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segunda-feira, 29 de maio de 2023

Coloque sua saúde em dia em três passos

Foi definido no IV Encontro Internacional Mulher e Saúde, em 1984, o dia 28 de maio como o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher tem como principal objetivo chamar a atenção e conscientizar a sociedade sobre os diversos problemas de saúde comuns na vida das mulheres, tais como câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão e obesidade. 

“Muitos destes problemas são preveníveis e tratáveis por meio de medidas simples, especialmente quando diagnosticados precocemente. Por este motivo, realizar consultas médicas regulares é o ponto de partida para a manutenção da saúde, em todas as fases da vida”, explica o Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP. 

É também importante procurar ajuda médica quando algo não vai bem, evitando postergar um problema que pode se tornar cada vez mais sério. Em geral, problemas de saúde não melhoram com o tempo, ao contrário, reduzem aos poucos a qualidade de vida e podem, pouco a pouco, acarretar em novos problemas. 

Além da orientação médica, para colocar a saúde em dia, dois outros pontos são indispensáveis: prática regular de atividade física e alimentação balanceada. Confira a seguir os benefícios e comece já a priorizar a sua saúde. 

 

Atividade física 

A atividade física regular é um importante fator para a promoção e manutenção da saúde da mulher em todas as idades e situações, inclusive na gestação e pós-parto, sempre que não houver contraindicação. Por este motivo, as consultas médicas são muito importantes, especialmente durante o pré-natal. 

O sedentarismo é hoje considerado fator de risco no mundo inteiro. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, para obtenção de saúde, em adultos, bastam de 150 a 300 minutos de atividade física moderada semanal, ou de 75 a 150 minutos de atividade física intensa. 

“A prática de exercício físico é fundamental. Além da manutenção do peso, a atividade física ajuda na regulação hormonal e de neurotransmissores, favorecendo uma boa ovulação e aumentando as chances de gravidez. Os exercícios devem ser mantidos durante a gestação, evitando o ganho excessivo de peso e prevenindo o surgimento de hipertensão e diabetes gestacional”. 

Além do controle do peso, a atividade física regular pode prevenir doenças graves, como diversos tipos de câncer e doenças cardiovasculares, além de contribuir para o controle e tratamento de distúrbios do sono, depressão, hipertensão arterial e alguns tipos de diabetes. 

Os exercícios também auxiliam na produção de endorfina, melhorando os efeitos da TPM e menopausa.

 

Alimentação 

Outro fator importante para manter a qualidade de vida e a saúde é a atenção à alimentação. O ideal é dar preferência a alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, verduras e legumes, às carnes magras e reduzir os embutidos, enlatados e outros que contenham excesso de conservantes, corantes, sódio e açúcar. 

Por meio da alimentação, também é possível ajustar alguns dos desconfortos da gravidez, do climatério e até mesmo prevenir doenças como a osteoporose, diabetes tipo 2 e hipertensão arterial.

 

Sobrepeso e obesidade 

obesidade é uma doença crônica, que se caracteriza principalmente pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Além dos danos à saúde, a obesidade e o excesso de peso estão associados ao aparecimento de diversas outras doenças. Por isso, profissionais de saúde buscam alertar pacientes desde muito cedo a prevenir o ganho excessivo de peso por meio de alimentação balanceada e prática de atividade física regular. 

Pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no último mês indica que idade, condições socioeconômicas e falta de atividade física são os principais fatores associados à prevalência da obesidade no Brasil. Segundo o estudo, seis em cada dez brasileiros estão com sobrepeso. A taxa de obesidade no país atualmente está em 20,1%. Se nada for feito e seguirmos com o mesmo ritmo de crescimento, em 2030 teremos cerca de um a cada quatro brasileiros com obesidade no Brasil.

Vale destacar que a prevalência da obesidade é maior entre as mulheres: 22%, contra 18% nos homens.

 

Doenças no sistema circulatório possuem uma significativa relação com o tabagismo

Desenvolvimento de placas gordurosas, cálcio e outras substâncias na superfície interna das paredes arteriais podem entupir ou romper as artérias e migrar por meio dos vasos e, como consequência, provocar infarto, AVC, trombose e até mesmo a necessidade de amputação de membros

 

No Dia Mundial Sem Tabaco, instituído em 31 de maio, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - Regional São Paulo (SBACV-SP), comprometida com um estilo de vida saudável e o bem-estar da população, reconhece a necessidade de abordar os perigos do tabagismo, a fim de promover uma sociedade livre do fumo e das doenças que ele provoca. Com a responsabilidade de cuidar da saúde vascular, a SBACV-SP destaca a importância da união de diversas especialidades médicas para disseminar informações sobre os danos causados por este vício.

Dentre os malefícios decorrentes do ato de fumar, as alterações cardiovasculares ocupam lugar de destaque. Alguns efeitos prejudiciais do tabagismo envolvem o desenvolvimento de placas gordurosas, cálcio e outras substâncias na superfície interna das paredes arteriais. Com o passar do tempo, o crescimento dessas placas podem entupir ou romper a artérias e migrar por meio dos vasos e, como consequência, gerar complicações graves, como infarto, AVC, trombose e até mesmo a necessidade de amputação de membros.

Conforme o angiologista, cirurgião vascular e diretor da SBACV-SP, Dr. Júlio César Gomes Giusti, a camada interna dos vasos sanguíneos é representada pelo endotélio, que é considerado um órgão regulatório de grande importância na manutenção da integridade vascular e, além de modular o tônus desses vasos, também estabiliza os mecanismos inflamatórios e imunológicos dos mesmos. O tabagismo pode provocar um funcionamento inadequado do endotélio vascular, envolvendo principalmente o óxido nítrico, e desregular o relaxamento e a contração desses vasos. 

Este desequilíbrio desencadeia um processo inicial de aterosclerose, caracterizado pela inflamação e formação de placas de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. Essa condição é responsável por doenças graves, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, embolia pulmonar, obstrução das artérias das pernas e até mesmo aneurismas. O Dr. Giusti alerta que fumantes têm uma probabilidade muito maior de desenvolver coágulos sanguíneos, especialmente quando relacionados a outros fatores de risco, como obesidade, diabetes, hipertensão e doenças cardíacas.

As gestantes também fazem parte do grupo de risco, uma vez que o uso do cigarro durante a gravidez está associado a um aumento significativo de várias complicações, tais como placenta prévia, ruptura prematura das membranas, descolamento prematuro da placenta, hemorragia pré-parto, parto prematuro, aborto espontâneo, restrição do crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer, morte súbita do recém-nascido e comprometimento do desenvolvimento físico da criança. Além disso, o tabagismo durante a gestação pode resultar em má-formação fetal, aborto, mortalidade materna, natimortalidade e mortalidade neonatal (Yamaguchi, 2008).

Para pacientes fumantes que já possuem comorbidades, é fundamental contar com uma abordagem multidisciplinar, que envolve especialistas como angiologistas, cardiologistas, nutricionistas, psicólogos e outras áreas relevantes. Essa equipe de profissionais pode oferecer orientações sobre os distúrbios causados pelo tabaco, já que diversas condições de saúde estão relacionadas a sistemas e órgãos do corpo humano de forma interligada.

Conforme a cardiologista, nutróloga e culinary coach, Dra. Karla Gouvea, o hábito de fumar leva ao aumento de substâncias como epinefrina e norepinefrina, que levam a uma aceleração dos batimentos do coração, da velocidade da passagem do sangue e, ao mesmo tempo, o estreitamento desses vasos dificulta o caminho do fluxo. Todo esse processo está relacionado à hipertensão arterial sistêmica, além de graves complicações.  O tabagismo causa a inflamação do tecido que cobre as artérias pela parte interna, podendo provocar também um desequilíbrio neste processo de tônus pressórico. 

O tabaco representa um grave risco para a saúde de pessoas de todas as idades. Segundo a Dra. Karla, cerca de 40% dos adolescentes experimentam o cigarro, e desse grupo, 8% acabam desenvolvendo o hábito de fumar. A nicotina é altamente viciante, e muitos indivíduos se tornam dependentes após alguns dias ou semanas de uso. Apenas 44% dos jovens conseguem resistir ao cigarro, e possuem uma maior propensão para desenvolver dependência em comparação com os adultos. A falta de uma decisão firme de não fumar e a desinformação sobre as consequências são fatores-chave que levam os jovens a experimentar o cigarro. “É essencial destacar que todo adolescente que usa cigarros, narguilés ou dispositivos de fumo eletrônicos está sujeito a diversos riscos relacionados à saúde” afirma a Dra. Karla.

A médica ainda ressalta que os fumantes passivos, expostos por longos períodos à fumaça do tabaco, absorvem em média três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que os fumantes ativos. Essa exposição pode resultar em uma série de problemas, desde reações alérgicas como rinite, tosse e conjuntivite, além do agravamento da asma em curto prazo, até doenças graves como câncer de pulmão, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) e outras patologias sérias.

A SBACV-SP tem como missão levar informação de qualidade sobre saúde vascular para toda a população. Para outras informações acesse o site e siga as redes sociais da Sociedade (Facebook e Instagram).

 


Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP
www.sbacvsp.com.br

 

Junho Verde visa chamar atenção para a Escoliose Idiopática do Adolescente

  Doença é caracterizada pela curvatura anormal da coluna vertebral e pode causar dores excruciantes

 

A Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) é uma patologia caracterizada pelo desvio progressivo da coluna (conhecida popularmente como coluna em "S") e, segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença atinge cerca de 6 milhões de brasileiros e aproximadamente 4% da população mundial (mais de 250 milhões de pessoas).

Segundo André Evaristo Marcondes, ortopedista e especialista em coluna do Núcleo de Medicina Avançada do Hospital Sírio-Libanês, a doença é chamada de ‘idiopática’ por não ter uma causa aparente. "Estima-se que fatores genéticos e doenças neurológicas podem influenciar no seu desenvolvimento. A patologia surge na fase de crescimento do adolescente, conhecida como fase do estirão e pode evoluir a ponto de necessitar de intervenção cirúrgica. Adolescentes do sexo feminino são as mais afetadas".

A EIA não tem cura, mas o diagnóstico precoce ajuda a conter sua evolução. “É muito importante que os pais e responsáveis saibam que o diagnóstico precoce é simples de ser realizado e pode minimizar a evolução desta doença ao observar o alinhamento dos ombros, simetria das escápulas e espaço entre a cintura e os braços”, orienta o especialista.

Ainda segundo o Dr. André Evaristo, que realizou mestrado europeu em saúde pública sobre o tema, a escoliose pode ser diagnosticada precocemente e isso permite à criança receber o tratamento adequado, de modo a conter a evolução da doença. "Diante de qualquer discrepância, a criança/adolescente deve ser encaminhada ao especialista em coluna para acompanhamento e uso de coletes ortopédicos, se necessário". 

Este simples gesto pode evitar a sua evolução, que afeta tantos jovens, que pode causar perda de qualidade de vida, prejudicar a autoestima, causar muita dor, além de alterar o desempenho do indivíduo em vários aspectos biomecânicos. "O tratamento com o médico especializado é fundamental para que o estilo de vida do paciente seja o melhor possível", finaliza o especialista em coluna.

 


Dr. André Evaristo Marcondes – Ortopedista Especializado em Coluna – Mestre em Saúde Pública Global pela University of Limerick (Irlanda), possui especialização em Cirurgia de Coluna, em Ortopedia e Traumatologia, e graduação em Medicina pela Universidade de Marília. Preceptor do Grupo de Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina do ABC. É membro da North American Spine Society (NASS), Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) e Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Fez residência médica em Ortopedia e Traumatologia no Hospital do Servidor Público Municipal (SP) e, atualmente, atende no Núcleo de Medicina Avançada do Hospital Sírio-Libanês, AACD e Grupo C.O.T.C. Centro de Ortopedia, Traumatologia e Coluna. Instagram: @dr.andrecoluna | dicasdrcoluna.com.br



Alto número de ataques cardíacos no Brasil: uma pessoa infarta a cada dois minutos e metade não chega ao hospital com vida

Idosos enfrentam longa internação hospitalar após ataques cardíacos, enquanto pacientes sem sequelas são considerados verdadeiros milagres


Administrar uma loja de ferragens, passar mais tempo em família e reservar finais de semana para curtir a praia com a esposa. Até o dia 18 de março, a vida do comerciante Emilio Gaspari Filho, de 71 anos, era bastante ativa e rodeada por pregos, parafusos e acabamentos residenciais. Uma rotina intensa que foi interrompida inesperadamente por um infarto agudo do miocárdio, que evoluiu para um tromboembolismo pulmonar. Em estado grave, Emilio precisou travar uma batalha incansável enquanto permanecia internado no Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR). Foram 42 dias, entre cateterismo, intubação, traqueostomia e angioplastia, até receber a notícia mais aguardada: estava pronto para voltar para casa e sem nenhuma sequela. 

"Senti uma dor no peito, uma leve falta de ar e uma sensação parecida com a de uma indigestão. Não imaginava que fosse motivo para ir até o hospital", relata Emilio. Com o olhar atento e preocupado, foi a filha e enfermeira Ana Paula Gaspari que o levou até uma unidade de pronto atendimento para realizar um eletrocardiograma e receber o diagnóstico. "Ele parecia bem quando saiu de casa, mas, como é hipertenso e estava com a pressão um pouco alterada, achei melhor buscar atendimento médico. Foi um susto descobrir o infarto e, mais difícil ainda, foram os dias que seguiram com ele bastante debilitado e instável no hospital", recorda emocionada.


Do susto à superação

O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. "No caso do paciente Emílio, evoluiu para um quadro grave de falta de oxigenação no sangue, com tromboembolismo pulmonar. Isso fez com que precisássemos realizar diversos procedimentos e repensar estratégias para que ele pudesse se recuperar o mais rápido possível", explica a médica intensivista Giovanna Cerri Lessa, que cuidou do paciente ao longo dos 26 dias na UTI. "Esse período foi marcado pela proximidade com a família para o cuidado individualizado. Os familiares testemunharam os nossos esforços cotidianos e comemoraram a alta junto conosco, em especial por não haver nenhuma lesão neurológica", relembra.

Agora, Emílio retorna ao convívio de sua família, carregado de gratidão pela vida e esperança pela oportunidade de recomeçar. "Foram longos dias no hospital, mas com todo o suporte da equipe médica estou evoluindo bem, transbordando de alegria em poder dar novos passos", revela o paciente. Para Ana Paula, que acompanhou de perto a internação do pai, o sentimento é de vitória e de alívio. "Só sei ser grata pelos médicos não terem desistido dele, em momento algum, e por darem espaço para criar vínculo com a equipe e explicarem os cuidados após a alta. Sei que teremos ainda alguns desafios, mas estar com ele em casa é o mais importante de tudo", acrescenta a filha.  

   

Cada minuto importa

Emílio está entre as 400 mil pessoas que sofrem infarto ao longo do ano no Brasil. Os números do Ministério da Saúde são preocupantes, com uma pessoa tendo um ataque cardíaco a cada dois minutos e 100 mil delas perdendo a vida anualmente. Estilo de vida, sedentarismo, tabagismo, estresse, hipertensão arterial e diabetes são os principais fatores causadores dessa situação de emergência, que se agrava com a dificuldade em reconhecer os sintomas. As chances de sobrevivência, assim como as sequelas, variam de acordo com a gravidade do ataque.

As doenças cardiovasculares figuram como a principal causa de morte nas Américas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No caso de um ataque cardíaco, cada minuto importa: quanto menor o tempo para receber atendimento médico, menores os danos ao coração. Apesar da metade das vítimas morrerem antes de chegar ao hospital, estudos da Universidade de Harvard apontam que 90% dos pacientes hospitalizados sobrevivem. Para a cardiologista Lídia Zytynski Moura, o alto índice de sobrevida é resultado do avanço do conhecimento, da tecnologia e da ciência.

A combinação dos recursos humanos, tecnológicos, infraestrutura e políticas de controle de risco hospitalar torna-se essencial para o sucesso de procedimentos complexos. No Hospital Universitário Cajuru, com atendimento 100% via SUS, o trabalho das equipes multidisciplinares colabora para que a unidade seja habilitada como centro de referência em alta complexidade cardiovascular. "Nosso esforço está em garantir qualidade, certificação e segurança, sem deixar de lado elementos importantes como humanização e equipe especializada. Além disso, ao atendermos os pacientes de forma global, queremos mostrar que é possível fazer a diferença com uma assistência de alta qualidade no SUS", completa Lídia, coordenadora do setor de cardiologia.

 

A importância dos exames preventivos: Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher

Mamografias e ultrassons são ferramentas essenciais na luta contra o câncer feminino e outras doenças 



O Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, mundialmente celebrado no dia 28 de maio, é uma data que visa conscientizar as pessoas sobre a importância da saúde feminina e promover ações para garantir o bem-estar e a prevenção de doenças. Entre os cuidados fundamentais que as mulheres devem ter, destaca-se a realização regular de exames como a mamografia, papanicolau e o ultrassom transvaginal, devido à alta incidência de cânceres de mama e colo de útero dois dos tipos mais comuns que afetam o sexo feminino. 

Os cânceres e outras doenças identificadas pelos exames são condições de saúde sérias que podem ter um impacto significativo na vida das mulheres. No entanto, quando detectados em estágios iniciais, as chances de tratamento bem-sucedido aumentam consideravelmente, além de terem um melhor prognóstico.  

De acordo com a Vivian Milani, médica radiologista com especialização em mama e membro do conselho da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), a mamografia é capaz de detectar pequenas lesões e calcificações, frente a dois cenários de exames: o diagnóstico e o rastreamento, mesmo antes que se tornem palpáveis e apresentem sintomas.  

Esse exame de rastreamento é especialmente importante para mulheres acima dos 40 anos, mas em casos de fatores de risco, como histórico familiar ou mutações genéticas, pode ser recomendado a partir dos 35 anos. 

O ultrassom transvaginal é outro grande aliado para a saúde ginecológica, permitindo uma avaliação detalhada do útero, dos ovários e das estruturas adjacentes. Além de auxiliar na detecção precoce de cânceres uterinos, esse exame é capaz de identificar outras condições, como miomas e cistos ovarianos, que podem afetar a saúde reprodutiva e hormonal das mulheres. 

Os exames preventivos ajudam a detectar possíveis riscos à saúde da mulher. A mamografia, por exemplo, se destaca por reduzir o risco de morte por câncer de mama, diagnosticando a doença antes mesmo da mulher notar alguma alteração. No entanto, fazer o exame não previne a doença, mas previne o descobrimento da doença em estágios avançados, por isso é indicado que os exames sejam realizados sob orientação médica sendo, preferencialmente, estabelecida uma rotina de exames preventivos, principalmente após os 40 anos de idade. Dessa forma, optar por fazer a mamografia além de ser indicado pelos especialistas é um autocuidado da mulher consigo, explica médica Vivian Milani. 

Considerando a base dados da FIDI, que conta com 80 unidades de saúde nos estados de São Paulo, Goiás e Manaus, nos últimos 5 meses (janeiro a maio de 2023), foram realizadas, aproximadamente, 78,1 mil mamografias, que representa um crescimento de 15% se comparado com o mesmo período de 2022. Já os exames de ultrassom transvaginal foram 50 mil, mesmo patamar de 2022.  

O total de exames realizados em 2022 foram: 176.839 mamografias e 127.806 ultrassons transvaginais, alta de 30% e 15% respectivamente ao comparar com 2021 - segundo ano da pandemia marcado pelo avanço da vacinação. 

Esses dados evidenciam uma curva crescente na busca por exames preventivos após o período da pandemia, em que muitas pessoas deixaram de realizar exames de rotina devido às restrições e preocupações relacionadas à saúde, observa-se um aumento expressivo na procura por exames. Essa tendência reflete o entendimento de que a saúde não pode ser negligenciada e a importância de retomar os cuidados preventivos para preservar o bem-estar feminino, mantendo uma vida equilibrada com uma rotina de exames preventivos que podem detectar alterações iniciais. 

No Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, é fundamental reconhecer os avanços na busca por exames preventivos. Com o apoio de profissionais de saúde e a busca regular por esses exames, as mulheres podem fortalecer sua saúde e bem-estar, garantindo uma melhor qualidade de vida. Neste dia e em todos os dias, deve-se reforçar a importância de cuidar da saúde feminina e incentivar todas as mulheres a fazerem dos exames preventivos uma prioridade. 


FIDI - Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas.


Anvisa aprova nova terapia para tipo agressivo de linfoma não-Hodgkin

Após duas décadas, o anticorpo monoclonal conjugado à droga apresentou benefício significativo em estudo clínico para linfoma difuso de grandes células B 

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprova polatuzumabe vedotina mais R-CHP para o tratamento de pacientes com linfoma difuso de grandes células (LDGCB) não tratados previamente, baseado em dados do estudo clínico POLARIX. A combinação é a primeira terapia aprovada pela agência em quase 20 anos para o tratamento deste tipo da doença, forma mais comum entre os tipos agressivos de linfoma não-Hodgkin no Brasil. 

O estudo POLARIX, estudo internacional de fase III, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, mostrou que a combinação polatuzumabe vedotina mais R-CHP (rituximabe, ciclofosfamida, doxorrubicina e prednisona) reduziu significativamente o risco de progressão da doença, recidiva ou morte em 27% em comparação com o padrão de tratamento atual, R-CHOP (rituximabe, ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona), com um perfil de segurança comparável.  

Michelle França Fabiani , diretora médica da Roche Farma Brasil, reitera que “a aprovação de polatuzumabe vedotina mais R-CHP representa uma nova opção de tratamento com o potencial de reduzir o número de pacientes com progressão da doença após o tratamento de 1ª linha, assim como toxicidades e custos de regimes intensivos de resgate, e melhorando a jornada dos pacientes com esse tipo de linfoma agressivo. Como empresa focada em inovação, a Roche tem o compromisso de buscar alternativas para ampliar o avanço de tratamentos de que os pacientes mais necessitam - e que impactem no seu tempo e qualidade de vida”.

 

Linfoma difuso de grandes células B – entenda

É o subtipo mais comum entre os linfomas não Hodgkin, respondendo por aproximadamente 30% nessa classificação e por 80% de linfomas agressivos em geral1. No mundo, isso equivale a 162 mil pessoas diagnosticadas a cada ano2 e a estimativa do Instituto Nacional do Câncer é de que sejam mais de 4 mil novos casos anualmente no Brasil. 

Este tipo de linfoma é chamado de difuso porque as células cancerosas se espalham deformando os linfonodos, pequenas estruturas presentes em todo o organismo responsáveis por filtrar substâncias nocivas – processo essencial para o sistema imunológico combater infecções e destruir germes. 

Os pacientes apresentam sinais e sintomas típicos, como o crescimento rápido dos linfonodos, acompanhados ou não de sintomas sistêmicos (febre, sudorese noturna e perda de peso sem causa aparente). Aproximadamente 40% dos pacientes apresentam doença fora do sistema linfático, sendo o trato gastrointestinal, baço, sistema nervoso central, pulmões e tecidos moles os mais comumente afetados. De 10 a 30% dos casos, a medula óssea pode ser acometida, o que pode levar à insuficiência medular, causando infecções, anemia e trombocitopenia. 

O tratamento padrão em primeira linha inclui o uso de ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona (CHOP), juntamente com rituximabe (R-CHOP), um anticorpo monoclonal contra o antígeno de superfície CD20. No entanto, em até 40% dos pacientes, a doença volta a aparecer, momento em que as opções de terapia de resgate são limitadas e a expectativa de vida é em torno de três a quatro meses, quando sem tratamento. 

Aproximadamente metade dos pacientes que apresentam recidiva não são elegíveis ao transplante de medula por diversos fatores, como outras comorbidades, idade avançada ou coleta malsucedida de células-tronco. Esse perfil de paciente é de alto risco e possui chance remota de cura; portanto, tem como objetivo de tratamento a estabilização da doença e o aumento da sobrevida.

 

Mecanismo de ação

O polatuzumabe vedotina faz parte de uma nova classe de imunoterapias direcionadas para o câncer conhecidas como anticorpos monoclonais conjugados que, diferentemente da quimioterapia tradicional, atuam sobre células específicas. O medicamento é o primeiro a ter como alvo específico o CD79b, com capacidade de se ligar a esta proteína, encontrada apenas em células B (um tipo de glóbulo branco). Uma vez acoplado ao alvo, libera a quimioterapia dentro da célula do câncer, preservando as saudáveis3,4





Roche
www.roche.com.br



Referências:

1. Scott DW. Cell-of-Origin in Diffuse Large B-Cell Lymphoma: Are the Assays Ready for the Clinic? American Society of Clinical Oncology Educational Book. maio de 2015;(35):e458–66.

2. Linfoma não Hodgkin: Estatística. Disponível em https://www.cancer.net/cancer-types/lymphoma-non-hodgkin/statistics. acessado em 15 de maio de 2023.

3. Dornan D, Bennett F, Chen Y, Dennis M, Eaton D, Elkins K, French D, Go MA, Jack A, Junutula JR, Koeppen H. Therapeutic potential of an anti-CD79b antibody–drug conjugate, anti–CD79b-vc-MMAE, for the treatment of non-Hodgkin lymphoma. Blood, The Journal of the American Society of Hematology. 2009 Sep 24;114(13):2721-9.

4. Polson AG, Yu SF, Elkins K, Zheng B, Clark S, Ingle GS, Slaga DS, Giere L, Du C, Tan C, Hongo JA. Antibody-drug conjugates targeted to CD79 for the treatment of non-Hodgkin lymphoma. Blood, The Journal of the American Society of Hematology. 2007 Jul 15;110(2):616-23.


Cirurgia no joelho: conheça os diferentes tipos de artroplastia para quem sofre com o desgaste na articulação

Doenças degenerativas como a artrose, são as maiores responsáveis pelos quadros de problemas no joelho; Zimmer Biomet mostra novidades que ajudam os procedimentos serem feitos, considerando a anatomia de cada paciente


Dores persistentes, estalos e rigidez nas articulações dos joelhos, assim como a gradativa perda da mobilidade, são alguns dos principais sintomas apresentados pelas pessoas que sofrem de doenças degenerativas e incapacitantes, como a artrose. Embora existam alguns tratamentos paliativos, que ajudam a minimizar os sintomas e retardar sua progressão, quando a artrose chega a níveis severos, a única alternativa é a artroplastia de joelho, que já pode ser realizada por meio de plataformas robóticas, como as disponibilizadas pela Zimmer Biomet, líder global em saúde musculoesquelética.

A cirurgia consiste em substituir a articulação por próteses ortopédicas. No entanto, muitos pacientes ainda têm uma ideia pouco esclarecida sobre esse tipo de procedimento, que não se trata da remoção óssea do joelho, mas sim, da implantação de componentes que cumpram as funcionalidades das cartilagens que envolvem essas extremidades ósseas. Dependendo do diagnóstico e extensão do desgaste dessas articulações, os tipos de artroplastias recomendadas podem divergir, sendo totais ou parciais.

De acordo com o médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho, chefe do departamento de ortopedia e traumatologia da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, Dr. Marcus Luzo, as artroplastias totais de joelho são as mais frequentes na rotina cirúrgica.

“As próteses parciais são realizadas com menos frequência, pois são indicadas quando apenas uma parte do joelho está comprometida pelo desgaste. Esses quadros parciais causam menos dores e podem ser acompanhados por meio de tratamentos paliativos, como as fisioterapias. No entanto, havendo a necessidade de serem feitas, as artroplastias parciais apresentam alto índice de sucesso e melhor qualidade de vida ao paciente”, explica.

 

Artroplastia parcial de joelho

Formada por três elementos principais, o osso da coxa, da canela e da ponta do joelho, muitas vezes, a artroplastia parcial é a mais indicada, especialmente quando apenas uma parte dessas extremidades está comprometida pelo desgaste. Desta forma, substitui-se apenas a parte danificada e preservam-se as demais regiões, incluindo cartilagem e ligamentos. Entre os tipos de artroplastias parciais de joelho, estão a medial (o interior da articulação, mais próxima do outro joelho), a lateral (a parte externa do joelho) e a patelofemoral (a frente do joelho, conhecida como rótula).

Artroplastia total de joelho

Em casos que mais de uma parte das extremidades ósseas estão comprometidas pelo desgaste, faz-se necessária a realização da artroplastia total de joelho. Sendo assim, toda a articulação do joelho é substituída pela prótese ortopédica, a fim de devolver a mobilidade completa e rápida reabilitação desses pacientes para o retorno às atividades de rotina.


Cirurgias robóticas

O advento da robótica tem permitido ganhos cada vez mais evidentes, tanto aos pacientes que necessitam passar pelas artroplastias, quanto às equipes médicas, que contam com tais inovações para ampliar o índice de sucesso e otimização do tempo dedicado a essas atividades. O apoio das plataformas robóticas, como o ROSA® Knee System, desenvolvido pela Zimmer Biomet para a realização desses procedimentos, tem permitido uma nítida evolução no que diz respeito à precisão e eficiência dessas cirurgias.

Com esse tipo de tecnologia, os procedimentos passaram a ser feitos de maneira muito mais personalizada, de acordo com a anatomia única de cada paciente. Este tipo de vantagem contribuiu para que, em um curto espaço de dois anos, a solução da companhia já tenha sido utilizada em mais de duas mil cirurgias realizadas no Brasil.


Maior precisão  

Ainda segundo o Dr. Marcus Luzo, que atualmente realiza todas as artroplastias totais de joelho com o auxílio dessas plataformas, a robótica traz muitos benefícios a todos os envolvidos. “Sempre que o paciente ganha, o médico ganha também. A robótica oferece uma precisão inigualável nos cortes ósseos e contribui para que as próteses sejam mais bem posicionadas e alinhadas. Ao permitir que a cirurgia seja menos agressiva, preservando os tecidos que revestem a articulação, os pacientes apresentam boa recuperação e muitos outros ganhos pontuais”, enfatiza.

Pensando em ajudar pacientes que sofrem com doenças ósseas ou articulares e têm interesse em saber mais sobre a saúde musculoesquelética, a Zimmer Biomet lançou recentemente o portal The Ready Patient. Por meio de diversos artigos publicados no canal, é possível entender um pouco mais sobre a temática, diagnósticos, curiosidades, dicas de vida saudável, preparo e recuperação de cirurgias como as de quadril e joelho. Basta acessar www.thereadypatient.com.br e conferir o conteúdo completo.


Zimmer Biomet
www.zimmerbiomet.com
http://linkedin.com/showcase/zimmerbiometbrasil

Protocolo de Diabetes Tipo 1 será debatido na Câmara Municipal de Foz de Iguaçu no dia 6 de junho

-Instituto dos Diabéticos de Foz do Iguaçu - Instituto ADIFI e a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade estão em parceria para a discussão-

 

Dados do último Atlas da Federação Internacional do Diabetes, o Brasil têm 16 milhões de pessoas com a condição e cerca de 50% de pessoas, entre 20 e 79 anos, que não sabem que têm o diagnóstico da condição*.

Um estudo não muito recente, mas que na prática os dados não fogem muito da realidade brasileira é: Prevalência e Correlações do Controle Glicêmico Inadequado: resultados de uma pesquisa nacional em 6.671 adultos com diabetes no Brasil. Os dados mostram que o controle glicêmico inadequado foi de uma média de 76%, sendo que 90% das pessoas com diabetes tipo 1 e 73% em indivíduos com diabetes tipo 2.

A junção do diagnóstico precoce e a falta de adesão ao tratamento traz um resultado alarmante. Segundo uma pesquisa do Ministério da Saúde realizada entre janeiro e setembro do ano retrasado, foram realizadas 12.639 cirurgias para amputações de membros inferiores, sendo uma média de 46 por dia, decorrentes do diabetes.

Pensando nesta situação, O Instituto ADIFI e a Coalizão Vozes do Advocacy solicitaram uma audiência pública na Câmara Municipal de Foz de Iguaçu, no próximo dia 6, às 19h, para discutir melhorias no Protocolo de Atendimento de pessoas com diabetes tipo 1 no município, que inclui a inserção do sistema de monitorização contínua de glicose.

 

Evidências de ensaios clínicos e de estudos de vida real demonstram que a utilização do sensor resultou em redução importante de hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue) no nível 1, quando está abaixo de 70 mg/dl, e especialmente com relação à hipoglicemia nível 2, quando a glicemia chega abaixo de 54 mg/dl em pessoas com diabetes tipo 1***.

O uso do sensor também resultou em redução de 56,2% na ocorrência de internação por cetoacidose, complicação do diabetes que deixa o sangue ácido e pode levar à morte ****. Outro benefício acompanhado em estudo foi a redução de hospitalizações por complicações agudas do diabetes em 49% em pessoas com diabetes tipo 1. ***** 

A audiência pública ocorrerá presencialmente no Plenário da Câmara Municipal de Foz de Iguaçu, no dia 6 de junho, às 19h. O evento terá a participação da presidente do Instituto ADIFI, Terezinha Z. M. Pinezi; da coordenadora da Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade, Vanessa Pirolo; do médico endocrinologista pediatra Ismael Horst Junior, do vereador Cabo Cassol. Foi convidada a Secretária de Saúde de Foz de Iguaçu, Rose Meri da Rosa .

O endereço da Câmara é: Travessa Oscar Muxfeld 81,Centro, Foz de Iguaçu - PR.


Sobre a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade

Com a participação de 21 associações e de 2 institutos de diabetes, o projeto promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas as doenças, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado destas doenças no país.

 

 

Referências:

*Federação Internacional de Diabetes: https://diabetesatlas.org/

**Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2020: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/vigitel/relatorio-vigitel-2020-original.pdf

*** Bolinder J, Antuna R, Geelhoed-Duijvestijn P, Kröger J, Weitgasser R. Novel glucose-sensing technology and hypoglycaemia in type 1 diabetes: a multicentre, non-masked, randomised controlled trial. Lancet. 2016;388(10057):2254–63.

**** ROUSSEL R, GUERCI B, VICAUT E, DEPOUVOURVILLE G, DETOURNAY B, EMERY C, et al. 68-OR: Dramatic Drop in Ketoacidosis Rate after FreeStyle Libre System Initiation in Type 1 and Type 2 Diabetes in France, Especially in People with Low Self-Monitoring of Blood Glucose (SMBG): A Nationwide Study. Diabetes. 2020
Jun;69(Supplement 1):68-OR.

***** Roussel R, Riveline J-P, Vicaut E, de Pouvourville G, Detournay B, Emery C, et al. Important Drop in Rate of Acute
Diabetes Complications in People With Type 1 or Type 2 Diabetes After Initiation of Flash Glucose Monitoring in
France: The RELIEF Study. Diabetes Care [Internet]. 2021 Jun 1;44(6):1368–76. Available from:
https://diabetesjournals.org/care/article/44/6/1368/138708/Important-Drop-in-Rate-of-Acute-Diabetes

 

Geração própria de energia solar ultrapassa 21 gigawatts e reforça transição energética e reindustrialização no País, diz ABSOLAR

Segundo a entidade, desde 2012 o segmento trouxe mais de R$ 105,8 bilhões em investimentos e gerou mais de 630 mil empregos acumulados no Brasil

 

A energia solar acaba de ultrapassar a marca de 21 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos no Brasil, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O crescimento da modalidade reforça o processo de transição energética no País e deve impulsionar a reindustrialização no território nacional. 

De acordo com a ABSOLAR, o País possui atualmente mais de 1,9 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental para cerca de 2,5 milhões de unidades consumidoras. Desde 2012, foram cerca de R$ 105,8 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 630 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e representam uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 29,3 bilhões.
 
Pelo mapeamento, a tecnologia solar fotovoltaica já está presente em 5.527 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.
 
Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade e protagonismo internacional do Brasil, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros.
 
“A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do País. Em especial, temos uma imensa oportunidade de uso da tecnologia em programas sociais, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida, na universalização do acesso à energia elétrica pelo programa Luz para Todos, bem como no seu uso em prédios públicos, como escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques, entre outros, ajudando a reduzir os gastos dos governos com energia elétrica para que tenham mais recursos para investir em saúde, educação, segurança pública e outras prioridades da sociedade brasileira”, comenta Sauaia. 
 
Segundo Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, a geração própria de energia solar terá importante protagonismo na transição energética proposta pelo Governo Federal, sobretudo para tornar a matriz elétrica brasileira ainda mais limpa, renovável e acessível a todas as camadas da população. “Com boas políticas públicas para a energia solar, o setor que mais gera emprego e renda entre os mercados de fontes renováveis, o Brasil poderá dar um grande salto à tão almejada reindustrialização”, conclui Koloszuk.


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