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quinta-feira, 10 de março de 2022

Como falar com as crianças sobre a guerra?

Ouvir o que os pequenos têm a dizer e conversar abertamente sobre o assunto contribui para o desenvolvimento do senso crítico 

 

O noticiário está tomado, quase que 24 horas, com notícias sobre a invasão russa à Ucrânia. Os pais certamente falam sobre o assunto em casa. Mas e as crianças? Como os pais devem tratar deste tema com os pequenos?

 

De acordo com a coordenadora do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, do Colégio Marista Arquidiocesano, um dos mais tradicionais da capital paulista, Lilian Gramorelli, a família e a escola não devem ignorar o assunto e precisam levar as dúvidas das crianças a sério.

 

“Elas sempre estão de antena ligada em tudo que acontece ao redor. Os pais devem ouvir os filhos e passar a eles as informações adequadas sobre o tema”, explica.

 

Para a professora, é importante que os pais passem as informações em uma linguagem que possa ser compreendida pelos pequenos e deixar que eles formem sua própria opinião. “Tivemos que lidar com a pandemia, um assunto delicado dentro das casas. A motivação agora é a mesma. Os pais devem ser transparentes, sempre respeitando a inteligência dos pequenos”, afirma.

 

“É uma boa oportunidade de explicar para eles o que são as guerras e o impacto que elas trazem para a humanidade. O diálogo entre pais e filhos é extremamente fértil para o desenvolvimento de uma cultura de paz”, acrescenta a coordenadora.  

 

O papel dos educadores

 

Na escola, o papel dos professores não é muito diferente dos familiares. Lilian ressalta que a escola deve aproveitar o fato para debater com os alunos, envolvendo várias disciplinas, além de história e Geografia.

 

“Independentemente do ponto de vista ideológico da situação de cada país na guerra, a escola desenvolve o conceito de “Humanidade e Solidariedade” e é por esse viés, dialogando com os componentes curriculares, que as situações didáticas podem ser desenvolvidas. O desenvolvimento do senso crítico e o conhecimento do momento histórico podem ser cultivados em um momento delicado como esse”, finaliza. 

 

 

Colégios Maristas

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