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domingo, 1 de junho de 2014


Ruídos durante os jogos e comemorações na Copa do Mundo são prejudiciais aos ouvidos

 

O som dos apitos dos juízes, as vuvuzelas ou cornetas, os gritos da torcida, os fogos de artifícios das comemorações são alguns dos sons que podem prejudicar os ouvidos, portanto, a especialista Dra. Tanit Ganz Sanchez alerta: "é preciso redobrar os cuidados e procurar ajuda médica assim que sentir qualquer alteração nos ouvidos".


Além das fortes emoções, os jogos da Copa do Mundo trazem muito ruído para a vida dos torcedores: os apitos dos juízes, a gritaria desenfreada após cada gol, os fogos de artifício e o próprio volume mais alto da televisão e do rádio. Nesse contexto, dentro e fora dos estádios, nossos ouvidos são expostos a barulhos muito acima do tolerável.

A Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) indica que o ouvido humano tolera bem os sons de até 85 decibéis – porém, os torcedores estão expostos a sons bem mais altos que o recomendado. Segundo a otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanchez, esse volume pode alcançar120 decibéis, o que corresponde ao barulho de uma turbina de um avião. “Apesar do prazer e das emoções, essa exposição pode provocar o zumbido no ouvido, que pode ser temporário ou definitivo, alem de perda auditiva” complementa a especialistaque é presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ e do Instituto Ganz Sanchez de tratamento e pesquisa do Zumbido.

O zumbido é mais comum do que se pensa. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) sugerem que o sintoma atinge cerca de 278 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, a estimativa é de que 28 milhões de pessoas sofram com o sintoma por causas diversas, seja pela exposição a sons altos, erros alimentares, efeito colateral de remédios ou outros fatores.  “O zumbido é sinal de alerta de problemas auditivos. Por mais que todo mundo tenha medo de ter uma perda de audição, o zumbido é muito mais comum e pode aparecer antes, levantando a suspeita precoce de que os ouvidos são sensíveis a barulhos. Por isso, ao menor sinal do sintoma, o ideal é procurar ajuda médica especializada para que o problema possa ser revertido o quanto antes.”

Para evitar que ocorram novos casos de lesões permanentes no ouvido nos jogos da Copa, é preciso que torcedor preste atenção e tome medidas preventivas:

- Ficar a uma distância segura da fonte sonora. Em geral, cerca de 10 metros, mas dentro do estádo é muito difícil controlar isso.

- Usar protetores auriculares de boa qualidade o tempo todo. Tapar os ouvidos com as mãos que ou colocar apenas algodão no canal não costuma ser suficiente para diminuir o impacto do som aos ouvidos.

- Atentar-se ao tempo de exposição ao som alto e aos intervalos. O ideal é fazer uma pausa de 10 minutos para cada uma hora de exposição aos barulhos.  

- A ingestão de bebidas alcoólicas, comidas gordurosas ou doces em excesso pode aumentar o risco dos barulhos estragarem os ouvidos e causarem zumbido. Portanto, é preciso atenção também ao que se é consumido.

Profa  Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela FMUSP, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez e Presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ. Assumiu a “missão” de desvendar os mistérios do zumbido e é pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias.

Ritmo de Copa: atenção no preparo da famosa caipirinha brasileira
 

Drinque que faz sucesso entre turistas pode levar bactérias ao organismo caso não seja preparado corretamente

 
Estabelecimentos e comerciantes já se preparam para atender a demanda de turistas e, consequentemente, a procura pela bebida mais famosa do Brasil: a caipirinha de limão. Apesar de simples de ser feita, caso não seja preparada corretamente, a bebida pode levar bactérias ao organismo, por isso, requer alguns cuidados especiais de higiene.
A farmacêutica Adriana Coppola, explica que a casca do limão contém muitas bactérias que podem causar gastroenterites. “Os principais sintomas são diarreia, vômito, enjoo, formação de gases e dor de cabeça”, ressalta.
Para evitar que doenças acabem com o ritmo de festa, Coppola reforça que é preciso lavar bem as mãos antes de preparar qualquer alimento. “No caso do limão, depois de lavado em água corrente, uma dica é desinfetá-lo com bactericida certificado pela Anvisa, o que garante que a fruta esteja 100% livre de bactérias”.
 Além do principal ingrediente da caipirinha, o gelo também oferece riscos. A farmacêutica esclarece que caso não seja adquirido em locais de confiança, ele deve ser produzido com água potável. Para isso, os bactericidas também são eficientes.
A fabricante Saggio do Brasil assegura que duas gotas do produto Hidrosteril, diluídas em 1 litro de água, garante sua potabilidade e a torna própria para a fabricação do gelo caseiro.
Cuidando da higiene do limão e do gelo, a caipirinha ou caipiroska só tende a animar ainda mais o evento mundial.

Redução da Mortalidade Materna

O número de mulheres que morrem por motivos relacionados à gravidez diminuiu nos últimos anos, mas o índice continua elevado. Cerca de 69 mães vão a óbito para cada 100 mil nascidos vivos.

Com o objetivo de reforçar a importância de estratégias para diminuir o índice de mulheres que morrem por causas relacionadas à gravidez ou ao parto, em 28 de maio passado foi celebrado do Dia Nacional da redução da Mortalidade Materna. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2013, ocorreram 289 mil mortes por estas razões. A última revisão da Classificação Internacional de Doenças classificou morte materna quando o óbito da mulher acontece durante a gestação ou 42 dias após o termino da gravidez.

De acordo com Fabiano Reis Bazzoli, ginecologista do Instituto Corpore em Araçoiaba da Serra (SP) - entidade que atua na promoção da qualidade de vida do cidadão, as principais causas de óbito são síndromes hipertensivas, hemorragias, doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto, puerpério (após o parto) e aborto. Para ele, iniciativas como a valorização dos profissionais de saúde que atendem a mulher ao longo da vida, campanhas de planejamento familiar e captação para início precoce do pré-natal são estratégias que viabilizarão a diminuição da mortalidade materna. "Além disso, a vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte gratuito, a garantia na internação de bom atendimento antes, durante e depois do parto e o acompanhamento precoce de puerpério são medidas fundamentais para diminuir o número de mulheres que morrem por estes motivos", avalia.

Um relatório da OMS mostra que, em 1990, o Brasil teve uma média de 120 óbitos de mães para 100 mil nascidos, e hoje há uma média de 69 mães para 100 mil nascidos vivos. "Apesar da melhora, é inaceitável que um país com o poderio econômico do Brasil ainda tenha um índice tão grande de mortes nesta situação", diz o ginecologista.

Na opinião de Fabiano, enquanto não houver a integração ideal entre poder público, funcionários da saúde e comunidade, não será possível diminuir (através da prevenção) as causas da mortalidade materna que são evitáveis.

O Instituto Corpore realiza mensalmente, com o apoio dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), encontros com as gestantes dos municípios que atende. O objetivo das reuniões é promover a educação em saúde, abordando temas sugeridos pelas áreas participantes, como: a importância do pré-natal, exames realizados, vacinação para as gestantes, alterações fisiológicas durante a gestação, direitos da gestante, tipos de parto, anestesia, cuidados no pós-parto, amamentação e cuidados com o recém-nascido. Além disso, realiza atividades físicas para melhorar a postura e prevenir dores osteomusculares. A entidade também fornece materiais complementares sobre os assuntos abordados nas reuniões, contendo dicas e orientações para as gestantes. São encontros que possibilitam mais qualidade de vida para a mulher, prevenindo-a de diversas doenças que podem acontecer no período gestacional, ajudando a diminuir a mortalidade materna.

Aguenta Coração!

Saiba os cuidados que você deve ter com a saúde durante os jogos da Copa

Ao chegar o início dos jogos, sempre há aqueles torcedores que ficam mais aflitos e transbordam emoção.  Durante a Copa do Mundo, a ansiedade para assistir as partidas fica mais intensa e as pessoas com histórico de problemas cardíacos devem ficar atentas aos sintomas.  

 Parece até brincadeira, mas pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) analisaram os últimos campeonatos mundiais e notaram que nos dias de jogos o número de internações de pacientes cardiopatas cresce em hospitais brasileiros. 

 O cardiologista do Hospital San Paolo, Eduardo Campbell, afirma que durante os jogos ou em outras situações que envolvem muita emoção o nosso corpo reage como se estivéssemos em uma situação de perigo. “Nesses casos, ocorre uma série de modificações hormonais, principalmente, estimuladas pela liberação de adrenalina”, afirmou Campbell.

 Entre os efeitos da adrenalina, pode se destacar a redução do diâmetro das veias e artérias, o que aumenta o fluxo de sangue em órgãos nobres como o coração e cérebro; além disso, o coração passa a bater mais rápido e com mais força. 

 De acordo com Campbell, o aumento da frequência e da força da contração provoca uma maior necessidade de nutrientes e de oxigênio pelo coração, ou seja, seria como se trabalhássemos mais pesado em um determinado dia e sentíssemos mais fome. “Caso o indivíduo tenha um estreitamento das artérias do coração, ele não conseguirá suprir essa necessidade maior de energia, o que pode desencadear uma angina pectoris (dor no peito) ou até mesmo um infarto agudo do miocárdio.” 

 

Recomendações - Antes dos jogos deste ano, é recomendável fazer uma consulta de rotina para ajuste das medicações para hipertensão arterial (HAS), insuficiência cardíaca, arritmias, doença arterial coronariana, entre outras. É aconselhável também não exagerar no sal, na gordura e no álcool na hora de torcer. As bebidas alcoólicas merecem cuidados redobrados, pois funcionam como um vasoconstrictor (diminuição do diâmetro das veias e artérias) e um estimulante, o que pode piorar os quadros hipertensivos, arritmias e infartos.

 

Durante os jogos fique atento aos seguintes sintomas:

·       Palpitações

·       Tontura

·       Dor no peito

·       Mal-estar Geral

·       Ansiedade excessiva

 
Na constatação desses sinais, é necessário parar de assistir aos jogos e procurar atendimento médico para esclarecimento do quadro.

 

 
 

Centro Médico do Hospital San Paolo

Para consultas com cardiologista e outros especialistas

Tel: (11) 2613-4311


 

Hospital San Paolo

Rua Voluntários da Pátria, 2786 - Santana

Tel: (11) 3405-8200


Etiqueta profissional na Copa
Saiba o que será permitido ou não pelos gestores durante o Mundial de futebol

A menos de um mês para o início da Copa do Mundo, muitas empresas ainda não sabem como vão lidar com o impacto do evento na rotina de seus colaboradores. “É interessante notar que só agora a maioria dos gestores começou a pensar em soluções para a questão, tanto é que alguns clientes estão nos questionando sobre as nossas políticas sobre o assunto para estabelecer parâmetros próprios”, conta Francine Silva, consultora de recursos humanos da Luandre. Enquanto algumas companhias já se decidiram por liberar os funcionários cerca de uma hora e meia antes do início da partida em dias de jogos da seleção brasileira, outras vão usar o primeiro jogo como medida para os demais.

A Luandre, companhia de recursos humanos com mais de 40 anos de mercado, selecionou algumas dúvidas que deverão surgir entre os funcionários durante esse agitado período e escalou um time de consultoras para respondê-las.

Posso negociar horários diferentes durante a Copa?

Se a empresa já possui uma política de flexibilização de horários, tudo bem conversar com o gestor. Mas, se não é o caso do seu local de trabalho, a atitude pode ter um impacto negativo entre os próprios colegas. “Deve existir uma regra para todos. Se só alguns tem o benefício, isso pode gerar problemas entre os demais que não seguirem as regras pré-estabelecidas”, conta Alessandra Torres, consultora da Luandre. Vale, nessa hora, analisar o andamento de suas atividades e do seu grupo e refletir se há urgências ou pendências. “Na hora de negociar com o gestor, exponha a organização de suas tarefas e proponha soluções para necessidades que possam surgir durante sua ausência”, orienta Francine Silva.

Comprei ingresso para um jogo que não é do Brasil, posso pedir uma folga para assisti-lo?
Tudo depende do posto ocupado e do passado do funcionário na empresa, por isso, cada caso deve ser avaliado individualmente. “É uma negociação direta entre gestão e colaborador e, nesse caso, o histórico profissional é um fator decisivo”, detalha Janice Souza.

Quero muito assistir no estádio todos os jogos de uma seleção, como faço?

Se a situação passa do pontual e vira uma constante, pode pegar mal. “O colaborador poderia ter programado férias ou buscado alternativas para atender seus desejos sem gerar atrito e impactar no seu cotidiano”, explica Roberta Fioravanti. Essa, aliás, parece ser uma das poucas coisas que serão vistas de maneira totalmente negativa durante o Mundial. “Os gestores podem até mesmo se aproveitar desta oportunidade para notar colaboradores que não se enquadram mais e dispensá-los”, completa a consultora.

Posso assistir aos jogos do Brasil e de outras seleções durante o expediente no computador?  

Empresas que possuem sala de descanso, refeitórios ou outros cômodos com televisão deverão transmitir todos os jogos. Se esse for o caso, vale o bom senso na hora de escolher que momentos acompanhar e também na postura. “É importante ter ciência de que, mesmo durante a transmissão, o colaborador está no ambiente do trabalho, e não no sofá de casa com amigos”, aponta Francine Silva. Por isso, palavrões, comemorações exageradas e provocações não são bem vindas. No geral, vale observar as regras da empresa sobre o assunto, já que muitas não permitem que o funcionário use o computador com essa finalidade.

Fui liberado só durante o jogo e devo voltar para o expediente. É permitido tomar uma cerveja enquanto isso?

Se o funcionário vai voltar para o escritório, não é aconselhável tomar nenhum drink. “Vale a mesma premissa do horário de almoço, lanches e etc: se você retornará às suas atividades, não é adequado ingerir qualquer tipo de álcool”, alerta Francine.

Não gosto de futebol. Pega mal ficar no escritório adiantando tarefas mesmo se todos forem dispensados?

São duas possibilidades: ou o evento será encarado como uma programação para toda a equipe – nesse caso, o mais indicado é acompanhar o grupo, mesmo que não goste de futebol – ou os colaboradores não se reunirão durante o jogo. “Se a empresa dá a oportunidade de escolher, o colaborador é livre para tomar a decisão”, esclarece Roberta Fioravanti.

quarta-feira, 28 de maio de 2014


SBM lança movimento #Mamografiaapartirdos40

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) lança esta semana o movimento #mamografiaapartirdos40 – Direito e dever de toda mulher, uma ação da campanha Eu amo meus peitos, criada pela entidade para exaltar os cuidados com a saúde da mama e disseminar informações sobre a prevenção do câncer. A ideia do movimento é enfatizar a importância para as mulheres de realizar, anualmente, a mamografia a partir dos 40 anos, o que para os mastologistas é primordial para a saúde da mulher. Essa luta, inclusive, vai de encontro ao Ministério da Saúde que, através da Portaria 1.253/2013, restringiu o repasse de verbas da União aos municípios para mamografias em pacientes na idade entre os 50 e 69 anos, além da mamografia unilateral – exame realizado como forma de rastreamento em apenas uma das mamas.

De acordo com o presidente da SBM, Dr. Ruffo de Freitas Júnior, o câncer de mama é o segundo tipo mais comum em número de casos no Brasil, só perdendo para o de pele. Somente este ano, o câncer de mama terá cerca de 60 mil novos casos, um aumento de 15% em comparação ao ano passado, segundo o Governo Federal. Nesse contexto, a SBM prega a realização da mamografia a partir dos 40 anos, já que alguns estudos apontam a redução da mortalidade do câncer de mama em até 35%, além de, através do diagnóstico precoce, as chances de curar poderem chegar a 95% dos casos. “Tanto a experiência do consultório quanto os inúmeros estudos e acompanhamentos realizados pelos principais mastologistas do Brasil e do exterior comprovam que a idade ideal para o início do trabalho preventivo, via mamografia, é 40 anos. Vários são os fatores que contribuem para essa conclusão, um deles o próprio estilo de vida estressante atual, alimentação, entre outros, que contribuem para a manifestação da doença cada vez mais cedo”, afirma o presidente.

O mastologista faz um alerta para que os médicos continuem solicitando a mamografia de rastreamento para pacientes a partir dos 40 anos e não aceitem a chamada mamografia unilateral. “Como especialistas, temos a responsabilidade de educar e informar à sociedade sobre os procedimentos mais corretos e seguros em prol da saúde preventiva. E a mamografia é um instrumento de extrema importância, tendo reflexo na redução de cirurgias mutiladoras (mastectomias), diminuição de sofrimento e melhor qualidade de vida da paciente após o câncer”, conclui.

O movimento #mamografiaapartirdos40 pretende mobilizar o maior número de mulheres possível. Para aderir a causa, basta que as pessoas publiquem em suas redes uma foto com a plaquinha aderindo ao movimento #mamografiaapartirdos40, compartilhando com os amigos e contribuindo com a disseminação da informação.

Dr. Ruffo de Freitas Jr.

Tabagismo pode causar doenças oculares

 31 de maio - Dia Mundial sem Tabaco

O tabagismo é responsável por 200 mil mortes ao ano no Brasil. O vício é ainda causador de alguns problemas oculares, como catarata, glaucoma, doença de Graves, degeneração macular e queda de pálpebra. Porém, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, cerca de 20% da população brasileira com 25 anos ou mais ainda é fumante.

Para esclarecer a população sobre os danos ocasionados pelo tabagismo, o especialista Pedro Antônio Nogueira Filho, da Cerpo Oftalmologia, fala sobre as principais doenças oculares resultantes dessa prática. Doutor Pedro Antônio também comenta quais tratamentos e cirurgias podem ser realizadas para diminuir os sintomas de cada doença.

 

Queda da pálpebra

A queda da pálpebra ocasiona não só um problema estético, mas também é responsável pela diminuição do campo visual, ardência e lacrimejamento constante. Para corrigir o problema, o ideal é realizar a cirurgia conhecida como blefaroplastia. “A cirurgia estética das pálpebras elimina as bolsas sob os olhos, o excesso e a flacidez da pele dessa região, alcançando resultados bastante expressivos. É uma importante aliada na conquista de uma aparência mais jovem e descansada”, diz Pedro Antônio.

 

Catarata

A catarata é uma doença caracterizada pela opacificação do cristalino, consequência do tabagismo. “Isso ocorre, pois os produtos químicos que compõem o cigarro atingem não só de forma sistêmica, mas também a superfície dos olhos durante o consumo. As altas temperaturas também contribuem para os danos do metabolismo ocular”, afirma Pedro Antônio.

Os sintomas da doença são visão turva e embaçada e, em casos extremos, cegueira reversível. A única forma de combater o seu avanço, uma vez que já fora contraída, é a cirurgia para a remoção do cristalino e a colocação de uma lente intraocular artificial.

 

Glaucoma

É uma doença causada pelo aumento de pressão ocular interna e dano causado ao nervo óptico devido ao uso do cigarro. Uma das formas de tratamento é o uso de colírios específicos. No entanto, há um procedimento que consiste em tratar algumas formas da doença por meio de laser, a Trabeculoplastiva Seletiva a Laser (TSL), trazida pioneiramente ao Brasil pela Cerpo Oftalmologia.

 “Assim como os colírios, a TSL pode reduzir a pressão intraocular, principal causa do Glaucoma. Quando muito elevada, ela provoca lesões no nervo óptico e traz comprometimento visual e até cegueira. A diferença é que com a tecnologia a laser não existem os efeitos colaterais comuns no uso de colírios como: irritação, inflamação, escurecimento das pálpebras e alergia dos olhos. Além disso, muitos pacientes esquecem de usar os colírios todos os dias como é recomendado, o que prejudica o tratamento”, explica o especialista.

 

Degeneração Macular

Comum entre pessoas com mais de 50 anos, a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) ocorre devido a uma lesão na mácula, área que permite enxergar detalhes finos com clareza. “A gravidade da doença está de acordo com o vício, ou seja, se o número de cigarros consumidoao longo dos anos for pequeno, os danos serão menores. Mas, de qualquer forma, o paciente será afetado”, diz Pedro Antônio Nogueira Filho.

A doença pode ser controlada com uma combinação de vitaminas, antioxidantes e zinco, mas apenas se estiver em estágio inicial. Esse procedimento não irá reverter o processo, apenas amenizá-lo. Outras formas de tratamentos recomendadas são a cirurgia a laser (terapia fotodinâmica) e alguns medicamentos que impedem a formação de novos vasos sanguíneos no olho.

 

Doença de Graves

Alteração na glândula tireoide, que resulta no inchaço dos músculos ao redor do globo ocular, deixando-os com aparência de olhos saltados. Os sintomas são dificuldades para piscar, fechar os olhos e até a perda da visão.

A Doença de Graves é tratada com medicamentos para o hipertiroidismo, radiação ou cirurgia, principalmente quando é necessário que o globo ocular volte à posição normal. Em casos de irritação, recomenda-se tapar os olhos à noite, para que os olhos não sequem,  uso de óculos escuros e colírios.


Cerpo Oftalmologia -
www.cerpo.com.br/



Movimento “Não hesite, apite!”, que promove Apitação contra o assédio sexual às mulheres no transporte público de São Paulo, intensifica ações e amplia raio de abrangência

Dia da Apitação acontecerá durante toda essa semana em regiões distintas da cidade, inclusive durante a Copa do Mundo

O movimento “Não hesite, apite!, organizado pela Casa de Isabel e pela ASAS, que distribui apitos e orientações para as mulheres se defenderem contra o risco de assédio sexual no transporte público de São Paulo, realizará de 26 de maio à 01 de junho, os já populares “Dia de Apitação” quatro vezes ao dia e em diferentes regiões da cidade.

 “A mídia parou de abordar o tema com a mesma intensidade de antes, mas o assédio sexual contra as mulheres segue acontecendo de distintas formas no transporte público da cidade. Por isso resolvemos intensificar nossas ações”, afirma Rosana Chiavassa, presidente da ASAS – Associação das Advogadas, Estagiárias e Acadêmicas do Direito de São Paulo – que se uniu a Casa de Isabel, entidade que acolhe mulheres vítimas da violência – para criar e desenvolver esse movimento social. “A maioria das mulheres vítimas dessa violência sofrem caladas por medo ou vergonha. O Dia da Apitação que estamos realizando visa não somente esclarecê-las, mas também orientá-la sobre como agir caso sejam molestadas ou ameaçadas”, explica.

Segundo Chiavassa, o movimento, em duas grandes ações, uma na estação Brás do Metrô e CPTM e outra nas estações do Metrô na Avenida Paulista, já distribuiu mais de 20 mil apitos e folhetos com orientação. “Nosso objetivo até o final da nossa campanha, que não cessará nem durante a Copa, é distribuir cerca de 300 mil apitos e folhetos”, revela a presidente da ASAS. “Transformamos o apito numa arma de defesa, que deve ser levado na bolsa como qualquer outro pertence essencial. A mulher, se por acaso se sentir ameaçada ou vir outra em situação semelhante, deve tocar o apito para afastar o agressor, chamar a atenção do ambiente e, também, dos seguranças”, explica.

O diferencial dessa nova ação é que, além das estações do Metrô e da CPTM, o Dia da Apitação também acontecerá nas portas de algumas importantes faculdades de São Paulo. “Escolhemos os lugares de grande movimentação e as faculdades não podem ficar de fora”, conta Chiavassa.

 

Agenda dos locais e horários de Apitação





28/mai (quarta)
-
-
15h00 / 16h00
Terminal Lapa (Rua Guaicurus, 1438) + Mercadão da Lapa + Rua 12 de outubro
Oeste
19h00
UNIP Marquês (Av. Marquês de São Vicente, 3001)
Oeste
29/mai (quinta)
07h00
Estação de Metrô Santo Amaro
Sul
10h00
Estação de Metrô Largo Treze
Sul
 
 
 
19h00
UNISA (Rua Humboldt, 29)
Sul
30/mai (sexta)
07h00
Estação de Metrô Corinthians-Itaquera (Rua do Contorno, 60)
Leste
10h00
Estação de Metrô Vila Matilde
Leste
13h00
Estação de Metrô Tatuapé (Rua Catiguá, s/nº)
Leste
19h00
Faculdade Carlos Drummond de Andrade (Rua Profº Pedreira de Freitas)
Leste
01/junho (domingo)
09h00
Portaria Parque do Ibirapuera
Sul
12h00
Portaria Parque Villa Lobos
Oeste
16h00
Portaria Parque do Carmo

 

47% dos empresários do comércio temem prejuízos com as
manifestações na Copa, mostra SPC Brasil

Durante a Copa das   Confederações,  em  junho   do   ano   passado,   o setor registrou o pior resultado de vendas para o
mês, segundo dados da CNDL e do SPC

 

Um terceiro painel da pesquisa sobre os empresários e a Copa do Mundo, encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que 47% dos comerciantes acreditam que o comércio deve sofrer perdas de faturamento por conta das manifestações de rua. O estudo ouviu 600 proprietários e gestores de empresas cujos segmentos de atuação têm relação direta com o evento nas sete cidades-sede que mais receberão partidas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza).

De modo geral o estudo aponta que a maioria dos entrevistados (77%) acredita que vão ocorrer manifestações durante os jogos da Copa. No entanto, este percentual varia, dependendo da cidade-sede analisada. Em Belo Horizonte/MG, por exemplo, o percentual daqueles que apostam na ocorrência de manifestações chega a 100%, seguido por Fortaleza/CE (92%) e Recife (90%). Os percentuais mais baixos estão em Brasília/DF (66%), em São Paulo/SP (72%) e no Rio de Janeiro/RJ (73%).

A pesquisa mostra que, no total, 47% dos entrevistados acreditam que a onda de manifestações irá impactar os negócios de forma negativa. Na avaliação do presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, é natural que o os comerciantes estejam receosos, visto que o varejo -- principalmente o de rua e o das grandes capitais-- amargou prejuízos em junho do ano passado, durante a Copa das Confederações.

"O indicador de vendas na época apontou o pior resultado para o mês de junho de toda nossa série histórica. Muitos lojistas tiveram perdas por conta de depredações e outros tiveram que fechar as portas mais cedo por conta dos tumultos", explica Pellizzaro Junior.

Os percentuais apresentados na pesquisa também variam muito de cidade para cidade. Em Belo Horizonte, por exemplo, 81% dos empresários afirmam que, com certeza, haverá efeito negativo. Por outro lado , o número cai para 49% em Fortaleza/CE, reduz-se para 11% em Brasília/DF e praticamente desaparece no Rio de Janeiro (3%).


Causas

Os empresários que participaram do estudo apontaram duas causas principais para um provável impacto negativo: o consumidor vai evitar frequentar locais públicos (55% das respostas) e o estabelecimento ficará mais tempo fechado diante dos riscos de violência, saques e depredações do estabelecimento (45%). Os impactos negativos sobre as vendas seriam fortes, com consequência negativa para o evento como um todo.

Pellizzaro Junior explica que, a exemplo do que ocorreu no ano passado, quando grandes vias públicas foram interditadas por conta dos protestos, a população evitou se deslocar até shopping centers ou grandes magazines localizadas em regiões de fluxo, preferindo postergar as compras, ou -- na melhor das hipóteses -- comprar em estabelecimentos menores e mais próximos de suas casas.


Metodologia

Foram entrevistados proprietários e gestores de empresas cujo segmento de atuação tem relação direta com a Copa do Mundo nas cidades selecionadas. O tamanho amostral da pesquisa foi de 600 casos, gerando uma margem de erro no geral de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.

terça-feira, 27 de maio de 2014


Pesquisa aponta que segurança é a maior preocupação dos internautas com relação à Copa do Mundo

Embora 38% acreditem que a Copa do Mundo será um sucesso, estudo do QuliBest mostra que brasileiros têm ciência dos problemas gerados pelo evento.

Dentre os entrevistados, 67% dos dizem que o evento não será tranquilo e 63% acreditam que haverá confrontos entre polícia e manifestantes.

O Instituto QualiBest (www.institutoqualibest.com.br) - pioneiro no segmento de pesquisas online no Brasil, com mais de 250 mil consumidores cadastrados - acaba de divulgar os resultados da pesquisa "O Lado Negro da Copa". O objetivo do estudo, realizado de 17 a 24 de abril deste ano, foi analisar a opinião dos internautas brasileiros com relação a possíveis acontecimentos negativos durante a realização do mundial no país.

Em linhas gerais, homens e mulheres de todas as regiões do Brasil, representantes das classes ABC (Critério Brasil), se mostraram interessados na Copa do Mundo, mas não deixaram de lado os problemas que o evento representa - embora 38% acreditem que o even to será um sucesso.

Dentre os entrevistados, 63% têm interesse no mundial, contra 50% dos que acompanham futebol. O destaque fica por conta dos respondentes de classe C, que apresentaram um baixo índice de interesse na Copa do Mundo.

Sobre o que mais assusta os internautas com a realização do grande evento, segurança e criminalidade lideraram, com 32%, as respostas espontâneas. Já estimulados, diante de opções relacionadas à violência, as mais apontadas foram o aumento dos assaltos, furtos e assassinatos (74%), a liberação de bebidas alcoólicas nos estádios (71%) e a falta de preparo da polícia para lidar com multidões (71%).

As precauções com evento também pesam no momento de decidir onde ver os jogos, pois 37% dos entrevistados disseram que não têm intenção de acompanhar as partidas em praças ou outros locais públicos - contra 26% que têm intenção de fazê-lo.

Questionados sobre os espaços públicos oficiais, organizados para a tr ansmissão dos jogos, apenas 35% dos entrevistados conhecem o Fifa Fan Fest. Dentre estes, 30% não têm interesse em acompanhar jogos nesses locais.

Tanta cautela não existe sem motivo. Para 67% dos entrevistados pelo QualiBest, a Copa do Mundo não deixará legado; mas haverá ônus para o país e para o povo. O mesmo percentual acredita que o evento não será tranquilo como se espera e 63% concordam - totalmente (23%) ou em parte (40%) - que haverá confrontos entre polícia e manifestantes. Como consequência, 46% dos respondentes afirmaram que ficarão apreensivos ao sair de casa nos dias de jogos.

Além da segurança, a infraestrutura também não inspira confiança entre os entrevistados: 89% acreditam que haverá congestionamentos nos dias de jogos e 87% garantem que o transporte público não será suficiente para atender aos torcedores a caminho dos estádios.

Na vitória e na derrota?

Boa parte dos entrevistados (40%) não acredita que haja algum acordo para que o Brasil vença o mundial. Mas, seja qual for o resultado, a maioria (57%) afirma que a imagem do Brasil ficará péssima frente aos estrangeiros. Apesar disso, 53% acham que o patrocínio ao evento deve reforçar a proximidade das marcas junto ao público.

Já na hipótese de a seleção ser eliminada, 40% disseram que o mundo verá que sabemos perder. Porém, ao mesmo tempo, 38% dos internautas também concordam que a derrota poderá contribuir com o aumento de manifestações e atos de vandalismo.

Ainda neste cenário, segundo 50% dos participantes, uma possível derrota brasileira não influenciaria a eventual reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Metodologia
Estudo quantitativo online, a partir de questionário enviado aos cadastrados no Painel QualiBest.

Amostra
As entrevistas foram feitas com 633 pessoas, incluindo homen s e mulheres com mais de 18 anos, representantes das classes ABC (Critério Brasil), de todas as regiões do Brasil. A média de idade dos participantes foi de 31,1 anos, sendo 10% da classe A, 65% da classe B e 25%, classe C.

Campo
Coleta de dados realizada entre os dias 17 e 24 de abril de 2014.
Cartilha do turista para a Copa. (Charge de NEF)

domingo, 25 de maio de 2014


BRASILEIRO TRABALHARÁ ATÉ 31 DE MAIO DE 2014 PARA PAGAR TRIBUTOS, APONTA IBPT
Estudo informa que 41,37% do rendimento bruto do contribuinte será destinado ao recolhimento dos tributos federais, estaduais e municipais

Em 2014, a alforria tributária dos contribuintes brasileiros será concedida no dia 31 de maio, quando terão destinado 151 dias, ou exatos cinco meses de trabalho, somente para o pagamento de impostos, taxas e contribuições aos cofres públicos. As informações estão no estudo “Dias Trabalhados Para Pagar Tributos – 2014” lançado nesta terça-feira, 20 de maio de 2014, pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT. A data chega um dia mais tarde do que em 2012 e 2013, quando o brasileiro destinou 150 dias de trabalho para ficar em dia com os Fiscos federal, estaduais e municipais.

De acordo com o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike, “o brasileiro deverá destinar 41,37% do seu rendimento bruto para pagar os tributos, percentual que no ano passado ficou em 41,10%.”

A edição de 2014 do estudo do IBPT traz ainda um comparativo com dezenas de países que possuem elevadas cargas tributárias, inclusive superiores a do Brasil, nos quais os cidadãos destinam menos dias de trabalho para o recolhimento de tributos. “O Brasil exige que o cidadão trabalhe mais do que os habitantes de países como a Hungria, onde são necessários 142 dias para o pagamento de impostos; a Alemanha, com 138 dias; e a Bélgica, onde a média é de 102 dias de trabalho”, afirma Olenike.


O executivo ressalta que a quantidade de dias trabalhados no Brasil se aproxima da Noruega, país em que o cidadão destina 154 dias de trabalho, mas obtém qualidade de vida superior. “Se incluirmos os gastos em saúde, educação e outros serviços particulares, o brasileiro destinará uma parcela ainda maior de seus rendimentos para compensar a ineficiência do governo.”

Para concluir o levantamento, o IBPT considerou tributos incidentes sobre salários e honorários, tais como Imposto de Renda e contribuições previdenciárias; os tributos embutidos nos produtos e serviços, como PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS e também sobre o patrimônio, entre os quais se incluem IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI e ITR.  As taxas de limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos, bem como as contribuições, como no caso da iluminação pública, também entraram no cálculo do IBPT.

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