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sexta-feira, 2 de junho de 2023

Companhia de Teatro Heliópolis se apresenta na Casa Museu Ema Klabin

Companhia de Teatro Heliópolis. Foto: Lado Sujo da Frequência/divulgação.

Grupo traz a abertura do processo teatral da sua nova pesquisa que questiona os discursos de ódio e intolerância na sociedade contemporânea


No próximo sábado, dia 3 de junho, a partir das 17h, a Casa Museu Ema Klabin recebe a Companhia de Teatro Heliópolis, que apresenta algumas cenas de sua nova pesquisa Quando o Discurso Autoriza a Barbárie, com estreia prevista para setembro de 2023. 

 

Por meio da poética teatral, a Companhia busca discutir a sociedade contemporânea, o crescimento do discurso de ódio e intolerância no Brasil e revelar o emaranhado de simbolismos, arquétipos, convenções sociais e religiosas que vêm se mostrando cada vez mais opressivas por meio das chamadas Fake News.

 

De acordo com a companhia teatral, a pesquisa tem o objetivo de debater as consequências da propagação e direcionamento desse tipo de discurso para obtenção de poder político e empresarial, e reflete a situação política e social do Brasil.

 

Participam os atores Anderson Sales de Freitas, Dalma Régia da Silva Sousa, David Guimarães Silva, Walmir Beserra da Silva Junior e o diretor Miguel da Guia Rocha Silva.

 

Sobre a Companhia de Teatro Heliópolis

Ao longo de vinte e dois anos de existência, foram realizados doze espetáculos, todos criados em diálogo com os anseios e as vivências que permeiam a realidade de Heliópolis, que conta com mais de 220 mil habitantes. Um dos últimos trabalhos, o espetáculo CÁRCERE ou Porque as mulheres viram búfalos (2022), foi vencedor do prêmio APCA 2022 (categoria dramaturgia), indicado ao Prêmio SHELL de Teatro 2022 (categorias direção, dramaturgia e música), premiado na 6ª edição do Prêmio Leda Maria Martins (categoria “ancestralidade”) e indicado pelo Jornal Folha de S.Paulo como um dos Melhores Espetáculos de 2022.

 

Serviço:

Abertura de processo criativo Quando o Discurso Autoriza a Barbárie -

Companhia de Teatro Heliópolis

sábado, 3 de junho

17h

gratuito

100 vagas por ordem de chegada

Rua Portugal, 43 – Jardim Europa - São Paulo, SP

Entrada franca* 

Instagram: @emaklabin

Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Twitter: https://twitter.com/emaklabin

Linkedin:

 https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin

Site: https://emaklabin.org.br

Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ

Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU


Stronger estreia no Teatro Sérgio Cardoso com foco nas pessoas com deficiência

Crédito: Guilherme Gila

A atriz Dani Guedes expõe seus dramas reais e prova que deficiências não impedem que sonhos sejam realizados; a peça é baseada em texto do dramaturgo sueco August Strindberg

 

No depósito de uma loja de departamentos na Nova York dos anos 1950, numa noite fria de Natal, duas mulheres trocam segredos, falam de angústias e medem forças num período em que as aflições femininas eram invisíveis. Esse é o tema da peça “Stronger – a mais forte”, que estreia no Teatro Sérgio Cardoso dia 3 de junho. O Teatro Sérgio Cardoso é um equipamento da Secretaria da Cultura e Economia Criativa com gestão da Amigos da Arte.

“Stronger – a mais forte” aborda a necessidade da inclusão de pessoas com deficiência e doenças raras na sociedade atual. É a partir dessa necessidade que o autor e diretor Ricardo Leitte se debruçou sobre o texto do escritor, contista e dramaturgo sueco Augusto Strindberg para dar espaço e voz às pessoas com deficiência. 

“Não só como um equipamento público, mas também pelo entendimento que a arte é uma ferramenta fundamental de inclusão, o Teatro Sérgio Cardoso se abre e se reforça como palco importante para ser usado contra o capacitismo, um desafio e uma luta de todos”, afirma Glaucio Franca, diretor-geral da Amigos da Arte.

Protagonizada pela atriz Dani Guedes - que em 2018 se tornou uma pessoa com deficiência -, e Maria Clara Haro, a produção é uma retomada da antiga montagem de 2018 que ocupou a sala experimental do Teatro Augusta. 

Nessa nova versão, uma das personagens carrega, além dos dramas psicológicos, a própria deficiência física, cognitiva e sensorial. Dani Guedes resolveu expor seus dramas reais, provando que a doença ou a deficiência não impedem que sonhos sejam realizados. A atriz buscou um papel que pudesse mostrar, questionar e dar esperanças às mulheres que passam por desafios como esses. 

“A maior parte das mulheres que são acometidas ou têm filhos com doenças raras são abandonadas pelos parceiros e jamais conseguem retornar ao mercado de trabalho, têm suas vidas destruídas pela falta de inclusão e conhecimento”, diz Dani Guedes. “Sabemos, porém, que a arte salva, e essas mulheres precisam dela para terem suas vidas dignas. Eu poderia fazer teatro mesmo que todo meu corpo não reagisse mais, apenas com o piscar dos meus olhos”, completa.

O público-alvo da peça é o núcleo de mulheres com deficiências raras e ONGs que acolhem essas pessoas, mas é também entretenimento inteligente para o público em geral. 

 

Sobre Dani Guedes
Após colocar 24 pinos na coluna e perder a mobilidade torácica, descobriu em 2020 um tumor raro que a fez perder a hipófise, glândula que fabrica todos os hormônios do corpo. Com essa perda a atriz desenvolveu diversas comorbidades raras, cognitivas, físicas e sensoriais, entrando para um grupo de mulheres que lutam para conquistar uma vida mais próxima da normalidade possível, aprendendo a viver com o abandono de seus parceiros, a solidão e a falta de informação até mesmo de profissionais da saúde. 

 

Ficha Técnica

Elenco: Dani Guedes e Maria Clara Haro

Direção: Ricardo Leitte

Preparação de Elenco: Guilherme Gila

Texto: August Strindberg

Adaptação: Ricardo Leitte

Produção: Dani Guedes, Maria Clara Haro e Guilherme Gila. Técnico de Luz e Som: Fernando Pereira

Marketing e Assessoria: Guilherme Gila

 

“Stronger – a mais forte”
Localização: Teatro Sérgio Cardoso – Sala de Ensaio 1- R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista, São Paulo - SP, 01326-010
Datas: De 3 a 25 de junho, sábado, às 18h, domingo, às 15h
Ingressos:  R$50 (inteira) R$25 (meia-entrada) R$20 (ingresso amigo) |
Sympla
Duração: 70 minutos 
Classificação etária: 14 anos
Datas das sessões acessíveis: Tradução em Libras todas as quartas de maio 

Instagram | Facebook | Site  


Ceus da zona leste de São Paulo recebem o espetáculo Demônios de Decápolis

 

Apresentações gratuitas acontecem nos dias 01 e 28 de junho


Decápolis era uma região do sudeste da antiga Palestina que consistia em dez cidades de origem grega e romana, e que também desempenhou um papel importante na história bíblica. Foi de lá que saiu um dos contos mais emblemáticos do cristianismo e que até hoje gera reflexões sobre o poder do domínio sobre os corpos e o capital. Nele, Jesus e seus discípulos são recebidos por um homem possuído por demônios, que angustiado pede ao Cristo que o liberte. Após ordenar que a legião saísse do homem, Jesus permitiu que os demônios entrassem em porcos que moravam no local, e a manada correu para um precipício e se afogou no mar.

Essa passagem é instigante por várias razões. Em primeiro lugar, mostra o poder de Jesus sobre os demônios e sua capacidade de curar aqueles que estavam possuídos. Em segundo lugar, destaca o valor dos porcos na cultura da época, e como a destruição da manada teria sido vista como uma grande perda econômica. Finalmente, é interessante notar que os moradores da cidade ficaram com medo e pediram a Jesus que saísse da região, mesmo depois de terem testemunhado um milagre tão poderoso.

Em Demônios de Decápolis essa importante narrativa é transportada para os dias atuais, permitindo ao público não apenas uma reflexão mais aprofundada sobre o conto como também uma imersão nas expectativas atuais sobre fé e interesses econômicos.

A repercussão da época era os milagres e maravilhas que Jesus – Conta Fabiano Moreira, produtor do espetáculo –  Assim imaginamos que esses criadores também tinham expectativas em Cristo, mas que foram totalmente frustradas quando viram seus porcos indo para o precipício. Trouxemos para o espetáculo o burguês que explora o pobre para ter mais porcos, o policial corrupto, o sacerdote manipulador, o miserável que serve, se sujeita, abre concessões e tenta ter o que comer, a peça entrelaça todos esses personagens e faz uma reflexão sobre o comportamento humano contemporâneo.

Demônios de Decápolis é uma comédia dramática e tem produção executiva da Acriart, Associação Cristã de Artistas. Foi apresentada de forma virtual durante a pandemia do novocoronavirus em 2021 e recentemente esteve em curta temporada no Teatro Alvo, zona norte de São Paulo.

 

Demônios de Decápolis

Ceu Vila Curuçá 01/06  - 10h

Av: Marechal Tito, 3452 – Vila Curuçá, Itaim Paulista

Ceu Agua Azul – 28/06 – 10h

Av. dos Metalúrgicos, 1262 – Cidade Tiradentes.

Quanto: Grátis

 Duração: 60 min

Classificação: 12 anos

Direção: Bruno Garcia

Elenco: Denis Snoldo, Veronica Nobilli; Jorge Camargo


Heloisa Périssé estrela comédia A Iluminada no Teatro Unimed

Com Heloisa Périssé, comédia A Iluminada tem sido aclamada por
 onde passa e pode ser vista até 30 de julho no Teatro Unimed.
(créditos: divulgação)

Espetáculo arrebata aplausos e muitas gargalhadas por onde passa

com as palestras quânticas motivacionais da super divertida personagem Tia Doro e suas verdadeiras aulas de superação


 

O Teatro Unimed apresenta, a partir da sexta-feira, 2 de junho, a comédia A Iluminada, escrita e estrelada por Heloisa Périssé, com direção de Mauro Farias. Com classificação 12 anos, os ingressos já estão à venda pela Internet (www.sympla.com.br/teatrounimed) e na bilheteria do teatro.

 

Neste seu mais novo espetáculo, a autora e atriz Heloisa Périssé traz, para deleite do público, o universo da palestra quântica motivacional. Escrita após atravessar duas pandemias, a particular e a mundial, Heloisa teve a inspiração de falar de uma forma humorada sobre superação, como vencer os medos, ter coragem e confiança para seguir em frente. E com o desejo de que quem for assistir ao espetáculo, com sabedoria e com o coração aberto, saia da palestra com seus mantras de ensinamento em mente.

 

Depois de dois anos afastada dos palcos, chegou a ser convidada para fazer uma nova temporada da peça E Foram quase Felizes Para Sempre”, um espetáculo solo, que estreou em 2013, e que está em seu repertorio de grandes sucessos de crítica, público e bilheteria. Mas a atriz preferiu escrever algo novo, porque o momento pedia. E assim o fez! Tia Doro, A Iluminada, que já é uma personagem que há muito tempo faz parte de esquetes de cenas curtas, veio para ser seu mais novo e duradouro projeto.

 

Apostando na sua intuição e acreditando que o momento pedia que levasse para as pessoas palavras de otimismo, Heloisa iniciou o texto em agosto de 2021 e, em 20 de outubro de do mesmo ano, estreou em Lisboa, no Teatro Tivoli, abrindo a programação teatral do espaço, depois de quase dois anos fechado, com uma temporada de três semanas. Depois, seguiu em turnê pelo país, passando pelas cidades de Braga, Póvoa de Varzim e Porto, fechando com quatro apresentações. Uma turnê que também passou por Salvador, Brasília e Rio de Janeiro, sempre com grande sucesso, comprovando a grandeza do espetáculo e a aceitação do público, que sai do teatro transformado.

 

“Sempre oferecendo espetáculos de alta qualidade, o Teatro Unimed é um espaço aberto à diversidade e ao talento. E como rir também é um bom remédio, sobretudo contra o estresse e a favor do bem-estar, este divertido espetáculo é uma boa oportunidade de promover o encontro entre amigos e familiares, compartilhar momentos de lazer e diversão, contribuindo para a saúde mental das pessoas", afirma Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Unimed Nacional.

 

Sinopse

Tia Doro, A Iluminada, faz uma alusão aos TED Talks. Na palestra mais animada da face da Terra, que além de ser motivacional é quântica, é oferecida ao público uma inusitada forma de ver o mundo. A palestrante, que quando nasceu foi batizada pelos pais como Dorotéia das Dores, é um exemplo de superação absoluta. Por ter tido uma família excêntrica, passou por bullying na escola, nos relacionamentos e em todas as coisas que pudessem configurar sua existência. Até que um dia ela chegou ao seu limite. Mas o que poderia ser seu fim, acaba sendo seu recomeço, pois ela percebe que essa coleção de fracassos é exatamente o que pode levá-la ao sucesso. Quando seus olhos se abrem para o invisível, seu coração se enche de gratidão e fica em paz com seu destino. Apoiada na lei matemática de que menos com menos dá mais, ela passa pelo processo metamórfico da iluminação e se transforma definitivamente na Tia Doro. Revertendo o que seria maldição em benção. Como ela mesma diz: peguei a m... e fiz em adubo!”

 

Ficha técnica

Texto: Heloisa Périssé | Direção: Mauro Farias | Cenografia: Clívia Cohen | Figurino: Raquel Farias | Luz: Paulo César Medeiros | Programação Visual/Vídeos/Conteúdo: Mauricio Tavares | Trilha: Max Vianna e Heloisa Périssé | Assessoria jurídica Teatro Unimed: Carolina Simão | Gerente técnico Teatro Unimed: Reynold Itiki | Comunicação Teatro Unimed: Dayan Machado | Assessoria de Imprensa Teatro Unimed: Fernando Sant’ Ana | Produção: Filomena Mancuzo e Heloisa Périssé | Produção São Paulo: Marcella Castilho.

 

Teatro Unimed

Ed. Santos Augusta, Al. Santos, 2159, Jardins, São Paulo

Estreia: sexta-feira, 2 de junho de 2022, às 20h

Curta temporada: de 2 de junho a 30 de julho de 2023

Horários: sextas e sábados, às 20h. Domingos, às 18h

Ingressos: Plateia - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada) | Balcão - R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada)

Clientes Unimed têm 50% de desconto com apresentação da carteirinha. Descontos não cumulativos.

Horários da Bilheteria: Sexta e sábado, das 12h30 às 20h30. Domingos, das 10h30 às 18h30.

Duração: 60 minutos

Classificação: 12 anos

Capacidade: 249 lugares

Gênero: comédia

Acessibilidade: Ingressos para cadeirantes e acompanhantes podem ser reservados pelo e-mail contato@teatrounimed.com.br

Estacionamento com manobrista: R$ 25,00 (primeira hora) + R$ 10,00 (por cada hora adicional)

Vendas pela internet: www.sympla.com.br/teatrounimed

Cancelamentos e reembolsos:

https://ajuda.sympla.com.br/hc/pt-br/sections/360000213506-cancelamento-e-reembolso

ATENÇÃO: Não será permitida a entrada na sala após o início do espetáculo, não havendo a devolução de valores pagos ou troca de ingressos para outra data.

www.teatrounimed.com.br

https://www.facebook.com/TeatroUnimed

https://www.instagram.com/teatrounimed/


De Dentro para fora”: Tathi Piancastelli apresenta exposição sobre a força da mulher com síndrome de Down

Créditos: Nila Costa

Pelas lentes de Nila Costa, “De Dentro para Fora” acontece no Museu da Inclusão, equipamento cultural da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência localizado na capital paulista, a partir do dia 02 de junho com entrada gratuita


A atriz, escritora, empresária, palestrante, digital influencer, ativista brasileira e pessoa com síndrome de Down, Tathi Piancastelli, se prepara para apresentar em São Paulo a exposição “De Dentro para Fora”, que retrata sua história fazendo um paralelo à sociedade, o preconceito, a ignorância, junto à sensação da pessoa com síndrome de Down perante à opressão de sua voz, desejos e sentimentos. O projeto foi lançado na ONU, em Nova York e em seguida foi para Miami, chegando às terras brasileiras, no Museu da Inclusão, equipamento cultural da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a partir do dia 02 de junho.  

Pelas lentes de Nila Costa, a exposição contará com 18 painéis fotográficos e 2 obras em acrílicas sobre telas, feitas pelo artista Manu Militão. A história desta obra tem um significado especial. Nila Costa, conceituada fotógrafa, reconhecida por seus ensaios com gestantes, é mãe de Alice, que também é uma pessoa com síndrome de Down. O encontro com Tathi aconteceu nos Estados Unidos: encantada com sua história e independência, Nila a convidou para um ensaio para a revista “Acontece”, de conteúdo brasileiro em Miami. O resultado deste trabalho foi tão impactante, que surgiu a ideia de convidar a fotógrafa Jade Matarazzo como curadora do projeto.

“Muitas pessoas ainda acham que alguém com síndrome de Down não pode morar sozinho, ter uma profissão, se casar… Com a minha história eu mostro que sim, podemos! Na exposição as fotos mostram isso, nós também somos capazes”, explica Tathi.  

De Dentro para Fora” é uma exposição inclusiva e interativa, sendo totalmente acessível, com vídeos e imagens. O objetivo é que todas as pessoas possam interagir e expressar seus sentimentos, através das sensações causadas pelas obras. Além de destacar as vivências de uma pessoa com síndrome de Down na sociedade, a exposição traz uma ideia cronológica das fotos e destaca uma mulher - Tathi - tentando emergir, chegando até suas grandes conquistas: a fase no teatro, escrevendo sua peça, até os dias atuais.

"A arte entra, dilacera e ao mesmo tempo cura. A arte grita e ao mesmo tempo acalma, a arte foi a ferramenta que Deus me deu para iniciar um movimento que vai além dela mesma. Um movimento que tem uma mensagem que é maior do que eu, maior do @tathipiancastelli. De Dentro para Fora, não é sobre mim, sobre a Alice, não é sobre a Tathi. É sobre amor, é sobre clareza de identidade, é sobre fé, é sobre romper seus próprios limites e crenças, é sobre passado, é sobre presente e é sobre futuro. É sobre algo que tem que estar em pauta sempre: o direito à vida. O direito de ter a oportunidade de mostrar ao mundo a sua luz.", comenta Nila Costa.

Uma das obras presentes retrata Tathi com uma cobra de verdade, reforçando sua força, determinação e empoderamento. Com o passar das fotografias, Tathi posa com Alice, filha de Nila. É uma maneira simbólica de expressar o desejo de que sua filha possa emergir e ter grandes conquistas, assim como Tathi.  

A exposição é totalmente gratuita e tem como objetivo promover uma reflexão social, reunindo crianças e adultos para visitarem e se apaixonarem por “De Dentro para Fora”, que reforça, através da arte, a importância da inclusão, por um olhar de quem enfrenta os desafios do dia a dia com perseverança e dedicação, por meio de feitos inéditos, entre eles: palestra na ONU, um espetáculo escrito e protagonizado por Tathi, com prêmios internacionais e a inspiração para diversos projetos. 

A exposição “De Dentro para Fora” representa, acima de tudo, a força da mulher com síndrome de Down. A previsão de abertura ao público é a partir do dia 01 de junho, às 17h, se estendendo até dia 26 de junho, no Museu da Inclusão, através de uma parceria com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O Museu fica localizado na cidade de São Paulo e funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. 

Tathi Piancastelli é atriz, escritora, empresária, palestrante, digital influencer, ativista e a primeira pessoa com síndrome de Down do mundo a escrever e a protagonizar uma peça de teatro profissional: “Oi Eu Estou Aqui“ (Hi, I'm Here). Um dos momentos mais marcantes na vida de Tathi Piancastelli foi em 2012, quando ela palestrou e representou o Brasil na sede das Nações Unidas (ONU), no Dia Internacional da síndrome de Down, comemorado em 21 de março. Sua rotina também inclui palestras em diversos eventos e locais além de ser a estrela de campanhas como influencer. 

Tathi é Coordenadora de Ativismo do Instituto Metasocial, responsável pelo slogan “Ser Diferente é Normal”. Faz parte do grupo de Autodefensoria da Federação das Associações de síndrome de Down ( FBASD) da região Sudeste. Seu espetáculo, "Menina dos Meus Olhos", foi apresentado em Nova York nos anos de 2013 e 2015 e no 30° Festival Internacional de Teatro Hispânico de Miami, em 2015. Ela também foi inspiração para Maurício de Sousa, o criador da Turma da Mônica, que criou e batizou uma personagem com síndrome de Down com o nome de ‘Tati. 

Em 2023, Tathi Piancastelli vivenciou o momento mais emocionante de sua vida: seu casamento com o escritor, palestrante e pessoa com síndrome de Down, Vinicius Ergang Streda. Agora, ela se prepara para apresentar a exposição “De Dentro para Fora”, onde ela representa, acima de tudo, a força da mulher com síndrome de Down.. 

Nila Costa é especialista e referência mundial em fotografar mulheres grávidas. Ela revela sempre a verdadeira essência feminina, trazendo à tona, de dentro para fora, a beleza da mulher fotografada. Nila mergulhou no universo dos grandes ícones da pintura renascentista, das mais belas esculturas, do estudo sobre calorimetria, linguagem corporal e visagismo. Com toda essa bagagem cultural, ela se tornou a primeira especialista em FINE ART Portrait de Gestantes do Mundo. 

Nila foi 6 vezes palestrante no maior Congresso de Fotografia do mundo, para um público de mais 5.000 fotógrafos; no maior Congresso de Fotografia de Família das Américas e da Europa, com edições em mais de 10 países e é educadora - oferece a formação fotográfica Nila Costa, com mais de 3.000 alunos. É autora do livro “Grávidas Poderosas” e se destaca em exposições internacionais, incluindo a Sede da ONU, em Nova York. Ela é a fotógrafa oficial do projeto “De Dentro para Fora”, de Tathi Piancastelli.

 Manu Militão é artista visual, escultor e apresentador do web programa “No Sofá Amarelo". Seu trabalho artístico se identifica com a provocação e a reflexão sobre temas contemporâneos, que passam por causas sociais e igualdade. Foi agraciado, em 2021, com o Prêmio Jada Paris Art Week, como melhor artista do evento. Apresentou-se como convidado especial no Woman in Tech 2022, em Dubai, onde realizou uma action art. Esteve com a exposição “Mulheres Eternas” com 38 obras no TSE, MAB e CNJ e participou como palestrante no III Seminário “Crime e Arte” na Faculdade de Direito da Universidade do Minho, Portugal, em 2023. 

Jade Matarazzo tem uma vida inteira de envolvimento em projetos culturais com ênfase em planejamento estratégico e portfólios de arte. Seu foco principal são coleções privadas e corporativas, envolvimento da comunidade e diplomacia cultural. A família Matarazzo fundou a Bienal de Arte de São Paulo e o Museu de Arte Moderna de São Paulo no Brasil, que contém sua antiga coleção particular com artistas como Picasso, Cândido Portinari e Tarsila do Amaral, entre outros. Jade formou-se em arquitetura e artes plásticas e tem uma forte história com a fundação de vários projetos internacionais, como Expoart Japão e Londres, Casa Brasil Miami e durante a Art Basel Week em Miami expondo artistas latino-americanos. Jade é uma ávida colecionadora de arte, co-fundadora da The Power House e curadora da The House of Arts.

 

 

Serviço:

Exposição “De Dentro para Fora”, em São Paulo/SP

Data: a partir de 02 de junho

Local: Museu da Inclusão - Av. Mário de Andrade, 564 - Barra Funda, São Paulo/SP

Entrada gratuita

Mais informações: https://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/ 


MOSTRA APRESENTA A HISTÓRIA E O TRABALHO DE ARTISTAS E DE CIENTISTAS BRASILEIRAS E ESTRANGEIRAS

A exposição traz nomes de mais de 60 cientistas e 20 artistas plásticas.
 (crédito: Lucas Mello Nogueira)

No Paço das Artes, exposição ‘Nós — Arte e Ciência por Mulheres’ segue até 11 de junho

 

Ainda dá tempo de visitar a exposição “Nós — Arte e Ciência por Mulheres”, sobre a trajetória das mulheres como produtoras de conhecimento.  Ela segue aberta até dia 11 de junho, no Paço da Artes, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, em Higienópolis, Zona Oeste de São Paulo. A mostra apresenta um panorama que valoriza a presença da mulher na ciência, ao mesmo tempo que dá luz à histórica invisibilização de suas atuações na sociedade. Faz isso através da apresentação de personagens, iconografia histórica e científica e, como um projeto de arte, através do trabalho de artistas contemporâneas.

 

Contemplando cenários históricos que vão desde a sabedoria ancestral até a crescente presença feminina nas instituições científicas nos dias de hoje, a narrativa da exposição propõe tanto uma denúncia quanto uma ode à presença de mulheres nas mais diversas áreas do conhecimento. Como denúncia, a mostra considera as múltiplas camadas de opressão que atravessam e organizam uma sociedade ainda marcada pelas exclusões, mas também apresenta e valoriza, através de uma narrativa complexa e entrelaçada, que a mulher sempre foi protagonista de sua própria história.


 

A EXPOSIÇÃO

A mostra é dividida em dois núcleos temáticos, abordando diferentes áreas de atuação em que as mulheres são produtoras de conhecimento. Nós Arte e Ciência por Mulheres faz um recorte e apresenta cerca de 60 cientistas de diferentes épocas e nem sempre reconhecidas por suas conquistas, como a alquimista e profetisa grega Maria; as químicas Marie e Irene Curie; a bióloga Bertha Lutz e a paleontóloga Carlotta Joaquina Maury. Entre as 19 artistas contemporâneas estão Arissana Pataxó, Berna Reale, Bruna Alcântara, Efe Godoy, Marcela Cantuaria e Paty Wolff.

 

O primeiro núcleo, “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, retorna aos tempos medievais e destaca como a sabedoria e autonomia feminina, muitas vezes na figura de parteiras, curandeiras e benzedeiras, por exemplo, passaram a ser vistas como uma afronta à manutenção da lógica patriarcal e à sociedade da época, sendo consideradas imorais, criminosas e até mesmo bruxas. Por conta de tamanho preconceito, muitas delas foram condenadas à fogueira.

 

Também é abordada a ideia de construção social de gênero e seus impactos na produção de uma sociedade e de uma ciência majoritariamente androcêntricas, apresentando mulheres que tiveram relevância não só na produção científica como também no debate sobre igualdade e representatividade de gênero. Algumas das mulheres em destaque são: da educação, a escritora Nísia Floresta (1810-1885), considerada a primeira feminista do país e a fundadora do Colégio Augusto, no Rio de Janeiro, que viria a ser um marco na história da educação feminina brasileira; da saúde, a médica Maria Odília Teixeira (1884-1970), conhecida como a primeira mulher negra do Brasil a se formar no curso de medicina e autora de um estudo pioneiro sobre a cirrose alcoólica em uma época de forte estigmatização de pacientes da doença; e das ciências humanas, a filósofa Sueli Carneiro, fundadora e atual diretora do Geledés — Instituto da Mulher Negra, a primeira organização negra e feminista independente de São Paulo.

 

Já o segundo núcleo, chamado “A revolução será feminista, ou não será!”, explora a contínua luta das mulheres por uma sociedade mais igualitária, em que todos tenham pleno acesso a direitos políticos, econômicos e sociais, naquela que é considerada a mais longa de todas as revoluções. Entre alguns dos variados temas que serão explorados, está o trabalho doméstico. Num país como o Brasil, em que as mulheres dedicam entre 20 e 22 horas por semana a este tipo de serviço, e os homens apenas 10, obrigando muitas delas a largar seus estudos e empregos para cuidar da casa, o combate ao sexismo e ao ultrapassado ideal do que seria um “trabalho de mulher” segue urgente e necessário.

 

Dentre nomes importantes nas áreas da ciência e tecnologia destacados estão a médica brasileira Beatriz Grinsztejn, primeira mulher latino-americana eleita como presidente da International AIDS Society para a gestão 2024-2026, com o desafio de enfrentar as iniquidades que persistem na resposta global à epidemia de AIDS; a geneticista Mayana Zatz, pioneira ao localizar genes novos ligados a doenças neuromusculares e coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano; a cientista da computação Nina da Hora, que atualmente integra o Conselho de Segurança da rede social TikTok e se considera uma hacker antirracista dedicada a pensar de forma crítica a inteligência artificial; e Jaqueline Goes, biomédica que participou da equipe que sequenciou o genoma do vírus Zika, e se destacou por coordenar a equipe que conseguiu sequenciar o genoma do vírus SARS-CoV-2 apenas 48 horas após o registro do primeiro caso de covid-19 no Brasil.

 

“Nós – Arte e Ciência por Mulheres” tem entrada franca. A mostra é uma exposição coletiva construída pelo coletivo curatorial do Estúdio M’Baraká, formada por Isabel Seixas, Letícia Stallone, Gisele Vargas e Diogo Rezende, e com consultoria da pesquisadora Magali Romero Sá, especializada em História da Ciência.

 

Além de um projeto expográfico acessível, a exposição conta com roteiros de audiodescrição para o público com deficiência visual e roteiro de vídeo-libras para as pessoas surdas. Esses roteiros podem ser acessados gratuitamente por QR codes. Os textos da exposição também serão disponibilizados via QR codes de forma acessível para softwares de leitura de pessoas com deficiência visual. Todos os vídeos no espaço expositivo contam com legendas em português e legendas descritivas. Há também vídeos que contam com recurso de audiodescrição ou Libras. Foi realizada uma seleção de objetos sensoriais que são destinados às visitas mediadas realizadas pela equipe educativa, que também passou por formação em acessibilidade para poder receber todos os perfis de público com equiparação de oportunidades. O espaço do Paço das Artes possui rampa de acesso para espaço expositivo, elevador e banheiro acessível para pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência física.

 

A exposição “Nós Arte e Ciência por Mulheres” é uma realização do Estúdio M'Baraká, do Ministério da Cultura e do Governo Federal, através da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com idealização da M’Baraká, patrocínio master da AstraZeneca, apoio do Paço das Artes, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, além de apoio de acervo do Museu do Índio, Museu Nacional Museu de Ciências da Terra / CPRM, Instituto Butantan, Sítio Roberto Burle Marx e Fiocruz.

 

O Paço das Artes tem apoio institucional da Kapitalo Investimentos na categoria Master; Vivo e Grupo Travelex Confidence na categoria Ouro; e TozziniFreire Advogados na categoria Prata. O apoio de mídia é da JCDecaux, Nova Brasil FM e Alpha FM, e o apoio operacional é do Pestana Hotel Group.

 


Serviço:


Nós – Arte e Ciência por Mulheres

Até 11 de junho de 2023

Local: Paço das Artes

Endereço: Rua Albuquerque Lins, 1345 - Consolação, São Paulo - SP

Telefone: (11) 4810-0392

Funcionamento: terças a sábados, das 11h às 19h; domingos e feriados, das 12h às 18h.

Ingresso gratuito.


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