Pesquisar no Blog

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Carnaval é energia



Nutricionista dá dicas para curtir a folia com saúde e disposição

 
O clima de Carnaval já está tomando o país. Bloquinhos de rua, ensaio das escolas de samba e trios elétricos estão entre as opções favoritas dos foliões. Difícil mesmo é ter energia para acompanhar o agito de toda a programação. 

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, refeições nem sempre saudáveis, baixa ingestão de água, bem como as noites mal dormidas e o excesso de exposição ao sol podem trazer alguns malefícios à sua saúde. Pensando nisso, Mariana Nacarato, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), lista dicas de alimentos que ajudam a aumentar a disposição e diminuir os efeitos da fadiga no fim da diversão. 

“A maratona dos shows pode ser intensa. Em uma hora de samba é possível gastar cerca de 700 calorias; duas horas pulando atrás do trio mandam embora cerca de 1.120 calorias. Por isso é importante não sair de casa sem comer uma hora e meia antes da festa, para dar tempo de finalizar a digestão e não haver desconforto. Pães, massas, biscoitos e cereais são ricos em carboidratos, responsáveis por fornecer energia o organismo”, explica. 

Outra orientação essencial é manter o corpo sempre hidratado com sucos ou água de coco, evitando os refrigerantes. “Para quem gosta de bebidas alcoólicas, é fundamental intercalar com água mineral. Isso reduz a chance da ressaca, sensação que pode atrapalhar os dias seguidos de curtição”, destaca. 

Se a festa começar cedo, invista em um café da manhã reforçado, como um sanduiche frio de pão integral com queijo branco, tomate e orégano acompanhado de suco verde refrescante (couve, limão, gengibre e maçã). Caso o tempo para a refeição seja curto, a sugestão é consumir algumas unidades de biscoito integral, um iogurte líquido pronto para beber e uma fruta. 

Se a folia for à tarde ou à noite, invista em um almoço ou jantar com ingredientes que fornecem energia e facilitem a digestão. Salada de macarrão com atum e cenoura é uma boa opção. 

Por fim, procure descansar entre uma festa e outra para dar um tempo de recuperação ao corpo. No dia seguinte da folia, invista uma alimentação leve, com alimentos que contribuem para o bom funcionamento do fígado, como brócolis, couve-flor, couve, nabo, rabanete, entre outros, e temperos que possuem ação anti-inflamatória, como o gengibre e a cúrcuma, além de caprichar na hidratação com água. Assim é possível curtir, recuperar a disposição e ficar preparado para voltar à sua rotina.





Seconci-SP ensina como se proteger das DSTs no Carnaval




Uso do preservativo é principal arma de combate ao HIV, Aids, sífilis, HPV entre outras doenças sexualmente transmissíveis 


Prevenir-se contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) é algo que deve ser feito durante o ano todo. Porém, com a proximidade do Carnaval, época em que predomina o clima de festa e diversão, a probabilidade de contágio tende a aumentar. “Nesse período, é importante reforçar a necessidade de prevenção e recomendar uso de preservativos para evitar doenças”, afirma o dr. Horacio Cardoso Salles, Gerente da Medicina Assistencial do Seconci-SP (Serviço Social da Construção). 

Cada vez mais os jovens estão deixando de usar camisinha. Apesar dos alertas de que o preservativo evita DSTs e gravidez não planejada, diferentes justificativas aparecem e a ausência da camisinha vira hábito. “Para eles, a eficiência no tratamento da Aids, que deixou de ser uma doença fatal, e o desconhecimento sobre a doença sífilis, faz com que abandonem o uso do preservativo”, explica o médico.

Pesquisa do Ministério da Saúde divulgada neste mês revela que 9 em cada 10 jovens de 15 a 19 anos sabem que usar camisinha é o melhor jeito de evitar HIV, mas mesmo assim, 6 em cada 10 destes adolescentes não usaram preservativo em alguma relação sexual no último ano. A Pense (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar), publicada pelo IBGE, mostrou que em 2015, 33,8% dos adolescentes entre 13 e 17 anos que já tinham começado sua vida sexual não usaram camisinha na última relação sexual – o índice é nove pontos percentuais maior do que em 2012.

O dr. Salles reforça que o uso de preservativos nas relações sexuais é um método eficaz e relativamente barato de se prevenir contra as DSTs, entre elas não apenas a Aids e sífilis, mas também a gonorreia, a HPV e hepatite virais. “O preservativo deve estar sempre no bolso e nem as comemorações típicas de Carnaval, muito menos o abuso do álcool pode deixar o folião se esquecer dela”, diz o médico, que afirma que pesquisas indicam que a procura por exames para detectar as DSTs aumenta nas semanas seguintes a do Carnaval.

“Praticar o sexo seguro é a melhor forma de prevenção”, recomenda.

Outras doenças e formas de transmissão

Ainda que a forma de se prevenir pareça simples, há muitas dúvidas e falta de informação sobre o assunto.  Segundo o Serviço Social do Seconci-SP, entre as causas de novos casos de DSTs no Brasil estão a desinformação sobre outras formas de transmissão. Um exemplo é o caso do HTLV (vírus linfotrópico da célula humana), um retrovírus da mesma família do HIV, que infecta a célula T humana, um tipo de linfócito importante para o sistema de defesa do organismo. Da mesma forma que o HIV, o HTLV é transmitido por via sexual (relações sexuais desprotegidas), nas transfusões de sangue, pelo uso compartilhado de seringas e agulhas, e da mãe para o filho durante a gestação, o aleitamento e no momento do parto.

As estatísticas indicam que apenas 5% das pessoas infectadas pelo HTLV desenvolvem problemas de saúde relacionados com o vírus. Nesses casos, em geral, instalam-se quadros neurológicos degenerativos graves e de leucemias e linfomas. “Tomar conhecimento da infecção é fundamental para controlar a transmissão do vírus”, afirma o dr. Salles.

A profilaxia pós-exposição (PEP) é um procedimento de prevenção para as pessoas que tiveram exposição ao vírus do HIV. Os medicamentos devem ser usados em até 72 horas após o contato com o vírus. Segundo o médico, o ideal, de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, é que seu uso seja feito nas primeiras duas horas após a exposição ao risco. “Ao todo, são 28 dias consecutivos de uso dos quatro medicamentos antirretrovirais previstos no novo protocolo”, diz.

Segundo o Ministério da Saúde, durante todo o ano de 2015, foram ofertados 42,3 mil tratamentos para PEP em todo o país, um crescimento de 49,7% em relação ao ano de 2014, quando foram dispensados 28,4 mil tratamentos.



No site do Departamento de DST, Aids e hepatites virais (DDAHV), do Ministério da Saúde, há uma nova área sobre Profilaxia Pós-Exposição com informações customizadas para o usuário do SUS, profissionais de saúde e gestores estaduais e municipais.  O endereço do site é http://www.aids.gov.br. O conteúdo inclui a lista das 515 unidades de saúde que ofertam a PEP. O Seconci-SP atende no SAS Seconci-SP Hospital Dia Penha.




Cuidados com o beijo no Carnaval - especialista alerta



Dr. Antonio Verrastro Neto fala da prevenção e cuidados


Carnaval, época de liberdade, alegria e beijar muito. E os riscos? Um simples beijo pode transmitir doenças simples e graves. Durante um beijo são trocadas milhões de bactérias e, entre elas, causadoras de doenças como sífilis, herpes e mononucleose.

Dr. Antônio Verrastro Neto, Mestre em periodontia e professor especialista em implantodontia, alerta sobre os cuidados com os beijos em excesso. Uma boa dica é estabelecer uma alimentação rica em fibras, frutas, grãos e hidratar a boca com água o tempo todo. Orienta-se não beijar diversas bocas desconhecidas no Carnaval porque essas aventuras podem esconder grandes problemas e doenças como: herpes, sífilis e, até, mononucleose, conhecida como "a doença do beijo". 

Veja o quais são e como identificar cada uma delas: 

  
Herpes labial

Os vírus podem ser passados mesmo que não exista uma lesão labial, apenas pelo contato com outra boca infectada. E uma vez infectado, você conviverá para sempre com essa doença, que pode se manifestar nos lábios com baixa imunidade.


Sífilis

A sífilis geralmente é transmitida por relação sexual, mas pode ocorrer durante o beijo, onde aparecem feridas na boca. Ideal ficar atento quando aparecer algum tipo de lesão.


Cárie

Por incrível que pareça, a cárie pode passar de uma boca para outra durante o beijo. Para previnir, manter uma higiene bucal em dia, evita que micro-organismos se encontrem em ambientes como a boca.


Mononucleose

Conhecida como "doença do beijo", ela é causada pelo vírus Epstein-Barr, que causa aumento dos gânglios do pescoço, indisposição, alterações no fígado e no baço. Os sintomas costumam demorar de 30 a 45 dias para aparecer.


Meningite

Quando mais pessoas você beija, maior as chances de contrair essa doença, segundo estudos do "British Medical Journal". A transmissão é feita pela saliva.


Gripe suína

Infelizmente a gripe suína não foi erradicada. Ainda pode haver contaminação em troca de secreções, espirro ou até mesmo pelo beijo. Se sentir dor no corpo e febre, procure um médico.

O mais importante é ter a consciência de que o carnaval é um período curto de curtição. Hoje em dia, as doenças não tem mais cara, então e difícil ver quem tem algum problema, ou não. É importante sempre se prevenir e escolher bem com quem se relacionar. Esse simples fato (difícil para essa época), pode garantir a saúde e não ter perturbações quando a folia acabar.



Posts mais acessados