Pesquisar no Blog

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Aprovado na Câmara, Pronampe permanente segue para apreciação no Senado

Recursos do programa serão usados para a tomada de crédito dos pequenos negócios

 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (5), o PL 5575/2020, de autoria do senador Jorginho Mello, que altera a Lei nº 13.999, de 18 de maio de 2020, tornando o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) permanente. O projeto, que foi aprovado em votação simbólica, agora volta para o Senado Federal para ser novamente apreciado, uma vez que sofreu mudanças em seu texto inicial. Na visão do Sebrae, que tem se articulado fortemente para garantir essa aprovação nas duas Casas, esse é mais um passo importante em favor das micro e pequenas empresas.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, agradece mais uma vez o apoio da Câmara em favor dos pequenos negócios e conta com celeridade no Senado Federal. Segundo ele, tornar o Pronampe uma política permanente é importante para ajudar as empresas a enfrentarem a crise causada pela pandemia do coronavírus e também para ajudar a resolver um problema histórico de acesso a crédito. “O Pronampe é a melhor política pública já criada no país para ampliar o acesso dos pequenos negócios a crédito. Ele reduz a burocracia e influencia na taxa de juros, que mesmo nesse período de crise pode chegar a 30% ao ano”, ressalta Melles. Ressalta ainda a importância da Sepec e do Secretário Especial Carlos da Costa nas negociações para a viabilização da votação da proposta ora aprovada.

O Pronampe foi criado em maio de 2020 para dar suporte aos donos de pequenos negócios diretamente atingidos pela crise provocada pela pandemia da Covid-19 e beneficiou cerca de 517 mil empreendedores que, ao longo do ano, obtiveram financiamentos totalizando R$ 37,5 bilhões. De acordo com a 10ª edição da Pesquisa “O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), para mais da metade dos entrevistados que são donos de micro e pequenas empresas (51%), a principal medida do governo para auxiliar o segmento nesse momento seria a extensão das linhas de crédito com condições especiais como o Pronampe.

O PL, que passará novamente pelo aval do Senado, prevê que os recursos reservados ao programa sejam usados de forma permanente para a tomada de crédito das empresas de pequeno porte. Os bancos participantes poderão cobrar juros anuais máximos iguais à taxa básica Selic, mais 6% sobre o valor concedido, para as operações fechadas a partir de 1º de janeiro de 2021. Em contrapartida, a alavancagem dos recursos alocados pelo Tesouro Nacional no FGO/BB poderá ser superior ao patamar atual.

As instituições operarão com recursos próprios e contarão com garantia a ser prestada pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO Pronampe), de até 100% do valor de cada operação garantida, com cobertura pelo fundo limitada ao valor máximo segregado pelo Administrador do FGO para a garantia da carteira da instituição participante do Pronampe, não podendo ultrapassar 85% da respectiva carteira. Essa garantia da carteira poderá será inferior a 85%, o que permitirá a alavancagem dos recursos aportados pelo Tesouro Nacional no FGO/BB. Se a instituição financeira atuar, por exemplo, com uma cobertura da carteira de 25%, isso significará que para cada R$ 1,00 aportado pelo Governo poderão ser concedidos empréstimos de até R$ 4,00. O PL também prorroga, em mais 12 meses, o prazo de carência e o vencimento final dos empréstimos.

 

Na prática

O novo texto do PL também autoriza a prorrogação por até 365 dias ou 12 meses das parcelas a vencer ou vencidas dos empréstimos concedidos até 31 de dezembro de 2020 por meio do Pronampe, a pedido do tomador do crédito. O prazo máximo de 36 meses para o pagamento pode ser prorrogado pelo mesmo período. Além disso, abre a possibilidade de portabilidade do empréstimo para outros bancos que aderiram ao programa, observados os limites operacionais de cada instituição definidos no estatuto do FGO. Para operações contratadas em 2021, o limite de crédito concedido poderá ser calculado com base no faturamento de 2019 ou 2020, o que for maior.


Médicos Sem Fronteiras apoia iniciativa dos EUA para suspender patentes de vacinas da COVID-19

Decisão histórica é passo importante para acesso mais equitativo a imunizantes


Médicos Sem Fronteiras (MSF) aplaude a decisão anunciada pelo governo dos EUA nesta quarta-feira, 5 de maio, de apoiar a suspensão temporária da proteção de propriedade intelectual para vacinas da COVID-19. A medida vai aumentar o acesso a essas ferramentas médicas que salvam vidas no momento em que a COVID-19 continua a devastar países em todo o mundo.

Muitos países de baixa renda nos quais MSF opera receberam apenas 0,3% do suprimento global de vacinas para COVID-19, enquanto os EUA já garantiram doses suficientes para proteger toda sua população e ainda têm mais de meio bilhão de doses excedentes. A escassez de diagnósticos, tratamentos e outras ferramentas médicas que salvam vidas continua pressionando países como a Índia e o Brasil, onde o aumento de casos levou os sistemas de saúde à beira do colapso.

A decisão de hoje do governo norte-americano é um passo importante na direção da obtenção de apoio global no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) para uma suspensão dos direitos de propriedade intelectual de ferramentas médicas relacionadas à COVID-19. Isso poderia remover incertezas jurídicas e barreiras que podem impedir a produção e o fornecimento de produtos médicos relacionados à doença. Durante os sete meses de negociações sobre o tema na OMC, MSF vem pedindo a suspensão dos direitos de propriedade intelectual para todos os produtos relacionados à COVID-19, incluindo vacinas, tratamentos e diagnósticos.

"Esta decisão espetacular ajudará a enfrentar os desafios históricos e extraordinários  que enfrentamos e a aumentar o acesso equitativo às vacinas para COVID-19, ajudando a acabar com esta crise para todos”, afirmou Avril Benoît, diretora executiva da MSF-EUA. Ela ressaltou a necessidade de acelerar o ritmo da imunização em todo o mundo: “Quanto mais tempo leva para vacinar todas as pessoas, maior o risco para todos nós, pois cresce a chance do surgimento de novas variantes.”A diretora de MSF também defendeu que a suspensão dos direitos de propriedade intelectual não fique restrita às vacinas, mas abarque outras ferramentas médicas para COVID-19.

Outro ponto defendido por ela foi a necessidade de os EUA compartilharen as doses que já garantiram em excesso e tecnologia para que outros fabricantes também possam produzi-las. “Os EUA devem compartilhar suas doses excedentes de vacinas com a COVAX até que outros fabricantes possam aumentar a produção. Também devem exigir que as empresas farmacêuticas que receberam quantias significativas de financiamento do contribuinte dos EUA para criar essas vacinas compartilhem a tecnologia e o know-how com outros fabricantes para que mais pessoas tenham acesso à imunização em todo o mundo.”Finalmente, ela chamou a atenção dos países que ainda são contrários à suspensão dos direitos de propriedade intelectual, incluindo o Brasil, para que mudem sua posição. “Os países que continuam a se opor à renúncia de direitos na OMC, como os países da União Europeia, Reino Unido, Suíça, Canadá, Austrália, Noruega, Japão e Brasil também deveriam tomar medidas para colocar a saúde das pessoas à frente dos dos lucros das empresas farmacêuticas”, afirmou.

 

Inclusão nas faculdades: muito além das cotas

Maristela Cristina Metz Sass, professora, coordenadora do CAPA (Centro de Atendimento Psicopedagógico ao Aluno) da FAEL e Vera Lucia Costa da Silva, Coordenadora de Extensão e Responsabilidade Social da FAEL

 

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2019, pelo menos 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, quase 25% da população do país. No entanto, estas pessoas representam apenas 0.9% dos cidadãos com carteira assinada (Relação Anual de Informações Sociais - 2016). Nas universidades, o percentual é ainda menor (0,0052% no IBGE de 2018).

 

Mesmo com leis e programas de inclusão que definem as bolsas para alunos com deficiência em universidades, bem como percentual  obrigatório nas grandes empresas, a realidade está bem longe do ideal. A maioria das instituições de ensino e ambientes de trabalho não estão preparados para receber essas pessoas, dificultando ou, em alguns casos, inviabilizando a inclusão na prática.   

 

Muito se tem feito neste sentido, mas ainda há uma parcela significativa da população segregada, ou seja, sem oportunidades de emprego e estudos que considerem suas particularidades. É necessário o conhecimento de que responsabilidade social vai além da solidariedade, as empresas e as instituições de ensino precisam promover ações responsáveis, contratando profissionais PCDs, promovendo cursos de aperfeiçoamento e tornando o ambiente de fato acessível, para atender a diversidade.

 

É um processo contínuo e de melhoria na relação entre todos os envolvidos. No caso das Instituições de Ensino, por exemplo, com os estudantes, funcionários, comunidade e parceiros. É preciso promover a acessibilidade em todas as dimensões, ou seja, saber se comunicar e dar conforto a todas as pessoas de forma conjunta, não apenas separar algumas vagas que nunca serão preenchidas, indo muito além de disponibilizar legendas e intérpretes de LIBRAS.  

 

O objetivo é uma corrente do bem: com mais instituições de ensino preparadas para atender pessoas com deficiência, mais essa população estará preparada para o mercado de trabalho. Assim, o ideal é capacitar os professores, acompanhar de perto o desempenho dos alunos, deixar o ambiente acessível a cadeirantes e sinalizado de diversas formas. Importante a instituição entender que cada estudante PcD possui características diferentes que precisam ser adaptadas para atendê-lo. 

 

Mais do que isso, o processo precisa ensinar a todas as pessoas a incluir a população de PcD aprendendo a acolher, se comunicar, compartilhar ambientes de estudo e trabalho, promovendo espaços de oportunidades reais e valorizando habilidades que muitas vezes não são percebidas. Ainda estamos distantes, mas nunca é tarde para convocar o sonho de uma sociedade um pouco mais empática, acessível e inclusiva. 


Mães empreendedoras são as mais impactadas pela pandemia

Estudo do Sebrae Minas mostra que elas precisaram reduzir o tempo dedicado aos seus pequenos negócios por conta da sobrecarga doméstica

 

 

A pandemia impactou em cheio a rotina das mães empreendedoras. A sobrecarga com os afazeres domésticos levou 33% das mulheres com filhos a reduzirem o tempo dedicado aos negócios, contra 24% dos pais. As mulheres com filhos pequenos, de até 10 anos, foram as mais impactadas, já que metade delas reduziu sua jornada de trabalho por causa dos cuidados dedicados aos filhos e à casa. 

 

A mesma proporção de mulheres, 3 em cada 10, gasta mais de três horas por dia nas tarefas do lar e nos cuidados com os filhos, enquanto apenas 16% dos homens vivem a mesma realidade. No caso de mães de filhos pequenos, a maioria (54%) enfrentam a mesma situação.

 

É o que mostra o estudo feito pelo Sebrae Minas para identificar relações entre maternidade, paternidade e empreendedorismo, além de outros fatores que impactam nas escolhas, rotinas de trabalho e comportamentos dos empreendedores. O levantamento ouviu 1.327 empreendedores, entre os dias 05 e 15 de abril.

 

“O estudo confirma a percepção de que as mulheres ainda são as que se ocupam mais dos afazeres domésticos e dos cuidados com os filhos. E a pandemia agravou ainda mais essa realidade, levando muitas a abdicarem parcial ou totalmente dos seus negócios, para dar maior assistência aos filhos”, explica Paola La Guardia, analista da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae e responsável pela pesquisa.

 

Segundo o levantamento, a maternidade foi um fator relevante para 7 em cada 10 mães que decidiram empreender. Já entre os homens, a paternidade motivou 6 em cada 10 a terem o próprio negócio. Ter filhos também foi apontado como um fator importante de estímulo e superação das dificuldades, tanto pelos homens (28%) quanto pelas mulheres (22%).

 

A possibilidade de ter mais independência e um horário de trabalho mais flexível é o principal benefício percebido pelas mães empreendedoras (33%), contra 19% dos pais. Ainda entre as principais motivações para empreender, o desejo de ter uma fonte de renda que proporcionasse maior qualidade de vida à família incentivou 31% das mães e 40% dos pais a terem o próprio negócio.

 

Empreendedores Negros, MEI e com menor grau de instrução também estão entre os mais impactados

 

Além dos empreendedores com filhos pequenos e, especialmente, as mulheres, negros, donos de negócios de menor porte e aqueles que não possuem nível superior de ensino sentiram mais os impactos da pandemia.

 

Quase 40% dos empreendedores com filhos pequenos reduziram o tempo dedicado aos negócios durante a pandemia, enquanto isso foi realidade para somente 17% de pais ou mães sem filhos. Entre aqueles que têm filhos em qualquer idade, essa situação foi de 33% para as mulheres (contra 24% dos pais), 31% dos MEI (contra 24% e 19% para donos de micro e pequenas empresas, respectivamente), 30% para aqueles sem nível superior de ensino (contra 24% daqueles com nível superior) e 29% dos negros (contra 24% dos brancos).

 

Números da pesquisa

 

Precisou reduzir o tempo dedicado ao negócio por conta da sobrecarga de trabalho em casa e com os filhos.


·        33% das mães

·        24% dos pais

 

Ter filhos foi determinante na decisão de empreender.

·        71% das mulheres

·        62% dos homens

 

A maternidade/paternidade a (o) motivou a empreender pelas seguintes motivações:


Pela possibilidade de ter maior independência e um horário de trabalho mais flexível.


·        33% das mulheres

·        19% dos homens


Pela necessidade de obter uma renda maior e proporcionar mais qualidade de vida à família.


·        40% dos homens

·        31% das mulheres


Porque ter filhos o encorajou/inspirou a superar os obstáculos.

·        28% dos homens

·        22% das mulheres

 

quarta-feira, 5 de maio de 2021

COMO É A MÃE DE CADA SIGNO?

Algumas mais bravas, outras mais tranquilas, mas todas com muita coisa a ensinar!

 

Ser mãe é colocar outra alma no mundo, é entender que o desenvolvimento daquele ser depende em partes de você e que deve existir um esforço máximo para que isso aconteça da melhor forma. Isso é de conhecimento público, não há quem não saiba. Contudo, a maternidade esconde muitas questões além disso.

E durante a pandemia, isso ficou muito claro. Além do home office e do trabalho doméstico, quem é mãe precisou se desdobrar para conseguir auxiliar seus filhos no ensino à distância.

Cada uma possui um jeitinho especial, só dela, conta com mistérios às vezes difíceis de decifrar, são guerreiras, independentes, transmitem sensatez e segurança em seus passos e as que se apegam fortemente aos detalhes, com olhares atentos e curiosos.

Por isso, os especialistas do Astrocentro produziram um complicado sobre como é a mamãe de cada signo, ficou curioso? Confira abaixo:

 

Mãe de Áries

A mãe ariana é muito carinhosa, mas não é do tipo que aprisiona. Ela acredita que seus filhos têm que criar o costume de tomar as próprias decisões e arcar com as consequências disso. Para a mãe de áries, a liberdade é fundamental. Ela procura ensinar aos seus filhos os seus valores desde cedo, para que se tornem independentes e fortes como ela.

 

Mãe de Touro

A taurina parece que nasceu com o dom da maternidade. É paciente, carinhosa, atenta, amorosa, dedicada e generosa. Por isso, costuma fazer tudo para o filho, podendo até mimá-lo um pouco. Só que no fundo, o seu maior desejo é que ele se torne honesto, sincero e feliz.

 

Mãe de Gêmeos

A mulher do signo de gêmeos costuma ser brincalhona, companheira e ama a ideia de estar presente na vida dos filhos. A geminiana é o tipo de mãe moderna. Seu maior objetivo é se tornar amiga deles, tratando-os de igual para igual.

 

Mãe de Câncer

No zodíaco, este é o signo mais maternal. A mulher de câncer é cuidadosa, carinhosa e paciente. Ela tem tudo para ser o estereótipo perfeito de mãe, porque sente prazer em cuidar das pessoas que ama. A canceriana procura sempre fazer o melhor para os seus filhos. Por conta disso, acaba se tornando muito protetora e isso pode fazer com que eles se sintam sufocados ou acabem se tornando acomodados.

 

Mãe de Leão

A leonina é uma mulher extremamente apaixonada pelos filhos. Brincalhona e exibicionista, ela faz o que for preciso para que eles sejam os melhores em tudo o que praticam. Ela faz com que se acomodem um pouco, já que dá tudo o que querem. No entanto, ela não perde o seu jeito autoritário. Odeia que falem mal de suas crianças e é capaz de defendê-las independentemente da situação.

 

Mãe de Virgem

Cuidadosa, exigente e preocupada. Estas são as características da mãe do signo de virgem. Ela provavelmente programará tudo, desde a concepção do bebê até o dia do nascimento. A virginiana se apronta toda para não ter contratempos e não ter de sair dos seus planos iniciais. É muito amorosa e dedicada à família e, por ser tão perfeccionista, ensina seus filhos a serem comportados e organizados.

 

Mãe de Libra

A mulher de libra é equilibrada, por isso, consegue compreender os filhos como ninguém. Ela é capaz de dar atenção aos filhos, ao marido e ainda encontra tempo para si mesma. A mãe do signo de libra é carinhosa e, por isso, tudo o que os filhos querem ela dá, como uma prova de amor, é muito boa para fazer acordos que resolvam os conflitos entre ela e as crianças.

 

Mãe de Escorpião

Quando o assunto é carinho, a mãe escorpiana é muito parecida com a mãe canceriana. É apegada, protetora e, às vezes, até ciumenta. Qualquer ameaça a seu filho ela já corta. Ela gosta de ser amiga dos seus filhos. Por isso, quando eles precisam, está sempre disposta a ajudar, só que ela não é do tipo de mãe que dá tudo de mão beijada.

 

Mãe de Sagitário

O signo de sagitário tem como sua maior característica a aventura. Por isso, muita gente acredita que, para a mãe deste signo, ter um filho significa prisão. Estão enganados! A mãe sagitariana encara o ensinamento de uma criança como uma nova aventura. Ela se dedica ao máximo para que seu filho seja inteligente e educado. Assim, ela espera passar para ele sinceridade, otimismo e honestidade. Adora ser companheira e acaba se tornando a sua melhor amiga.

 

Mãe de Capricórnio

A mãe capricorniana é extremamente protetora e carinhosa. Ela faz de tudo para que seus filhos sejam felizes e educados. Costuma ser muito exigente, pois acredita que todos podem ser melhores do que são. Não é do tipo que mima a criança com muitos presentes, pois compra para casa apenas o que é necessário. Muito sincera e dedicada, a mãe de capricórnio procura passar aos seus filhos os seus valores.

 

Mãe de Aquário

A aquariana não é a típica mãe que faz tudo para os seus filhos. Por isso, acaba tendo dificuldade de entrar na rotina que a sociedade exige, em que teria de sacrificar tudo pelos filhos. Mas ela é carinhosa do jeito dela. Não é aquele mar de rosas com beijos e abraços, porém procura fazer de tudo para que as crianças se sintam amadas.

 

Mãe de Peixes

A pisciana incentiva a imaginação dos seus filhos e a realização de seus sonhos, por isso eles acabam se tornando talentosos e felizes. É uma mãe muito sensitiva, sua frase clássica pode ser “quando a mãe fala, acontece”. Carinhosa e dedicada à sua família, pode ser muito flexível, tendo dificuldade em se impor. Só que a pisciana é muito emocional. Qualquer desobediência e enfrentamento de seu filho poderá fazê-la desmoronar e chorar.

 


Astrocentro

www.astrocentro.com.br

Dia das Mães: mulheres são mais afetadas emocionalmente na pandemia

Mito da "mulher heroína multitarefas", que concilia trabalhos domésticos, vida profissional e maternidade, impacta saúde mental e, também, a física

 

Tradicionalmente no Brasil, o segundo domingo do mês de maio é de celebração. Com a proximidade do Dia das Mães, vem à tona um importante debate sobre algo que muitos especialistas afirmam: as mães estão mais cansadas do que nunca. É o que aponta a psicóloga Valéria Ghisi. Além do perfil de mulher multitarefa, que concilia trabalhos domésticos, família, maternidade e vida profissional, pontos fundamentais, como desemprego, futuro incerto e medo dos impactos da pandemia, também afetam a saúde mental das mulheres. 

Em recente pesquisa desenvolvida pelo departamento de neuropsicologia do hospital pertencente à Universidade de São Paulo (USP), elas foram muito afetadas emocionalmente pela Covid-19. Cerca de 40,5% das entrevistadas apresentaram sintomas de depressão; 34,9% mostraram sinais de ansiedade e 37,3% de estresse. “Sabemos bem que a pandemia impactou a saúde e aspectos comportamentais dos brasileiros. Como é o caso de muitas mães, já que boa parte delas acumulou ainda mais responsabilidades e funções, por conta da dupla jornada. Elas precisam acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos, receios e inseguranças dos pequenos, e equilibrar tudo isso com as outras demandas pessoais e profissionais. Por mais que exista a figura paterna em algumas casas, vale sempre lembrar que o Brasil apresenta altos índices de abandono parental. Mesmo no caso de cônjuges mais participativos, as tarefas 'invisíveis' em sua maioria ficam por conta da mulher”, afirma a psicóloga e professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo, Valéria.

Segundo pesquisa desenvolvida pela ONU Mulheres, a pandemia aumentou o abismo na divisão de tarefas domésticas no Brasil e em outros 16 países participantes. Para 43% das mulheres entrevistadas, a frase “tive que assumir muito mais responsabilidade pelas tarefas domésticas e cuidados com crianças e família durante esta pandemia” faz cada vez mais parte da rotina. Ainda, de acordo com dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), as mulheres são o grupo mais vulnerável a problemas de saúde mental durante a pandemia da Covid-19. 


Cuidado com a saúde mental, emocional e física

Mesmo que o cenário não seja positivo, existem ações que podem melhorar o bem-estar emocional. A busca por uma vida saudável e equilibrada auxilia no combate a possíveis doenças psíquicas e físicas. Segundo a engenheira de alimentos Erika de Almeida, a alimentação saudável é um dos pontos fundamentais nesse processo.

“Uma vida saudável inclui o ato de se exercitar regularmente, não abusar de bebidas alcoólicas ou cigarros, se alimentar com produtos que sejam de fato saudáveis, produtos orgânicos, integrais e frescos, ter boas noites de sono e saber manejar o estresse. Ou seja, lidar com as pressões cotidianas por meio de estratégias cognitivas, físicas ou de suporte psicológico, como mindfulness, psicoterapia e terapia”, afirma a analista de pesquisa e desenvolvimento da Jasmine Alimentos, empresa especializada em alimentação saudável. 

Alguns nutrientes específicos, segundo Erika, são uma alternativa para ajudar a diminuir e controlar a ansiedade. “Magnésio, cálcio e triptofano são exemplos de itens que aumentam a produção de serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade. Outros nutrientes, como ômega-3 e selênio, por exemplo, contribuem para um melhor funcionamento do organismo, ao amenizar os sintomas da ansiedade. Castanha-do-Pará, banana, chia e frutas cítricas são boas pedidas. Destaco ainda que alimentos saudáveis podem ser grandes aliados neste cenário, desde que combinados a exercícios físicos e noites bem dormidas”, finaliza Erika.

 


Jasmine Alimentos

www.jasminealimentos.com


Como a estimulação cognitiva ajuda o seu filho a melhorar na escola ainda neste ano?

Você certamente já parou para pensar o quão longe poderia ter chegado se tivesse utilizado todo o seu potencial, não é mesmo? O questionamento é frequente, sobretudo aos adultos e pais desta geração que buscam oferecer para os seus filhos ao menos um pouco do que não tiveram acesso durante a infância. Neste contexto, a estimulação cognitiva oferecida de forma pioneira pelo Supera – Ginástica para o cérebro funciona como um facilitador no processo de aproveitamento das capacidades do cérebro, apresentando excelentes resultados em diferentes faixas etárias, em especial para crianças que hoje ainda transitam entre aulas presenciais e remotas, o que em muitos casos trouxe prejuízos ao desempenho desses estudantes nos últimos 12 meses.

Mesmo com todo o esforço de professores e instituições de ensino para que as crianças assimilem os conteúdos próprios de sua idade escolar, são inúmeros os relatos de perda de desempenho em todo o Brasil, perda essa que chegou a ser quantificada em pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendada pela Fundação Lemann que mostrou que a educação brasileira pode retroceder até quatro anos nos níveis de aprendizagem devido à necessidade de suspensão das aulas presenciais na pandemia, com o agravante da dificuldade no acesso ao ensino remoto.


Considerando este complexo contexto, o que é possível fazer pelas nossas crianças agora?

Com ajuda de Patrícia Lessa, Diretora Pedagógica do Supera no Brasil, o Supera separou 5 pontos de aplicação direta da estimulação cognitiva na pandemia e como a ginástica para o cérebro interfere diretamente na qualidade de vida de crianças e jovens neste momento, confira:

  • Autoconsciência: A estimulação cognitiva permite conhecer seus pontos fortes e limitações, com aprimoramento do senso de confiança, otimismo e uma "mentalidade de crescimento";
  • Autogerenciamento: A ginástica cerebral oferecida pelo SUPERA contribui efetivamente para o manejo do estresse, controle dos impulsos e motivação pessoal para estabelecer e atingir metas.
  • Consciência social: A estimulação cognitiva ajuda as crianças e jovens a entender as perspectivas de outras pessoas e ter empatia com elas, incluindo aquelas de diversas origens e culturas.
  • Habilidades de relacionamento: Outro benefício da prática é ajuda para comunicar-se claramente, ouvir melhor, cooperar com outras pessoas, resistir a pressões sociais inadequadas, negociar conflitos de forma construtiva e oferecer ajuda quando necessário.
  • Tomada de decisão responsável: A estimulação cognitiva ajuda ainda a fazer escolhas construtivas sobre comportamento pessoal e manter interações sociais com base em padrões éticos, seguros e dentro das normas sociais.

Estímulos cerebrais desde cedo - Mais de 80% dos neurônios que nos acompanham ao longo da vida são conectados durante os primeiros anos de vida, e a qualidade das conexões depende fundamentalmente do ambiente, das experiências e dos contextos em que a criança vive. Segundo a especialista, não é preciso que seja um ambiente excepcional para desenvolver o cérebro, nem de ambientes artificialmente enriquecidos.  “O que é preciso é que crianças convivam com adultos e outras pessoas que lhes assegurem afeto, num ambiente de segurança, e lhes apresentem estímulos que lhes permitam interagir com outras pessoas e com o mundo que as cerca”, lembrou.

A importância de estimular o cérebro - Para potencializarmos o nosso cérebro, precisamos praticar exercícios que provoquem mudança no funcionamento e na estrutura do cérebro. Para um exercício, ou um comportamento afetar o cérebro precisa ser uma experiência mais completa que a experiência usual, familiar, rotineira. O Supera trabalha com seis ferramentas pedagógicas: o ábaco (instrumento milenar para cálculos), apostilas exclusivas, jogos de tabuleiro, jogos virtuais desenvolvidos por neurocientistas, dinâmicas em grupo e as neuróbicas (exercícios que funcionam como uma aeróbica para os neurônios). Com a prática dessas atividades que estimulam o cérebro, aumentamos a reserva cognitiva porque estimulamos a construção de sinapses e a qualidade das conexões, potencializado assim habilidades como memória, concentração, raciocínio e criatividade.

 

5 passos para persuadir pessoas e alcançar os seus objetivos

Rafael Peixoto conta como a persuasão é sempre a melhor estratégia


“Existe um mundo de diferença entre tentar convencer alguém e persuadir alguém, é acreditar em mim quando eu falo, a persuasão é sempre – e sempre será – a melhor estratégia. Mas vamos por etapas; Para que a persuasão seja minimamente eficiente, alguns pontos precisam ser muito bem observados, e hoje falaremos deles em formatos de passos de ação.

O primeiro e mais importante passo, é acreditar na mensagem que você está passando ao próximo. Se você não acredita naquilo que está dizendo, como espera que outra pessoa acredite naquilo também?! Confie, não gagueje, tenha a cabeça alta e jogue a insegurança para bem longe de você. É preciso ter punho e bastante crença.

O segundo passo é ter consistência e força na sua argumentação, apresentando afirmativas que a pessoas cuja a proposta esteja sendo apresentada possa concordar. É muito importante que você possa construir etapas nessa conversa franca, mostrando os seus pontos de vista e os conduzindo para o seu objetivo.

O terceiro passo é escutar verdadeiramente outro, se atente ao que a outra pessoa está te dizendo; Quando você entende melhor a pessoa que está conversando com você, melhor você conseguirá organizar os seus argumentos para que os mesmos sejam melhor aceitos. É como um jogo de tênis, quando a pessoa lança uma dor, você rebate com possibilidade e acerto.

O quarto é o mais sincero passo de todos, porque nele você não mostra apenas o lado positivo e “bonito” das coisas, como também apresenta o negativo com realismo e transparência. Sua honestidade cria uma relação de segurança para o ouvinte, ainda mais quando mesmo mostrando a parte mais difícil, você oferece soluções para os problemas mais complicados.

O quinto passo – mas não menos importante – é encerrar a conversa exatamente como uma conversa. Mesmo que as coisas não saiam do jeito que você esperava que saíssem, não aja como se estivesse em uma batalha. Seja gentil, atencioso e mantenha uma postura centrada e respeitosa. Encare tudo com uma lição, aprenda com ela, e em uma próxima vez aplique seus novos conhecimentos ... pode ser que o resultado seja diferente.” – Finaliza.


Como ensinar as crianças sobre morte e luto, pediatra explica

Parte do ciclo da vida, o luto pode ser difícil, mas precisa ser abordado com naturalidade

 

A partida precoce do ator Paulo Gustavo, vítima de Covid-19, trouxe luz a um dilema enfrentado por muitas famílias: como falar sobre morte com as crianças.

Por mais desconfortável que possa ser, é essencial entender e transmitir aos pequenos a naturalidade desse momento, que é parte do ciclo da vida. "A conversa deveria tomar lugar de forma natural, gradual e ilustrativa e não apenas mediante o evento em si", diz Dra. Francielle Tosatti, pediatra da SBP e especialista em emergências pediátricas pelo Instituto Israelita Albert Einstein.

Dra. Francielle lembra que a maioria das crianças já teve, de certa forma, algum contato com a morte no dia a dia, ao ver um inseto morto, uma flor murcha ou o tema em filmes, como Rei Leão, Bambi, Frozen e outros.

A pandemia deixou o tema mais próximo e palpável por conta das informações na mídia ou mesmo por conta de familiares e conhecidos que tenham partido por conta da doença. "Por isso, tão importante quanto falar sobre morte é entender que a criança sente o luto, de acordo com sua idade e maturidade e cada criança irá reagir de uma forma a ausência, ao clima da casa e as emoções dos familiares", conta a pediatra.

O luto por idade

 

0 a 2 anos

Até os dois anos a criança percebe a morte como uma ausência, sendo fundamental manter a proximidade com os familiares sobreviventes e que outro cuidador assuma as responsabilidades, no caso de perda de um cuidador próximo, como pais ou avós, sempre mantendo a constância da rotina.

 

3 a 6 anos

A criança começa a assimilar a morte, mas ainda de uma forma muito fantasiosa. "É importante ter muito cuidado com o uso de metáforas como ‘dormiu para sempre’ ou ‘fez uma longa viagem’, pois podem gerar fobias na hora de dormir ou viajar, além de não contribuir com a assimilação da finitude do evento."

A visão egocêntrica comum nessa faixa etária pode levar a criança a se sentir culpada, adotar comportamentos hostis ou ter regressões de comportamento. Reafirmar constantemente que a criança não teve culpa, acolher e ajudá-la a expressar seus sentimentos fazem parte do suporte que ela precisa e que não só vai curar mas ajudar a entender o luto. De acordo com a pediatra, expressões artísticas como desenhos, tabelas de sentimentos e álbuns de lembranças são facilitadores desse processo.

 

9 anos

Por volta dessa idade a criança começa a entender a morte como algo definitivo e irreversível e podem requisitar meios concretos para entender a morte, como participação do funeral. Essa é uma possibilidade que fica sujeita à decisão da família, dos seus valores e da sua religiosidade, segundo Dra. Francielle: "é importante que seja uma opção para a criança e não uma imposição. Caso a decisão seja levar a criança, e ela deseje ir, explique como vai ser antes e esteja pronto para trazê-la de volta para casa se ela não quiser ficar".

 

E como abordar a Covid-19?

Se algum membro da família ou amigo próximo adoecer, é importante tentar incluir a criança no processo desde o começo, para que ela assimile uma cronologia dos acontecimentos. Pais e cuidadores devem estar preparados para responder suas perguntas (que podem ser repetitivas), de forma clara e sem detalhes desnecessários.

"Abra espaço para que ela expresse seus sentimentos (o lúdico é um excelente facilitador) e ajude-a a entender o que está acontecendo", ensina Dra. Francielle, "mantenha a criança informada da evolução, em casos de internações, havendo a possibilidade de uma televisita pergunte a criança se ela deseja participar e antecipe para ela o que ela irá ver: estado de saúde, emagrecimento, dispositivos que possam estar conectados ao corpo etc. Assegure-a de que se ela não quiser ver está tudo bem e que você dará notícias".

Se houver falecimento de um ente querido, a criança deverá ser comunicada assim que possível por um cuidador com quem ela tenha vínculo afetivo e em quem confie. "Essa dolorosa realidade será suportável com o afeto, o amor e o respeito dos familiares."

Também é importante que o adulto não esconda ou falseie suas próprias emoções. Está tudo bem dizer "estou chorando porque tenho saudades", segundo a médica, pois assim, essa vivência ajudará a criança a entender que entrar em contato com sentimentos dolorosos é possível e que a medida que o amor dos nossos queridos nos conforta, as emoções se transformam em lembranças saudosas.

"Uma das homenagens mais lindas, na minha opinião, e que costuma ser bem assimilada por crianças é plantar uma rosa ou outra flor para o ente querido, explicando que ele nunca será esquecido e estará sempre no seu coração."

 


Dra. Francielle Tosatti - Graduada pela Universidade Federal do Rio Grande - RS. - Residência Médica em Pediatria pela Universidade Federal do Rio Grande - RS. - Título de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria. - Especialista em Emergências Pediátricas pelo Instituto Israelita Albert Einstein. - Médica Emergencista da equipe do pronto-socorro e enfermaria do Hospital Infantil Sabará.


Até que ponto o ser humano é realmente livre?

 

Divulgação | Grupo Editorial Edipro

   A liberdade da Vontade, de Schopenhauer, foi escrito em 1839 para um concurso de filosofia do qual Schopenhauer saiu vencedor. Ele inaugura o período tardio da produção desse autor, que também lhe abriu as portas para seu atrasado reconhecimento público. Trata-se de uma obra inserida no campo da ética, que “a ninguém pode ser alheio ou indiferente”, pois seu objeto somos nós mesmos. Outra boa razão para lê-lo é a de que ele parte do “comum a todos”, isto é, não se baseia em pressupostos filosóficos, pois o concurso exigia uma redação autossuficiente. Assim, temos ao nosso alcance uma excelente porta de entrada à filosofia desse autor tão importante.

            Se engana quem acredita que o livro só pode ser desfrutado por especialistas. Afinal, seu eixo gravitacional – a saber, a necessidade do agir humano a partir de causas suficientes – também foi tematizado até mesmo por clássicos do cinema e da cultura pop: o que torna De volta para o futuro, O homem do futuro e Durante a tormenta filmes inteligentes, para se ater a poucos exemplos? Entre outras coisas, seu conteúdo filosófico, que eles diluem em outros ingredientes. Quando o cientista “Brown”, do filme de Spielberg, proíbe Marty de sair de casa ou fazer qualquer coisa após descobrir que ele veio do futuro, demonstra ter uma sabedoria epistemológica interessante, e com uma boa sintonia com Schopenhauer: qualquer modificação no passado provocaria um novo percurso no “space-time continuum” (cadeia espaço-temporal) – o que, na melhor das hipóteses, produziria outro futuro, no qual Marty talvez nem existisse. Porém, “Doc” pressentia que algo muito pior poderia acontecer, com o que mostrava também estar respaldado pela filosofia.

Em O homem do futuro, o físico “João” também se dá conta de que sua máquina do tempo é, antes, uma “máquina do fim dos tempos”. Seus diversos retornos ao passado (que renderam a inesquecível cena de três versões suas brigando entre si) criaram um “paradoxo quântico”, que só poderia ser removido com a aceitação de todos de que “não se muda o que já foi (...) O que é a realidade? Uma trama formada por espaço e tempo” – com essa citação de Einstein o filme inicia, a qual também poderia ser de Schopenhauer. E no seu fim, ele nos faz pensar: e se alguém retirado do meio dessa trama tentasse reescrever o seu início, de onde ele tiraria elementos para tanto – de qual história e caráter – se justamente o que o constituía até então lhe foi subtraído?

Durante a tormenta também é um filme muito diferenciado em termos de conteúdo filosófico. Porém, todos eles devem pedir licença poética à filosofia para encenarem um contrassenso fatal: por menor que seja a interferência do presente no passado, ela é impensável, pois como poderia ocorrer se a resolução do passado é, justamente, uma condição prévia de toda ação do presente? Se presente e passado dependerem, reciprocamente, da resolução um do outro para agirem, nenhum dos dois sairão do lugar, pois lhes faltará uma causa suficiente para tanto. Fantasias à parte, a impossibilidade de se mudar o passado parece ser a lição filosófica sussurrada pelos três filmes. E quanto ao presente e o futuro, estarão mais “abertos” do que o passado, pensando objetivamente?

A liberdade da Vontade também se dirige a essa questão. A realidade, para Schopenhauer, é uma cadeia de fenômenos conectados pela lei de causalidade, e dispostos nas formas a priori do tempo e espaço. Para que um fenômeno ocorra, são necessárias uma causa e uma causalidade. A primeira consiste em uma configuração da matéria no espaço e tempo, e a segunda, em uma força natural e invisível que empresta à causa seu poder transformador. Nessa base Schopenhauer responde à questão concursal de se somos ou não livres em sentido radical. Apenas para instigar à leitura dessa obra-prima, citemos seu seguinte experimento: você segura algumas varetas coloridas sobre a mesa, pensa que “elas podem cair para qualquer direção” e as solta. O que significa o “pode” dessa frase? Pelas leis da física e a disposição das varetas, a posição final das mesmas está completamente determinada! O “pode” significa apenas que não somos capazes de prever o resultado final.

E com o agir humano, ocorre algo distinto? Só porque vemos nossas transformações “de dentro” e não “de fora”, e as provocamos a partir de uma causalidade mais complexa (nossa vontade), que também é influenciável pelo abstrato e o distante, isso quer dizer que não há regularidade, caráter próprio e necessidade na produção de nossos efeitos a partir de causas suficientes? Fantasia à parte, seria realmente possível que o mesmo homem, dotado da mesma vontade (seu caráter), e numa mesma situação, agisse ora de uma maneira, ora de outra? Essa é a interrogação principal que Schopenhauer busca responder nesse livro, e cuja resposta antecipa elementos decisivos dos antídotos propostos por Nietzsche contra a “maior e mais sinistra doença” da humanidade, e por Freud contra o “problema mais importante da evolução cultural”: a culpa.

 


Guilherme Marconi Germer - doutor em Filosofia pela Unicamp e pós-doutorando em Filosofia pela USP e responsável pela introdução do livro A liberdade da vontade.


Porque é essencial se falar sobre o comprometimento da saúde mental das mães durante a pandemia?

 Ser mãe exige habilidades que, por uma questão muitas vezes apenas cultural, impõe sobre a mulher uma carga que é exclusividade do papel que exerce. Ela acaba assumindo a responsabilidade pelas tarefas domésticas, de trabalhar e de cuidar dos filhos. E quando se trata dos filhos, é importante pensar de uma maneira mais abrangente: não só em alimentá-los e dar-lhes garantia de necessidades básicas como também de acompanhá-los de perto na educação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já apontou que as mulheres como as mais suscetíveis a problemas mentais no período de pandemia da Covid-19. E em tempos de isolamento social, todos esses papéis se concentraram dentro de casa, tornando as tarefas mais indigestas. O resultado é que os riscos de apresentar sintomas de ansiedade e depressão aumentaram nas mães, gestantes e puérperas.

Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG revela que, no período da pandemia, a maior parte das mães tem se dedicado a assistir televisão com os filhos (94%), brincar (77%) ou cantar com eles (65%). No entanto, uma pequena parcela tem lido (27%) ou feito alguma atividade física junto com a criança (22%).

Outra pesquisa, desenvolvida na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, aponta que 63% das mães tiveram sintomas depressivos durante a pandemia. Desse universo, 78% revelaram que tiveram sentimentos de desconforto em relação ao vírus e 34% tiveram sentimentos negativos, que, em intensidade mais elevada, são característicos da depressão, como medo, angústia e insegurança.

Todos esses dados têm suscitado a necessidade de atenção com as mães, como avalia a gerente de marketing da operadora de planos de saúde You Saúde, Camilla Bastos. “Não há dúvida de que a pandemia vem causando transtornos em diversas categorias sociais, e todas elas merecem cuidados devidos. Mas as mães estão no epicentro dos problemas causados pelo isolamento, até pelos papéis diversos que a mulher assume”, explica. Nesse sentido, completa, é necessário também promover uma conscientização preventiva. “Conversar com as mães, orientá-las a tomar um tempo para si e investir na própria saúde mental. Esses cuidados são fundamentais para que algo talvez tão grave quanto a própria Covid-19 não ganhe corpo dentro de casa”, conclui.


Doe sangue. Salve uma mãe.

 A importância da hemoterapia na hemorragia pós-parto (HPP)

 

A H. Hemo, maior rede de hemoterapia do Brasil, lança neste Dia das Mães a campanha "Doe Sangue. Salve uma mãe". O grupo procura trazer conscientização a respeito de um problema sério e pouco conhecido, que ocorre em cerca de 2% dos partos e leva à morte aproximadamente 140 mil mulheres por ano, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. O objetivo é convidar a população a doar sangue, ato que pode salvar vidas de muitas parturientes.

Segundo estudo de 2018 da Organização Panamericana de Saúde, a hemorragia pós-parto (HPP) é definida quando a paciente apresenta um grande sangramento em um curto espaço de tempo, geralmente em razão da falta de contração do útero logo depois do nascimento do bebê. A entidade atesta que a HPP é a principal causa de morte materna em países em desenvolvimento.

As transfusões de sangue estão entre os tratamentos recomendados, já que em grande parte dos casos é necessário restaurar a capacidade do sangue de transportar oxigênio. Nesses casos, a rapidez no atendimento é primordial. "Somos uma empresa com atuação nacional com robusta rede de postos de doação de sangue, possibilitando o atendimento do paciente com o sangue certo, em quantidade correta e no momento que ele se faz necessário", diz Gustavo Duarte, diretor médico da H. Hemo. "Contamos com uma estrutura de bancos de sangue interligados que conseguem manter os estoques de sangue suficientes para suporte a estas emergências, mas para tal precisamos da colaboração fundamental dos doadores de sangue."

Após um episódio de hemorragia pós-parto não é incomum que a mulher fique com anemia por semanas, razão pela qual muitos médicos prescrevem medicamentos contendo ferro. O tempo médio de tratamento, até que a mulher que apresentou quadro de anemia venha a ter restaurados seus estoques de ferro é de cerca de quatro a seis meses.

O aprimoramento dos cuidados de saúde para mulheres, com acompanhamento pré-natal adequado, e assistência durante o trabalho de parto para prevenir e tratar a HPP, é uma etapa essencial para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, da Organização das Nações Unidas, com os quais o Grupo H. Hemo segue alinhado.


Posts mais acessados