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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Vamos juntos combater o câncer da pele?


  
O combate ao câncer da pele é um movimento que precisa do apoio de muita gente, especialmente na disseminação das principais dicas para prevenir a doença. Um dos motivos da relevância do assunto são os dados registrados no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 30% de todos os tumores malignos do Brasil correspondem ao câncer da pele. Para o biênio 2018/2019, a estimativa é de 165.580 mil novos casos de câncer da pele não melanoma. Um dado novo desse período é que, em relação à última estimativa do Inca (2016/2017), a doença acometerá mais homens (85.170 mil) do que mulheres (80.410 mil).

Este ano, o tema da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele é "Se exponha, mas não se queime". A ação faz parte do movimento Dezembro Laranja, que começou em 2014 por iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), e tem o objetivo de divulgar as formas de prevenção com a adoção de medidas fotoprotetoras, e também orientar os pacientes a procurarem um médico especializado para diagnóstico e tratamento, quando necessário.

A iniciativa da SBD conta com o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB). Em 2018, o tema da campanha tem como meta atrair as pessoas ao fazer um trocadilho entre a exposição solar e a exposição nas redes sociais.

A primeira ação do movimento foi realizada no dia 1º de dezembro, quando cerca de quatro mil médicos dermatologistas e voluntários prestaram atendimento e esclareceram as pessoas quanto à importância de adotar medidas preventivas. As consultas foram realizadas gratuitamente em 132 postos de atendimento em diversos estados. Desde 1999, o mutirão já beneficiou mais de 594 mil brasileiros.

As recomendações da SBD incluem a adoção de medidas fotoprotetoras, como evitar os horários de maior incidência solar (das 10h às 16h); utilizar chapéus de abas largas, óculos de sol com proteção UV e roupas que cubram boa parte do corpo; procurar locais de sombra, bem como manter uma boa hidratação corporal. A sociedade médica também orienta para o uso diário de protetor solar com fator de proteção de no mínimo 30, que deve ser reaplicado a intervalos de duas a três horas, ou após longos períodos de imersão na água.

Convido você a compartilhar nas redes sociais uma foto vestindo uma peça de roupa laranja, publicando-a com a hashtag #dezembrolaranja. Participe!
E para saber mais informações sobre o #DezembroLaranja é só acessar: www.dezembrolaranja.com.br.






José Roberto Toshio Shibue - médico especialista em dermatologia, cooperado da Unimed Curitiba

Médico adverte: dietas radicais podem causar a queda dos cabelos



As dietas restritivas podem alterar o funcionamento do organismo, causando, além de muito estresse, a queda massiva de cabelos. Por conta destas restrições alimentares e dos cortes radicais de alimentos com proteínas e vitaminas, muitas pessoas que estão tentando perder peso notam que, além dos quilos, parte dos fios são perdidos. Isto acontece devido à oscilação de peso que, somado à restrição dos alimentos, faz com que o organismo não consiga absorver todos os nutrientes necessários para seu bom funcionamento.

“Os alimentos são a fonte da nossa sobrevivência. Dependendo do que a gente se alimenta, teremos saúde e um metabolismo regular. Quando nos alimentamos mal e escolhemos erroneamente os alimentos, os substratos que estamos fornecendo ao nosso organismo podem acabar provendo doenças e uma consequente queda dos cabelos, principalmente durante as dietas radicais”, conta o médico especialista em transplante capilar, Dr. Thiago Bianco.

Quem está buscando perder peso, mas quer passar longe dos problemas capilares, deve procurar ingerir alimentos que ajudam no fortalecimento e saúde dos fios como:

• Espinafre: fonte de ferro, além de gordura que protege os fios;

• Cenoura: confere brilho e é fonte de vitamina A (a deficiência desta vitamina causa ressecamento no couro cabeludo);

• Ovos e derivados do leite: são fontes de proteínas e ácidos graxos que, além de nutrir o organismo, também ajudam a restaurar os óleos naturais dos fios;

• Aveia: rica em fibras, zinco, ferro e ômega 6 que ajudam a engrossar os fios;

• Nozes: podem diminuir a perda capilar por conta da biotina, vitamina E, proteínas e magnésio.

Segundo o médico, quando esta queda se torna irreversível, a solução mais natural para devolver os fios à cabeça é o transplante capilar. “Dentro das opções de técnicas de transplante, nós avaliamos o paciente e escolhemos a melhor maneira de devolver estes fios. O cliente que perdeu peso, e consequentemente os cabelos ao longo deste processo, vai finalmente recuperar a autoestima, sem as cicatrizes aparentes”, conclui.






Dr. Thiago Bianco, médico expert em transplantes capilares - considerado um dos pioneiros a realizar a técnica de implante microfolicular guiado por vídeo. Dr. Thiago Bianco foi graduado em Medicina em 2006, e especializou-se em cirurgia geral e trauma, além de direcionar sua carreira para a área de implante capilar. Membro titular da ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), atualmente realiza um trabalho pioneiro com as técnicas de FUT (Follicular Unit Transplant) e FUE (Follicular Unit Extraction) para o transplante capilar de barba e de sobrancelha. Site: https://www.thiagobianco.com.br

Diagnosticado com Cancer? Veja o que você pode fazer


Você recebeu a notícia devastadora de que possui um câncer. 


Considerar as melhores opções de tratamento atualmente disponíveis é o próximo passo a ser dado. É muito provável que, se o câncer for diagnosticado precocemente, possa ser tratado de forma não agressiva, com a medicina nuclear.

Como funciona a medicina nuclear e por que pode ser uma boa opção?

A medicina nuclear é um tipo de radiação. Neste tratamento, os radiofármacos (pequenas quantidades de material radioativo) são administrados ao paciente de três maneiras. Eles são administrados por pílula, injeção ou inalação. Com o tempo, o material radioativo se acumula em um órgão do corpo. Uma vez acumulado, começa a emitir energia conhecida como raios gama.

Uma câmera especial é usada para detectar onde a energia se acumulou. A informação é usada para fornecer detalhes sobre a função de um órgão, tecidos ou ossos no corpo.

Isso permitirá que os médicos encontrem anormalidades e saibam quais áreas precisam ser especificamente tratadas.
Uma vez que uma área tenha sido indicada, uma das opções para o tratamento é a terapia com radioisótopos. Neste tratamento, uma droga radioativa procura e destrói as células cancerígenas. A terapia de radioisótopo traz grandes benefícios em razão de poupar as células saudáveis e só destruir as células cancerosas.

Também é capaz de ser adaptado para cada paciente, dependendo de suas características biológicas individuais.

Este tipo de tratamento é feito como um serviço ambulatorial. Este é um ótimo benefício. Muitos tratamentos contra o câncer levam tempo longe da vida e da família. No entanto, este tipo permite que você saia após o tratamento e continue com a sua rotina do dia a dia.
Como todos sabemos, os efeitos colaterais de muitos tratamentos contra o câncer podem ser bastante severos. Eles geralmente afetam o estilo de vida do paciente. Com a terapia radioisotópica, os efeitos colaterais são muito menores.
Até agora, estudos mostram que os pacientes estão reagindo bem a essa terapia. As percentagens de resultados positivos são superiores às de outras opções de tratamento.

Como a medicina moderna e as terapias surgiram, a taxa de sucesso é muito maior do que há alguns anos. Isso fornece uma grande esperança para aqueles que receberam um diagnóstico de câncer. Com qualquer opção de tratamento, é importante ter uma boa equipe de médicos que esteja disposta a ouvi-lo e  decidir como você deseja fazer seu próprio tratamento. Há muitas opções para pesar e descobrir o que será melhor para você e sua situação.

A vontade de vencer o seu diagnóstico de câncer tem que ser forte e isso vai ajudá-lo a vencer qualquer coisa que tenha que enfrentar.. Existem muitas histórias de sucesso sobre os planos de tratamento.

Ao receber seu diagnóstico, é importante não apenas manter a calma e sentar com sua equipe de médicos para discutir suas opções, mas é igualmente importante sentar-se com seus entes queridos e discutir essas opções. Um diagnóstico como o câncer afeta não apenas você como paciente, mas também aqueles que te amam e se importam com você avisa Dr. Renan Batista Silva da clinica de medicina nuclear cdmcdm.com.br. A jornada não será fácil, mas você pode ser vitorioso.



Cuidado com a radiação solar: Mortes por câncer de pele aumentam no Brasil


Descuido com a pele durante a exposição ao sol e o envelhecimento da população são as principais causas do crescimento do número de casos

 
O verão chegou. Época de férias, de muito sol, passeios ao ar livre, praias e piscina. Por isso é bom se proteger de um inimigo oculto que pode se manifestar de repente: o câncer de pele. Cuidado com a exposição ao sol, sem proteção. Os danos causados pelos raios UVA e UVB têm efeito cumulativo na pele, que começam na infância. Quanto mais vermelhões ou bolhas na pele, maiores as chances de adquirir câncer de pele no futuro.

A exposição frequente à luz solar, sem proteção, contribui para a maioria dos casos de melanomas e carcinomas. A atenção deve ser redobrada em períodos do dia – entre às 10h e às 16h - em que o índice de radiação ultravioleta chega a níveis extremos.

Em dez anos, o número de mortes em decorrência de câncer de pele aumentou 55% no Brasil. São cerca de 180 mil novos casos por ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), e ainda acredita-se que este número deva ser muito maior. Os tipos mais comuns, os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, embora tenham baixa letalidade, são extremamente frequentes.

“Gerações que tiveram grande exposição ao sol sem proteção estão ficando mais velhas e desenvolvendo a doença. Por ser considerado um câncer ‘sem gravidade’, muitas vezes alguns sinais e lesões na pele são negligenciados pelos pacientes e também pelos próprios médicos. Porém, o quanto antes um carcinoma for diagnosticado, mais rápido será o tratamento, reduzindo o risco de maiores complicações”, explica o dermatologista José Jabur, especialista em câncer de pele, da Altacasa Clínica Médica, na capital paulista.

O câncer de pele é caracterizado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Mais agressivo e letal, o melanoma surge, geralmente, com o aspecto de uma pinta escura. Já os não melanomas, divididos em carcinoma basocelular e espinocelular, costumam aparecer sob a forma de pequenas lesões que não cicatrizam, crescem progressivamente e às vezes podem sangrar com facilidade. Eles podem aparecer praticamente em todas as partes da pele, mas são mais frequentes nas áreas que são cronicamente expostas ao Sol, como rosto, orelhas, couro cabeludo, braços e ombros. O carcinoma basocelular é especialmente frequente no nariz.  

“O carcinoma já foi considerado um tipo de câncer de pele exclusivo de pessoas mais velhas, com mais de 60 anos. Mas nas últimas décadas, com a frequente exposição dos jovens aos raios solares e a forte irradiação solar - o Brasil é o país que mais recebe irradiação solar em todo o mundo por estar localizado próximo à linha do Equador -, a média de idade dos pacientes vem diminuindo. Muitos jovens já estão sendo diagnosticados com carcinoma.”, explica o Dr. Jabur.

O carcinoma basocelular tem um crescimento lento e raramente se espalha para linfonodos (que são os chamados gânglios linfáticos) ou outras partes do corpo. Mas fica o alerta:

“Quando diagnosticado e tratado corretamente, o carcionoma basocelular tem altíssimo índice de cura. Mas se o diagnóstico for tardio ou se ele for tratado de maneira incorreta, as recidivas se tornam mais frequentes e o tumor pode se tornar um problema muito sério”, ressalta o médico, que complementa: “já os carcinomas espinocelulares são mais propensos a se disseminar, da pele, para os linfonodos. Geralmente surgem em áreas com sinais de danos provocados pelo sol, como rugas, manchas marrons e vermelhas e outros. Também aparecem na forma de feridas que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Podem também ser confundidos com verrugas”, esclarece.

O câncer de pele responde por 33% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“Deve-se suspeitar de lesões na pele que tenha surgido geralmente há meses, que não cicatrizam de modo habitual, e que podem ter o aspecto de uma mancha vermelha, um nódulo ou ferida que sangra ou forma crosta. Diante de lesões suspeitas, é preciso procurar um dermatologista para o diagnóstico e tratamento. É importante saber que atualmente temos dermatologistas especializados no tratamento do câncer da pele. Quanto mais precoce for o diagnóstico, e mais cedo for instituído o tratamento correto, melhores serão os resultados”, conclui o especialista em câncer de pele, da clínica Altacasa.



O que aumenta o risco de câncer de pele?

- Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas - UV), principalmente na infância e adolescência. 

- Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino. 

- Ter história familiar ou pessoal de câncer de pele.

- Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol são mais vulneráveis ao câncer de pele não-melanoma.

- Indivíduos com sistema imune debilitado

- Exposição à radiação artificial



Como se prevenir da doença?

- Praticar uma exposição solar consciente. E saber que radiação solar em excesso é, sim, prejudicial à saúde.

- Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h. 

- Sempre que possível, ficar em lugares com sombra. 

- Ao frequentar lugares ao ar livre, usar roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas. 

- Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 30, no mínimo. Não esquecer de áreas com orelhas e lábios.




Até quando você irá brincar com a sua saúde?



A obesidade é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o acúmulo excessivo ou anormal de gordura, que pode resultar em dano à saúde do indivíduo, e é considerada um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, apesar dos esforços em todo o mundo para o seu controle1. Trata-se de uma pandemia, que vem alterando negativamente a saúde da população mundial, devido a uma má adaptação da sociedade à vida moderna nas grandes cidades, com toda a facilidade de acesso a produtos industrializados e ultras processados, ricos em carboidratos simples e gorduras modificadas.         
                  
A obesidade é uma doença, inclusive com código internacional de doença próprio (CID 10 – E 66.), e deve ser encarada desta maneira. Não existe, por definição, obeso saudável. Todo paciente obeso está exposto a um risco de desfechos cardiovasculares desfavoráveis, pois a obesidade é um fator de risco independente para infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC).

Além de ser um fator isolado para os desfechos, é também um fator de risco para a ocorrência de doenças ligadas a obesidade como o diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial   sistêmica, dislipidemia, aterosclerose, doenças respiratórias, osteoartrose, infertilidade, síndrome dos ovários policísticos e alguns tipos de câncer, impactando a qualidade de vida e a longevidade da população2.

De acordo com pesquisas do Ministério da Saúde (2015) 53,8% dos brasileiros estão acima do peso e destes, 18,9% são obesos. O Brasil está em terceiro lugar no ranking de obesidade, em comparação com outros países emergentes considerados subdesenvolvidos3.

Diante de todas essas informações, a pergunta que não quer calar é: até quando você irá brincar com a sua saúde? Continua realmente achando que o emagrecimento é apenas um processo estético? Ainda acha que o mais importante é a opinião dos outros sobre o seu corpo? Persiste a ideia de que a “magreza” é uma imposição da sociedade e não uma necessidade de saúde?

Essas perguntas e questionamentos deveriam ecoar na cabeça de toda a população acima do peso. Muitas vezes, as pessoas negligenciam a sua saúde por desconhecimento, mas na era da tecnologia atual, onde qualquer informação é facilmente adquirida, permanecer negligenciando a sua saúde, em prol de maus hábitos alimentares e falta de atividade física, é no mínimo questionável.

            O único modo de trazer saúde ao seu corpo, aumentar a sua longevidade, e evitar risco de morte por desfechos cardiovasculares ou câncer, é através da adoção de uma real e profunda mudança no seu estilo de vida. Mudar a sua relação com a comida, reaprender a comer e ter hábitos saudáveis no seu dia a dia. Exercitar-se sempre, incluindo uma rotina de atividade física na sua vida. Mudar a sua mente, e aprender de uma vez por todas que não vivemos para comer, devemos sim, comer para viver.

            A obesidade é uma doença extremamente complexa e multifatorial, e como tal, seu tratamento deve envolver uma equipe multiprofissional preparada para agir em cada ponto de sua etiologia, para que no final o paciente resgate sua saúde, autoestima e felicidade.






            BIBLIOGRAFIA
1.    Abdelaal M, le Roux CW, Docherty NG. Morbidity and mortality associated with obesity. Annals of Translational Medicine. 2017;5(7):161.
2.    Haslam DW, James WP. Obesity. Lancet 2005, 366, 1197-1209
3.    Ministério da Saúde. Vigitel 2016. http://portalsaude.saude.gov.br (Acessado em 10 de outubro 2017).

Estudo aponta que Pilates ajuda a reduzir fadiga crônica no puerpério


70% das mulheres apresentam cansaço crônico no pós-parto
Pilates também melhora qualidade do sono das mamães recentes


Quem tem filhos sabe que a vida depois deles muda completamente. O tempo parece voar e o autocuidado fica de lado, especialmente no puerpério, o período após o parto, que pode se estender até o primeiro ano de vida do bebê.

A boa notícia é que atualmente existem modalidades de atividades físicas voltadas, especialmente, para as mamães recentes. Uma delas é o Baby Pilates. Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em Pilates e RPG, os exercícios do Pilates após o parto são específicos e diferentes daqueles que podem para a população em geral.

“Além desse aspecto, é necessária uma maior individualização dos exercícios, assim como um ambiente adequado para que a mãe possa trazer o bebê. Assim, o Studio Pilates é a modalidade mais indicada para esse fim, especialmente com aulas particulares ou com, no máximo, com dois alunos”, comenta Walkíria.

A fisioterapeuta ressalta que o Baby Pilates é uma atividade ideal para as mamães recentes, pois o bebê vem junto com a mãe e pode ser amamentado durante a aula. “Outro benefício desta modalidade é que o bebê pode participar de alguns exercícios, contribuindo para fortalecer o vínculo entre a mãe e o bebê”, cita a especialista.
 

Atividade física é recomendada no pós-parto

A maioria das mulheres desconhece que praticar uma atividade física no pós-parto é recomendado pela Escola Americana de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG). A atividade física no pós-parto tem vários benefícios, como a redução dos níveis de ansiedade e estresse. Ajuda ainda a prevenir o desenvolvimento da depressão pós-parto.

“Além disso, os exercícios do Pilates podem ajudam a fortalecer o assoalho pélvico e os músculos que sustentam a coluna, aspectos fundamentais para quem passou por uma gravidez”, cita Walkíria. Um estudo mostrou na primeira gravidez, quando o parto é normal, a mulher pode perder de 22 a 35% da força muscular pélvica.

“Essa perda pode levar à incontinência urinária, por exemplo. Além disso, muitas mulheres sofrem com dores nas costas na gravidez. Depois do parto, precisarão de um bom fortalecimento dos músculos que sustentam a coluna para cuidar do bebê”, comenta a fisioterapeuta.

Fadiga crônica afeta 70% das mulheres no puerpério
Uma outra pesquisa, publicada Singapore Medical Journal, mostrou que a fadiga crônica atinge 70% das mulheres no pós-parto. O estudo mostrou que mulheres que praticaram Pilates apresentaram uma redução significativa nos níveis de fadiga física e mental após o parto.

Uma outra queixa comum das mamães recentes é a privação do sono. Um estudo publicado no Journal of Bodywork and Movement Therapies, mostrou que a prática do Pilates no pós-parto melhora qualidade do sono no pós-parto, especialmente nas mamães de primeira viagem.

“Como vimos, o Baby Pilates é uma excelente maneira das mamães recentes retomarem uma atividade física. Além dos benefícios físicos e mentais, é um método que permite que a mãe traga o bebê, amamente durante a aula e ainda envolva o pequeno em alguns exercícios, fortalecendo a relação entre mãe e filho”, conclui Walkíria.



Curiosidades sobre a Aids


A importância do esporte e da fisioterapia para pessoas com deficiência


         
Em dezembro, é celebrado anualmente o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Apesar de grandes progressos nos últimos anos, muitos ainda travam uma batalha diária contra preconceitos, falta de acessibilidade e até mesmo contra seus próprios corpos. Neste último quesito, o acompanhamento de um fisioterapeuta e atividades físicas são imprescindíveis para ajudar o indivíduo a alcançar todo seu potencial funcional, garantindo autonomia e uma maior qualidade de vida. 
             
A terapia física é parte integral da rotina de um grande número de pessoas com deficiência. Em um primeiro momento, por exemplo na infância ou após o surgimento dos primeiros sintomas, as atividades focam em necessidades básicas e diárias, como o cuidado com a higiene pessoal, a alimentação, o deslocamento para evitar ferimentos e até mesmo o manejo adequado de cadeira de rodas, quando necessário. É apenas depois deste aprendizado que o indivíduo, agora com mais autoconfiança, inicia a reinserção na sociedade e pode até buscar a recuperação de movimentos motores e a melhora das funções vitais, de acordo com sua deficiência.
Neste processo, a tecnologia pode se tornar uma grande aliada. É o caso, por exemplo, da hidroterapia, que utiliza uma piscina e motores a jato para proporcionar não apenas mais relaxamento, como também melhorias de força e condicionamento físico. Outro bom exemplo é a gameterapia, que promove a reabilitação motora com o uso de jogos com realidade virtual. Existem também softwares bastante interessantes para pessoas com deficiência, como o Headmouse, aplicativo espanhol que permite que o cursor do mouse de computadores seja controlado apenas com a movimentação da cabeça.
             
O esporte é também um grande parceiro de pessoas com deficiência. A atividade física organizada não apenas aumenta a independência, autoestima e autonomia do indivíduo como também estimula o corpo e a mente de maneiras que podem auxiliar na reabilitação. Diversas entidades, como a ADD (Associação Desportiva para Deficientes) e a CPB (Confederação Paralímpica Brasileira) oferecem programas de iniciação ao esporte e oportunidades para praticar diferentes modalidades, como o basquete em cadeira de rodas, o tênis de mesa e a bocha.
             
A prática de esportes e o acompanhamento fisioterapêutico são imperativos para a vida saudável de qualquer um. Quando tratamos de pessoas com deficiências, porém, a necessidade só aumenta. Porém, é necessário lembrar que todo tratamento deve ser recomendado por um médico especializado e que conheça bem o histórico do paciente. Cada pessoa vive com sua diferente deficiência e, assim, cada um terá um tratamento individualizado. Procure o esporte e a fisioterapia que se encaixe com você, sua rotina e vontades, e veja enquanto sua qualidade de vida cresce exponencialmente.







Dra. Fabiana Maurano Pinelli - fisioterapeuta do HSANP, centro hospitalar da Zona Norte de São Paulo (SP)


Qual a melhor maneira de proteger sua pele contra o câncer?



O câncer de pele é o tumor que atinge a pele, sendo um dos mais frequente no Brasil e no mundo. Ele ocorre quando as células da pele se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas: melanoma, que tem origem nas células produtoras de melanina que determina a cor da pele, e o não melanoma, que é o mais frequente no Brasil, responsável por 33% de todos os casos de tumores malignos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são registrados cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele no país anualmente, sendo que a maioria deles ocorrem em homens.

O câncer de pele não melanoma por sua vez apresenta tumores de diferentes tipos. Sendo os mais frequentes: carcinomas basocelulares (CBC) e os carcinomas espinocelulares (CEC). Apesar de muito frequente, ambos têm baixa mortalidade. Já o melanoma é um dos mais agressivos, raros e fatais tipos de cânceres de pele. 

A identificação de um câncer de pele só poderá ser realizada por um médico dermatologista por meio de exame clinico. Em determinadas situações é possível que o profissional de saúde utilize o exame conhecido como “Dermatoscopia”, que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais especificas ainda é necessário fazer a biopsia.

Entretanto é de extrema importância que o indivíduo conheça sua pele e as regiões onde possui pintas. Deve-se ficar atento aos seguintes sintomas: manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; e feridas que não cicatrizam em um período de quatro semanas.

Quase 100% dos cânceres de pele podem ser tratados e curados, desde que sejam identificados precocemente. A cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele. Em estágios iniciais, a retirada da lesão pode ser realizada em nível ambulatorial (sem internação). Já para casos mais avançados como o melanoma, o tratamento varia de acordo com o avanço do tumor, onde pode ser indicado, além da cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, conforme cada caso.

A melhor maneira de se proteger contra o câncer de pele é evitar a exposição excessiva ao sol, principalmente nos horários em que os raios solares são mais intensos (entre 10h e 16h). O principal grupo de risco são as pessoas com pele bem clara, com muitas sardas e pintas em excesso, além daqueles que contam com um histórico familiar da doença.  Porém, algumas medidas de proteção devem sempre ser seguidas:

·         Adquira o hábito de usar filtro solar todos os dias, mesmo com o tempo nublado. Independente da intensidade do sol, 60% da radiação emitida pelo astro atravessa as nuvens e deixa passar os raios ultravioletas A e B, que são nocivos à pele;

·         Evite exposição solar prolongada. Caso não seja possível, use sempre óculos escuro, camiseta e chapéu;

·         Nas atividades de lazer ao ar livre, é necessário reaplicar o protetor solar a cada duas horas. O fator de proteção deve ser no mínimo, 30.

O importante é que ao identificar o menor sinal de anormalidade na pele e em pintas, procure imediatamente um médico. Além disso, visite um dermatologista pelo menos uma vez ao ano. Afinal, o melhor remédio é a prevenção!





Dra. Elisa Campos Adolfo Queiroz -  médica dermatologista que atende pelo Trasmontano Saúde



Previdência preocupa, mas brasileiro não poupa para a aposentadoria


Empreendedor serial e consultor, Guilherme de Almeida Prado - fundador do Konkero, maior portal de finanças pessoais do Brasil - explica os motivos da baixa adesão dos brasileiros à previdência e dá dicas de como poupar para o futuro. Entre os autônomos, a cada 10 pessoas, oito não contribuem.


Levantamento conduzido em 15 países pela seguradora Mongeral Aegon indicou, na edição de 2018 da pesquisa, que os brasileiros são os que mais se preocupam com a possibilidade de perder os benefícios da aposentadoria. Enquanto o resultado global mostra que 38% dos entrevistados têm essa inquietação, no Brasil a menção é de 54%; na segunda colocação, as mudanças do mercado de trabalho tiram o sono de 32% dos entrevistados no país. Em contrapartida, dados do Dieese apontam que a cada 10 trabalhadores autônomos, oito não contribuem com a previdência social. Na prática, há um baixo índice de pessoas que poupam para o futuro. Na análise do consultor e empreendedor serial Guilherme de Almeida Prado esse comportamento se apresenta por uma série de motivos que, quando combinamos, tornam o futuro financeiro do brasileiro uma bomba-relógio.

No país, a educação financeira é um desafio a ser enfrentado, na opinião do consultor. “O interesse por finanças é ditado por uma situação extrema, ou seja, somente quando o problema surge. Há um baixo compartilhamento de informações sobre o tema. Além disso, não dá status social; a pessoa que poupa é vista como o que não aproveita a vida; uma pessoa sovina e desprovida de interesse pelas coisas boas da vida”, analisa, acrescentando que quem poupa tem que lidar com os pedidos de empréstimos de familiares e amigos.

Na Konkero, de janeiro a novembro deste ano, foram 13 milhões de visitas, sendo 200 mil com dúvidas sobre previdência pública e privada. Entre os internautas que acessaram para buscar informações sobre o tema, 61,3% são mulheres; na análise da faixa etária, 37% têm entre 25 e 34 anos; 22% entre 35 e 44 anos; 17% entre 45 e 54 anos; 12% entre 55 e 64 anos; e 3% com mais de 65 anos. Entre os mais jovens – com 18 a 24 anos –, o índice é de 9%.


Motivos

Entre os motivos para a baixa adesão, sobretudo de autônomos, Almeida Prado enumera quatro razões. Em primeiro lugar, a dificuldade de recolher recursos: o contribuinte tem que preencher guia; buscar códigos; calcular – algo que não é trivial. Em segundo, a falta de informação. Diferente do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) – que emite um extrato com o saldo – a previdência não deixa claro esse saldo, fazendo com que o brasileiro não saiba quando vai se aposentar; quais recursos já poupou. Na avaliação do consultor, o brasileiro não sabe o que ganha com isso!

O terceiro motivo está no fato de o governo não lembrar aos que não estão contribuindo; seria um extrato com um lembrete para tornar mais palpável todo o processo de contribuição. E, por último, o brasileiro só descobre os erros que cometeu no recolhimento quando solicita a aposentadoria, ou seja, não há uma correção gradativa dos eventuais enganos cometidos – sobretudo de valores. “Todos os quatro motivos fazem com que os brasileiros fiquem mais desconfiados do processo. A ideia de contribuir em um carnê e um dia se aposentar é muito distante. E, mesmo os que aderem a contribuição se ressentem de um processo tão complexo e burocrático”, afirma.


Dicas para poupar para a aposentadoria

Na percepção de Guilherme de Almeida Prado, o ideal é ter uma reserva adicional, além da aposentadoria do INSS, para garantir uma velhice tranquila.

 Nesse contexto, o plano de previdência privada é uma boa alternativa, mas deve ser analisado e escolhido sem pressa. “Compare bem as opções disponíveis, pois essa será uma decisão de muitos anos. Procure escolher planos de previdência de instituições sólidas; fuja de planos de previdência que cobram taxa de carregamento – que é um dinheiro que você paga assim que aplica o dinheiro. Hoje em dia já existem muitas opções que não cobram nenhuma taxa de carregamento”, afirma, acrescentando que o ideal é procurar planos de previdência com taxas de administração menores. “Quanto maior a taxa de administração, mais dinheiro será tirado do plano para pagar o banco. O ideal é comparar o histórico de rentabilidade e o risco dos planos de previdência. Histórico de boa rentabilidade não é garantia de boa rentabilidade futura, mas é um indicativo”, avalia.

De acordo com o consultor é comum os melhores fundos de previdência exigirem um investimento inicial maior. Nesse caso, se a pessoa não tem todo o dinheiro necessário, pode investir em outra aplicação até atingir o mínimo necessário. “O Tesouro Selic pode ser uma alternativa interessante. Se o investidor já começou a poupar para aposentadoria, excelente! Aí o próximo passo é ir atrás de seguros para o patrimônio. Acidentes de carro, incêndios de residência, internações hospitalares, tudo isso são surpresas que estamos sujeitos e que, se acontecerem, vão acabar ou reduzir muito a reserva financeira. Por isso, é fundamental pensar em começar a ter seguros de patrimônio, saúde, entre outros”, finaliza.





Konkero


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