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sábado, 27 de abril de 2019

Produção de ambiente integrado requer iluminação independente


Arquiteta ressalta sobre reforma na Vila Madalena e diferenciais do projeto




Um olhar arquitetônico reconhece de imediato as necessidades chaves para alavancar um ambiente. Quando chamada para ajudar em uma reforma na Vila Mariana, a arquiteta Cinthia Garcia logo percebeu e deu início a projeção de um ambiente integrado.

O ambiente de 105m² é lar de uma família composta por quatro pessoas, na qual os progenitores são comerciantes com estilo moderno. “O maior destaque do projeto é referente aos acabamentos e principalmente a decoração bem detalhada, com objetos adquiridos em viagens ao exterior”, ressalta a arquiteta.

As cores em fendi, azul e amarelo foram escolhidas pelos moradores como ponto chave na ornamentação. Além disso, a ressalva na reforma engloba a integração entre sala e varanda, alteração da abertura da porta que dá acesso à cozinha, troca total dos revestimentos na cozinha e lavabo e a troca parcial dos revestimentos nos banheiros.

 

O projeto luminotécnico também é um diferencial, com criação de cenas nos ambientes sociais e nos demais ambientes iluminação indireta e ponto central. “Como trabalhamos com ambiente integrado a iluminação é muito importante, dando independência a cada local, apesar da união no cômodo”, finaliza Cinthia Garcia.
 








CINTHIA GARCIA
Instagram: @arquitetacinthiagarcia


Jardins Verticais são tendência no mercado brasileiro e trazem benefícios à saúde e ao meio ambiente


Pesquisa de Universidade Norte-Americana mostra que 12% das pessoas que trabalham cercadas por plantas são mais produtivas e menos estressadas


Os jardins verticais deixaram de ser uma tendência para se tornar uma realidade no Brasil. Presentes nos mais conceituados projetos de arquitetura e decoração na Europa e nos Estados Unidos, eles são uma tendência no Brasil e têm diversos benefícios práticos a saúde e melhoria dos ambientes.
Além de deixar o ambiente mais elegante e funcional, os jardins verticais criam uma barreira acústica em seu entorno, garantindo um conforto térmico e filtrando a poluição do ar. De acordo com um estudo da realizado pela Universidade de Washington, pessoas que trabalham em ambientes cercados por plantas são 12% mais produtivas e menos estressadas.
“Os jardins verticais proporcionam benefícios à saúde e conforto a diversos espaços, sejam eles residenciais ou comerciais. Principalmente nas cidades onde a poluição sonora afeta a população de um modo geral, eles são uma alternativa para um melhor bem estar”, esclarece Bruno Watanabe, diretor da Vertical Garden, empresa especialista em jardim artificial em diferentes estilos.
Além disso, os jardins verticais são uma ótima forma de recuperar espaços, transformando lugares vazios em elementos esteticamente agradáveis e criativos.  Também são uma excelente alternativa para diminuir os feitos das ilhas de calor urbanas e da poluição atmosférica, que são significantemente mais quentes do que as áreas rurais circundantes, devido à atividade urbana.
Para o executivo estes projetos ainda são uma fonte de desenvolvimento econômico, uma vez que eles podem aumentar o tráfego de pedestres em espaços de varejo. “Com o ambiente isolado acusticamente, proporcionando uma temperatura ambiente e visualmente mais agradável, as pessoas tem a tendência de passar mais tempo nestes ambientes.  Outro ponto é que há uma forte economia de dinheiro em reparos a longo prazo”, complementa Bruno.

- Link vídeo sobre como instalar um jardim vertical:  https://youtu.be/AbejozcAKAo




Vertical Garden

Como tirar manchas de cera do piso?


Muito cuidado na hora de aplicar o removedor


Para ter aquele piso brilhante, a cera é a grande aliada daqueles que dedicam um tempo especial para aplicá-la corretamente. Mesmo com todo esse esforço é fundamental ter alguns cuidados, pois com o passar do tempo podem surgir manchas, principalmente quando aplicada de forma inadequada. O uso de cera em excesso, o tempo da aplicação e a frequência com que é feita, podem ser fatores para tornar o piso opaco e a formação das manchas.

Nesses casos, nem mesmo a limpeza diária ou periódica consegue ser suficiente para resolver o problema e devolver ao piso o seu brilho original. Então o ideal é chamar um profissional da área? Recorrer a uma mistura com amoníaco? Não necessariamente. De acordo com Cristiane Ayres, Gerente de P&D, da Casa KM, a solução pode ser bem simples e rápida — basta apenas seguir as dicas dadas abaixo:

1 – Um dos passos mais importantes para quem quer remover manchas de cera é varrer o chão e garantir que as sujeiras e a poeira não vão arranhar o piso. Elas podem causar danos irreparáveis!

2 – Outra dica importante é utilizar produtos específicos para remover a cera, como o Removedor de Ceras, da Casa KM, que garante a remoção completa do produto, já deixando o piso prontinho para uma nova aplicação. Além disso, o removedor vem com perfume agradável e pode ser utilizado em todos os cômodos da casa.

3 – Sempre teste o removedor em uma pequena parte do piso antes de aplicar nele completamente.
4 - Aplique o removedor de ceras e deixe agir por cinco minutos, não deixando secar, e tenha muito cuidado pois o piso ficará escorregadio. Depois, esfregue com vassoura e passe um pano umedecido duas ou mais vezes para tirar todo o removedor e a cera.

5 - Muito cuidado com pisos de madeira com impermeabilizantes, sem verniz ou com o verniz desgastado, pois eles podem ter danos permanentes com a aplicação incorreta dos produtos. Por isso é sempre recomendável que você leia as instruções de uso do fabricante.

6 – Depois de seco, o piso ficará opaco e estará pronto para receber a camada de cera novamente. Lembre-se também que em alguns será necessária mais de uma aplicação do removedor.

Vai projetar uma churrasqueira de alvenaria? Atenção aos cuidados!


 Profissional destaca critérios básicos para ficar de olho, desde a contratação de uma empresa especializada até a escolha dos materiais


Ninguém resiste a um bom churrasco, não é mesmo? E a churrasqueira é o ponto de encontro da família e dos amigos. Ao redor dela, surgem boas conversas, largos sorrisos e grandes memórias. Já que a churrasqueira tem o poder de garantir a reunião de tanta gente querida, que tal investir nela? A churrasqueira de alvenaria é boa pedida.

Luiz Fernando Borges que é engenheiro e proprietário da construtora Santa Rosa conta quais os critérios na hora de projetar esse tipo de churrasqueira: “O primeiro cuidado diz respeito à escolha do tijolo, que deve ser o refratário, por causa da resistência, alta condutividade térmica e condutividade elétrica. A grelha também é um ponto de atenção. Deve-se estar atento às medidas corretas”.

Outro item que merece destaque na execução da churrasqueira de alvenaria é o duto condutor de fumaça. “A função básica do duto é ‘retirar’ a fumaça da churrasqueira, mas isso pode se tornar um transtorno caso a execução do mesmo não tenha seguido critérios básicos. Nesse caso, a fumaça pode voltar diretamente nos convidados. Isso nenhum churrasqueiro quer!”, alerta Luiz Fernando.

Um dos principais erros que as pessoas cometem ao construir uma churrasqueira de alvenaria é acreditar que não é preciso uma empresa especializada e que é possível fazer o serviço por conta própria. “A inexperiência de quem está executando acarreta em erros básicos que comprometem o funcionamento da churrasqueira”, destaca o engenheiro e proprietário da construtora Santa Rosa.

Para quem não quer cometer essa gafe, Luiz Fernando encerra com dicas para a escolha de uma empresa especializada: “O currículo da marca é importante para analisarmos a credibilidade da mesma. Aprovada a contratação, é coerente cobrar da empresa a nota fiscal e certificado dos tijolos, além de relatórios fotográficos das etapas da obra, atestando que todas as premissas foram atendidas”.


sexta-feira, 26 de abril de 2019

Dia Mundial da Asma alerta para os perigos da doença



Em 2017, uma média de 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos sofriam com a doença


Dados revelados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Ministério da Saúde, apontam que, em 2017, uma média de 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos sofriam de asma. As informações são de que as mulheres são as mais acometidas pela doença.  Cerca de 3,9 milhões delas afirmaram ter diagnóstico da enfermidade contra 2,4 milhões de homens. Em virtude desses números e também dos perigos que esta doença pode causar, comemora-se no dia 07 de maio, o Dia Mundial da Asma. 

A data é uma oportunidade para que mais pessoas se conectem com o perigo real da doença e procurem atendimento. “Em resumo, a asma é uma inflamação crônica das vias aéreas. Os sintomas podem variar muito de pessoa para pessoa. Em épocas mais frias e com baixa umidade do ar, os sintomas são mais frequentes”, explica o pneumologista e pediatra do Hospital Felício Rocho, Dr. Wilson Rocha Filho.

Dr. Wilson acrescenta ainda, que a doença quando envolve crianças a atenção deve ser redobrada. Nem sempre o diagnóstico e asma pode ser feito com precisão antes dos 3 anos de idade. Isso porque as crises de chieira podem ocorrer por diversos motivos até esse período. Diagnósticos equivocados e tratamentos desnecessários são frequentes nesta faixa etária. “O diagnóstico de asma é mais preciso por volta dos cinco anos de idade. Por isso, nesse período de incerteza, a atenção com a criança precisa ser maior”, pondera.

Independentemente da idade, os sintomas são muito característicos. Tosse seca, chiado no peito, dificuldade para respirar, respiração rápida e curta, desconforto torácico e até mesmo a ansiedade. Isso sem mencionar algumas complicações que a doença pode causar, tais como a capacidade reduzida de se exercitar ou fazer outras atividades, insônia, sequelas pulmonares permanentes e internações frequentes.

Cerca de 80% das pessoas com asma, ainda segundo o Ministério da Saúde, apresentam sintomas quando em contado com substâncias transportadas pelo ar.  Ácaros, poeira, poluição, pólen, mofo, pelos de animais e fumaça de cigarro são alguns exemplos. Também há risco no contato com substâncias químicas como tinta, desinfetantes e produtos de limpeza. “Ao serem inalados, esses agentes irritam os brônquios, levando a uma crise. Além disso, infecções virais também podem desencadear uma crise de asma”, conta Dr. Wilson.

O tratamento da asma não é uma tarefa fácil. A começar pelo diagnóstico que deve ser preciso, para que exageros médicos não sejam acometidos. “É muito comum receitar antibióticos por confundir a asma com a pneumonia. Esses procedimentos são desnecessários e podem causar efeitos colaterais”, esclarece o médico.

Ao falar de asma é importante descrever alguns fatores de risco. Características genéticas, por exemplo, devem ser notadas. Pessoas com casos de alergias na família têm maior predisposição genética para desenvolver quadros alérgicos. A obesidade também é considerada um fator de risco.

Por fim, o tratamento. “O ideal é trabalhar a prevenção para impedir que exacerbações aconteçam. É importante usar de forma regular as medicações preventivas que diminuem as crises de asma. O recomendado é que logo após o diagnóstico, o paciente inicie imediatamente o tratamento ”, conclui Dr. Wilson.



Como evitar a perda de memória


 Pesquisa mostra que dois em cada cinco brasileiros acima dos 50 anos sofrem com a falta de memória. Reverter o quadro é possível com atividades lúdicas e desafiadoras


Pesquisas apontam que 40% dos brasileiros acima de 50 anos sofrem com falhas de memória. O número é preocupante, porém, a boa notícia é que existem técnicas e exercícios para turbinar esta habilidade.

Em 30% dos casos, os problemas de esquecimentos são causados pelo envelhecimento natural. Além disso, entre os diagnósticos mais comuns para a perda de memória estão o estresse e o excesso de atividades.

“É comum apresentar falhas de memória com o passar dos anos. O cérebro pode começar a ter perdas cognitivas aos 30 anos de idade. A medida que ele envelhece – assim como todos os outros órgãos do corpo-, os circuitos ficam menos estáveis e o hipocampo (região do cérebro responsável pelas memórias) fica menos eficiente”, explica Solange Jacob, diretora acadêmica do Método SUPERA Ginástica para o Cérebro.

Jacob complementa dizendo que uma das grandes vilãs do nosso cérebro é também a comodidade proporcionada pela tecnologia, pois ela muda a forma como ativamos nossa capacidade de atenção e, consequentemente, a nossa memória.

Quer um exemplo? Tente-se lembrar de três números de telefone sem consultar a agenda do celular. 

Difícil, não é?

Para driblar este efeito negativo do uso constante da tecnologia, a solução é praticar exercícios que estimulem nossa capacidade cognitiva.

“Para desenvolver nossa capacidade de memória, precisamos, primeiramente, melhorar a nossa capacidade de prestar atenção”, conta a especialista.

Essa capacidade pode ser desenvolvida com a prática de atividades que estimulam as ligações entre os neurônios, mais conhecida como ginástica cerebral. Com os exercícios que turbinam a mente, é possível melhorar – além da memória –, a concentração, raciocínio e criatividade.

Segundo Jacob, isso acontece porque a prática cria e fortalece conexões entre os neurônios no cérebro (as sinapses).  Quanto maior a densidade de sinapses no cérebro, maior é a nossa reserva cognitiva, a resistência da mente às lesões no cérebro.

No Brasil, há uma rede de franquias totalmente dedicada ao desenvolvimento do cérebro, o Método SUPERA, pioneira no ramo. Nas mais de 350 unidades espalhadas pelo Brasil, são usadas ferramentas como o ábaco (instrumento milenar para cálculos), jogos de tabuleiro, jogos virtuais, dinâmicas em grupo, apostilas com exercícios exclusivos e as neuróbicas (uma espécie de atividade aeróbica para os neurônios).

“O cérebro precisa de exercícios para ficar mais forte. O princípio da ginástica cerebral é impor ao cérebro novidade, variedade e desafios constantes, com níveis de dificuldades cada vez maiores”, comenta a especialista do SUPERA.

As neuróbicas, uma das ferramentas do curso de ginástica cerebral, podem ser praticadas em casa. Quer exemplos? Escovar os dentes com a mão não dominante, comer de olhos fechados, fazer um trajeto diferente para o trabalho e contar os degraus de uma escada são atividades que estimulam o cérebro e o tiram da zona de conforto.


Exemplos:

  • Use o relógio de pulso no braço direito (ou no braço esquerdo, se for canhoto);
  • Escove os dentes ou escreva em uma folha de papel com a mão contrária da de costume, concentre-se nos pormenores que você nunca havia reparado;
  • Ande pela casa de trás para frente; (na China há muitas pessoas que treinam isso em parques);
  • Se vista de olhos fechados;
  • Veja fotos de cabeça para baixo e tente observar cada detalhes que antes lhe passara despercebido;
  • Veja as horas num espelho;
  • Decore uma palavra nova de outro idioma por dia
  • Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais sutis.

Para equilibrar a falta de desafios da rotina padronizada que levamos, a ginástica cerebral é o caminho mais saudável e divertido.

Problemas odontológicos estão entre as principais causas de ausência no trabalho


Apenas 12% dos brasileiros possuem plano odontológico
#diadotrabalho #INPAODental


O absenteísmo, perda temporária da possibilidade ou da capacidade de trabalho, resultando na ausência física do trabalhador na empresa, é provocado por diferentes problemas de saúde e um deles, muito frequente, está relacionado às doenças odontológicas.

Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), cerca de 24 milhões de pessoas possuem planos odontológicos, ou seja, apenas 12% da população brasileira.

O INPAO Dental - Instituto de Previdência e Assistência Odontológica, com mais de 350 mil beneficiários, computa que as maiores causas de absenteísmo nas empresas clientes são os problemas endodônticos (dores e abcessos) e intercorrências pós-cirúrgicas, principalmente em casos de exodontias de terceiros molares, também conhecida como extração dos ‘dentes do juízo’.

Ainda de acordo com a base de dados do INPAO Dental os dois tratamentos mais procurados pelos colaboradores das empresas clientes são tartarotomia (remoção do tártaro) e restauração de resina.


Prevenção sempre presente - Com o objetivo de evitar doenças bucais, a Companhia realiza palestras in company para conscientização e divulgação permanentemente dos cuidados com a saúde bucal. “A palestra é tailor made, ou seja, personalizada de acordo com a realidade de cada empresa e com uma linguagem adequada aos colaboradores”, ressalta o cirurgião-dentista e diretor de Operações do INPAO Dental, Dr. José Henrique de Oliveira.

Diferentes temas podem ser abordados durante as apresentações, entre eles estão ‘Como o fumo prejudica a saúde da boca’, ‘Diabetes e complicações bucais’, ‘Câncer de boca’, ‘A importância da higiene bucal para a saúde do coração’ e ‘Como a prevenção de doenças bucais pode contribuir para a saúde da gestante e do bebê’.

“O tratamento preventivo diminui as faltas em relação a tratamentos curativos, o que resulta em bem-estar do colaborador e redução de custos para a empresa. Evitar a dor custa bem menos do que curar a dor”, alerta Dr. José Henrique.




INPAO Dental
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BIÓLOGA BRASILEIRA ATESTA PROTEÍNA EM SANGUE LIGADA AO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO MAL DE PARKINSON


 Com o estudo, pesquisadora residente na Holanda pretente melhorar a qualidade de vida de pacientes em todo o mundo

 
Hoje o Brasil tem mais de 27 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estima-se que, em 2030, o país terá a quinta população mais idosa do mundo. Com isso, cresce a incidência das chamadas doenças da idade, como o Mal de Parkinson - em todo o mundo, a doença acomete 550 a cada 100 mil pessoas aos 70 anos - e a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces, com o intuito de melhorar a qualidade de vida.

Nesse intuito, a bióloga brasileira formada pela Universidade de Brasília (Unb) Tainá Macherini Marques, 31 anos, atestou que a proteína neurofilamento (NFL), a qual é produzida no cérebro, pode ser usada como biomarcador para auxiliar o diagnóstico utilizando amostras de sangue.

“O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum em idosos. Porém, no começo do desenvolvimento, os sintomas são os mesmos de outras doenças neurodegenerativas, que chamamos de doenças parkinsonianas, e isso implica, por exemplo, na escolha do melhor tratamento. Então, nós temos esse problema seríssimo do diagnóstico”, explica Tainá.

Segundo a pesquisadora, normalmente, o paciente pode ser diagnosticado quando já está com um grau avançado da doença, quando apresenta sintomas motores, como dificuldade em andar e tremor: “Nem sempre o médico que examina é um especialista e prescreve medicação. Mas, dependendo da dosagem de medicamentos que dará para Parkinson, sendo outra doença, pode prejudicar o paciente”.


Reconhecimento

Em março, a bióloga publicou um artigo fruto de sua pesquisa na Neurology, um dos periódicos mais conceituados na área. Na revista, juntamente com outros participantes, ela detalha o estudo, em que analisou amostras de sangue, de líquido cefalorraquidiano e avaliação clínica de pacientes, acompanhados pelo grupo nos últimos 12 anos.

“Nesse período, pacientes idosos com doenças motoras com diagnóstico incerto foram incluídos no nosso estudo e as amostras foram coletadas. Ao final, receberam o diagnóstico clínico final, e então eu quantifiquei a proteína NFL em amostras de sangue. Nosso estudo mostrou que pacientes com doenças parkinsonianas têm a concentração elevada de NFL, quando comparada com pacientes com Mal de Parkinson e controles. A nossa acurácia de identificação foi de 91%”, complementa ela.


Bolsista

Tainá que vive em Nijmegen, na Holanda, é bolsista do programa Ciência sem Fronteiras, do governo brasileiro, pela qual desenvolve sua pesquisa na Radboud University Medical Center, junto ao grupo de pesquisadores ao qual é vinculada no país: “Pensando na situação precária de saúde do Brasil, se a gente tiver disponível um exame de diagnóstico precoce para o paciente de Parkinson, seria muito melhor”, defende ela, que complementa dizendo que alguns estudos mostram que ainda há alta a taxa do diagnóstico incorreto mesmo entre especialistas.

Na expectativa para a conclusão do doutorado, Tainá também trabalha em novas amostras de pacientes e tem esperança que outros grupos de pesquisa do mundo possam validar os achados, para serem futuramente utilizados na clínica: “A nossa qualidade de vida é melhor que de nossos bisavôs. Mas a gente tem cada dia mais pessoas atingidas, daí a importância do diagnóstico do Parkinson e de outras doenças da idade”, conclui.



Mais da metade dos casos de dengue registrados em SP, este ano, se concentra em 10 municípios


            Levantamento feito pela Secretaria Estadual de Saúde aponta que mais da metade dos casos de dengue registrados no estado de São Paulo, este ano, está concentrada em apenas 10 municípios. Bauru, Araraquara e Campinas fazem parte dessa lista. As dez cidades juntas somam 52 mil casos. Ao todo, o estado contabiliza 85 mil registros da doença.

            Para o Biólogo Horácio Manuel Teles, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS), é possível que o crescimento dos casos da dengue em 2019 tenha relação com a redução dos cuidados que visam o controle dos criadouros nos ambientes domésticos, como também das ações de responsabilidade das diferentes instâncias de governo. 

“Campanhas de prevenção à proliferação do mosquito Aedes aegypti precisam ser reforçadas entre a população, especialmente nas regiões onde já há registros”, alerta o Biólogo do CRBio-01.

            Como ainda não se descobriu uma forma eficiente de combate ao mosquito, o melhor remédio continua sendo a prevenção, ou seja, a redução das possibilidades da criação e reprodução do Aedes. Para evitá-lo, o especialista lembra alguns cuidados que devem ser tomados para não criar ambientes propícios à reprodução do mosquito:

- Tonéis e caixas d’água devem estar bem fechados;

- Fazer a manutenção periódica da limpeza das calhas;

- Armazenar garrafas com a boca para baixo;

- Utilizar tela nos ralos;

- Manter lixeiras sempre bem tampadas;

- Colocar areia nos pratos de vasos de plantas;

- Limpar os bebedouros de animais com escova ou bucha;

- Acondicionar pneus em locais cobertos;

- Eliminar água sobre as lajes;

- Eliminar detritos e entulhos em quintais e jardins.



Após 80 anos de idade 90% dos homens podem ter próstata aumentada

Imagens retiradas da internet


O tamanho começa a aumentar naturalmente por volta dos 45 anos



hiperplasia prostática benigna (HPB), ou o aumento benigno da próstata, atinge cerca de 25% da população masculina com mais de 50 anos. Após os 80 anos, sua taxa de incidência pode chegar a 90%. É o que demonstra um estudo realizado no ambulatório de urologia do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

O tamanho da próstata começa a aumentar naturalmente por volta dos 45 anos. Esta condição, chamada Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), atinge cerca de 14 milhões de brasileiros, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia. A HPB, doença muito comum nos homens, é capaz de prejudicar a qualidade de vida e afetar a vida sexual.

A Embolização das Artérias Prostáticas (EAP) é um método minimamente invasivo que alivia os sintomas da HPB. A técnica, realizada por via Endovascular, reduz o fluxo de sangue para as artérias que irrigam a próstata. De acordo com o professor Dr. Francisco Cesar Carnevale, diretor clínico do CRIEP (Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa) e pioneiro no desenvolvimento da técnica de Embolização das Artérias Prostáticas (EAP), o procedimento é feito com anestesia local e o paciente recebe alta algumas horas após a intervenção. “O objetivo é reduzir o volume e alterar a consistência da próstata, tornando-a mais macia ”, explica o médico.

Os resultados são muito satisfatórios e gratificantes. Segundo Dr. Carnevale, em mais de 300 pacientes tratados, a taxa de sucesso ficou entre 90 a 95%. Nos casos mais graves, em pacientes que estavam com sonda vesical, a taxa de sucesso é de 90% na retirada da sonda.

Os casos de falha ou recidiva dos sintomas estão relacionados aos problemas na bexiga dos pacientes (hipocontratilidade) em decorrência de muitos anos de obstrução urinária, e em pacientes com aterosclerose muito avançada (obstrução das artérias que alimentam a próstata de sangue). “O procedimento é atualmente reconhecido nacional e internacionalmente como opção segura e eficaz”, finaliza o médico.




Prof.  Dr. Francisco Cesar Carnevale - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa – autoridade médica referência nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a publicar na literatura científica mundial, a técnica de Embolização das Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri.  É diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).


CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa

É possível praticar atividades físicas sem lesões?

Imagem: Freepik

 Especialista em medicina do esporte desmistifica o tema e dá dicas para quem quer se exercitar, mas sem se machucar.


A atividade física é tão importante que existe uma data mundialmente reservada para ela, o dia 6 de abril. Fundamental para a prevenção de uma série de doenças, a prática incorreta pode levar a dores e distensões musculares. A boa notícia é que isso pode ser evitado com algumas ações básicas, como aquecimento e alongamento.

Para especialistas, entre ficar parado e fazer atividade, a escolha é fácil. De acordo com o médico cooperado da Unimed Curitiba, Marcelo Leitão, o corpo humano foi projetado para se movimentar, mesmo que os fatores climáticos e, até mesmo, urbanos, incentivem ao sedentarismo. “A corrida, por exemplo, foi uma adaptação que o organismo fez para permitir a caça de animais de grande porte e auxiliar no envio de nutrientes para o cérebro se desenvolver”, explica o especialista em Medicina do Esporte. 

Em Curitiba, a alta oferta de corridas de rua é um incentivo a mais à prática esportiva. Mas é preciso estar atento ao seu estado de saúde. Leitão lembra que homens com mais de 40 anos e mulheres com mais de 45 devem se submeter a exames para avaliação cardiovascular e ortopédica e, em todas as outras idades, é importante fazer uma avaliação médica uma vez ao ano.

Participante das corridas de rua há cinco anos, o administrador Claudio Oliveira, lembra que começou em uma prova noturna, mais curta e respeitando os limites do corpo. “É importante entendermos como está a nossa saúde, até onde podemos ir para não termos nenhum prejuízo físico. Com preparo e sem se machucar, a paixão pela corrida só aumenta”. 

E justamente para evitar lesões, comuns nessa modalidade, é importante tomar algumas medidas simples, que podem fazer toda a diferença. Uma delas é escolher bem a roupa. “Se for praticar corrida, é interessante optar por peças leves e com cores claras. O tênis deve ser o recomendado para a modalidade e o mais confortável possível”, esclarece. Nas atividades de grande impacto, o médico recomenda ouvir e valorizar os sinais que o corpo dá. “Se uma pessoa apresenta dor em um membro ou articulação e ela persistir ou se tornar recorrente, não se deve tomar medicação, mas sim procurar saber o que está acontecendo. O mesmo vale para falta de ar, dor no peito, que remetem à necessidade de orientação e avaliação física”.

Uma outra dica simples é fazer aquecimento. “Cinco ou dez minutos são suficientes para as pessoas que treinam com o objetivo de saúde. O alongamento também é recomendado, antes ou depois do treino, para relaxar a musculatura”. Esse é o segredo da jornalista Vanessa Loreno, que usa o aquecimento para prevenir lesões e também, como aliado para aumentar o gasto calórico do seu treino. “Sempre opto por aquecer o corpo e evitar possíveis lesões. Enquanto me preparo para um esforço maior, também queimo calorias”.

Marcelo Leitão também lembra que é muito importante respeitar a progressão e escutar o corpo. “Se a pessoa está cansada ou sentindo alguma dor, é melhor não insistir no treino. Muitos acabam lesionados por irem além do que a musculatura aguenta. Então, se a pessoa não está apta, é possível que se cometa excessos e, consequentemente, possa ter uma lesão”.

Além do aquecimento, Vanessa também cuida da hidratação durante e após a atividade física, prática louvável, segundo o médico. “É comum perder líquido por meio do suor. Por isso, a hidratação durante a prática esportiva é essencial, tanto para atividades durante o dia quanto à noite”, esclarece o médico da Unimed Curitiba.

Por fim, embora existam riscos de uma pessoa se lesionar durante um treino, o médico lembra que a prevenção é sempre a melhor aliada. “Com cuidados básicos, a prática esportiva tende a ser prazerosa e muito benéfica à saúde”.

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