Pesquisar no Blog

Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Urologista explica a importância do Exame de Toque da Próstata. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Urologista explica a importância do Exame de Toque da Próstata. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Urologista explica a importância do Exame de Toque da Próstata


       O câncer de próstata é a neoplasia sólida mais comum, após o melanoma, e a segunda maior causa de óbito oncológico no sexo masculino no Brasil.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), haverá mais de 68.000 novos casos este ano no Brasil, enquanto nos Estados Unidos, segundo a Sociedade Americana do Câncer, a estimativa é de 174.650 novos casos e 31.620 óbitos em 2019.

            Hoje faz-se um diagnóstico de câncer de próstata a cada 7 minutos e um óbito pela doença é registrado a cada 40 minutos. Além disso, 25% dos portadores de câncer de próstata morrem devido a doença e 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados em estágios avançados. 

            Quando os sintomas começam a aparecer, 95% dos casos já estão em fase adiantada.  Não é possível evitar a doença, mas é possível diagnosticá-la precocemente e, desse modo, as chances de cura são maiores de 90%. Esses números justificam a necessidade de uma consulta com o Urologista a partir da quarta década de vida.

            Da mesma forma que o homem é submetido a um exame físico invasivo, conhecido como toque da próstata, as mulheres são submetidas ao exame ginecológico desde o século passado. 

            Vale lembrar que, em 1924, o Dr.  George Papanicolau, médico pesquisador, observou que as células neoplásicas derivadas do colo do útero podiam ser observadas em um esfregaço vaginal. Em 1943, ele publicou os primeiros resultados de detecção de células cancerígenas na vagina e útero. 

A partir dessas observações, as lesões pré-cancerígenas poderiam ser diagnosticadas e, assim, evitar o desenvolvimento do câncer invasor. O exame ginecológico e o teste de Papanicolau foram e são considerados ferramentas fundamentais na detecção e na prevenção do câncer do colo do útero, mas para isso a mulher é examinada em posição ginecológica por um médico, algo também considerado constrangedor no meio do século passado. Hoje isso é uma rotina e prova disso é que os pais orientam suas filhas a procurar um ginecologista já na adolescência.

            No caso do Homem, ainda no século 21, o toque retal é considerado por muitos como um tabu. Lembramos que o exame de sangue conhecido como PSA (antígeno prostático especifico) não é suficiente para o diagnóstico ou exclusão do câncer de próstata. Existem tumores de próstata atípicos que não elevam os níveis de PSA no sangue. 

            O exame da próstata ou toque retal é um exame digital, aonde o urologista irá verificar a anatomia da próstata: tamanho, limites, sulcos, consistência, temperatura, dor e se existe ou não a presença de nódulo, que pode ser uma forte suspeita de câncer da próstata. Neste exame também é possível avaliar se há hiperplasia prostática benigna, hemorroidas, fissuras ou cânceres na porção terminal do reto e ânus. O exame é bem rápido, leva menos de um minuto.

            A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens com mais de 50 anos procurem um Urologista, para avaliação individualizada. Homens da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos. 

A maioria dos cânceres detectados através de um exame retal digital é curável. No entanto, eles podem ter piores resultados quando o nível de PSA atingir o limiar para biópsia da próstata.

Não tenha medo de conversar com seu médico sobre os riscos e benefícios do exame retal.





Dr. Marco Aurélio Lipay - Doutor em Cirurgia (Urologia) pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), Titular em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia, Membro Correspondente da Associação Americana e Latino Americano de Urologia e Autor do Livro "Genética Oncológica Aplicada a Urologia"


sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Cerca de 2/3 dos brasileiros com mais de 40 anos não realizam o toque retal

Urologista de Santos ajuda a desmistificar o exame

 

O mês de novembro é marcado pela campanha Novembro Azul, uma iniciativa que visa conscientizar os homens sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer da próstata.

 

Dados alarmantes revelam que os homens vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres. O Novembro Azul alerta adicionalmente sobre as principais ameaças à saúde masculina, que vão além do câncer da próstata.

 

Doenças cardiovasculares, incluindo AVC (Acidente Vascular Cerebral) e Infarto Agudo do Miocárdio, são as principais causas de morte entre homens. Medidas preventivas como alimentação saudável e exercícios podem reduzir os riscos. Câncer, como o de pulmão, da próstata e do intestino, também representa uma ameaça à saúde masculina e a sua prevenção é essencial na redução da mortalidade.

 

No Brasil, cerca de 2/3 dos homens com mais de 40 anos não realizam o toque retal, um exame fundamental para a detecção precoce de doenças na próstata. Aproximadamente metade dos homens nunca realizou o PSA, o exame de sangue que mudou a história natural do câncer da próstata.

 

Mas por que os homens evitam o exame de próstata? Os principais motivos são o desleixo nos cuidados com a saúde, preconceito pela via de acesso do exame, receio de sentir dor ou desconforto e falta de acesso ao especialista.

 

O médico urologista Heleno Diegues Paes ajuda a desmistificar o toque retal, indicando que é um exame simples, rápido e indolor, que pode salvar vidas ao identificar precocemente problemas na próstata. “Por isso a importância do exame de rastreamento do câncer de próstata, que consiste na dosagem do PSA no sangue e no exame físico da próstata (palpação) por um profissional experiente (urologista)”.

 

O câncer de próstata é a forma mais comum de câncer não-cutâneo em homens e a segunda principal causa de morte por câncer. A cada 8 minutos, um novo caso é diagnosticado no Brasil, e a cada 40 minutos, um homem morre devido a essa doença.

 

As principais causas são o envelhecimento, fatores hereditários, etnia, fatores hormonais, infecções, dieta, obesidade e exposição inadequada ao sol, que também pode aumentar o risco.

 

Na fase inicial, a doença geralmente não apresenta sintomas. Quando ocorrem, os sintomas mais comuns incluem dificuldade e necessidade frequente de urinar, especialmente à noite. “Outros sintomas que podemos citar são dores ósseas, emagrecimento, diminuição do jato urinário, sangramento no esperma”, diz Heleno.

 

Embora a prevenção primária, ou seja, vacinas ou remédios para evitar a doença, não seja possível, adotar um estilo de vida saudável, incluindo alimentação equilibrada e atividade física, pode reduzir o risco. A prevenção secundária, que é a detecção precoce, envolve avaliações regulares com um urologista, incluindo os exames de toque retal e PSA.

 

Se os resultados do toque retal ou do PSA estiverem alterados, o urologista pode solicitar exames adicionais, como PSA confirmatório, ressonância magnética e biópsia de próstata.

 

Em relação ao tratamento, o Dr. Heleno explica que, nos estágios iniciais, a doença pode ser tratada com a cirurgia (prostatectomia radical), com radioterapia/braquiterapia e com a vigilância ativa. Nos estágios mais avançados, são usadas a terapia de deprivação androgênica e a quimioterapia.“E como inovações temos a cirurgia assistida por robô, as técnicas de ablação por Hi-FU ou crioablação, os aparelhos de radioterapia tridimensional, além do surgimento de novos remédios”, diz o urologista.

 

Como é uma preocupação de muitos homens, o médico destaca que todos os tratamentos afetam a sexualidade de alguma forma, a exceção da vigilância ativa.

  

Heleno Paes - começou a se interessar pela medicina no final do ensino médio, quando precisou socorrer um amigo com cólica renal. Posteriormente esteve em uma excursão promovida pela escola para ajudar os estudantes a escolher a profissão, e conheceu a faculdade de medicina da USP. Ficou maravilhado com o estudo do corpo humano, com as peças do laboratório de patologia, e decidiu que era isso que queria fazer. Assim, ingressou na Faculdade de Medicina do Centro Universitário Lusíada, em Santos, em 1997. Após seis anos, concluiu a graduação e se alistou no Exército. Foi para a Amazônia à serviço do Exército e realizou diversos trabalhos junto à população carente local. Após um ano, regressou e foi morar em São Paulo, onde se especializou em cirurgia geral no Hospital Municipal do Tatuapé, depois em Urologia no Hospital Santa Marcelina e, por fim, em Transplante Renal na mesma instituição. Nesse período, fez cursos em microcirurgia, videolaparoscopia e outros relevantes para sua formação. Atualmente, atua como médico assistente das subespecialidades Uro-oncologia e Transplante Renal do Hospital Santa Marcelina, o maior hospital da Zona Leste de São Paulo. É também preceptor do internato médico e da residência médica e dá aulas na Faculdade de Medicina Santa Marcelina. Em Santos, pratica a medicina em seu consultório, onde dedica todos os esforços e conhecimento para cuidar de seus pacientes.


sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Cerca de 2/3 dos brasileiros com mais de 40 anos não realizam o toque retal

Urologista de Santos ajuda a desmistificar o exame


O mês de novembro é marcado pela campanha Novembro Azul, uma iniciativa que visa conscientizar os homens sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer da próstata.

 

Dados alarmantes revelam que os homens vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres. O Novembro Azul alerta adicionalmente sobre as principais ameaças à saúde masculina, que vão além do câncer da próstata.

 

Doenças cardiovasculares, incluindo AVC (Acidente Vascular Cerebral) e Infarto Agudo do Miocárdio, são as principais causas de morte entre homens. Medidas preventivas como alimentação saudável e exercícios podem reduzir os riscos. Câncer, como o de pulmão, da próstata e do intestino, também representa uma ameaça à saúde masculina e a sua prevenção é essencial na redução da mortalidade.

 

No Brasil, cerca de 2/3 dos homens com mais de 40 anos não realizam o toque retal, um exame fundamental para a detecção precoce de doenças na próstata. Aproximadamente metade dos homens nunca realizou o PSA, o exame de sangue que mudou a história natural do câncer da próstata.

 

Mas por que os homens evitam o exame de próstata? Os principais motivos são o desleixo nos cuidados com a saúde, preconceito pela via de acesso do exame, receio de sentir dor ou desconforto e falta de acesso ao especialista.

 

O médico urologista Heleno Diegues Paes ajuda a desmistificar o toque retal, indicando que é um exame simples, rápido e indolor, que pode salvar vidas ao identificar precocemente problemas na próstata. “Por isso a importância do exame de rastreamento do câncer de próstata, que consiste na dosagem do PSA no sangue e no exame físico da próstata (palpação) por um profissional experiente (urologista)”.

 

O câncer de próstata é a forma mais comum de câncer não-cutâneo em homens e a segunda principal causa de morte por câncer. A cada 8 minutos, um novo caso é diagnosticado no Brasil, e a cada 40 minutos, um homem morre devido a essa doença.

 

As principais causas são o envelhecimento, fatores hereditários, etnia, fatores hormonais, infecções, dieta, obesidade e exposição inadequada ao sol, que também pode aumentar o risco.

 

Na fase inicial, a doença geralmente não apresenta sintomas. Quando ocorrem, os sintomas mais comuns incluem dificuldade e necessidade frequente de urinar, especialmente à noite. “Outros sintomas que podemos citar são dores ósseas, emagrecimento, diminuição do jato urinário, sangramento no esperma”, diz Heleno.

 

Embora a prevenção primária, ou seja, vacinas ou remédios para evitar a doença, não seja possível, adotar um estilo de vida saudável, incluindo alimentação equilibrada e atividade física, pode reduzir o risco. A prevenção secundária, que é a detecção precoce, envolve avaliações regulares com um urologista, incluindo os exames de toque retal e PSA.

 

Se os resultados do toque retal ou do PSA estiverem alterados, o urologista pode solicitar exames adicionais, como PSA confirmatório, ressonância magnética e biópsia de próstata.

 

Em relação ao tratamento, o Dr. Heleno explica que, nos estágios iniciais, a doença pode ser tratada com a cirurgia (prostatectomia radical), com radioterapia/braquiterapia e com a vigilância ativa. Nos estágios mais avançados, são usadas a terapia de deprivação androgênica e a quimioterapia.“E como inovações temos a cirurgia assistida por robô, as técnicas de ablação por Hi-FU ou crioablação, os aparelhos de radioterapia tridimensional, além do surgimento de novos remédios”, diz o urologista.

 

Como é uma preocupação de muitos homens, o médico destaca que todos os tratamentos afetam a sexualidade de alguma forma, a exceção da vigilância ativa.

 

Heleno Paes - começou a se interessar pela medicina no final do ensino médio, quando precisou socorrer um amigo com cólica renal. Posteriormente esteve em uma excursão promovida pela escola para ajudar os estudantes a escolher a profissão, e conheceu a faculdade de medicina da USP. Ficou maravilhado com o estudo do corpo humano, com as peças do laboratório de patologia, e decidiu que era isso que queria fazer. Assim, ingressou na Faculdade de Medicina do Centro Universitário Lusíada, em Santos, em 1997. Após seis anos, concluiu a graduação e se alistou no Exército. Foi para a Amazônia à serviço do Exército e realizou diversos trabalhos junto à população carente local. Após um ano, regressou e foi morar em São Paulo, onde se especializou em cirurgia geral no Hospital Municipal do Tatuapé, depois em Urologia no Hospital Santa Marcelina e, por fim, em Transplante Renal na mesma instituição.


quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Preconceitos ainda são barreira para a realização do exame de toque retal em homens

Procedimento é crucial para um prognóstico melhor e uma maior qualidade de vida

 

O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum para os homens, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma, e é o que mais mata essa população. A estimativa é de que ocorram 71.730 novos casos deste tipo de câncer por ano para o triênio 2023-2025 no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

Exames, como o toque retal, são fundamentais para a prevenção e o tratamento precoce da doença, no entanto o procedimento desperta medo em um a cada sete homens, segundo uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). 

Muitos homens ainda se sentem resistentes, constrangidos, com vergonha, medo ou falta de informação em relação ao procedimento. “Apesar disso, o toque retal é um exame simples, indolor, rápido e eficiente para detecção de problemas na região da próstata, sendo essencial para diagnosticar o câncer de próstata e outras condições”, explica o urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Dr. Adriano Pinto. 

O exame de toque retal ainda é cercado por mitos e preconceitos:

·  O exame faz com que o homem perca a masculinidade.

É mito. Muitos homens acreditam que o exame irá prejudicar sua masculinidade e que se tornarão “menos másculos”, mais fracos e, inclusive, que perderão a libido. Todos argumentos sem fundamento científico.

·  É doloroso.

Mito. Alguns homens receiam sentir dor durante o exame, o que contribui para a recusa em fazê-lo. É importante ressaltar que o exame de toque retal é um procedimento simples, indolor, rápido e eficiente para detecção de problemas na próstata, sendo essencial para diagnosticar o câncer de próstata e outras condições.

·  É preciso ficar em posição ginecológica para o exame de toque.

Não é verdade. O exame de toque pode ser realizado com o paciente deitado de lado em uma maca, em pé, quando o profissional solicita que o paciente faça uma leve flexão do abdômen ou deitado normalmente com uma ou as duas pernas fletidas. O mais importante é que não haja resistência ao toque porque isto sim causa desconforto. Você estará se opondo a ele.

·  Pode ser substituído pelo PSA.

Também é inverídico. O exame PSA e o exame de toque retal são complementares e utilizados conforme a indicação do urologista. O toque traz ao médico a consistência da próstata e, portanto, mostra onde existem nódulos (caroços). Nenhum exame de sangue consegue substituir o tato!

·  Somente idosos precisam fazer.

Mito. O exame de toque retal é indicado a todos os homens acima de 50 anos e para aqueles com histórico familiar da doença a partir dos 40 anos. A SBU recomenda também que homens negros e obesos façam o exame do toque retal a partir dos 45 anos.

Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são:

·  Dificuldade de urinar;

·  Demora em começar e terminar de urinar;

·  Sangue na urina;

·  Diminuição do jato de urina;

·  Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.

Esses sinais e sintomas também ocorrem devido a doenças benignas da próstata como a hiperplasia da próstata, que é o aumento benigno da mesma, e afeta mais da metade dos homens com idade superior a 50 anos. Outra doença dessa região é a prostatite, uma inflamação na próstata, geralmente causada por bactérias.

A SBU alerta que no país um em cada 10 homens terá câncer de próstata e que quando são identificados sintomas, 95% dos casos já estão em estágio avançado. O especialista do São Camilo destaca ainda a importância dos homens adotarem uma rotina de observar o estado e as reações do próprio corpo para cuidar da saúde em tempo, além de visitar regularmente o médico. 

“A realização do exame de toque é crucial para um prognóstico melhor e uma maior qualidade de vida, uma vez que a detecção precoce do câncer de próstata apresenta um prognóstico muito melhor de cura e qualidade de vida”, afirma o urologista.

 

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

 

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Novembro Azul: homens vão seis vezes a menos ao médico do que as mulheres

 Freepik
De acordo com especialistas, o preconceito pode ser a maior causa de abstenção de consultas


Um levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com dados do Sistema de Informação Ambulatorial do Ministério da Saúde revelou que em 2022 foram registrados 200 mil atendimentos masculinos pelos urologistas, seis vezes menos do que os atendimentos a mulheres por ginecologistas. A campanha do Novembro Azul busca alertar a população sobre o câncer de próstata e conscientizar os homens sobre a necessidade do cuidado periódico com a saúde.  

O tipo da doença é o mais comum entre os homens, respondendo por 29% dos diagnósticos dos cânceres no país, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Um dos motivos para a alta nos números é justamente a falta de acompanhamento médico e realização de exames de rotina. A doença é a causa de morte de 28,6% dos homens. 

O médico urologista do Hospital Anchieta de Brasília Rafael Buta, explica que muitos homens não procuram o acompanhamento médico por acreditar que, ao consultar um urologista, estará colocando em xeque sua masculinidade. De acordo com o especialista, esse preconceito é reforçado por piadas e brincadeiras quando chega a idade de iniciarem-se as consultas para rastreamento do câncer de próstata e esse é um dos motivos da importância da mobilização.


“Um dos objetivos da campanha é tentar desconstruir o preconceito dos pacientes em relação à consulta com o urologista. Ela visa alertar a população para a importância do câncer de próstata para a saúde do homem. A neoplasia da próstata é uma doença de alta prevalência (é o câncer que mais acomete o homem, excetuando-se o câncer de pele) e gera grande impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes por ela acometidos”, conta Buta.  

Rafael explica que o diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura do paciente. O urologista detalha que quando o diagnóstico é feito nas fases iniciais da doença, é possível curar até 90% dos pacientes. Já diagnosticado nos estágios mais avançados, quando já se disseminou para outros locais além da próstata, as chances de cura giram em torno de 10%.

 

Diagnóstico 

De acordo com Buta, o exame físico da próstata é feito por meio do exame digital retal. “A próstata é uma glândula que se localiza em uma área de difícil acesso, no interior da pelve masculina. A única forma de o médico examinar essa glândula é realizando a palpação com o dedo, através do canal anal. É sabido que em até 10% dos casos de câncer de próstata há alteração no exame físico, porém sem alteração no exame de sangue (PSA). Por isso a importância do exame físico”. 

O médico acrescenta ainda que “alterações no exame físico (toque retal) e no exame de sangue (PSA) não são certeza do diagnóstico de câncer, mas são um indício de que exista alguma doença acometendo a próstata, como a hiperplasia prostática e a prostatite. O diagnóstico de certeza é realizado por meio da biópsia prostática. Durante esse exame são retirados pequenos fragmentos da próstata, que são enviados ao patologista, para assim confirmar ou descartar o diagnóstico. A biópsia prostática é realizada com auxílio de ultrassonografia, sob anestesia (sedação)”.

 

Saúde do homem como um todo 

O especialista destaca ainda que, por conta da campanha Novembro Azul, a consulta com o urologista muitas vezes é a porta de entrada do paciente masculino no serviço de saúde. Segundo ele, o médico urologista exerce também o papel de médico do homem, devendo estar atento não só ao câncer de próstata.  

“Nós, médicos, precisamos estar observando outras alterações que são muito prevalentes na população de meia idade: hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia, entre outras. Assim, conseguimos dar atenção global à saúde do homem e encaminhá-lo para outros especialistas a fim de identificar, acompanhar e tratar doenças que porventura venham a ocorrer”, diz Rafael.


sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Saúde masculina: quando procurar o urologista?

Novembro Azul alerta sobre a prevenção ao câncer de próstata e busca minar a resistência dos homens em consultas de rotina


Novembro Azul é a oportunidade de alerta para a prevenção ao câncer de próstata, que registra cerca de 65 mil novos casos ao ano no País, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). A mortalidade da doença é de 10% em cinco anos, mas quanto mais cedo a doença é diagnosticada, aumentam as chances de cura. Se não bastassem esses dados, a data também joga luz à importância do cuidado com a saúde masculina e da ida ao urologista.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o tipo mais comum de câncer entre os homens, respondendo por 29% dos diagnósticos dos cânceres no país. O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura do paciente, mas algo que boa parte da população já imaginava foi comprovado em um recente levantamento realizado pela SBU com dados do Sistema de Informação Ambulatorial Ministério da Saúde: as mulheres cuidam mais da saúde do que os homens. Os números apontam que, em 2022, foram registradas mais de 1,2 milhão de atendimentos femininos por médicos ginecologistas no Sistema Único de Saúde (SUS), seis vezes mais do que os 200 mil atendimentos de homens pelo urologista.

O médico urologista atende homens e mulheres, mas é especialmente na saúde masculina que seu papel se torna essencial, cumprindo uma função semelhante ao ginecologista, prevenindo e tratando doenças do sistema reprodutor, além do trato urinário, como cânceres de rim, pênis, infecções urinárias, doenças sexualmente transmissíveis, fimose, disfunção erétil, ejaculação precoce e litíase, a popular pedra nos rins. Ao contrário do cálculo renal, por exemplo, que causa muita dor, o câncer de próstata é uma enfermidade quase sempre silenciosa e que se desenvolve lentamente, tornando seu diagnóstico precoce mais difícil sem as consultas de rotina.

“Como podemos notar, a presença do urologista no cuidado da saúde masculina é necessária durante toda a vida, mas ganha mais importância a partir dos 40 anos, por conta da incidência do câncer de próstata, que aumenta com a idade. No entanto, a resistência a essa rotina de cuidados ainda é grande, principalmente pelos mitos envolvendo o exame clínico de toque retal, algo rápido e indolor que pode salvar vidas e é o primeiro passo no diagnóstico do câncer de próstata”, comenta o urologista Alexandre Crippa, médico da Urobrasil, empresa do Grupo H+Brasil. Também médico-chefe da Clínica de Urologia do Hospital do Servidor Público Municipal e coordenador da cadeira de Urologia da Universidade Uninove, Crippa atuou no setor de Uro-oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e possui diversos artigos e livros publicados.

O câncer da próstata é um tumor maligno na próstata, glândula do sistema genital masculino, localizada sobre o reto e embaixo da bexiga urinária. Há diversos estádios e o seu tratamento e evolução irão depender das características especificas do tumor. “Esse tipo de câncer é mais frequente em homens afrodescendentes, e menos frequente em homens de ascendência asiática. Ainda não são bem conhecidos os motivos dessas diferenças. Ingerir mais gordura animal pode aumentar o risco de câncer da próstata, mas isso ainda está sendo pesquisado. De qualquer modo, hábitos saudáveis de alimentação e exercício físico sempre são uma forma de prevenção de doenças”, fala o médico. “Além da cirurgia, radioterapia tratamento conservador, existem outras alternativas de tratamento para o câncer da próstata localizado. A descoberta de novas medicações está cada vez avançada, assim como os procedimentos cirúrgicos. O mais importante é o diagnóstico precoce”, completa.

A consulta ao urologista é importante, inclusive, para o diagnóstico da hiperplasia prostática benigna (HPB) uma condição caracterizada pelo aumento da próstata, o tumor benigno mais comum no homem. Com o avançar da idade é normal que a próstata aumente de tamanho, porém nem todos os indivíduos terão sintomas urinários. De acordo com o Portal da Urologia, cerca de 50% dos homens acima de 50 anos terão HPB. Aos 90 anos, 80% dos pacientes serão afetados por essa condição. O acompanhamento médico é importante para evitar complicações como retenção urinária (a incapacidade de urinar), cálculos na bexiga, infecção urinária e insuficiência renal. “Existe fator genético associado. Além disso, a síndrome metabólica que envolve obesidade, alterações de colesterol e resistência à insulina (diabetes) também favorecem o desenvolvimento da condição”, explica o médico.

Além das consultas preventivas, o urologista Alexandre Crippa aponta, ainda, cinco sinais e ocasiões que indicam a necessidade de procurar o médico com celeridade.

  1. Dores: nessa especialidade, dor lombar podem ser sinal de problemas nos rins e dor nos testículos podem ser indícios de inflamações ou tumor.
  1. Evidências de problemas no sistema reprodutor masculino: alguns sintomas que indicam a necessidade de procurar o urologista são impotência, ejaculação precoce, desconforto durante a relação, sangue no esperma ou ausência de orgasmo.
  1. Doenças sexualmente transmissíveis: sintomas como coceira, vermelhidão, dor, bolhas, feridas, ardência ao urinar, corrimento e verrugas penianas podem ser sinal das chamadas DSTs.
  1. Sintomas no trato urinário: desconforto ao urinar, gotejamento no termino da micção, presença de sangue na urina, aumento ou diminuição na frequência urinária podem indicar a presença de infecção, inflamação, crescimento da próstata ou algo mais grave.
  1. Avançar da idade. Homens acima de 50 anos precisam procurar o profissional para realizar o exame de próstata e o PSA (Antigénio Específico da Próstata, medido via simples análise sanguínea). Isso vale mesmo para aqueles que não têm histórico de câncer de próstata na família. O toque não dura mais do que 10 segundos e é fundamental para identificar qualquer anomalia na próstata.

 

Grupo H+Brasil

@grupohbrasil


quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Câncer de próstata: cerca de 20% dos casos são diagnosticados em estágio avançado

Rede de Hospitais São Camilo SP apoia campanha Novembro Azul para ampliar conscientização da população sobre a importância dos exames preventivos

 

Considerado o segundo tipo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma), o câncer de próstata representa 29% dos diagnósticos da doença no Brasil. Os dados são do Inca (Instituto Nacional do Câncer), que apontam ainda para mais de 65 mil novos casos a cada ano. Com início assintomático, muitas vezes o tumor só é descoberto em estágios avançados, aumentando o risco de óbito.

Segundo o último levantamento do Instituto, esta foi a segunda principal causa de morte por câncer no país, levando a óbito 15.893 brasileiros. O urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dr. Caio Cintra destaca que os exames preventivos são fundamentais para evitar este cenário.

“Estudos revelam que cerca de 20% dos diagnósticos do câncer de próstata ocorrem tardiamente, índice que pode ser combatido com o acompanhamento periódico”, explica.

Dr. Álvaro Bosco, urologista que também atua na Rede São Camilo SP, ressalta que a pandemia e o isolamento fizeram com que muitos homens deixassem de fazer o exame preventivo. “Em 2020, identificamos uma redução de 70% dos exames laboratoriais de PSA (Antígeno Prostático Específico) e de toque retal na Rede.”

Dados de uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) indicam que, em função da pandemia, 55% dos homens acima de 40 anos deixaram de fazer alguma consulta ou tratamento médico.

Para o paciente Ernesto, 67 anos, manter a rotina de cuidados foi o que possibilitou um diagnóstico em estágio inicial. A alteração na próstata foi identificada pelo Dr. Caio logo no começo da pandemia, durante o exame de toque.

“Meu pai e irmão mais velho tiveram a doença, por isso sempre fiz o acompanhamento regularmente. Apesar de ter ficado preocupado com o diagnóstico no começo, o médico me tranquilizou explicando que, por ter descoberto no início, as chances de cura eram altas”, conta.

Outro obstáculo comum para a realização dos acompanhamentos periódicos é o preconceito ainda presente em nossa cultura. “Os homens, em geral, ainda enfrentam dificuldade de lidar com a questão e evitam o exame do toque, por exemplo, pois a supervalorização da atividade sexual e o medo da impotência ainda são um peso para muitos pacientes”, afirma Dr. Álvaro.

Casado e pai de três filhos adultos, sendo dois deles homens, Ernesto não abre mão de cuidar da saúde. “Meu recado a todos os homens é: livrem-se do medo e do preconceito, pois ter uma vida saudável é fundamental”, aconselha. Ao descobrir o câncer no início, o paciente optou pela cirurgia de retirada total da próstata e hoje segue fazendo o acompanhamento com o especialista.



Grupo de risco e primeiros sinais

Segundo os médicos, homens com idade acima de 55 anos, com excesso de peso e obesidade, estão entre os mais propensos a desenvolver a doença, além de fatores como o envelhecimento e a hereditariedade.

“Alguns sinais passam despercebidos, como incômodo ao urinar e dificuldades de ereção, que podem ser confundidos como sinais comuns ao avanço da idade”, destaca Dr. Caio.

Dessa forma, ele frisa que os pacientes com histórico familiar devem fazer o exame de toque retal anualmente e/ou o exame de sangue para avaliar a dosagem de PSA a partir dos 45 anos, cinco anos antes em comparação a quem não tem casos na família.



Novembro Azul

Com o objetivo de ampliar a conscientização da população sobre a importância do cuidado à saúde masculina e estimular divulgações sobre prevenção e tratamentos, a Rede São Camilo SP adere anualmente à campanha Novembro Azul, iluminando suas fachadas durante todo o mês, além de gerar conteúdos nas redes sociais e promover ações voltadas aos seus colaboradores.

A instituição conta com centros de diagnósticos em suas Unidades, permitindo que o paciente realize as consultas médicas e os exames necessários num único local.

Os especialistas do Hospital São Camilo destacam que a campanha é uma forma de promover uma mudança de hábitos e a quebra de paradigmas, como o medo de ir ao urologista e se submeter ao exame de toque, por exemplo.

Além do câncer de próstata, o exame retal também é capaz de diagnosticar a hiperplasia prostática benigna (HPB), também conhecida como aumento prostático sem câncer, principal problema da próstata em homens a partir dos 50 anos.

Vale ressaltar ainda que, quanto mais cedo o exame for realizado, maiores as chances de cura. “Se detectado rapidamente, o câncer de próstata pode ser curado em 90% dos casos”, finaliza Dr. Álvaro.


 

Hospital São Camilo

 @hospitalsaocamilosp

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Novembro Azul: muito além do câncer de próstata


Movimento alerta a população masculina sobre cuidados com a saúde


Um mês todo voltado ao debate e à conscientização sobre a necessidade de os homens procurarem o médico com regularidade e cuidarem da saúde. Essa é a proposta do Novembro Azul, que todos os anos promove diversas ações em vários países. Antes voltado para o combate ao câncer de próstata, as mensagens foram ampliadas e abrangem a importância da saúde integral do homem. 

De acordo com dado do Ministério da Saúde, 31% dos homens brasileiros não costumam ir ao médico, sendo que mais de 50% só procuram um especialista em estágios mais avançados da doença, quando são necessárias intervenções cirúrgicas, segundo estudo do Centro de Referência em Saúde do Homem da Secretaria de Saúde de São Paulo. Isso pode representar um fator de risco à vida deles, tendo em vista que diversas enfermidades, como o câncer de próstata, por exemplo, possuem maior chance de cura se diagnosticadas precocemente. 

O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

O oncologista do Hospital do Câncer Anchieta, Dr. Marcos França explica que não apenas a prevenção em relação ao câncer, mas outras doenças merecem atenção e cuidado na saúde do homem. 


O novembro azul é bastante centrado na prevenção do câncer de próstata. Mas, atualmente foi ampliado e engloba a saúde masculina de forma integral. Qual a importância dessa campanha?

Na verdade, tanto o Novembro Azul quanto o Outubro Rosa visam a avaliação da saúde como um todo, apesar das campanhas possuírem um foco sobre a prevenção dos tumores de próstata e mama. No caso dos homens, é importante observar e se precaver contra as doenças que são mais prevalentes e podem ser prevenidas como o câncer de próstata e os problemas cardiocirculatórios como infarto, AVC e doenças semelhantes. A campanha visa alertar os homens tanto a fazer avaliação rotineira com o urologista como realizar a prevenção de problemas cardíacos com o cardiologista. O mais importante é ficar atento e se precaver antes que se apresentem problemas de saúde mais sérios.


Os homens vão menos ao médico do que as mulheres? O que explica isso?
 
Diversos fatores. As mulheres já são habituadas a irem ao médico desde cedo, quando as mães já acompanham as filhas nas consultas regulares com os ginecologistas. Além disso, o fato da mulher ficar gestante, aumenta o número de visitas a consultórios médicos, o que cria um hábito de prevenção e com necessidade de avaliações regulares e periódicas com o médico. Os homens não possuem essa mesma orientação e atribuem, muitas vezes, a dificuldade de conciliar consultas médicas com o horário de trabalho. Pode-se dizer que é um costume dos homens brasileiros não dispensarem a devida atenção aos cuidados com a saúde. 


Existe uma idade certa para iniciar o check up? Quais são os exames de rotina que devem ser realizados pelos homens?
 
Sim. A sugestão é que, na ausência de outros fatores de risco familiar, como histórico de câncer de próstata na família em homens com idade mais precoce, a avaliação rotineira se inicie entre 40 e 45 anos de idade, com a realização de exame de toque, combinado com a dosagem regular do PSA para investigação de alterações na próstata. Para os que possuem risco familiar, pode haver a necessidade de iniciar as avaliações mais precocemente, a depender de cada caso. A avaliação cardiológica regular deve ser feita anualmente, a partir dos 40 anos. Caso haja histórico de problemas cardiológicos na família, essa rotina pode ser iniciada antes, de acordo com a avaliação individual de cada caso.  


O exame de toque ainda é um tabu para os homens, mas qual sua importância para a saúde masculina?
 
Este exame é uma das maiores armas que temos para descobrir precocemente o câncer de próstata, além de ser rápido, confiável e de baixo custo. Ele é realizado no próprio consultório e é indolor. 


Por fim, quais são os sintomas relacionados ao câncer de próstata que os homens devem ficar atentos?
 
Vale ressaltar que os exames são feitos como prevenção em homens que não apresentem sintomas. Os principais que podemos destacar são redução do calibre do jato urinário, dificuldade para urinar, gotejamento após urinar, sangramento ou dor na micção. Os homens que apresentem sintomas devem procurar o quanto antes um urologista para uma avaliação mais precoce, antes desse período anual recomendado. 


Tecnologia a favor da saúde

Para auxiliar na detecção e caracterização de tumores da próstata, os especialistas contam com a ressonância magnética (RM) 3 Tesla. “A ressonância de próstata permite um aumento na detecção de tumores clinicamente significativos, melhor caracterização da lesão, biópsias mais eficazes (menos resultados falso negativos), além de selecionar para tratamento apenas os casos de tumores de próstata no momento em que realmente sejam necessários, evitando os efeitos adversos do processo”, explica a médica radiologista do Anchieta Diagnósticos, Dra. Ana Paula Damy. 

A tecnologia trouxe grande avanço na qualidade de imagem, além de proporcionar mais conforto ao paciente.  O exame, que tem duração de até 30 minutos, é feito de forma não invasiva e com uso de contraste.  

De acordo com a médica, a RM de próstata é indicada para determinar a extensão do câncer e sua localização no corpo do paciente, para realizar o rastreamento da doença – detecção tumoral -, para uma melhor avaliação em caso de biópsias negativas e suspeita clínica persistente da doença e para a pesquisa de recidiva. “O exame deve ser incorporado aos protocolos de monitoramento periódico de pacientes com câncer de baixo risco e de pequeno volume”, aponta a médica.

Posts mais acessados