso não deve ser motivo de separação, mas sim de unidade, solidariedade e aliança. 



2. Você sente empatia por pessoas de raças diferentes?
Rosette: Você está melhor preparado para liderar a mudança se for capaz de ter empatia racial. Se seu colega, superior, par ou subordinado, seja negro, asiático ou latino vem até você e diz que teve uma experiência recente relativa à raça, é porque a experiência foi sobre raça.

Primeiro, reconheça a coragem que levou essa pessoa, provavelmente de uma raça diferente da sua, a chegar em você para lhe contar sobre algo que ela acredita ter sido racialmente motivado.

Muitas vezes, a resposta a esses relatos é de descrença e demissão, rotulando-se a pessoa que compartilhou sua experiência como "muito sensível". Mas lembre-se que você não conhece a história dela, não conhece a dor dela e o que pode parecer um incidente inofensivo para você, pode causar muita angústia no contexto vivido pelas minorias raciais.

3. Com que frequência você se coloca no lugar dos outros?
Rosette: A chave para liderar a mudança é entender a história de outra pessoa. Os dois lados - tanto as pessoas brancas devem trabalhar para entender as histórias das minorias raciais quanto as minorias precisam buscar compreender a perspectiva das pessoas brancas.

Olhe ao seu redor para ver de quem você procura aconselhamento com maior frequência. Eles se parecem com você? Pensam como você? Tem o mesmo conhecimento que você? Eles são da mesma raça que você? Nesse caso, você pode não estar preparado adequadamente para lidar com as discussões sobre raça em sua organização.

As duas últimas décadas levaram a algum progresso, mas o fato é que os homens brancos ainda compõem a grande maioria dos executivos corporativos.

Isso significa que os homens brancos tendem a selecionar e promover outros homens brancos. Ou seja, qualquer discussão sobre raça que você possa ter pode não ter a perspectiva adequada ou, talvez, que considerações raciais não sejam adequadamente levantadas em sua organização. 



4. Você sabia que discutir raça é mais arriscado para as minorias?
Rosette: Falar sobre raça é inerentemente arriscado, e ainda mais arriscado para as minorias raciais. Quando comparados aos brancos, as minorias são desproporcionalmente convocadas a participar de iniciativas de diversidade.

Isso significa que essas pessoas têm de fazer seu trabalho normal e contribuir para a diversidade. Sempre trabalhando bastante e, muitas vezes, sem o mesmo reconhecimento recebido pelos colegas brancos. Além disso, o impacto emocional é grande quando se está envolvido em um trabalho para a promoção da diversidade em paralelo à carga normal de trabalho.

Por último, pesquisas recentes mostraram que membros de minorias raciais que se dedicam ao trabalho de valorização da diversidade eram percebidas como menos competentes e recebiam avaliações de desempenho inferiores de seus chefes em comparação com pessoas dessas mesmas minorias que não realizavam trabalhos sobre diversidade. O estudo não mostrou diferença nas percepções de competência ou classificações de desempenho para brancos que fizeram trabalhos de diversidade e inclusão.


5. Você entende que os protestos recentes são mais do que apenas sobre George Floyd?
Rosette: As mortes, nos EUA, de Ahmaud Arberry e Breonna Taylor e as ameaças contra Christian Cooper, um patrono negro do Central Park, demonstram uma longa história de tratamento díspar contra negros por autoridades de todo o país.

Lembre-se de que muitos desses crimes não foram capturados em vídeo e transmitidos para todo o mundo, mas foram experimentados por numerosos negros americanos e seus antepassados em todo o país.

Quando se pergunta a um colega negro sobre suas experiências com o racismo, boa parte dessas histórias ocorreram no trabalho, tema que estudei recentemente.

Os líderes que estão prontos para colocar a mudança em andamento devem começar procurando lugares dentro de suas organizações onde preconceitos, discriminação e o racismo possam acontecer - contratação, promoções e salário.

Faça uma análise legítima e se comprometa com mudanças reais. E, aqueles que não têm autoridade para tomar decisões dentro da organização, devem saber que podem liderar mudanças, como voluntário e aliado. Entre em contato com seus superiores e inicie discussões sobre raça. Não fique calado.



Ashleigh Shelby Rosette - professora de diversidade da Fuqua School of Business


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