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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Calorias de prato feito estão acima do recomendado


O popular PF é mais calórico do que a média das refeições em fast-food


Estudo recentemente publicado no BMJ (British Medical Journal), sobre o teor calórico de amostras de refeições populares do Brasil, China, Finlândia, Gana e Índia, mostrou que o valor calórico de alguns pratos populares servidos em restaurantes e que fazem parte do cotidiano de grande parte da população é muito elevado, chegando a ultrapassar os dos fast-food. O resultado do trabalho referenda e traduz em números uma realidade bastante conhecida por profissionais da área de alimentação e nutrição.

"Há muito sabemos que as porções comercializadas são além do necessário e que boa parte dos ditos pratos feitos são compostos em sua maioria por carboidratos e gorduras. Fica claro que as porções devem ser reavaliadas, mas o que podemos fazer a princípio é educar a população para reduzir o consumo. 

Não podemos desencorajar e trazer à tona a crença de que o fast-food é melhor", afirma a nutricionista Regina Helena Pereira, diretora do Departamento de Nutrição da SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

De acordo a profissional, nem tudo que se compra deve ser consumido. Ou seja, "vamos educar a população para dividir os PFs, optar por comer em restaurantes por quilo e, na melhor das opções, "levar comida de casa. As pessoas devem ser estimuladas a levar marmita".

O segredo para comer menos e melhor é não ficar tempo demais em jejum, não deixar que os fatores psicológicos elevem a necessidade de sentir prazer pela alimentação e praticar atividade física frequente, pelo menos 150 minutos por semana.

Orkut Buyukkokten dá 7 dicas para interagir nas redes sociais de forma mais saudável


“Aproximando pessoas na era da experiência” é o tema da palestra de Orkut Buyukkokten, fundador do orkut.com e da rede social hello. Orkut esteve no Brasil recentemente em palestras para universitários e executivos em São Paulo, SP.
O ano de 2018 trouxe à tona o questionamento de como podemos usar as redes sociais de forma mais saudável. Para colaborar com o bom clima na vida virtual, Orkut Buyukkokten, o engenheiro fundador da primeira rede social que engajou brasileiros, o orkut.com, e CEO da nova rede social para aplicativos, a Hello Network, www.hello.com oferece 7 dicas:

1.   Foque na qualidade

Uma pesquisa realizada em 2017 pelo Jornal Americano de Medicina Preventiva apontou que pessoas que relatam passar mais de duas horas por dia nas mídias sociais são duas vezes mais propensas a dizer que se sentem socialmente isoladas.
As redes sociais têm potencial de criar momentos mágicos e incríveis, mas isso depende da qualidade da sua conexão e não da quantidade de tempo online.  
Dica: Tome tempo para realmente se conectar com quem você se importa. Faça as experiências genuínas compartilhando desde o que é mais especial até o cotidiano.

2.   Sem comparação

Embora as mídias sociais nos convidem a compartilhar momentos notáveis, os feeds de notícias viraram uma grande rede de autopromoção. Há uma disputa por mostrar o relacionamento mais feliz, o emprego mais bacana, a viagem mais descolada ou a melhor roda de amigos.
Esse exercício da autopromoção pode nos levar  a um movimento involuntário da comparação e um sentimento de incapacidade ou inferioridade diante do sucesso do outro. O resultado disso é uma geração insegura e solitária com medo da rejeição.
Dica: Evite comparações, celebre o sucesso dos amigos, mas lembre-se que essa é apenas uma amostra da vida deles.

3.   Viva experiências

Que atire a primeira pedra aquele que nunca deixou de curtir a música da sua banda favorita em um show para gravar um vídeo. Com o uso das redes sociais acabamos deixando de viver experiências valiosas. Vale tudo por um post bacana?
Dica: Viva realmente o momento, que tal tentar aproveitar um pouco a experiência com as pessoas antes de compartilhar e contar tudo aos que não estão?

4.   Esqueça os algoritmos

Os algoritmos não foram criados para valorizar a felicidade humana e sim otimizados para gerar receita, lucros de publicidade de marcas. O que acaba acontecendo é que entramos em um looping de conversas superficiais, relacionamento baseados em cliques de validação (likes) e acabamos deixando de lado nossas paixões pelas novas conexões.
Dica: Reconheça as pessoas que amam o que você posta ou faz e interaja com elas, valorizando o tempo que usam para curtir o que você posta.

5.   Construa uma reputação

A discussão das fake news está, mais do que nunca, em alta. Nas redes sociais ficou difícil distinguir o que é verdadeiro do que é falso. Temos uma nova geração que acredita no que não é verdade, e que não acredita no real. Para combater as notícias falsas é preciso construir uma reputação, algo que não se compra.
Dica: Publicar conteúdo de qualidade ajuda a construir uma reputação sólida e uma boa rede de relacionamento. É por meio da sua reputação que as pessoas confiam na veracidade do que você posta. Na hello, reputação é a chave para evitar problemas como fakenews.

6.   Aposte em interações divertidas e autênticas

Os brasileiros eram apaixonados pelas comunidades do orkut.com e ali compartilhavam suas paixões, visões da vida cotidiana. Felicidade, amor e amizade são condições indispensáveis para criar interações divertidas e autênticas.
Dica: seja real e – principalmente – divirta-se. Permita-se abrir o coração, seja para amor ou amizade.

7.   Não desapareça da vida das pessoas
Começar a falar com alguém e depois desaparecer já é visto como algo até comum na internet, o chamado “ghosting” – no entanto, apesar de frequente, a conduta de simplesmente abandonar uma conexão não deveria ser uma prática, pois não é educada e nem gentil. Para criarmos um ambiente mais saudável precisamos ser mais responsáveis com quem nos relacionamos. Se não seria de bom tom fazer isso pessoalmente, por que fazemos no mundo virtual?
Dica: apareça mesmo que seja apenas para dizer olá. Comece e termine seu dia conectando-se a três pessoas.
É um hábito que pode mudar sua vida.
As redes sociais têm potencial de mudar o mundo e toda essa mudança começa conosco, pois nós temos o poder de mudar a nós mesmos para o melhor com conexões autênticas, olhando nos olhos e no coração e também propagando a verdade.





Hello Network Inc.

Joga, luta, mas sabe aonde vai!


Sempre foi assim, alguém procura a verdade para si e depois abre a outros. Pensamos que aquele que encontra a sua estrada deve mostra-la, pode ser útil à muitos, imensa é a alegria em ver o desenvolvimento saudável dos amigos.
O mar é formado por tantos rios: tem espaço para todos.

O outro é teu irmão e o teu irmão és tu. Somos indivíduos, mas ao mesmo tempo somos parte de um conjunto. Somos indivíduos ao interno de um universo formado por partes singulares.

Não estamos sós, devemos ter a capacidade de funcionar em relação. Somos uma parte que age para um escopo geral. Quanto mais sadios são os componentes, mais vital será o grupo.

Um pequeno homem pode mudar o mundo, assim como uma maçã sadia alimenta.

O único medo seria não encontrar a estrada. Depois de Vê-la basta caminhar. Muitas vezes é trabalho pesado, mas trata-se de um fazer com escopo claro, consciente.

Aqui não temos escolha. Descoberto o caminho, convém andar. Trata-se de decidir como usar este tempo que recebemos de modo grátis. Quando te tornas por como és, és alegria.

É somente conscientizar e fazer. Sem a ação, podes ter boa vontade, mas não é suficiente.

A história é feita de pessoas em evolução concreta, é feita de pequenos homens que, como nós, caminham.

Quando visualizamos o nosso projeto de modo claro, transparente, basta realiza-lo, é aquele, não é outro. Para uma outra pessoa será diverso, mas aquele é o meu. Lá eu sou, me torno, sinto paz, saúde, sou realizada. Fora daquele projeto, não sou eu. É simples tirocínio, decisão consciente de saber-se e depois agir historicamente.

Cada uma de nós de acariciar a maravilha que é, mas não basta ser, temos esse tempo histórico para fazer-nos evidência.

Joga, luta, mas sabe aonde vai!

Boa viagem amigas!!!




Alice Schuch - doutora em gêneros pesquisadora do universo feminino

Como dormir bem no verão



As altas temperaturas do verão podem, muitas vezes, prejudicar a qualidade do sono e dificultar ou até inviabilizar um descanso adequado. No entanto, existem algumas medidas simples para possibilitar uma noite tranquila e dormir como um anjinho.


Como afirma o dr. Mauricio da Cunha Bagnato, pneumologista e Diretor do Departamento Científico de Sono da Associação Paulista de Medicina, tudo começa com uma ambientação correta. Ambiente ventilado, silencioso e com baixa luminosidade são medidas extremamente importantes. Recomenda-se reduzir a luminosidade inclusive dos aparelhos de Led e dos aparelhos de celular também, além de janelas com black out.

Espaços mais escuros facilitam a produção de melatonina no organismo e consequentemente a indução de sono. O nível ideal de escuridão ocorre quando não se pode ver as próprias mãos.

Outro complicador ao sono é a prática de atividades que geram excitação ou agitação ao corpo, assim como o consumo de bebidas como cafeína e álcool , e exercícios físicos noturnos. Uma boa hidratação é sempre bem vinda.

          
Não é aconselhável ainda que a temperatura apresente grandes variações, devendo permanecer entre os 24 e 25 graus.

Existem umidificadores de ar que auxiliam no controle de umidade e temperatura, também ventiladores e aparelhos de ar condicionado.

Para o ressecamento nasal pode-se aplicar soro fisiológico comum e também na forma de gel para proteger contra o ressecamento das vias aéreas principalmente em noites quentes e secas.

A densidade do colchão deve estar de acordo com o peso de cada pessoa para melhor adaptação corporal. Usar travesseiros de apoio e dormir de lado também é benéfico, pontua dr. Maurício.

Não permitir às crianças dormirem na cama dos pais é uma medida que contribui na qualidade do sono de toda a família.




Resgate de animais pós-desastre requer preparo, disciplina e muito cuidado


Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo alerta sobre os riscos e informa as ações que devem ser implementadas após um desastre ambiental


   Enchentes. Incêndios. Deslizamentos. Rompimentos de barragens. Independente da ocorrência, quando um desastre acontece o clamor público é imediato. Profissionais das mais diversas áreas se sensibilizam e logo se dispõem a colaborar. Porém, é importante lembrar que, para atuar nessas situações, além de disposição é preciso experiência e planejamento. Isso se aplica tanto no trabalho de busca e no alívio do sofrimento das pessoas, quanto na preservação do meio ambiente e no resgate dos animais.

   Médicos-veterinários de todo o Brasil estão se dirigindo para Minas Gerais para apoiar no trabalho de resgate de animais em Brumadinho (MG). Entre eles está Rosângela Gebara, integrante da Comissão de Bem-estar Animal do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), que destaca a necessidade do trabalho de resgate dos animais ser feito por especialistas.

   “Todas as pessoas que atuam em desastres deveriam passar por um treinamento prévio. É muito importante seguir todas as regras, utilizando técnicas de resgate para cada tipo de acidente e de espécie - se de grande ou pequeno porte, assim como equipamentos adequados. São diversas especificidades”, explica a profissional, que lembra ainda da importância de as faculdades de Medicina Veterinária terem cursos de manejo de animais em situação de desastres, para oferecerem esse treinamento.

   Segundo a especialista, o trabalho de resgate não se concentra apenas na fase pós-desastre, ou seja, nessa fase imediata. “Existe toda uma questão de tentar resgatar esses animais com vida nas primeiras 72 horas, quando se tem mais chances de sucesso. Porém, existe um importante trabalho também a ser feito a médio e longo prazo”, afirma a médica-veterinária.

   De acordo com a representante da Comissão de Bem-estar Animal do CRMV-SP, entre as ações realizadas nessas situações pós-desastre, é preciso encaminhar os animais feridos para atendimento médico-veterinário e, posteriormente, há algum abrigo seguro; ter um controle de doenças e zoonoses nesses locais em que os animais serão concentrados; assim como nos casos de óbito é preciso haver a destinação de adequada para minimizar os problemas de saúde pública, pois algumas doenças podem ser disseminadas pelas carcaças.

   “Além disso, é necessário todo um trabalho de tentar fazer com que o município e o Estado estabeleçam planos de contingência, para que - em caso de desastre semelhante no futuro, seja ele natural ou por ação humana, o impacto para todos, inclusive os animais seja menor”, conclui.


Informações locais

   Sobre a situação em Brumadinho/MG, Rosângela estima que 15 mil bovinos, três mil vacas de leite, e outros animais das várias fazendas e pequenas propriedades, assim como espécimes silvestres foram atingidos.

   “Os trabalhos com os animais estão sendo orientados pelo CRMV-MG, com apoio da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa) e coordenação da Defesa Civil. Tenho informação de que muitos profissionais não estão podendo acessar a área mais afetada, chamada de área quente, por ainda oferecer risco e estar instável. Portanto, sabemos que o trabalho de resgate dos animais está sendo feito com muita dificuldade. Até por isso fomos convocados para uma reunião em que será definido como seguir e otimizar os trabalhos”, explica a representante do CRMV-SP.





Sobre o CRMV-SP
   O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do Estado de São Paulo, com mais de 35 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, Estados e Municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

Posse responsável de cães e gatos ajuda a evitar abandono e maus-tratos


Veterinária orienta sobre os cuidados ao escolher um bicho de estimação e alerta para a importância da conscientização ao tratar de uma vida


Por despertar paixão, os pets muitas vezes são procurados para presentear alguém em datas especiais. Mas ter um bichinho de estimação, seja adotado ou comprado, requer cuidados, pois é uma vida que a pessoa vai levar para casa. Por isso, a rede de pet shops Petz orienta sobre a posse responsável, tanto nas lojas como nos eventos de adoção que realiza, para evitar maus-tratos e abandonos. Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que há 30 milhões de bichos nessa situação no Brasil.

“A decisão de ter um bicho de estimação deve ser bem pensada. Não se faz adoção ou compra de animais por impulso, de forma alguma. Antes, as pessoas precisam ter consciência de que a vida vai mudar, com gastos, cuidados e tempo disponível”, afirma a veterinária Giulliana Tessari, gerente responsável pelo projeto Adote Petz. Ela alerta para várias medidas que devem ser levadas em consideração. “É importante, por exemplo, saber que a expectativa de vida de um gato ou cachorro é de mais de 12 anos e, durante todo este período, ele precisará de cuidados, atenção e muito carinho.”


Mutirão

Em parceria com 36 ONGs, a Petz promove eventos de adoção em suas lojas nos finais de semana e a adoção permanente de gatos em algumas unidades. Já foram adotados 34.232 cães e gatos desde 2007, quando o projeto Adote Petz foi criado. Também participa de ações como o mutirão para controle populacional que ocorreu em janeiro em Florianópolis, em parceria com o Hospital Veterinário Jurerê e com a ONG Vila dos Bichos.


8 dicas para a posse responsável:

1 - Cães e gatos podem viver mais de 12 anos, por isso, levar um pet para casa é um compromisso para a vida toda.

2 – É importante saber se a família mora em um lugar que aceite bichinhos, se há espaço para o pet viver com o mínimo de conforto, se alguém é alérgico à pelagem e se os vizinhos não se importarão com os latidos.

3 – A casa deve ser estruturada para receber o pet, com proteção de tomadas, cuidados ao acesso a produtos de limpeza e plantas tóxicas, incluindo arranhadores para gatos e rede nas janelas, além de um cantinho confortável para ele descansar e se adaptar ao local.

4 - Os cães são ativos, requerem passeios diários e não gostam de ficar muito tempo sozinhos. É preciso dedicar um tempo para dar atenção, interagir, brincar e passear com eles.

5 - Os gatos se adaptam melhor às horas em que os donos estão fora de casa, porque dormem mais de 10 horas por dia. Mas também precisam de atenção e cuidados. 

6 – Ter um cão ou gato envolve gastos com saúde e bem-estar. Os pets vão precisar de visitas semestrais ao veterinário, carteira de vacinação em dia e uma boa ração, além de banho e tosa, petiscos, brinquedos, acessórios e produtos de higiene.

7 – Também é preciso pensar em formas de abrigar o pet quando a família for viajar. Avaliar se o orçamento permite pagar um hotel ou se há conhecidos que possam cuidar dos pets.

8 - Quando ainda são filhotes, os cães precisam de adestramento e paciência do dono para aprender a fazer as necessidades no lugar certo. Eles crescem e também podem ficar maiores do que o esperado. 
Petz

Cães da raça Shih Tzu podem desenvolver dermatite atópica


Falta de zinco é um dos principais fatores que agrava problemas de pele nos cães


A dermatite atópica, doença inflamatória da pele que causa coceira, vermelhidão, irritação e perda de pelo em excesso, tem aumentado entre os cães. Uma das raças que mais sofre com a doença é a Shih Tzu, conhecida por ter uma pelagem lisa que atinge grandes comprimentos.

Por serem animais muito sensíveis e delicados, é necessário que o tutor tome alguns cuidados básicos. “Procure secar bem o seu cão após o banho, utilizando produtos mais neutros, com um soprador e, depois, um secador na temperatura morna. Além disso, evite pulgas, que podem trazer grandes transtornos ao bem-estar dos pets e causar alergia específica”, explica o médico veterinário da Equilíbrio Raças Específicas, Marcello Machado.

Muitas vezes é difícil identificar as causas exatas de alergias, pois os agentes causadores são inúmeros, como pó, produtos de limpeza doméstica e alguns ingredientes utilizados na fabricação de rações.

A doença se manifesta principalmente depois que os pets coçam ou passam a lamber, em excesso, uma parte do próprio corpo. A partir deste momento, o cão pode apresentar edemas e descamação, produzida por alterações no sistema imunológico.

Além desses fatores, o veterinário explica que o contato com roupas sintéticas e cosméticos, e a predisposição genética são fatores consideráveis para o desenvolvimento da dermatite atópica.




Fonte:  Equilíbrio Raças Específicas – Shih Tzu

4 dicas para a tosa do seu cão nesse verão


Especialista em banho e tosa da ComportPet Rafael Oliveira dá dicas para os tutores deixarem seus pets fresquinhos na estação mais quente do ano, sem prejudicar a saúde e o bem-estar dos bichinhos

 Créditos: Envato Elements


Durante o verão, é comum as pessoas procurarem alguma maneira para se refrescarem e se protegerem do sol e das temperaturas intensas da estação. Da mesma forma, os cachorros também necessitam de  cuidados especiais e de maior atenção por parte de seus tutores durante esse período do ano, já que não conseguem se comunicar verbalmente com eles.

A forma mais eficiente que os cães encontram para se refrescar é através da respiração, uma vez que eles não têm muitas glândulas sudoríparas e não conseguem fazer isso através do suor. Assim como a respiração, a pelagem dos bichinhos ajuda a equilibrar a temperatura corporal deles. Por isso, é necessário que os tutores conheçam todos os cuidados na hora da tosa do seu “melhor amigo”, principalmente nessa estação, na qual as tosas costumam ser mais frequentes.

O especialista em banho e tosa da ComportPet Rafael Oliveira explica a importância de manter a pelagem mais curta nesse período: “Assim como intensificar os banhos, a tosa ajuda não só no controle do calor excessivo do animal, mas também no combate às pulgas e feridas causadas pelas altas temperaturas e pela umidade elevada”, comenta o especialista.

Porém, é necessário que os tutores tenham muito cuidado na hora da tosar seus cachorros, a fim de que não a façam de maneira inadequada, colocando a saúde deles em risco.

O especialista dá algumas recomendações para a hora de tosar o cãozinho:


Fique atento às particularidades de cada raça

A tosa facilita muito a manter a higiene do seu cão, especialmente no verão. Porém, é importante que os tutores saibam as peculiaridades de cada raça, para que não prejudiquem o seu bichinho na tentativa de refrescá-lo das altas temperaturas.

Já para os cães da raça Golden Retriever, a tosa recomendada é a conhecida como “trimming”, que se baseia na retirada de excessos de pelos no dorso, aparação dos pêlos das patas, parte traseira, orelhas e tosa higiênica, sendo um trabalho manual e minucioso, que pode levar horas para ser realizado. “Esse tipo de tosa é recomendada para os Goldens em qualquer época do ano, mas no verão vale deixar sempre a tosa em dia, devido ao calor”, recomenda o especialista.

Outras raças que se beneficiam com a tosa, principalmente no verão, são os das raças Poodle, Lhasa Apso, Shih Tzu, Schnauzer, Maltês, Cocker Spaniel e Yorkshire. “Eles têm pelagem longa, e durante o verão podem se molhar e se sujar com mais frequência, causando mau cheiro e dermatites”, explica Oliveira.

Em contrapartida, existem raças que não devem ser tosadas nesse período do ano, pois há riscos de o crescimento normal dos pêlos ser prejudicado. “É o caso de raças como Lulu da Pomerânia, Shiba, Akita e Chow Chow, que perdem naturalmente parte da pelagem nessa época do ano para sentirem menos calor”, comenta o especialista.


Somente a tosa não é eficiente para alívio do calor

Quando tosados no verão, os cães se sentem muito mais felizes, dispostos e animados. Mas, apesar de proporcionar conforto, somente a tosa não é eficiente para aliviar o calor de seu pet.

“Independente de estar tosado ou não, o cãozinho deve ter seus pelos sempre escovados, para eliminar pêlos mortos, e ser mantido em lugares com sombra para se protegerem da exposição ao sol, além de água em abundância, sempre fresca. Nesse período, inclusive, pedras de gelo na água são muito bem-vindas”, explica o tosador.

Outro cuidado importante é disponibilizar um tapete gelado ou superfície mais fresquinha na qual o cão possa se deitar e se refrescar.


Cão que tem medo da tosa

Alguns cães podem ficar assustados na hora da tosa, por diversos motivos: ser manipulado por alguém que não conhece, barulho da máquina de tosa, ou simplesmente por estar em um ambiente desconhecido.

Para esses casos, o profissional indica que o tutor tente acostumar o cão ao local e à tosa aos poucos. “Oferecer petiscos ou brinquedos antes e depois da tosa pode ajudar o cão a associar aquele momento a algo positivo. Outra dica é escolher um local e um profissional de confiança e levar o animal sempre ao mesmo local. Dessa forma, ele não ficará estressado a cada vez que chegar em um lugar novo para ser tosado”, indica Oliveira.


Na dúvida, consulte sempre um profissional

Conforme já citado, cada raça possui a sua individualidade em relação à tosa. Então, caso surja qualquer tipo de dúvida em relação ao assunto, a melhor opção é consultar um especialista.

“O veterinário pode fornecer dicas a respeito da pelagem de seu cãozinho. Além dele, o profissional de tosa e banho da clínica ou do pet shop também é preparado para saber quais raças devem manter a pelagem mais longa ou mais curta, se a tosa durante o período deve realmente ser feita ou não, e qual o melhor tipo de para determinada raça, se é a higiênica ou bebê, por exemplo”, finaliza.





Cleber Santos - Especialista em comportamento animal, atua como adestrador de cães há 12 anos, quando cuidava do canil de treinamento durante o serviço militar. Trabalhou para grandes canis do interior de São Paulo, treinando cães de policiais de todo o Brasil. Além da experiência profissional, fez diversos cursos, estágios e especializações, inclusive em outros países - Canadá, Estados Unidos, Argentina, Chile e Alemanha. Desde 2010, está também à frente da ComportPet, centro que oferece consultoria comportamental, adestramento e serviços de hotelaria e creche, além de atendimento veterinário, estética animal e terapias alternativas para pets, como a musicoterapia. É um dos únicos profissionais do Brasil que também adestra gatos, e vem sendo requisitado como adestrador de pets de famosos, entre eles o DJ Alok.

Cuidados com cães e gatos filhotes


Até o primeiro ano de vida os filhotes precisam de atenção especial para que possam se desenvolver perfeitamente. Para que eles continuem crescendo felizes e saudáveis, é indispensável respeitar alguns cuidados, seja com cães ou de gatos.
Os animais de estimação são considerados filhotes até completarem por volta de um ano de idade. Raças menores entram na maturidade um pouco antes, enquanto que as raças gigantes passam por essa mudança até um ano e meio de vida.
Durante todo esse período, os pets estão se desenvolvendo, mas também estão na fase mais vulnerável de suas vidas. Tudo isso demanda uma série de responsabilidades por parte dos tutores.

Ambiente
Logo após o nascimento e nos primeiros dias de vida o pet ainda está se acostumando com o ambiente fora da barriga da mãe. Esse processo é gradual e é por isso que no início deve-se providenciar um local aconchegante para o filhote.
Preparar uma área coberta com jornais, cobertores e toalhas macias à meia luz e deixar o ambiente aquecido entre 20 e 22°C, principalmente nos dias frios. Os pequenos nascem sem saber como regular a temperatura e podem morrer devido ao frio.

Alimentação
A primeira alimentação dos animais de estimação deve ser, preferencialmente, o leite materno. Cães devem mamar por pelo menos 30 dias, enquanto que os gatinhos por 45 dias.
Se a mãe não puder amamentar, é essencial providenciar uma fórmula com o veterinário, pois ela fornecerá todos os nutrientes que o pet precisa para os primeiros dias de vida. Em média, ele deve se alimentar a cada três horas.
Após esse período, comece a introduzir alimentos macios e só então os sólidos, como a ração, que deve ser especial para filhotes – para os gatos, opte pela ração úmida. Esse deve ser o único alimento que o seu pet vai comer, exceto em caso de o veterinário recomendar algum complemento.
Além disso, os animais devem ter sempre água fresca e limpa à disposição.

Necessidades fisiológicas
Adestrar um gato para fazer xixi e cocô no lugar certo é muito fácil. Naturalmente eles buscam um local com terra ou areia para isso. Portanto, basta deixar a caixa sanitária no melhor lugar para o tutor e para o pet.
O segredo para que a adaptação seja feita rapidamente é encontrar a caixa e a areia de preferência do gato. Procurar testar alguns modelos e marcas diferentes para isso.
No caso dos cães, o melhor é começar a educá-los desde o primeiro mês de vida. O ideal é que ele fique preso em local próximo ao lugar em que deve se aliviar – como em cima do jornal, do tapete higiênico ou perto da grama do jardim.
Sempre que o tutor o vir realizando as necessidades no local correto, deve-se elogiar e brincar com ele.
Após duas ou três semanas, o animal tende a aprender o local certo e a pessoa pode liberá-lo para explorar a casa. Se perceber que ele está rodando cheirando o chão, leve-o ao seu “banheiro”. Faça isso também a cada duas horas. Em pouco tempo ele aprenderá a lição, afirma Dra. Livia Romeiro, veterinária e especialista em comportamento canino do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Vacinação e vermifugação
O ideal é que os animais recém-nascidos recebam a visita de um veterinário logo na primeira semana de vida para verificar o seu estado de saúde. Se o profissional identificar algum problema, ele pode solicitar exames e consultas na clínica.
Além disso, o veterinário poderá auxiliar com o calendário de vermifugação e vacinação. 


Dentição
Entre os cuidados com filhotes, os dentes merecem atenção, pois, assim como os seres humanos, os pets não nascem com dentes definitivos. Ao longo dos primeiros meses, eles passam pela troca da dentição.
Os filhotes começam esse processo em torno dos quatro meses de idade. Os primeiros a cair são os dentes da frente. Durante esse período, o filhote pode ter sangramento na gengiva, desconforto e coceira, o que é normal.
Outro cuidado com os dentes dos animais de estimação é a escovação. Deve-se escovar os dentes do  pet por toda a vida e o ideal é começar a manusear sua boca e implementar esse hábito desde cedo.

Brincadeiras

Assim que abrem os olhos e aprendem a andar, os filhotes já estão prontos para brincar.
As atividades são muito importantes para estimular seu desenvolvimento, portanto, oferecer uma bolinha, uma corda ou pelúcia evitará que o bichinho destrua móveis e objetos ou comece a arranhar e morder as pessoas.
Além das brincadeiras, não esqueça que os filhotes precisam de muito amor e carinho.

Cães precisam de cuidados especiais no Verão


Veterinária alerta para problemas como insolação, vômitos, prostação, queimaduras nas patas e necessidade de tosa e banho


Durante o Verão, muitas pessoas optam por realizar atividades ao ar livre e aproveitar os dias ensolarados e quentes. As opções são diversas: desde um passeio no parque, uma caminhada pelas ruas ou até mesmo uma ida a praia ou campo. E claro, que a presença do melhor amigo do homem torna o momento mais especial e alegre. O que poucos sabem é que os animais, especificamente os cães, não transpiram e por isso precisam de atenção redobrada para amenizar os incômodos causados pelo calor excessivo. Além da boca aberta e da respiração ofegante, outras atitudes devem ser observadas.

Algumas raças são mais sensíveis às altas temperaturas e os animais podem apresentar insolação, vômito e prostração. Assim como os humanos devem optar por roupas confortáveis, ingerir muita água e se alimentar de comidas mais leves, os cães também precisam de uma oferta maior de água, preferencialmente gelada. Já a alimentação deve ser mantida, porém é comum que eles se alimentem em menor quantidade.

De acordo com a veterinária Natália Gouvêa, da Clínica Soft Dogs e Cats, uma forma de refrescar os cães e que é bem aceita é congelar pedaços de frutas ou sucos naturais é oferecer nos horários de maior calor. “Além de se refrescarem, os pets ingerem nutrientes importantes e ainda brincam com a novidade”, revela a doutora.

Outra dúvida que ronda os donos de animais é a necessidade da tosa. “Essa medida é algo muito particular, que deve ser avaliada juntamente com o veterinário ou profissional responsável. Cada raça possui um tipo de pelagem e suas especificidades que devem ser respeitadas. Uma tosa errada pode causar alopecia (perda de pelos) e outros danos. Além disso, é importante ressaltar, que o pelo dos cães funciona como um isolante térmico e ajuda a manter uma temperatura corporal adequada. Uma forma de refrescá-los é manter o intervalo de banhos entre 7 a 15 dias”, destaca Natália.


Queimaduras

Em função do calor excessivo e da umidade, o que mais preocupa os veterinários, são as queimaduras nos cochins, conhecidos popularmente como almofadinhas das patas. A região é sensível é pode queimar no asfalto durante um simples passeio. “Para evitar o problema, é recomendável adaptar a rotina. Os melhores horários para uma caminhada são entre às 6 e 9 horas e após às 19 horas. Outra dica, é testar com as mãos a temperatura do solo. Se estiver suportável para sua mão, estará seguro para o cachorro. Em casos específicos, pode-se usar um sapato apropriado para pets”, alerta a veterinária.


Cães Braquicéfalos

Apesar do nome difícil, se enquadram nessa categoria cachorros das raças Bulldog Inglês e Francês, Boston Terrier, Pug, Boxer, Shitzu e Lhasa Apso, entre outros e a principal característica é o focinho curto e achatado. Devido à anatomia, esses cães sofrem ainda mais com o calor. “Eles têm maior dificuldade para respirar e para diminuir a temperatura do corpo, o que pode levar a hipertermia. O ideal é evitar passeios, exposição ao sol e banhos fora de casa. Para amenizar a sensação, pode-se oferecer colchões gelados ou até jogar água nas costas”, finaliza Natália Gouvêa. 




Clínica Soft Dogs e Cats

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