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quinta-feira, 10 de março de 2022

Estudo da Alelo revela que 75% dos profissionais que trabalham em home office se consideram extremamente felizes

 Pesquisa mostra como os trabalhadores se adaptaram ao home office, as mudanças de hábitos alimentares durante a pandemia e como se sentem em relação à segurança financeira 

 

Pesquisa realizada pela Alelo, bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas, fornece informações e tendências sobre o futuro do trabalho, abordando diversas áreas afetadas pelas mudanças ocorridas após o início da pandemia. O estudo, realizado com mais de 2,7 mil colaboradores de todo Brasil, em dezembro de 2021, avaliou as adaptações e percepções quanto ao home office, as mudanças dos hábitos alimentares e a segurança financeira dos colaboradores durante a pandemia. 

A maior parte dos respondentes da pesquisa realizada (66%) afirmou que permaneceu frequentando o local de trabalho presencialmente durante a pandemia, enquanto 33% aderiram totalmente o modelo remoto ou o modelo híbrido. Já em relação ao processo de adaptação, 56% alegaram que se adequaram muito bem e melhor do que atuando presencialmente. Desses, 75% se consideram extremamente felizes e 29% já possuíam um espaço de trabalho dedicado para atendê-los nessa nova estrutura. 

Entre os prós e contras identificados no trabalho remoto, destacam-se como pontos positivos: (i) utilizar o tempo de deslocamento até o escritório para outras atividades (50%); (ii) ter mais tempo para estar com a família (44%); e (iii) conciliar atividades do emprego e de casa (40%). Por outro lado, as pessoas sentem falta de estar com os colegas de trabalho (38%) e mencionam o fato de não ter uma estrutura adequada de trabalho em casa (23%).   

No mais, 41% dos respondentes acreditam que o home office contribui positivamente para aumento de produtividade e foco. 

A pesquisa permite ainda correlacionar a formato de trabalho com a renda. Considerando quem recebe uma renda mensal de até R 3.135,00, 57,5% têm preferência pelo trabalho presencial, enquanto os maiores percentuais daqueles que têm preferência por trabalho 100% remoto estão entre quem ganha acima de R 5 mil. 

Porém, o trabalho remoto ainda não é uma prioridade levada em conta em propostas de emprego, de acordo com a maioria dos respondentes (53%). Já 32% afirmam ser um critério importante, mas não decisivo e 14% alegam que esse é um fator essencial para a decisão.

 

Hábitos alimentares 

Levando em consideração as mudanças de hábitos alimentares durante a pandemia, para quase metade dos participantes (46%) não houve nenhuma alteração. Dentre as pessoas que continuaram indo presencialmente até o local de trabalho, 56% não tiveram alteração nos hábitos alimentares. Já 39% passaram a comer mais comida feita em casa, sendo que dentre estas pessoas, 68% trabalharam de casa durante todo esse período. Por fim, 14% dos respondentes destacaram que começaram a pedir mais refeições prontas em aplicativos de delivery/ para retirar. 

O estudo mostra também que nesse período, 27% afirmaram que buscaram por comidas mais saudáveis e orgânicas, enquanto 15% acabaram consumindo alimentos mais calóricos, como hambúrguer, pizzas e doces.

 

Segurança financeira 

Considerando uma escala onde o respondente precisava selecionar o nível de segurança que mais se identificava naquele momento, em geral, apenas 17% dos respondentes se sentem muito seguros financeiramente. Levando em conta esse grupo, 20% é composto por pessoas que foram promovidas na mesma empresa em que já trabalhavam, bem como 87% delas se sentem totalmente ou relativamente seguras ao afirmarem ser bem improvável perder o emprego ou a fonte de renda momentânea. 

Vale ressaltar que 53% das pessoas que se sentem muito seguras financeiramente, se pudessem escolher, optariam em trabalhar em um modelo 100% presencialmente. Importante também mencionar que 30% das pessoas que se sentem muito seguras financeiramente não tem filhos. 

Os grupos que se consideram seguros financeiramente são aqueles nas faixas de renda acima de R 5 mil. Ao estratificarmos por renda, destacamos a faixa de renda entre R 10.451,00 até R 15.675,00, em que este percentual é 32%. Já na visão por idade, destaca-se o grupo de 35 a 39 anos, com 19,4% que se sentem muito seguros financeiramente. 

Agora, ao avaliarmos os 33% que não se sentem seguros financeiramente, 63% destes não tiveram nenhuma movimentação no cargo ou salário, além de 21% se sentirem muito ou relativamente inseguros com a possibilidade de perder o emprego/fonte de renda. Na visão por renda, 63% deles recebem até R 1.045,00. Por idade, destaca-se a faixa de até 19 anos, com 50%. 

Já em relação ao modelo de trabalho, 58% das pessoas que trabalharam em casa (totalmente ou parcialmente) se sentem seguras financeiramente. Esse percentual cai para 50% entre aqueles que continuaram indo presencialmente e para 41% para quem já trabalhava de maneira remota antes da pandemia.


Procurando emprego? Confira dicas para não cair em golpes de vagas inexistentes

A cada minuto, são feitos dois golpes de oferta falsa de emprego. Houve um crescimento de 400% nos últimos meses, segundo a empresa de segurança digital PSafe 

 

Golpes são uma forma de fraude e geralmente são cometidos por e-mail e, mais recentemente, também pelo WhatsApp. Os criminosos usam a identidade de pessoas ou empresas legítimas para ofertar vagas de emprego falsas. O objetivo é roubar dinheiro ou a identidade dos usuários, para poder aplicar outros tipos de golpes, invadir contas bancárias ou até mesmo fazer chantagem.

Os golpistas enviam milhões de mensagens por dia e utilizam materiais com mensagens elaboradas e atrativas, como ofertas de vagas de emprego, tais quais viram iscas para atrair os usuários que possam ser vítimas. 

Separamos algumas dicas da diretora de recursos humanos da rede de farmácias Extrafarma, para ficar alerta com anúncios de vagas de emprego:

  1. Mensagens que não são endereçadas diretamente com o seu nome.
  2. Pagamentos de taxas e cursos como pré-requisito.
  3. Garantia de vaga mediante a conclusão de algum curso.
  4. Mensagens genéricas, que não citam o nome da cidade em que a vaga é ofertada ou possuem muitas informações ocultas.
  5. Mensagens que solicitam informações pessoais ou dados bancários. Uma empresa idônea jamais pedirá dados da sua conta como parte do processo seletivo ou exigirá qualquer tipo de pagamento como condição para o processo de candidatura.
  6. Mensagens com erros ortográficos ou gramaticais.
  7. Ofertas que parecem boas demais para serem reais.
  8. Procure o canal oficial da empresa para checar se a vaga ofertada está disponível.

"Não passamos nenhuma forma de orientação para melhorar o currículo ou fazemos indicação de treinamentos em nossos processos seletivos. Usamos apenas o LinkedIn, portal de vagas oficial e o Pandapé para divulgação de vagas", explica Janaina. 

Seja qual for a vaga, a orientação é procurar o canal oficial da empresa. Se você for vítima de um golpe, denuncie à autoridade policial local.

 

  

Extrafarma

https://www.extrafarma.com.br/lojas/

 

Vagas de emprego nos EUA passam de 11 milhões

Sem mão de obra disponível no país, empresas americanas disputam cada vez mais a contratação de trabalhadores estrangeiros


 

Os Estados Unidos terminaram janeiro com 11,3 milhões de vagas abertas, de acordo com dados do Departamento de Trabalho divulgados nesta quarta-feira (9). O número é um dos maiores da série histórica, atrás apenas do dado de dezembro. No último mês de 2021, segundo revisão do governo americano, eram 11,4 milhões de vagas não preenchidas.

 

“Os números apontam para um cenário preocupante para a economia americana, uma vez que indicam a forte escassez de mão de obra no país. É um quadro que levará a um mercado competindo cada vez mais por profissionais, resultando em salários maiores e, consequentemente, preços maiores para o consumidor final. Tudo isso vai pressionar ainda mais a já elevada inflação”, analisa o especialista em mercado de trabalho e CEO da AG Immigration, Rodrigo Costa.

 

De acordo com ele, sem profissionais disponíveis nos EUA para ocupar essas posições, restam às empresas a contratação de trabalhadores estrangeiros, incluindo do Brasil – um dos dez países que mais solicitam o green card americano e um dos cinco que mais receberam vistos de trabalho em 2021.

 

A inflação americana tem chegado a patamares recordes, sendo a maior dos últimos 40 anos. De acordo com Costa e outros analistas do mercado, há a expectativa de que o Banco Central dos Estados Unidos (o Federal Reserve) aumente a taxa básica de juro na reunião que será realizada na semana que vem.

 

“Levando-se em conta ainda a conjuntura internacional, com as sanções Rússia, o que já tem impactado o preço da gasolina aqui na América, não há uma perspectiva de que o quadro inflacionário mude tão cedo”, analisa Costa, que mora nos Estados Unidos há mais de 10 anos.

 

Há um ano, a média nacional do preço da gasolina era de US$ 2,7 por galão (o equivalente a 3,7 litros). Atualmente, esse preço é de US$ 4,2 – uma alta de 55,5%. Os dados são da Associação Americana de Automóveis (AAA).


O combustível tem sido um dos principais vilões da inflação nos EUA, juntamente com os alimentos, também bastante impactados pela conjuntura internacional. “Não apenas pela instabilidade geopolítica, mas também pelas sazonalidades climáticas e encarecimento da energia”, diz Costa.


 

Pedidos de demissão


Em janeiro, foram registrados 4,3 milhões de pedidos de demissão entre trabalhadores americanos, dando continuidade a um movimento que vem sendo chamado de “A Grande Demissão” nos Estados Unidos. O mercado disputado e a menor disposição das pessoas de aceitarem baixas salários e condições não favoráveis de emprego têm levado a esse fenômeno inédito no país. Setores como finanças e seguros foram os que mais viram pessoas deixando seus empregos.

 

Os dados revisados do Departamento de Trabalho mostram que 2021 encerrou com um total de 47,8 milhões de pedidos de demissão e 75,6 milhões de contratações. 

 

 

 

Rodrigo Costa - CEO da AG Immigration - possui vasta experiência profissional na área de negócios, tecnologia e marketing, tendo atuado com consultoria em diversas multinacionais no Brasil, ajudando-as a melhorar sua performance financeira. É especialista em mercado de trabalho americano e CEO de um dos mais renomados escritórios de imigração dos Estados Unidos.

 

 

AG Immigration 

 https://agimmigration.law/


Dois anos de pandemia: gestão do teletrabalho ainda desafia empresas e trabalhadores

Software traduz em números o tempo dedicado às atividades no computador, permitindo colaborador e empresa medirem jornada efetiva de trabalho

 

Nesta sexta-feira (11) faz 2 anos que a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou pandemia de Covid-19. Desde então, o trabalho remoto se tornou cada vez mais parte do dia a dia de muitas empresas e profissionais. Entretanto, a gestão das atividades e da jornada de trabalho continua sendo um desafio para pessoas e organizações.

“As divergências entre as expectativas dos gestores e a entrega de resultados ou mesmo a percepção de rendimento por parte dos colaboradores sempre existiram. Com a distância física do trabalho remoto e a intensificação das atividades realizadas em computadores e sistemas, essa questão ganhou ainda mais importância nas empresas”, avalia Fernando Kawasaki, cofounder da E-workoff, startup que desenvolveu uma ferramenta capaz de mensurar o tempo que usuários permanecem ativos em sua estação de trabalho.

A plataforma não utiliza câmera, não grava conteúdos inseridos nas máquinas e não disponibiliza o histórico de navegação do browser. Sua tarefa é medir e gerar relatórios sobre o tempo de uso da máquina em atividades, softwares e websites previamente definidos pelo gestor, respeitando integralmente a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

“A E-workoff é diferente e mais eficiente de outros métodos porque não monitora conteúdos mas mede se o colaborador, durante a jornada trabalho, está aproveitando seu tempo com eficiência”, explica Rafael Sarreta Lucindo, gestor de tecnologia e programação da startup.

Outro diferencial do E-workoff é que os dados de relatório ficam disponíveis tanto para empresa quanto para o trabalhador. “Acreditamos em uma relação de confiança nas equipes de trabalho. E a E-workoff oferece as ferramentas para isso, apoiando o gestor e o colaborador no diagnóstico de problemas como excesso de jornada e a falta de foco muito comum no home office”, conclui Kawasaki.

 

Conheça os principais direitos das mulheres no acesso à saúde

Lei garante realização de exames ginecológicos de rotina, como mamografia e papanicolau; gestantes têm direito à realização do pré-natal e acompanhamento especializado durante toda a gravidez; advogada especializada em Saúde explica todas das garantias previstas em lei


Março chegou, e, por ser considerado o Mês da Mulher, coloca ainda mais em evidência a importância dos direitos femininos - entre eles o direito à Saúde. Toda mulher brasileira deve usufruir do acesso integral aos serviços de Saúde pública, com leis específicas que respaldam essa garantia.  

“A lei n° 11.664 de 2010 prevê o acesso, por meio do SUS, a exames confiáveis para a detecção do câncer de mama e do câncer de colo de útero, como a realização da mamografia a todas as mulheres a partir dos 40 anos”, explica a advogada especializada em Saúde Tatiana Viola de Queiroz. 

Disponibilizar esses exames a todas as mulheres dessa faixa etária aumenta significativamente as chances de cura e a possibilidade de recorrer a tratamentos menos radicais do que, por exemplo, a mastectomia (retirada total das mamas). “Hoje, a mamografia é o único exame capaz de diagnosticar os tumores em estágios iniciais e assintomáticos, isto é, quando não apresenta sintomas e não são palpáveis no auto-exame e no exame clínico”, explica a especialista. 

De acordo com a advogada, caso haja suspeita desse tipo de câncer, a Lei n.º 13.896/2019 determina que os exames para confirmar o diagnóstico devem ser realizados em até 30 dias. “Já a lei dos 60 dias (12.732/12), de 2013, garante à paciente com câncer o direito de iniciar o tratamento pelo SUS em, no máximo, 60 dias após o diagnóstico da doença”, esclarece ela.  

No caso de mulheres que sofreram mutilação total ou parcial das mamas por causa do tratamento de câncer, é garantido devido à Lei 9.797/99 o direito à cirurgia plástica reconstrutiva no SUS. “Em relação aos planos privados de saúde, nessa situação, as Leis nº 9.656/98, art. 10-A e Lei 10.223/01 certificam o financiamento da operação”, acrescenta a Dra. Tatiana.  

A realização do exame Papanicolau - indicado para ser feito anualmente por todas as mulheres- também é garantido pelo SUS, bem como pelos planos de saúde. “É essencial a repetição do exame de câncer do colo do útero a cada três anos, após dois exames realizados com intervalo de 1 ano”, orienta ela.

 

Direitos das gestantes

No que se diz respeito às mulheres grávidas, a realização do pré-natal inclui acompanhamento especializado durante toda a gravidez, realização de exames, consultas e orientações em unidades básicas de saúde e, em casos mais delicados, em maternidades ou centros de referência.  

“No momento do parto, a gestante possui o direito de ser atendida na unidade de serviço de saúde de sua respectiva escolha. Em caso de necessidade de transferência para outro serviço de saúde, o transporte deverá ser garantido de maneira segura”, afirma a advogada especializada em Saúde.  

Além disso, a Lei Federal nº 11.108/2005 garante às parturientes o direito a acompanhante escolhido pela gestante durante todo o período de trabalho de parto, no parto e no pós-parto, no SUS. “Também é garantido, dependendo do estado e município, o acompanhamento de uma doula, que representa um suporte emocional importante à gestante no momento do parto. Apesar de não haver lei federal que determine esse direito, já há legislações estaduais e municipais, como é o caso da cidade do Rio de Janeiro”, diz a especialista.
 

Lei da adoção

Em relação às situações de adoção, a Lei nº 12.010/2009 garante à mãe biológica o direito de receber atendimento psicossocial gratuito, se desejar, precisar ou decidir entregar a criança em adoção. Para isso, de acordo com a dra. Tatiana é necessário procurar a Vara da Infância e da Juventude. 

“Já a Lei do Planejamento Familiar disponibiliza o direito à mulher de realizar todos os exames, tratamento e procedimentos quando queira engravidar, inclusive o método de fertilização in vitro pelo SUS. Para os planos de saúde, apesar de infelizmente não serem obrigados a custear a fertilização in vitro e a inseminação artificial por entendimento do STJ, são responsáveis pelo financiamento de todos os exames, incluindo o antimulleriano e demais procedimentos relacionados à fertilidade, como cirurgias para endometriose”, finaliza a advogada.

 

Dra. Tatiana Viola de Queiroz- Sócia-fundadora do Viola & Queiroz Advogados Associados, tem mais de 20 anos de experiência como advogada. É Pós-Graduada e especialista em Direito Médico e da Saúde, em Direito do Consumidor, no Transtorno do Espectro Autista, em Direito Bancário e em Direito Empresarial. É membro efetivo da Comissão de Direito à Saúde da OAB/SP. Atuou por oito anos como advogada da PROTESTE, maior associação de defesa do consumidor da América Latina.


Como falar com as crianças sobre a guerra?

Ouvir o que os pequenos têm a dizer e conversar abertamente sobre o assunto contribui para o desenvolvimento do senso crítico 

 

O noticiário está tomado, quase que 24 horas, com notícias sobre a invasão russa à Ucrânia. Os pais certamente falam sobre o assunto em casa. Mas e as crianças? Como os pais devem tratar deste tema com os pequenos?

 

De acordo com a coordenadora do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, do Colégio Marista Arquidiocesano, um dos mais tradicionais da capital paulista, Lilian Gramorelli, a família e a escola não devem ignorar o assunto e precisam levar as dúvidas das crianças a sério.

 

“Elas sempre estão de antena ligada em tudo que acontece ao redor. Os pais devem ouvir os filhos e passar a eles as informações adequadas sobre o tema”, explica.

 

Para a professora, é importante que os pais passem as informações em uma linguagem que possa ser compreendida pelos pequenos e deixar que eles formem sua própria opinião. “Tivemos que lidar com a pandemia, um assunto delicado dentro das casas. A motivação agora é a mesma. Os pais devem ser transparentes, sempre respeitando a inteligência dos pequenos”, afirma.

 

“É uma boa oportunidade de explicar para eles o que são as guerras e o impacto que elas trazem para a humanidade. O diálogo entre pais e filhos é extremamente fértil para o desenvolvimento de uma cultura de paz”, acrescenta a coordenadora.  

 

O papel dos educadores

 

Na escola, o papel dos professores não é muito diferente dos familiares. Lilian ressalta que a escola deve aproveitar o fato para debater com os alunos, envolvendo várias disciplinas, além de história e Geografia.

 

“Independentemente do ponto de vista ideológico da situação de cada país na guerra, a escola desenvolve o conceito de “Humanidade e Solidariedade” e é por esse viés, dialogando com os componentes curriculares, que as situações didáticas podem ser desenvolvidas. O desenvolvimento do senso crítico e o conhecimento do momento histórico podem ser cultivados em um momento delicado como esse”, finaliza. 

 

 

Colégios Maristas

www.colegiosmaristas.com.br


Em busca de contato com a natureza e vida mais saudável, brasileiros planejam intensificar visitas a parques no pós-pandemia

 Pesquisa do Instituto Semeia mostra impactos da pandemia sobre o estilo de vida da população. Mais de 40% pretende passar mais tempo em contato com a natureza e em praças e espaços ao ar livre 

 

Um aspecto positivo dentro de toda a tragédia trazida pela pandemia de Covid-19 foi fazer as pessoas refletirem sobre o próprio estilo de vida e as formas de melhorá-lo. Após o isolamento imposto pela crise sanitária, grande parte da população manifesta a intenção de fortalecer hábitos ligados à saúde e qualidade de vida, o que deve impactar de forma positiva na visitação de parques, tanto naturais como urbanos.  

A pesquisa “Parques e a Pandemia - Comportamentos e Expectativas”, produzida pelo Instituto Semeia, revela as atividades que os brasileiros pretendem realizar mais do que costumavam fazer antes da pandemia. Quatro delas, todas com mais de 40% de menções, tiveram destaque: “estar em contato com a natureza” (46%), “ter uma alimentação mais saudável” (46%), “frequentar praças e locais ao ar livre” (43%) e “conviver com familiares e amigos” (43%).  

A pandemia, portanto, intensificou a preocupação com a saúde e a valorização de atividades ao ar livre ligadas ao contato com a natureza. Por outro lado, opções de lazer em lugares fechados estão entre as práticas que as pessoas pretendem diminuir. No caso de bares e restaurantes, por exemplo, 32% declararam essa intenção; já os shoppings devem ser menos visitados por 29% das pessoas.  

“Essas mudanças de comportamento e atitude podem representar uma oportunidade para os parques, na medida em que parcelas da população passam a reconhecer sua importância na implementação ou ampliação das práticas desses novos estilos de vida. A pesquisa revela que há uma forte propensão da população a frequentar parques quando a pandemia terminar. Caso isso se concretize, teremos um aumento no número de visitantes e também um incremento qualitativo, representado pelo desejo e motivação em se relacionar de forma diferenciada com a natureza e com o que essas áreas podem oferecer”, diz o diretor-presidente do Instituto, Fernando Pieroni. 

 

Expectativas para o pós-pandemia 

Segundo o levantamento, entre aqueles que já visitaram parques naturais (66% da população), 57% pretendem frequentá-los mais do que faziam antes da pandemia. A justificativa para tal intenção reúne um mix dos principais benefícios desse tipo de atividade: principalmente o gosto pela natureza (40%) e aproveitar mais a vida ao ar livre (16%).   

Ainda no grupo de pessoas que já foram a parques naturais, apenas 4% declaram que pretendem diminuir sua frequência, 21% vão manter a intensidade de visitas que já realizavam e uma parcela de 18% ainda não sabe qual será sua atitude.  

Entre os que nunca tiveram a experiência de visitar um parque natural (34% da população), 65% dizem que tentarão fazê-lo ao final da pandemia. Esse grupo destaca uma afinidade com os atrativos e benefícios já presentes nesses equipamentos: gostar da natureza (35%), atividade com família e amigos (14%) e aproveitar a vida ao ar livre (11%).   

Uma hipótese para ainda não os ter visitado pode ser a impossibilidade (por falta de tempo ou recursos) de operacionalizar essas afinidades. Nesse grupo, chama a atenção a declaração de compensar o tempo que esteve em casa (7%), o que pode vir a ser um importante “empurrão” para motivar uma primeira visita.  

Também é bastante significativo o impacto da pandemia na intenção de frequência a parques urbanos. Entre os que já visitaram esses equipamentos (85% da população), 48% pretendem intensificar as visitas e apenas 7% consideram diminuir as idas quando a pandemia terminar.   

As pessoas que declaram que pretendem frequentar parques urbanos mais do que faziam antes da pandemia justificam essa decisão pela atitude positiva em relação à natureza (gosto da natureza, 23%; e aproveitar mais a vida ao ar livre, 11%) e pela relação já construída com os parques (gosto de frequentar, 12%), além de compensar o tempo que passaram em casa (11%).  

Já entre os que nunca visitaram um parque urbano (15% da população), prevalece a incerteza e a dúvida sobre como agirão em relação a essa questão: 59% não sabem ainda o que pretendem fazer.  

 Nesse mesmo grupo, 28% vão tentar visitar um equipamento desse tipo. Aqueles que manifestam interesse em conhecer essas áreas mencionam como principal razão a intenção de aprender e conhecer (17%) mais sobre um parque desse tipo. Outra motivação é a possibilidade de acessar uma opção de lazer (15%), o que pode ser combinado com uma confraternização entre família e amigos (10%). 

 

Impactos diretos na frequência em parques 

O estudo também avaliou qual foi o impacto da pandemia na visitação de parques naturais e urbanos. Enquanto a frequência em parques naturais sofreu uma drástica queda, os parques urbanos mantiveram o nível de visitação.   

No caso dos parques naturais, entre 2019 e 2021, o percentual de pessoas que havia feito sua última visita a um parque natural nos últimos 12 meses passou de 53% para 27%. Já em relação aos parques urbanos, antes e durante a pandemia, não há mudanças significativas: o percentual dos que visitaram o parque ao menos uma vez ao ano passou de 55% para 52% no período. Houve também um pequeno aumento naqueles que passaram a frequentá-los mais raramente (27% para 32%, respectivamente em 2019 e 2021).  

 


Avaliação positiva em visitas durante a pandemia 

Como os números mostram, uma parcela da população manteve as visitas aos parques naturais e urbanos durante a pandemia. E, apesar de todos os problemas advindos do momento, os usuários tiveram uma percepção predominantemente positiva dessa experiência, especialmente se considerados os quesitos “manutenção e conservação de trilhas e equipamentos de lazer”; “manutenção e conservação da infraestrutura básica (banheiros, bebedouros, estacionamento e centro de visitantes); “informação sobre as medidas adotadas pelo parque durante a pandemia”; “condições de higiene”; “adoção de medidas de distanciamento social”; “controle de número de visitantes”; e “atendimento e orientação para visitação durante a pandemia”.   

Segundo a pesquisa, 18% conseguiram visitar parques naturais durante a pandemia. Para todos os quesitos, prevalece uma avaliação satisfatória sempre superior a 55% (ótimo e bom). Cerca de um terço das pessoas avaliaram os atributos como regular e apenas uma parcela entre 10% e 15%, em média, consideraram a experiência insatisfatória.   

Os parques urbanos, por sua vez, foram visitados por 51% da população durante a pandemia e também proporcionaram uma experiência bastante satisfatória, com índices bem próximos ao dos naturais. De forma geral, as atribuições de “ótimo” (média de 18%) são menos intensas no caso dos parques urbanos, mas também prevalece uma percepção positiva quando se considera a soma de “ótimo” e “bom” (média de 52%). Nos itens básicos de manutenção a avaliação foi positiva. Apenas uma pequena parcela – entre 10% e 15% dos usuários – declarara-se insatisfeita, classificando esses itens como “péssimo” e “ruim”. 

 

Construindo uma nova relação entre as pessoas e os parques 

Os dados indicam que os desdobramentos da pandemia têm potencial de mudar a relação das pessoas com os parques e outras áreas verdes. Nesse sentido, o relatório apresenta três aspectos para reflexão e possíveis ações dos agentes que lidam com esta temática.  

Em primeiro lugar, com a crise sanitária, as questões ligadas a saúde, alimentação saudável, contato com o verde e vida ao ar livre entraram mais intensamente na vida de muitas pessoas. A pandemia se mostrou, portanto, um momento de reflexão e propensão à mudança, abrindo oportunidades para valorização e reposicionamento do papel dos parques no cotidiano da população. Mas a conexão entre as novas demandas das pessoas e aquilo que os equipamentos podem oferecer precisa ser construída. Com isso, cabe aqui reforçar a produção e a divulgação de informações que estimulem os questionamentos e a oportunidade de mudanças atitudinais e comportamentais da população em função da pandemia.   

Além disso, os parques podem contribuir com soluções para recuperar e manter a saúde física e mental das pessoas no pós-pandemia por meio do contato com áreas verdes e da vida ao ar livre. Entre as ações que ajudariam a impulsionar essa relação estão melhorar a divulgação dos parques, com ênfase sobre como e onde as pessoas podem encontrar informações; incentivar, apoiar e divulgar estudos que analisem o ecossistema mais amplo onde os parques estão inseridos; e comunicar de forma clara e didática a relação entre frequência a parques e seus benefícios.  

Por fim, os parques precisam se preparar para o aumento de frequência que tende a acontecer no pós-pandemia. Isso passa pela manutenção de cuidados sanitários especiais e pela construção do parque como um espaço de encontro e coesão social, com uma infraestrutura de serviços capaz de oferecer o conforto adequado a seus visitantes e a atender aos diversos interesses de seus públicos.  

“Os parques podem desempenhar – e talvez sejam chamados a isso – um leque grande de atividades no pós-pandemia, incluindo algumas funções que nem estão entre os seus principais objetos de atuação. A saída para dar conta de todas essas demandas talvez passe pelas parcerias com o setor privado ou com organizações da sociedade civil. Além do apoio para a manutenção e o desenvolvimento de atividades, essas parcerias podem trazer como benefício adicional um maior engajamento da comunidade no cuidado e na preservação dos parques”, completa Pieroni.


Agora é Lei! Projeto que institui a Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica do Brasil é sancionado

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 09, e visa aumentar os índices de sobrevida, reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer no país

 

Uma grande vitória para a oncologia pediátrica do Brasil. Foi publicada nesta quarta-feira, 09 de março, no Diário Oficial da União, a Lei 14.308 de 08/03/2022, de autoria do Deputado Bibo Nunes (PSL/RS), que institui a Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica do Brasil, visando aumentar os índices de sobrevida, reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer no Brasil. 

Essa é uma luta muito antiga, já que as crianças e jovens com câncer não possuíam, até então, nenhuma política específica de atenção no Brasil. “Estou muito honrado em poder ajudar milhares de crianças e jovens no Brasil em tratamento oncológico. Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo. Hoje, nos países com alto IDH, cerca de 80% das crianças e jovens acometidos pela doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente, e tratados em centros especializados. A maioria terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. A aprovação do projeto é um importante passo na criação de uma política séria de combate ao câncer infantil”, celebra o Deputado Federal Bibo Nunes (PSL/RS) sobre a conquista.

A partir de agora, com a implementação da Lei, crianças e adolescentes com câncer terão acesso às melhores condições de tratamento, benefício de avanços nas áreas de ensino e pesquisa, aumento das possibilidades de diagnóstico precoce e apoio às famílias e muito mais. A ação é fruto de um amplo debate feito por instituições que atuam com a oncologia pediátrica no Brasil por meio da Frente Parlamentar de Combate ao Câncer Infantil, uma parceria entre o Instituto Câncer Infantil, o Instituto Ronald McDonald, a CONIACC e a Sociedade Brasileira de Pediatria e que conta com o apoio de mais de 40 instituições parceiras de norte a sul do país. 

Para o Coordenador do Comitê Técnico da Frente Paramentar e Superintendente do Instituto do Câncer Infantil (ICI), o oncologista pediátrico Dr. Algemir Brunetto, essa conquista é uma grande vitória para milhares de famílias que lutam pela vida de seus filhos em tratamento oncológico. “A Política específica de combate ao Câncer Infantil no Brasil, agora como Lei, nos desafia a ir além e iniciar a implementação nas esferas federal, estaduais e municipais, com o objetivo de aumentar os índices de cura em crianças e adolescentes com câncer do nosso país. Parabéns e obrigado ao Deputado Bibo Nunes, aos deputados federais, aos senadores por acreditarem e abraçarem a nossa causa!”, destaca Dr. Brunetto. 

De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Câncer, o INCA, no Brasil, o câncer é a doença que mais mata crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Além disso, a pesquisa revela que o tempo entre a percepção de sintomas e a confirmação diagnóstica do câncer infantojuvenil é longo, o que faz com que muitos pacientes cheguem ao tratamento em fase avançada da doença. 

“Nós, do Instituto Ronald McDonald estamos extremamente honrados em fazer parte desse momento histórico. Nestes quase 23 anos de atuação, trabalhamos diariamente com o propósito de impulsionar e promover um amanhã mais saudável e com maiores oportunidades para todos, com acesso aos melhores serviços de saúde. Acreditamos que através dessa Lei e com o apoio das instituições, vamos impulsionar e fazer a diferença na vida de milhares de crianças, adolescentes e famílias no tratamento e no diagnóstico do câncer infantojuvenil”, ressalta Francisco Neves, superintendente institucional do Instituto Ronald McDonald. 

A Dra. Teresa Fonseca, oncologista pediátrica e Presidente da CONIACC, destaca que finalmente o Brasil tem uma lei que institui uma Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica. Ela ainda acredita que é preciso mudar a realidade da doença que é a principal causa de mortes entre 0 e 19 anos no Brasil. "Precisamos aumentar em muito as chances de cura das nossas crianças e adolescentes acometidas pela doença. É muito injusto que, por causa de um diagnóstico tardio e de um tratamento inadequado, elas não tenham as mesmas oportunidades de uma vida plena. Mas a lei não é tudo; precisamos da consciência das nossas autoridades federais, estaduais e municipais em fazer com que a Lei seja implementada. E este é um apelo que faz a Confederação de instituições de apoio e assistência à criança e ao adolescente com câncer", reforça Dra. Teresa.

 

VEJA ALGUNS DOS OBJETIVOS DA LEI: 

1) Definir diretrizes para aprimorar a regulação dos pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de câncer para serem tratados em centros habilitados em Oncologia Pediátrica;

2) Aprimorar os critérios de acreditação dos Hospitais habilitados;

3) Capacitar os profissionais da saúde para o diagnóstico precoce da doença;

4) Estimular o tratamento seguindo protocolos terapêuticos de boas práticas clínicas;

5) Apoiar projetos de pesquisa na especialidade;

6) Obrigatoriedade do registro de dados dos pacientes para conhecimento da realidade da doença no nosso país;

7) Obrigatoriedade do ensino da especialidade nos cursos de Medicina e Residências Médicas de Pediatria;

8) Definir uma política de atenção a pacientes com necessidade de cuidados paliativos.;

9) Implantar serviço de teleconsultoria para facilitar o diagnóstico precoce e o seguimento clínico adequado.

 

Confira a Lei na íntegra: CLIQUE AQUI

 

Sobre a Frente Parlamentar 

A Frente Parlamentar da Prevenção e Combate ao Câncer Infantil (FP) é uma entidade civil, de interesse público, sem fins lucrativos de âmbito nacional, com o objetivo de aumentar os índices de cura do câncer infantojuvenil em nosso país. A iniciativa da criação da FP é do Deputado Federal Bibo Nunes, o qual convidou instituições com representatividade na causa, entre elas, a Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC), Instituto Ronald McDonald (IRM), Instituto do Câncer Infantil (ICI) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) para fazer parte do Comitê Estratégico. 

A FP foi constituída em 07 de maio de 2019, contou com o apoio de 211 Deputados Federais de diversos partidos políticos, sendo assinada na data pelo Presidente da Câmara, o Deputado Federal Rodrigo Maia. No dia 13.08.2019 a FP foi lançada oficialmente no Congresso Nacional marcando o início de uma campanha de mobilização para que o câncer infantojuvenil seja considerado prioritário para as Políticas Públicas. 

O Comitê estratégico apoia a Frente Parlamentar com subsídios técnicos para que os Parlamentares possam debater o tema no Brasil, criar uma Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica e debater as principais necessidades da causa, mobilizando a rede de instituições, Casas de Apoio e Hospitais em todo país. Para saber mais sobre a Frente Parlamentar, acesse o link


 

ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores

No Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, que acontece até esta quinta-feira (10), Sebrae discute como pequenos negócios podem inovar para aproveitar tendência e ganhar mais competitividade 

 

O primeiro dia da 9ª edição do Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria discutiu como os pequenos negócios podem inovar no segmento de energia e aproveitar as oportunidades do mercado. Um painel no Lounge Sebrae apresentou as oportunidades do mercado de óleo e gás _onshore_ para as micro e pequenas empresas (MPE) que desejam inovar e atender às demandas tecnológicas do segmento.  O congresso acontece em São Paulo, em formato híbrido, e é realizado pelo Sebrae e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a analista do Sebrae Nacional Juliana Borges, as grandes empresas do setor estão buscando soluções que levem segurança para suas operações, amenizando, principalmente, preocupações em torno dos impactos ambientais, sociais e de governança, considerados premissas ESG. A sigla originada do inglês _(Environmental, Social e Governance)_ tornou-se tendência global no mundo dos negócios nos últimos anos.  

“Os pequenos negócios têm potencial para desenvolver soluções tecnológicas de forma a responder às demandas do mercado de energia, mas, para isso, precisam ter uma estrutura capaz não apenas de prever os problemas já conhecidos, como também estarem preparados para propor soluções rápidas e responsáveis para os problemas que ainda vão surgir”, explicou a analista. 

O Sebrae tem atuado no mercado de óleo e gás _onshore_ por meio do Polo de Referência Nacional, que funciona como um _hub_ de soluções. Com o objetivo de otimizar o atendimento, inicialmente está presente em oitos estados brasileiros, principalmente no Norte e Nordeste do país. Além de mapear as questões das operadoras, o Sebrae também identifica oportunidades para as micro e pequenas empresas (MPE). Atua ainda para o desenvolvimento de políticas específicas de financiamento e apoio de todo o ecossistema de inovação para o segmento _onshore_, considerando as principais barreiras para os pequenos negócios que desejam atuar como fornecedores de produtos e serviços nessa área. 

“O mercado de óleo e gás _onshore_ passou por mudanças significativas nos últimos anos com a nova política de atuação da Petrobras que deixou de operar no segmento. A abertura do mercado para a iniciativa privada mudou a dinâmica do mercado _onshore_ no país, com possiblidade para que os pequenos negócios possam inovar para atuar em diversos níveis desta cadeia produtiva”, comentou Juliana.

 

Iniciativas ESG como estratégia para pequenos negócios

O Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria também traz pequenos negócios inovadores, como _startups_, para discutir inovação e sustentabilidade. Nessa quarta-feira (9), o CEO da _startup_ mineira Vertown, Guiarruda, foi um dos palestrantes do painel “A inovação como principal estratégia de Sustentabilidade”. Há cinco anos, a empresa tem ajudado grandes indústrias na gestão de resíduos por meio de uma plataforma que utiliza dados e inteligência artificial.

“Considero que nosso negócio é ESG raiz. No início, nos questionamos se estávamos muito à frente, mas hoje percebemos que estamos no caminho certo. O mundo está mudando e as empresas que não tiverem a consciência deste momento não terão espaço no mercado, pois a própria sociedade tem demonstrado que prefere negócios que aplicam ESG. Se uma pequena empresa quer crescer, ela terá que se adaptar também”, avaliou o CEO. 

Como tendência global, a ESG também tem chamado atenção de pequenos negócios que querem fazer a diferença e gerar diferencial competitivo. A _startup_ gaúcha Trash In, que atua na gestão de resíduos e logística reversa 360º, atende muitos pequenos negócios em todo o Brasil, além de grandes clientes como P&G, Havaianas, Parque Ibirapuera, entre outros.

“Quando falamos de ESG, estamos falando de redução de riscos e relacionamento com o entorno, seja a sociedade, o poder público, ou fornecedores. Então, para os pequenos negócios, são práticas que ajudam a reduzir custos e atrair mão de obra qualificada que se identifica com o propósito, aumentando a credibilidade da marca”, analisou o CEO da TrashIn, Sérgio Finger. 

No segundo dia do evento, o empreendedor é convidado do painel “Visualize seus projetos de inovação aberta”, no Lounge do Sebrae, a partir das 15h, ao lado de representantes da Beta-i e Natura Cosméticos.  Segundo ele, com passos simples e pouco custo é possível que pequenos negócios, como restaurantes ou escritórios de contabilidade, por exemplo, possam avançar na aplicação da ESG.  “A empresa vai ter a redução de risco de uma multa ambiental, impacto positivo na sociedade e mostrar que colabora com a geração de renda de cooperativas, adquirindo autoridade para se diferenciar da concorrência”, enumerou. 

Acompanhe a programação da 9ª Congresso Brasileiro da Indústria no endereço eletrônico: https://www.congressodeinovacao.com.br/


Para eu ser feliz no emprego muita coisa tem que mudar...

Para medirmos esta tal felicidade no emprego, temos que pensar em um primeiro momento que esta reposta está dentro de cada indivíduo. Tudo é uma questão de como estão as nossas emoções e como o ambiente organizacional está contribuindo para esta nossa positividade.

A felicidade no emprego está associada a várias perguntas, em que temos que responder, dentro os quais podemos elencar:

  • O quanto a chefia interfere
  • O quanto o clima empresarial é satisfatório
  • Nossos clientes internos são pessoas competentes
  • Como nossos colegas foram recrutados e selecionados
  • Trabalhamos em um ambiente colaborativo
  • O dono da empresa quando tem lucro, este é dividido entre todos em forma de bônus
  • O empresário investe na meritocracia
  • Minhas atividades são reconhecidas e valorizadas pelo chefe
  • Tenho acesso as decisões estratégicas
  • O empresário utiliza as técnicas de Qualidade de Vida no Trabalho

Em todos os itens acima, para que possamos ter as respostas, devemos avaliar, como está o seu grau de exigência?

Afirmo que em pelo menos um dos itens, você tem sérias restrições, não concorda com as direções tomadas pela empresa e algo tem que mudar.

Com a sua insatisfação, qual é a solução?

Podemos ter duas alternativas e soluções a tomar: a) ou você convive com a insatisfação, “engole sapo” e prejudica a sua saúde, tornando-se menos produtivo; b) ou você toma a decisão radical e corajosa de mudar de vida e mudar de emprego.

Caso a decisão seja de pedir demissão. Será que não estamos mudando o problema de lugar?

Será que em um novo emprego o filme não irá se repetir onde teremos os mesmos problemas e nada se resolverá?

Hoje existe uma grande dificuldade, milhões de indivíduos procuram emprego, ou tentam se recolocar no mercado de trabalho, estão demissionários, da mesma forma que você, ou seja a concorrência é grande para o mercado de trabalho, pois estas pessoas têm os mesmos interesses que você.

E aí, qual o caminho alternativo?

Não ter mais chefe e seguir uma carreira solo, ser o dono da sua própria empresa, empreender, é o caminho mais sensato.

Para entrarmos no mundo dos empreendedores, temos que analisar uma série de fatores, temos que estarmos dispostos a correr riscos calculáveis como também enfrentarmos vários desafios.

Tudo começa pela informação e aquisição de conhecimentos. Com os conhecimentos adquiridos passo a passo, eles irão nos auxiliar a tomar as melhores decisões.

Quem pode nos auxiliar a termos mais conhecimento?

Ter mais conhecimento é o que faz a diferença hoje.

O conhecimento nos torna muito mais competitivos e os nossos negócios diferenciados.

Quem vai nos ajudar será certamente alguém com mais experiência do que nós, que tenha um cabedal de conhecimento invejável e disposto a compartilhar tudo o que sabe.

Onde achar este profissional?

Por onde começar?

Empreender é resolver o problema, a “dor” de outras pessoas através do seu negócio.

Para se associar a um profissional conselheiro, o caminho está primeiramente na busca por este mentor, que pode ser encontrado em quem já escreveu um livro, compartilhando saber ou na busca nas redes sociais para quem oferece esta experiência empreendedora comprovada.

O NEGÓCIO É EMPREENDER!

 

 Sérgio Rocha Lima - Professor e empreendedor. Engenheiro de Telecomunicações de formação e Analista de Sistemas pela PUC RJ. É mestre em Educação com Pós-Graduação em Marketing, Recursos Humanos e Complementação Pedagógica. Consultor de Empresas nas áreas de empreendedorismo, planejamento estratégico e inovação tecnológica. Consultor e instrutor do SEBRAE. Experiência de 35 anos, como executivo gerenciando áreas comerciais, operações e técnicas aplicadas à engenharia de telecomunicações e tecnologia da informação (TI) em empresas multinacionais como a Oi, TV GLOBO e NEC. Hoje é CEO da Rocha Lima Consultoria, fundou e desenvolveu uma startup de tecnologia, a “HOME PHONE” e outros negócios como: empresa de treinamento, venda de batata frita, comercialização de rechaud de banho-maria para restaurantes, comercialização de centrais telefônicas para corporações e projetos/ serviços de sistemas de monitoramento e segurança eletrônica, CFTV. Autor do livro “Hoje empregado, amanhã empreendedor”, pela Literare Books International.


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