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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Beneficiários do Bolsa Família tem até 31 de novembro para procurar unidades de saúde




A ausência pode acarretar na suspensão do benefício


A Secretaria Municipal de Habitação e Assistência Social (SEMHAS) informa aos beneficiários do Programa Bolsa Família que o prazo para realização de acompanhamento junto às unidades de saúde encerra em 30 de novembro. A ausência pode acarretar na suspensão do benefício.

            A coordenadora do Programa Bolsa Família de Bento Gonçalves, nutricionista Érica Fiorin, diz que são cerca de 920 famílias ainda não acompanhadas. “As Unidades de Saúde tem como responsabilidade a busca destas famílias e há um bom trabalho sendo realizado, contudo, não estão conseguindo atingir o público alvo”, afirma.

            São de acompanhamento obrigatório: crianças de até sete anos, mulheres com idade entre 14 e 44 anos e gestantes. É importante que o responsável familiar apresente o cartão do Programa.

            Em caso de dúvidas, o telefone para contato é o (54) 3055-7171, com a coordenadora do Programa em Bento Gonçalves, nutricionista Érica Fiorin, ou pelo (54) 3055-7349, com Adriane Lazzarotto, no Cadastro Único.



DOENÇAS DE VERÃO: PREVENÇÃO É A MELHOR MANEIRA DE PROTEGER AS CRIANÇAS



a chegada do clima quente e o aumento das chuvas podem provocar doenças

As crianças podem apresentar sintomas de algumas doenças típicas nessa época do ano. Entre as principais doenças que acometem as crianças no verão, as mais comuns são conjuntivite, otite (inflamação no ouvindo, principalmente na parte externa), insolação,  gastroenterocolite e as doenças de pele, como micoses.

“No verão, período de férias escolares, as crianças fazem mais refeições fora de casa e entram em contato com alimentos que podem estar contaminados. Além disso, acontece o aumento da circulação dos vírus, que causam algumas dessas doenças, como a gastroenterocolite”, explica a pediatra Isabela Moreira Forni, da rede de centros médicos dr.consulta.               

SAIBA QUAIS SÃO AS DOENÇAS E SEUS SINTOMAS        

Conheça mais sobre algumas dessas doenças e os possíveis sintomas: 

               

IMPETIGO
O que é?            

O impetigo é uma infecção na pele causada por bactérias. Costuma aparecer em crianças entre 2 e 5 anos, podendo surgir em outras idades também. O contágio se dá pelo contato direto, principalmente por meio
de lesões cutâneas, como picadas de inseto, arranhões ou cortes preexistentes nesta região.
Quais são os sintomas?              
O impetigo começa com pequenas irritações vermelhas na pele, parecidas com picada de mosquito, e  evoluem rapidamente para pequenas lesões com pus. Essas lesões estouram e formam lesões crostosas, a maioria não é dolorosa e podem causar coceira. As lesões costumam acontecer no rosto e nos membros. Não é comum as crianças apresentarem sintomas como febre ou mal-estar. Caso apareçam esses sintomas, é recomendado procurar atendimento médico. 


GASTROENTEROCOLITE
O que é?            
Esse nome estranho nada mais é do que um quadro de diarreia e vômitos, podendo ou não ser acompanhado de febre. 

Quais são os sintomas?              
O mais importante é ficar de olho para as crianças não desidratarem, oferendo bastante líquido e mantendo uma dieta saudável. 


INSOLAÇÃO
O que é?            
A insolação é a consequência do excesso da exposição ao sol, associada à baixa ingestão de líquidos.

Quais são os sintomas?              
Os sintomas normalmente são de mal-estar, dor de cabeça, náusea e tontura. É importante usar filtro solar e manter as crianças brincando na sombra, sempre oferecendo líquidos e se atentando ao horário de exposição ao sol.     


SAIBA COMO PREVENIR AS DOENÇAS QUE SURGEM NO VERÃO         
               

O verão exige alguns cuidados específicos, como por exemplo:              

• Usar sempre protetor solar (em crianças acima de seis meses), não expondo a criança ao sol durante longos períodos;
• Evitar exposição ao sol das 10 às 16 horas;      
• Oferecer bastante líquido e atentar-se à qualidade da água para beber e ao preparo dos alimentos oferecidos, comprar e consumir refeições apenas em lugares confiáveis que façam a  adequada higiene dos alimentos;         
• Não deixar as crianças com roupas úmidas por um longo período e realizar higiene corporal adequada;
• Evitar locais fechados, aglomerados e muito abafados.



DR.CONSULTA OFERECE CHECK-UP DIRECIONADO PARA AS CRIANÇAS          
Voltado para crianças de 7 a 12 anos, o pacote de serviços de saúde oferece de exames de sangue a consultas oftalmológicas e odontológicas.              
“O cuidado com a saúde deve acontecer durante o ano todo, seguindo sempre o calendário de vacinas e as consultas periódicas ao pediatra”, orienta a médica Isabela. 

Confira a lista completa de consultas e exames inclusos no “Check-up Criança”:

·         CONSULTA OFTALMOLOGIA
·         CONSULTA PEDIATRIA
·         AVALIAÇÃO ODONTOLÓGICA
·         ECG - ELETROCARDIOGRAMA
·         CREATININA SORO
·         FERRO
·         GLICEMIA
·         HEMOGRAMA
·         POTASSIO S
·         SODIO S
·         TRIGLICERIDES
·         UREIA
·         HEMOGLOBINA GLICADA
·         TRANSFERRINA
·         TSH - HORMONIO TIREOESTIMULANTE
·         FERRITINA
·         COLESTEROL TOTAL E FRAÇOES
·         25- HIDROXI VITAMINA D3 (CALCIDIOL)             



dr.consulta - www.drconsulta.com


Genética também contribui para doenças bucais



Filhos costumam herdar de seus pais o tipo sanguíneo e as características físicas. Mas também herdam doenças, principalmente as que derivam de mutações na sequência do DNA, de alterações nos cromossomos e da combinação desses fatores. Entre as doenças mais comuns que passam de pais para filhos estão: hemofilia, alguns tipos de câncer, depressão, diabetes, cardiopatias etc. Também problemas bucais podem ter um componente genético muito importante. É o que diz Artur Cerri, coordenador da APCD-IESP (Instituição de Ensino Superior e Pesquisa da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas).

“Mais do que a cor dos olhos e o tipo de nariz, a influência dos pais na vida dos filhos passa inclusive por uma propensão maior de enfrentar alguns problemas bucais. Ainda que os hábitos das novas gerações sejam melhores – em função da oferta de informação que temos hoje em dia –, é comum ver jovens enfrentando os mesmos problemas que seus pais enfrentaram alguns anos atrás. Isso é especialmente comum no que se refere a cinco problemas de saúde oral: desalinhamento dos dentes, gengivite, cárie, câncer bucal e fenda palatina”, diz o cirurgião-dentista.

Cerri explica que a fenda palatina, popularmente conhecida como ‘lábio leporino’, é um defeito congênito comum que resulta do mau fechamento do céu da boca ou ainda do lábio durante a formação do feto. “A descendência dessa criança que nasceu com fenda palatina terá mais chances de enfrentar o mesmo problema. Mas sabemos que esse tipo de ocorrência é mais comum em descentes de asiáticos, latinos e nativos norte-americanos”.

Por incrível que pareça, cárie e gengivite – que a princípio muita gente pode achar que são problemas exclusivamente derivados da falta de escovação apropriada – também têm um forte componente genético. “Pessoas que durante a adolescência e início da fase adulta enfrentaram muitos casos de cárie devem cuidar para que seus filhos recebam cuidados especiais desde cedo, como selantes e tratamentos à base de flúor. Isso sem contar que esse tipo de família não pode espaçar muito as visitas ao cirurgião-dentista para garantir uma boca saudável e livre de cárie. Já com relação à gengivite, cerca de 30% da população tem uma predisposição genética para doenças periodontais, tanto gengiva sensível, e que sangra com facilidade, quanto inflamações recorrentes. Por isso, diagnóstico precoce e revisões periódicas são fundamentais para manter a boca saudável”.  

De acordo com o especialista, também o desalinhamento dos dentes pode ser herdado de um dos pais. “Quem precisa usar aparelho deve sempre olhar em volta, porque irá encontrar casos semelhantes entre os parentes mais próximos. A genética sem dúvida exerce um papel importante na formação dos dentes, em seu tamanho, espaçamento e disposição. Portanto, se um dos pais teve de corrigir uma mordida cruzada, por exemplo, não deve se espantar se seu filho apresentar a mesma tendência. Ao contrário, essa informação deve contribuir para que a família busque ajuda de um ortodontista desde cedo para acompanhamento”.

Artur Cerri afirma que por fim, mas não menos importante, o câncer oral também deve acender um sinal de alerta em toda a família. “É claro que os maus hábitos de uma pessoa, como fumar e consumir álcool em demasia, são os principais ‘culpados’ pelo diagnóstico de câncer oral. Entretanto, a genética também exerce alguma influência. Sendo assim, quem teve um parente direto, como pai ou mãe, que enfrentou um câncer de boca, deve se submeter a um check up odontológico de seis em seis meses. A prevenção, neste caso, é a palavra-chave para garantir uma vida saudável”.




Fonte: Dr. Artur Cerri, cirurgião-dentista, coordenador acadêmico e de pós-graduação Lato Sensu e Extensão em Pesquisa da APCD-IESP – Instituição de Ensino Superior e Pesquisa da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas. http://www.apcdiesp.com.br/


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