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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Aumento dos pagamentos digitais pode gerar cerca de R$125 bilhões em benefícios em 18 capitais brasileiras


Estudo projeta melhorias na qualidade de vida da população, incluindo evolução dos transportes públicos, educação financeira e mais segurança pública


O aumento do uso de meios eletrônicos de pagamentos no dia a dia das cidades pode trazer inúmeras melhorias para sua economia, incluindo a evolução dos transportes e estabelecimentos comerciais, da segurança pública, da educação financeira e consequente evolução da qualidade de vida das pessoas. Seguindo a metodologia do estudo independente encomendado pela Visa à Roubini ThoughtLab, “Cidades sem dinheiro em espécie: Compreendendo os benefícios dos pagamentos digitais”, a empresa apresenta uma análise dos benefícios que 18 capitais brasileiras juntas registrariam a partir da maior utilização dos pagamentos digitais.

Somados, esses benefícios ultrapassariam o valor de cerca de R$125 bilhões* acumulados por ano. As capitais analisadas foram: Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Benefícios esses divididos em:

  • R$24 bilhões* para os consumidores, considerando, entre outros, a economia de tempo entre transações bancárias e no varejo, além de redução de crimes relacionados ao dinheiro em papel;
  • R$ 54 bilhões* para os estabelecimentos comerciais dos municípios, incluindo, entre outros, economia de tempo durante o processamento de pagamentos, aumento de receita por vendas decorrentes de uma maior base de clientes, tanto nas lojas físicas quanto no ambiente online;
  • E, por fim, aproximadamente R$ 47 bilhões* para os governos das capitais com o aumento das receitas fiscais, do crescimento econômico, redução de custos operacionais, entre outros.
“O aumento do uso dos pagamentos digitais reduz a circulação de grandes quantidades de dinheiro em papel e permite que as cidades alcancem mais rapidamente seu futuro digital, impactando por exemplo, na segurança, com a diminuição de furtos e roubos a estabelecimentos comerciais e a elevar o crescimento econômico, aumentando o nível de emprego, interferindo na alta de salários e na produtividade dos trabalhadores”, ressalta Fernando Teles, country manager da Visa. “Desde 2018, a Visa e seus parceiros têm promovido o programa Cidades do Futuro, que tem como objetivo incentivar a migração dos pagamentos digitais em cidades que ainda predomina o uso do dinheiro em papel, reforçando esses benefícios. Já participam diretamente 200 municípios brasileiros,” completa Teles.

Este estudo exclusivo quantifica os potenciais benefícios experimentados pelas cidades que migram para um nível elevado de uso de pagamentos digitais – atingido quando o índice de uso de pagamentos digitais de toda a população de uma cidade se iguala ao dos 10% de usuários que mais utilizam esse tipo de pagamento. Ou seja, o estudo não prevê a eliminação total do dinheiro em espécie. Mas quantifica os potenciais benefícios e custos do aumento do uso dos pagamentos digitais. Para acessar o estudo completo, clique aqui.

Com base na metodologia aplicada do estudo, confira abaixo a lista com os benefícios de cada uma das 18 capitais brasileiras estudadas:

Aracaju (SE)
R$1,3 bilhão*
Belo Horizonte (MG)
R$ 7 bilhões*
Brasília (DF)
R$8,3 bilhões*
Campo Grande (MS)
R$1,7 bilhão*
Cuiabá (MT)
R$1,6 bilhão*
Curitiba (PR)
R$ 6,2 bilhões*
Florianópolis (SC)
R$1,4 bilhão*
Fortaleza (CE)
R$ 4,9 bilhões*
Goiânia (GO)
R$3,7 bilhões*
João Pessoa (PB)
R$1,5 bilhão*
Maceió (AL)
R$1,7 bilhão*
Natal (RN)
R$1,7 bilhão*
Palmas (TO)
R$608 milhões*
Porto Alegre (RS)
R$5,4 bilhões*
Recife (PE)
R$3,8 bilhões*
Rio de Janeiro (RJ)
R$24 bilhões*
Salvador (BA)
R$4,9 bilhões*
São Paulo (SP)
R$45 bilhões*






Dá para negociar as dívidas na Black Friday?



Segundo o Serasa Experian, o Brasil tem 63,2 milhões de consumidores inadimplentes. Será que dá para aproveitar a Black Friday para negociar as dívidas? De acordo com Lereno Soares, responsável pela área de Educação Financeira da fintech Juros Baixos, sim. Esta é a hora. Confira algumas dicas:


1 - Use um empréstimo barato para quitar dívidas caras - juntando todas e já pagando tudo de uma vez. Para isso é importante observar o valor da taxa de juros. Encontre o empréstimo com a taxa de juros mais baixa, pegue este empréstimo, pague todas as dívidas e concentre-se em pagar apenas uma dívida.

2 - Cuidado com as taxas do cartão de crédito e do cheque especial, que possuem em média uma taxa de 12% ao mês, e em média 307% ao ano. No caso dessas dívidas, pode valer a pena tomar um empréstimo pessoal que tem uma taxa média de 7% ao mês. No caso do empréstimo pessoal é uma média de 6,5% ao mês e 113% ao ano.

3 - Cancele o cheque especial e parcele o saldo devedor. Anote com atenção a taxa de juros que irão cobrar com este parcelamento. Aproveite e veja qual o valor total da dívida para colocar tudo no mesmo “bolo”.

4 - Pesquise o empréstimo pessoal mais barato. Você pode usar simuladores de empréstimos, indicamos aqui o simulador no site jurosbaixos.com.br

5 - E no cartão de crédito, vale a pena parcelar a dívida? O parcelamento do cartão de crédito custa em média 9% ao mês (178% ao ano). É melhor que entrar no rotativo do cartão, onde os juros são bem maiores. No entanto, vale a pena simular um empréstimo pessoal com a taxa menor e quitar este parcelamento e assim, pagar menos juros.

6 - Pesquise feirões de renegociação e ofertas especiais. Um exemplo é o feirão online do SPC - Serviço de proteção ao Crédito, que pode chegar a até 90% do valor da dívida, a possibilidade de um parcelamento maior ou um novo prazo para quitar o débito. Outra possibilidade é buscar crédito com garantia, que possui juros menores por ter menos riscos para instituição financeira, como no caso da Creditas.

7 - Sendo ou não Black Friday, sempre vale a pena negociar as dívidas, ter um fundo de emergência e gastar com o que realmente vá te dar bem-estar, te fazer crescer e te auxiliar a construir seu patrimônio. Não compre só porque está em promoção. 





Juros Baixos - mantém um portal de educação financeira, com conteúdos gratuitos sobre crédito e finanças e um curso sobre Planejamento Financeiro, disponível
 Instagram - @jurosbaixos 

O 13º salário está chegando: veja três formas inteligentes de usar o dinheiro extra



A chegada do 13º salário está logo aí e coincide com o aumento de gastos típicos de final de ano, como troca de presentes, ceia de Natal e viagens. Mas é preciso considerar as despesas previstas para o início de 2020, além de olhar para a vida financeira e usar essa renda extra de forma consciente, respeitando o padrão de vida da família.
É importante entender que o 13º salário foi criado para ser uma gratificação de fim de ano, algo a ser recebido pela população como um presente. Hoje, muitos contam com ele para pagar as dívidas que já têm ou para começar novas, uma evidência de que gastam mais do que a sua renda permite.

Dinheiro extra não deveria ser utilizado para quitar dívidas, afinal de contas, o correto é planejar e ter compromissos financeiros que caibam no orçamento mensal. O 13º, então, pode ser poupado, investido (para render) e destinado para a realização de sonhos de curto prazo (a serem realizados em até um ano), médio prazo (de um a dez anos) e longo prazo (acima de dez anos).

- Fazer as compras de final de ano

Muitas pessoas vão utilizar o 13º salário para fazer as compras de final de ano, o que não é errado, desde que isso já tenha sido programado. Uma maneira de fazer isso é escolher uma época do ano (geralmente o início). Se puder inserir as despesas com a ceia de Natal e os presentes já no orçamento financeiro mensal e poupar o 13º inteiramente para os sonhos, melhor ainda.

- Quitar as dívidas

Para aqueles que estão endividados e veem esse dinheiro extra como a solução dos problemas, saiba que ele não é. O ideal é que os compromissos financeiros caibam no orçamento financeiro mensal.
Antes de sair pagando as dívidas, analise todas elas, saiba o total, os juros, os prazos, enfim, reúna todas as informações possíveis. A partir daí, tente renegociar esses valores com o credor e então veja a possibilidade de usar o 13º para quitar uma dívida e resolver o problema. 

- Poupar e investir

Há pessoas que estão em uma “zona de conforto”, ou seja, não devem, mas também não poupam. A esses, faço um alerta para que ajam com consciência, pois um passo em falso pode levá-los ao endividamento e até à inadimplência, uma vez que não possuem reserva financeira para se apoiar.
É claro que cada pessoa usa o 13º salário como bem entender e julgar coerente, no entanto, já que não possui dívidas, é importante que se guarde boa parte dele, para começar a formar essa reserva e também para realizar mais sonhos, de agora em diante.

Para os investidores, mesmo que iniciantes, a melhor opção para utilizar o 13º é continuar investindo, tendo sempre um objetivo, seja ele qual for. A conclusão que podemos tirar é que dinheiro extra é muito positivo quando utilizado com educação financeira.





Reinaldo Domingos - está à frente do canal Dinheiro à Vista. É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin –www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.

Computadores e serviços ecossistêmicos



Olhe com atenção para o aparelho que você tem em frente ao seu rosto. Seja ele um notebook ou um celular, ele possui diversas capacidades, extremamente valorizadas por você. Este equipamento permite que você veja fotos, se conecte com a rede mundial de computadores, assista a centenas de filmes, que você ouça suas músicas preferidas, receba notícias, mantenha contato com pessoas distantes. Por ele, você se alegra, se inspira, se manifesta, se entristece, se apaixona. Certamente, não é apenas uma máquina. É algo mais, ao qual você se apega fortemente.

Agora, imagine que você desmonte, com zelo, minúcia e cuidado, o seu equipamento, peça por peça. Você pega todos os componentes – do parafuso mais ordinário ao processador mais complexo – e coloca cada uma dessas peças em uma caixa. Agora, você olha para a caixa com atenção. Você não tem mais acesso à internet, não escuta músicas, não recebe a ligação de pessoas queridas. Apesar de todas as peças estarem ali, definitivamente, você não tem um computador ou smartphone.

O som, a imagem, a luz, o processamento, a conectividade e diversas outras funções executadas são propriedades emergentes de seu sistema computacional. Propriedades emergentes surgem como resultado da interação de diferentes partes de sistemas complexos. Elas nos mostram a importância da interação entre os diferentes componentes do sistema, pois o resultado dessa interação é maior que a simples soma das partes.

A emergência de propriedades inesperadas é uma das principais características dos sistemas complexos. Uma pessoa que vê um computador pela primeira vez é simplesmente incapaz de compreender todas as possibilidades do aparelho olhando apenas para a aparência das peças. No entanto, o computador terá todas as suas funcionalidades disponíveis, mesmo que você não saiba quais são essas possibilidades.

Agora, imaginemos que, por alguma razão, você resolva eliminar algumas peças de seu computador. Tirando alguns dos parafusos que seguram a carenagem, pouca coisa acontece. Dependendo da quantidade de peças que você remove e do que você retira, ele já apresenta problemas. Assim como computadores, os ecossistemas também dependem da estrutura, função e composição de seus componentes para produzirem suas propriedades emergentes.

Diversos estudos têm se ocupado em mensurar a escala de grandeza e a valorar serviços ecossistêmicos tais como a polinização, a produção de solo, a infiltração e evaporação de água, o controle de pragas. No entanto, diversas pessoas que eventualmente leem a palavra “polinização” não percebem a real dimensão dessa propriedade dos ecossistemas. A polinização envolve a atividade e o complexo ajuste entre diversas espécies de aves, morcegos, insetos e plantas. Segundo um relatório produzido pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviço Ecossistêmicos, apenas a atuação dos polinizadores geraram para a agricultura nacional mais de R$ 40 bilhões em 2018.

Agora vamos imaginar que fôssemos capazes de separar todos os elementos dos ecossistemas, um a um. Esses elementos desassociados já não serão capazes de realizar nenhum serviço ecossistêmico. Mesmo coleções de organismos vivos, como observamos em zoológicos ou orquidários, por exemplo, são praticamente incapazes de exercer qualquer serviço ecossistêmico. O ecossistema vai produzir propriedades emergentes quando suas peças interagirem na captura, transformação, armazenamento e transmissão de energia em um sistema amplamente interconectado.

Olhe novamente para o seu computador. Imagine que ele perdeu 10% de todas as peças. O que você espera da capacidade desse equipamento continuar “trabalhando”? Não muito, acredito eu. No entanto, é exatamente essa porcentagem de peças que a Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos estima estar ameaçada de desaparecimento no planeta. Se existe na Terra algo em torno de 10 milhões de espécies, estamos falando no desaparecimento de 10% das plantas e animais do planeta. Não se sabe quais serão os efeitos da perda desses componentes nas propriedades emergentes dos ecossistemas naturais e na manutenção da qualidade da vida humana e não-humana em futuro próximo.

No entanto, nenhuma analogia é perfeita. No caso de um computador com problemas, podemos adquirir peças novas no mercado. Embora possamos atuar, através de técnicas de manejo, no funcionamento dos ecossistemas, não podemos simplesmente ir no mercado e comprar um predador topo de cadeia. Tal situação é ainda mais alarmante quando pensamos do ponto de vista de falência de sistemas agrícolas. É estimado que apenas a polinização responda por US$ 577 bilhões por ano na produção agrícola mundial, mas cerca de 16% dos animais polinizadores estão ameaçados de desaparecimento.

Alguém pode perguntar: “Mas porque o colapso dos ecossistemas ainda não aconteceu?”. Essa é uma boa pergunta e envolve também propriedades emergentes. A regeneração de áreas degradadas, a depuração da poluição em rios e mares, a migração, a colonização e até mesmo a adaptação são propriedades emergentes dos ecossistemas e, em diferentes escalas, são responsáveis por evitarem que ocorra o imediato colapso dos ecossistemas naturais.

O fato de um computador incompleto ligar quando colocado na tomada não significa que ele vá funcionar a contento. Da mesma forma, é comum ouvirmos pessoas equivocadas dizerem que os ecossistemas naturais com os quais têm contato estão funcionando pela presença de alguns elementos naturais. Você pode chegar em um ambiente e ver plantas e animais e achar que a natureza está em “equilíbrio”, quando os componentes que você enxerga são espécies invasoras em um ambiente degradado ou apenas os últimos indivíduos de uma população sofrendo constante declínio populacional em um ecossistema esquálido.

Humanos são conhecidos pela capacidade de adaptação a diferentes condições. Vejamos como iremos nos adaptar à perda das propriedades emergentes sobre as quais construímos nossos ecossistemas artificiais.




Reuber Brandão - doutor em Ecologia, professor associado da Universidade de Brasília e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza

Alta na expectativa de vida do brasileiro (IBGE) alerta para demanda por especialistas e políticas para população idosa



A expetativa de vida do brasileiro passou para 76 anos e 3 meses. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e se referem aos índices de 2018. Se comparados ao ano anterior, a expectativa aumentou em três meses. Ainda segundo dados do IBGE, no Brasil, existem cerca de 30 milhões de pessoas com 60 anos ou mais e a estimativa é de que a população ultrapasse os 73 milhões idosos até 2060.

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) chama atenção para o trabalho dos profissionais especializados em envelhecimento, indicados para o cuidado e a atenção aos idosos. Dados do Conselho Federal de Medicina (CFM) mostram que há 1.817 geriatras registrados, a maior parte (60%) no Sudeste. Sendo que há um geriatra para cada 16.511 idosos, índice muito abaixo do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de um especialista para cada mil idosos. A tendência é que esta lacuna cresça nos próximos anos.

Presidente da Geriatria da SBGG, o Dr. Carlos A. Uehara explica que a Sociedade vem dando atenção especial para esse gargalo no número de especialistas em envelhecimento e no cuidado à pessoa idosa, para que exista um interesse crescente pela área, investindo em eventos científicos e buscando o diálogo com Ligas Acadêmicas, jovens profissionais prestes a escolher uma especialização e até mesmo estudantes do Ensino Médio.

“Pelo fato de congregarmos profissionais que atuam com idosos, também participamos ativamente na construção de políticas públicas para esta parcela da população, tanto na área da saúde, quanto na área de cultura, lazer e assistência social”, explica o presidente da Geriatria da SBGG.

 “As mudanças demográficas que aconteceram nas últimas décadas, especialmente a rapidez do envelhecimento populacional, impõem à sociedade medidas estratégicas para entender esse fenômeno. E são os especialistas que podem ajudar a compreender os cuidados necessários aos idosos, o envelhecimento ativo e saudável e outras questões relacionadas à velhice”, complementa a Drª Vania Herédia, socióloga especialista em gerontologia e presidente da Gerontologia da SBGG.

Em cada dez brasileiros, dois foram vítimas de fraudes nos últimos 12 meses, mostra levantamento CNDL/SPC Brasil


Fim de ano é época propícia para ação de fraudadores, que se aproveitam do aumento de transações financeiras na Black Friday e Natal. Para auxiliar consumidores, SPC Brasil libera monitoramento gratuito de CPF por 30 dias 


As transações financeiras pela internet e a circulação de consumidores nos centros de compras crescem consideravelmente com a chegada de datas importantes para o varejo, como a Black Friday e o Natal. Crescem também os riscos de exposição a fraudes e golpes financeiros. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que em cada dez brasileiros, dois (19%) foram vítimas de alguma fraude financeira nos últimos 12 meses.

Os dados mostram que o principal problema enfrentado pelos consumidores fraudados é o não recebimento de algum produto que deveria ter sido entregue em sua residência (34%). Outros golpes mais comuns envolvem a entrega de um produto com características diferentes do especificado pelo vendedor (28%) e a clonagem do cartão de crédito ou débito (27%). Há vítimas que tiveram documentos falsos usados na realização de compras (15%) e pessoas que notaram transações bancárias não autorizadas em suas contas (15%).

De acordo com o levantamento, quase um terço (30%) dos consumidores foram vítimas de fraude em transações ou compras feitas pela internet. Outros 15% relatam que os golpes aconteceram nas operações realizadas em bancos, sejam agências ou sites e 10% em lojas físicas de grandes varejistas. Há ainda 6% que citam golpes em operações com financeiras e outros 6% em pequenos comércios.



Fraudes causaram prejuízo financeiro para 44% das vítimas; quem participar da Black Friday deve pesquisar idoneidade das empresas

De modo geral, a pesquisa mostra que 44% das vítimas de fraudes tiveram algum prejuízo financeiro após ocorrência, sendo que 46% não conseguiram recuperar os valores perdidos. Outros transtornos ocasionados pelas fraudes foram o stress (34%), perda de tempo para tentar resolver a situação (20%) e a necessidade de ajustar o orçamento para cobrir prejuízos (17%).

Na avaliação do gerente de produtos do SPC Brasil, Michel Felix, as fraudes causam sérios danos aos consumidores que, ao terem suas informações pessoais utilizadas indevidamente, sofrem não apenas prejuízos financeiros, como também podem enfrentar uma verdadeira dor de cabeça. “Além de perder dinheiro, o consumidor pode enfrentar a burocracia de abrir boletim de ocorrência e avisar os órgãos competentes sobre o ocorrido”, afirma Felix.

Alguns cuidados podem ser observados para evitar as fraudes. A pesquisa investigou os comportamentos dos consumidores antes da ocorrência da fraude e identificou que 8% forneceram, acidentalmente, seus dados pessoais para terceiros através de ligação ou e-mail. Já 7% tiveram os documentos furtados, 7% tiveram dados de cartões falsificados e 6% perderam documentos pessoais.

Para Michel Felix, quem vai comprar na Black Friday deve se certificar da idoneidade do estabelecimento comercial e fazer aquisições apenas em sites seguros e confiáveis. “Alguns sites maliciosos tentam atrair o consumidor com a oferta tentadora de promoções com preços muito baixos. Por isso, antes de fazer qualquer compra pesquise sobre a reputação da empresa e redobre atenção em sites de comércio eletrônico. Também é importante ter cuidado com e-mails fraudulentos. A recomendação é não clicar em link duvidosos. Em vez disso. Procure digitar o endereço do site na barra do navegador. Buscar comentários que outros clientes já fizeram sobre a loja é outra dica preciosa para evitar frustrações”, orienta Felix.


SPC Brasil libera monitoramento grátis do CPF por 30 dias

PPara auxiliar a população na proteção a fraudes, o SPC Brasil disponibiliza, gratuitamente, por 30 dias, o serviço ‘SPC Avisa’. Com a ferramenta, o consumidor recebe informações via e-mail sempre que seu nome for incluído, excluído ou sofrer alterações cadastrais no banco de dados do SPC Brasil.

“Com o SPC Avisa, o consumidor recebe alertas em até 24 horas sempre que o seu CPF for consultado para concessão de crédito ou quando houver inclusão ou exclusão da base de inadimplentes do SPC. Trata-se de uma ferramenta que ajuda o consumidor a inibir fraudes e acompanhar de perto a situação do seu CPF, principalmente neste período em que consumidores fazem muitas compras pela internet ou podem perder documentos em estabelecimentos comerciais”, afirma Felix.

Para contratar o monitoramento gratuito do CPF por 30 dias, o consumidor deve acessar a página https://loja.spcbrasil.org.br/pessoa-fisica/monitorar-cpf-spc-avisa/spc-avisa-e-mail-mensal.html



Metodologia

Foram entrevistados 800 consumidores em 12 capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Continuaram a ser entrevistados somente os consumidores que disseram ter sofrido algum tipo de fraude nos doze meses anteriores à pesquisa – o que corresponde a 5,8% da amostra inicial. O estudo ouviu pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais.




quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Ana Maria Santos lança em São Paulo “Santo Desejo”, livro de contos que mergulha na sensualidade feminina


Ana Maria Santos lança em São Paulo, na quinta-feira, 28 de novembro, “Santo Desejo”, seu terceiro e mais pessoal livro, reunindo nove contos ficcionais ambientados no universo da sexualidade feminina.

Após uma incursão pela novela policial em “De Volta à Escuridão” e pela não-ficção no best-seller “Polícia Federal - A Lei é Para Todos”, escrito em parceria com o jornalista Carlos Graieb, a autora dedica-se ao gênero de contos em seu terceiro livro. Mais do que a mudança de formato, na nova obra, Ana Maria inova ao trocar o macro por histórias intimistas inspiradas em sua observação do universo feminino.

A ideia do livro foi gestada em abril do ano passado, quando Ana Maria almoçava com quatro amigas num restaurante paulistano. Como já havia acontecido antes, o papo enveredou para a narrativa de aventuras sexuais e outros causos apimentados e, por vezes, engraçados, vividos pelas amigas e conhecidas.

“Eu disse a elas: ‘A gente tem que escrever um livro com essas histórias! ” Uma das minhas amigas respondeu: ‘A gente, não, quem escreve aqui é você. ’ Eu fiquei com aquilo na cabeça, ” relata Ana Maria.

A autora passou os meses seguintes escrevendo contos centrados em protagonistas femininas envolvidas em histórias fascinantes, sempre ambientadas no universo sensual e erótico. São situações ficcionais, embora dois dos nove contos sejam inspirados em duas amigas que estavam no tal almoço no ano passado.

Alguns contos descambam para o humor, como, “Meu primeiro vibrador”, no qual a vovó Cida e a sua neta Fernanda discutem os atributos de vibradores, num encontro inusitado num sex shop. Outros são tragicômicos, como, “O amor manda e tem pressa”, em que uma mulher que engordou muito durante a gravidez hesita em voltar a ter relações sexuais com o marido.

“De certa forma, ‘Santo Desejo’ faz um contraponto ao feminismo extremo em voga, ” ressalta Ana Maria. “A gente precisa dar o nome certo para cada situação. Assédio, violência e agressão são bem diferentes de paquera e sedução. ”

Mesmo antes do lançamento oficial, “Santo Desejo” já despertou o interesse de produtores interessados em transformar as histórias numa série para televisão. A negociação para a aquisição dos direitos do livro está em curso.
E antes que alguém pergunte, Ana Maria esclarece com bom humor: “Calma pessoal, não é um livro autobiográfico. São histórias ficcionais. ”



Serviço

Lançamento com sessão de autógrafos de “Santo Desejo”
28 de novembro de 2019, a partir das 18h30.
Livraria Saraiva – Shopping Eldorado

Pessoas com diabetes podem aproveitar festas de final de ano, mas é importante ficar alerta com os excessos para não afetar a glicemia


Especialistas do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz dão dicas de como pacientes com diabetes podem aproveitas as ceias sem descuidar da saúde


Com a chegada do mês de dezembro, os momentos de confraternização são mais frequentes. Regadas de pratos tradicionais, as ceias de Natal e Réveillon têm uma fartura de opções e pratos considerados mais calóricos. O equilíbrio na ingestão de comidas pelas pessoas com diabetes nestas ocasiões permite participar das festas sem privações.

De acordo com a Dra. Tarissa Petry, endocrinologista do Centro Especializado de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o que mais impacta na glicemia é a quantidade de carboidrato consumida e não somente o tipo. 

"Nenhum alimento deve ser consumido em excesso. Por isso, variar os alimentos sem exagerar na quantidade é a melhor opção. Não há necessidade de proibir certo tipo de sobremesa, desde que haja controle na quantidade a ser consumida. Também não adianta escolher o arroz integral e comer em quantidade exagerada, por exemplo".

Porém, há certos alimentos que ajudam a manter um bom controle da glicemia, como alimentos ricos em fibras que retardam a absorção de carboidratos, como verduras, legumes e carboidratos integrais. Ao cardápio ainda pode ser acrescentado proteínas de boa qualidade como carnes magras (peru e lombo de porco) e proteínas vegetais (lentilha, soja, grão de bico) em forma de salada ou incorporadas ao arroz.

A alimentação preponderantemente composta de carboidratos simples, como pães, massas, biscoitos e açúcares, eleva a glicemia, uma vez que esse tipo de alimento é consumido e absorvido rapidamente pelo organismo, aumentando a taxa de glicose no sangue em um curto período de tempo. Geralmente estes picos glicêmicos não apresentam sintomas, mas podem causar sede e turvação visual. Dessa forma, é importante manter a monitorização da glicemia e avaliar o efeito desses alimentos nos valores de glicemia.

Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas, a cautela é necessária para todos de forma geral, independente da presença ou não do diabetes. Porém, as pessoas com diabetes devem ter uma preocupação a mais, pois o álcool é uma bebida com calorias vazias, ou seja, sem benefício para a saúde e o seu consumo pode interferir no controle glicêmico. Consequentemente, bebidas alcoólicas associadas a opções açucaradas, como caipirinha, batidas e coquetéis são mais prejudiciais.

"O ideal é sempre evitar a bebida alcóolica. Caso a bebida seja ingerida, é importante que ela seja acompanhada de refeições. A hidratação e o controle da glicemia antes, durante e após a ingestão do álcool também devem ser intensificados", afirma a nutricionista Tarcila Ferraz de Campos, do Centro Especializado de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Para desfrutar de bebidas saborosas e aproveitar as festas tranquilamente a nutricionista dá dicas de drinks práticos sem álcool.



Coquetel sem álcool
  • 500 ml de água com gás
  • 1 limão espremido
  • 1 xícara de chá de suco de maracujá ou abacaxi
  • Folhas de hortelã
Em um liquidificador, bata todos os ingredientes. Sirva em copos old fashioned com gelo e decore com as folhas de hortelã.



Piña Colada
  • 1 dose de suco de abacaxi
  • 1 dose de leite de coco
  • 1 colher de sopa de creme de leite
  • Pedras de gelo
Misture todos os ingredientes em uma coqueteleira e bata até obter uma mistura homogênea. Sirva em um copo longo.



Drink de Morango
  • 4 morangos
  • 1 dose de água com gás
  • 10 ml de suco de limão siciliano
  • 4 folhas de sálvia
  • Pedras de gelo
  • Adoçante a gosto (opcional)
Bater os ingredientes em liquidificador e servir em um copo longo.
A endocrinologista Dra. Tarissa Petry relembra que as orientações para o período de festas devem ser adotadas durante todo o ano. "Se usarmos datas comemorativas como desculpa, isso vai acontecer o ano todo. A saúde não permite abusos em decorrência de comemorações".




Hospital Alemão Oswaldo Cruz
 http://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Como cuidar da saúde durante as festas de fim de ano


Os excessos na alimentação podem causar problemas de saúde e os portadores de doenças crônicas devem redobrar a atenção nesse período


As festas de Natal e Ano Novo são repletas de saborosos pratos salgados e sobremesas irresistíveis que, muitas vezes, aparecem somente nesta época do ano e, com isso, abrem caminhos para os exageros na alimentação. Com isso, a ingestão de carboidratos e açúcares excedem o recomendável.

Para a professora de Enfermagem da Anhanguera - Pirituba, Luciene Rodrigues Barbosa, exagerar nos alimentos, principalmente aqueles ricos em gordura e açúcares é uma realidade nesse período. "O consumo excessivo pode levar a desconfortos relacionados a má digestão, como refluxo, náuseas e dores abdominais. Para os portadores de doenças crônicas como a diabetes e a hipertensão, o cuidado deve ser dobrado", alerta.

Outro fator que requer atenção, é o consumo de bebidas alcoólicas, que, se consumida em excesso, pode levar a embriaguez, coma alcoólico ou, até mesmo, problemas graves no fígado. Segundo Alessandra Esquivel, docente de Enfermagem da instituição, a dica é revezar as bebidas com a ingestão de água ou suco.

Além dos cuidados relacionados com a alimentação, outro item que merece cuidado é a qualidade do sono. "Com tantas comemorações é frequente dormirmos menos horas do que o habitual, o que pode ocasionar um déficit de concentração e, até mesmo, a queda de imunidade. Procure se programar para dormir o suficiente e estar descansado para as comemorações", finaliza a Alessandra.


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