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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Infectologista do Hospital da Criança ressalta a importância da vacinação



Imunização é importante para evitar mortalidade ou morbidade em toda a população


O Dia Nacional da Vacinação, celebrado em 17 de outubro, foi criado pelo Ministério da Saúde a fim de relembrar a importância da vacina no controle de doenças e na prevenção de epidemias. Após o surgimento da imunização, diversas doenças desapareceram e muitas outras estão com números de contaminação bastante reduzidos.

Hoje existem dois tipos de vacinas, uma com vírus enfraquecido, que serve apenas para que o organismo crie defesas contra aquela doença; e as que são compostas por partículas mortas de vírus ou bactérias.

A vacinação desde os primeiros meses de vida é importante porque a maioria dessas doenças, que são virais ou bacterianas, possuem uma morbidade muito grande. Algumas delas têm impacto maior e sequelas, como o sarampo e a difteria, por exemplo, que tem alta mortalidade na infância. Já a poliomielite, que embora não tenha alta taxa de morte, pode deixar implicações importantes para o resto da vida. Todas podem ser evitadas com a vacina. 

Alguns bebês, ao tomar vacina, ficam com o local da aplicação avermelhado, dolorido e enrijecido, outros até apresentam febre baixa, esta mais incomum. Reações muito menores e facilmente tratadas com um medicamento indicado pelo pediatra, além de serem incomparáveis com as complicações apresentadas pelo sarampo, catapora, meningite e tantas outras.

“Algumas dessas doenças são piores no adulto, por exemplo, sarampo, que tem alta morbidade e mortalidade. A catapora, que pode ter evolução benigna na população infantil, é responsável por grandes manifestações clinicas em adultos, chegando a atingir órgãos internos, como pulmões e fígado, podendo provocar a morte, por isso a importância da vacinação ainda na infância”, explica Dr. Daniel Wagner de Castro, infectologista dos Hospitais da Criança e São Luiz Jabaquara.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 2010 e 2015, 10 milhões de mortes no mundo foram evitadas por conta das vacinas.

O especialista explica que a queda na cobertura nacional pode levar a ocorrência de um novo surto da doença em uma população que não esta 100% imunizada. “Uma população desprotegida pode causar a disseminação rápida da uma doença. O maior exemplo são alguns países que tinham sarampo controlado e voltaram a ter incidência da doença, por conta da baixa do número de pessoas vacinadas”, explica.

A vacina é importante para proteger todas as pessoas contra as doenças imunopreveníveis. Em um cenário muito comum, uma criança com catapora vai para uma sala de aula e espalha a doença entre os presentes. Caso alguma pessoa naquele ambiente não tenha tomado a vacina, corre-se um grande risco de pegar catapora. “A proteção não é individual, mas coletiva. Protegendo uma pessoa, você protege um coletivo”, completa Daniel.

O Ministério da Saúde possui um calendário com todas as vacinas que devem ser tomadas durante a vida. E no caso das mulheres, durante o período de gestação: https://goo.gl/RcbfWJ






Hospital São Luiz
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Alimentação rica em vitaminas e minerais colabora com a fertilidade feminina e masculina



 Dieta à base de verduras, carnes magras, peixes, ovos, cereais, leite e ovos tem como objetivo melhorar a qualidade das células do óvulo e do espermatozoide, prevenir os radicais livres e fortalecer o sistema imunológico

O ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor clínico da Fertivitro, alerta que carne vermelha e carboidratos refinados são um risco para a capacidade de movimentação dos espermatozoides


Uma das principais propostas de uma dieta à base de verduras, carnes magras, peixes, ovos, cereais, leite e ovos é a de melhorar a qualidade das células do óvulo e do espermatozoide, prevenir os radicais livres e fortalecer o sistema imunológico. “Como são alimentos antioxidantes, eles beneficiam todas as células do corpo, incluindo o óvulo e o espermatozoide”, explica o ginecologista especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro. 

Para quem está com a intenção de ter um filho, além de uma fazer uma reeducação alimentar, o especialista da Fertivitro indica a prática regular de exercícios físicos. “A atividade física, realizada de forma moderada, evita a obesidade e, consequentemente, pode evitar a Síndrome do Ovário Policístico (SOP), que geralmente prejudica a ovulação. Exercício físico durante a gestação também pode evitar o ganho excessivo de peso”. 


O que comer

Alimentos ricos em Ômega 3 como os peixes, proteínas, grãos (vitamina E), legumes e frutas são indicados, pois podem melhorar a qualidade do espermatozoide.
Uma dieta adequada para beneficiar a fertilidade do homem e da mulher deve ser rica em vitaminas A, B, B6, B12, C, D e E, ácido fólico, selênio e zinco. Essas substâncias estão presentes em carnes magras, cereais, verduras, carnes, leite, oleoginosas (soja, milho), ovos e peixes. “A administração de vitaminas e oligoelementos (microminerais) podem ajudar de uma forma racional e econômica na luta contra a infertilidade, antes de iniciar um tratamento médico. 

Alguns antioxidantes, vitaminas e minerais ajudam na fertilidade feminina e masculina”, explica Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro. 

Confira a importância de cada vitamina para a fertilidade:

Vitamina C: tem sido associada com a melhora da qualidade do esperma e fragmentação de DNA, auxiliando a reduzir as chances de aborto.
Vitamina D: é necessária para ajudar o corpo a produzir os hormônios sexuais responsáveis pela ovulação. Além disso, quando diminuída esta associada a falhas de implantação do embrião.
Vitamina E: estudos demonstram que a vitamina E melhora a qualidade dos espermatozoides. Ela também é um antioxidante importante para neutralizar os radicais livres, ajuda a proteger o esperma, auxilia na fertilização e na integridade do DNA do óvulo.

Evite
Se o objetivo é engravidar, Dr. Luiz indica reduzir da dieta café, gordura e doces. “A cafeína dificulta a absorção de ferro e cálcio, o que pode afetar a fertilidade da mulher e causar complicações na gravidez”, alerta Dr. Luiz.
Evite o consumo de cigarros, bebidas alcoólicas, substâncias químicas e hormônios masculinos, porque são contraindicados para quem pretende ter um filho.
As dietas ricas em carne vermelha e carboidratos refinados prejudicam a capacidade de movimentação dos espermatozoides. Estudos revelam que homens que ingerem gorduras trans apresentam diminuição na quantidade de espermatozoides encontrados no sêmen.
Sugere-se evitar carne bovina mal passada, peixe cru e alimentos que não estão bem lavados, por transmitirem a toxoplasmose, entre outras doenças, principalmente, para as mulheres. “Alimentos afrodisíacos, como amendoim, não estimulam a fertilidade, isso é mito. Da mesma forma que comer abacaxi, gelatina e inhame e tomar suplementos de A a Z não interferem na fertilidade”, informa Dr. Luiz.
O excesso de peso pode diminuir a fertilidade do homem e da mulher. O desequilíbrio hormonal pode causar Síndrome do Ovário Policístico (SOP), ciclos menstruais irregulares, anovulação (diminuição ou parada da ovulação) e poucas chances de gestação. “Mas não é preciso exagerar nas dietas e nos exercícios físicos, porque tudo em excesso pode ser prejudicial”, aconselha o especialista da Fertivitro.

Tratamentos

Caso o homem ou a mulher apresentem indícios de infertilidade, após um ano de tentativas de relação sexual frequente, podem recorrer à medicina reprodutiva, Atualmente, existem três tipos de tratamentos de reprodução humana: coito programado, cuja relação sexual é programada no período fértil; Inseminação Intrauterina (IIU), que consiste em selecionar os melhores espermatozoides e colocá-los dentro do útero, para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro (FIV), em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório.







Dr. Luiz Eduardo Albuquerque - diretor clínico da Fertivitro, é ginecologista especialista em Reprodução Humana. Mestre em Ginecologia pela Unifesp e pós-graduado em Ginecologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (RJ), possui o TEGO - Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, e o Certificado de Atuação na Área de Reprodução Assistida pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). Em seu currículo internacional destacam-se: título de especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Dexeus, certificado em Barcelona, na Espanha; membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), nos Estados Unidos; e membro da European Society of Human Reproductive and Embriology (ESHRE), na Bélgica.  O profissional atuou como diretor do Núcleo de Esterilidade Conjugal do Centro de Referência da Saúde da Mulher, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo (SP), durante os anos de 2001 a 2003. Atualmente, faz parte do corpo clínico da instituição, no setor de Reprodução Humana.  Foi médico do setor de Reprodução Humana da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), entre 2004 e 2014.

Fertivitro — Centro de Reprodução Humana




Especialista esclarece cinco dúvidas sobre medicina reprodutiva

Cerca de 15% dos casais em idade fértil têm dificuldades para engravidar naturalmente


Constituir uma família e vivenciar todos os avanços de uma gravidez é o sonho de muitas  pessoas. No entanto, nem sempre isso pode se tornar real por meios naturais, o que leva muitos casais a procurarem a Reprodução Assistida. “O diagnóstico de infertilidade pode ser assustador e, muitas vezes, confundindo. Portanto, é imprescindível consultar um especialista para compreender as diferentes técnicas de reprodução disponíveis”, comenta o ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira.

Com o intuito de auxiliar os casais, Dr. Renato esclarece as dúvidas mais frequentes sobre medicina reprodutiva:

A infertilidade é um problema exclusivo das mulheres?

Não, não é. É fundamental o conhecimento que as causas de infertilidade possuem uma distribuição parecida, sendo identificado um fator exclusivamente feminino em 30% dos casos, assim como se identifica um fator exclusivamente masculino em 30% dos casos. O problema está em ambos em também 30% das investigações e, em 10 % dos casais o motivo para a infertilidade não é identificado, situação denominada infertilidade sem causa aparente.


Quando a mulher deve procurar especialista?

De um modo geral, aproximadamente 85% dos casais alcançarão uma gravidez em até um ano de relações sexuais sem o uso de métodos anticoncepcionais e com ciclos menstruais regulares. “Após esse período, é importante investigar a causa da infertilidade e procurar o especialista em reprodução humana. Caso a mulher tenha mais de 35 anos, é importante que essa consulta seja realizada após seis meses de tentativas. Após 40 anos de idade, a procura de um especialista deve ser imediata, conforme recomendação da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva”, comenta Oliveira.


A mulher tem 100% de chance de engravidar, após o procedimento de reprodução assistida? 

Segundo a rede latino-americana de reprodução assistida, quando a mulher é diagnosticada infértil, as chances do procedimento ser bem sucedido é de 30% a 50% por tentativa de alta complexidade, ou seja, fertilização in vitro (FIV) ou sua variante denominada ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides). Ressalta-se que este dado foi estabelecido em mulheres com idade até 35 anos. Alguns fatores como a idade da mulher, dados da história clínica e o tempo de infertilidade podem afetar o sucesso da reprodução assistida. Já as taxas de parto de mulheres são de 31% em mulheres com até 34 anos, 22% em mulheres de 35 a 39 anos e 11% a partir dos 40 anos.


Casais homossexuais podem realizar tratamentos?

Recentemente o Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou uma resolução que garante aos casais homossexuais o direito de recorrer à reprodução assistida para ter filhos. No caso de casais femininos, uma das principais decisões diz respeito à escolha de qual delas levará a gestação à frente, sendo necessário realizar exames de rotina e investigação para infertilidade a fim de analisar o sistema reprodutor da mulher, fator que pode contribuir na escolha de quem levará a gestação é a idade. Para os casais masculinos, o óvulo deve ser requerido no banco de doadoras e fertilizado com o material genético de um deles. A partir disto, busca-se uma doadora de óvulos anônima e o útero de substituição precisa ser de familiar até o quarto grau de parentesco. “Na falta de parentes, o especialista complementa que é imprescindível encaminhar o caso ao CFM, explicando a situação e pedindo autorização para que outra pessoa, que não seja parente, possa contribuir. "Nestes casos, uma amiga poderia ser uma alternativa”, esclarece o médico.


Nos tratamentos para gravidez sempre nascem gêmeos?

Das gestações obtidas por fertilização in vitro (FIV), 70% podem ser gestações únicas, 27% gêmeos e 3% triplas ou mais. “Atualmente, com a nova regulamentação do CFM, mulheres de até 35 anos recebem, no máximo, dois embriões; de 36 a 40 anos, recebem até três embriões; e mulheres com mais de 40 anos, o número máximo de células transferidas sobre para quatro. A tendência mundial é que cada vez mais se opte por transferir apenas um embrião de maior qualidade”, finaliza o especialista.




Criogênesis,




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