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sexta-feira, 27 de maio de 2022

As Funções Executivas e o desempenho profissional

Desde os anos 2000 proliferam no país faculdades presenciais e EAD ofertando graduação, pós-graduação e MBA, entre outros cursos. Aqueles que se inscrevem nesses cursos geralmente querem aprimorar seus currículos, principalmente com o aumento da demanda de conhecimentos que os avanços tecnológicos exigem, já que alteram a realidade em que vivemos, principalmente a profissional.

Apesar do aprimoramento ser fundamental para a manutenção do emprego e crescimento profissional, ele não irá, necessariamente, trazer maior produtividade nos serviços prestados. Produtividade ligada à qualidade e eficiência não depende exclusivamente da capacidade técnica do empregado, apesar da ausência de capacitação e aprimoramento gerarem, forçosamente, deficiência na prestação de serviços.

Da mesma forma que a pessoa mais inteligente pode não ser o melhor empregado, o aumento de titulações e cursos também pode não garantir a permanência no emprego. Isto porque as queixas mais comuns dos empregadores não são consequência da falta de quociente intelectual, vulgo QI, ou de capacitação técnica e sim da deficiência no desenvolvimento das Funções Executivas.

As Funções Executivas são um conjunto de capacidades que permitem ao sujeito executar ações necessárias para atingir um objetivo. São habilidades que irão direcionar e coordenar o comportamento conforme a necessidade, permitindo mudanças rápidas e flexíveis diante das novas situações que se apresentam.

Quando se tem as Funções Executivas desenvolvidas, a pessoa tem maior domínio dos seus impulsos e reflete antes de fazer ou falar, consegue trabalhar mentalmente com várias ideias, cria soluções para situações inesperadas, mantém o foco e concentração nas atividades que desempenha e, apesar das distrações ou interrupções, conclui o trabalho no prazo, conseguindo ainda ver uma situação sob diferentes prismas.

O bom funcionamento dessas funções significa boa capacidade de organização e planejamento, principalmente quando a atividade possui muitas etapas e a finalização se dará a longo prazo. Acrescenta-se se ainda a habilidade de realizar vários e diferentes trabalhos de forma simultânea, corrigindo erros que impendem de se chegar ao objetivo desejado.

Estamos aqui analisando o impacto das Funções Executivas na qualidade da prestação de serviços, mas é preciso deixar claro que essas habilidades também irão influenciar e resultar em qualidade de vida do indivíduo nos âmbitos familiar, social e pessoal e não só na área profissional. Essas habilidades englobam:

  • atenção - sustentação, foco, fixação, seleção de dados relevantes dos irrelevantes, etc;
  • percepção -intra e inter neurossensorial, meta-integrativa, analítica e sintética;
  • memória de trabalho - localização, recuperação, manipulação, julgamento e utilização da informação relevante;
  • controle - iniciação, persistência, esforço, inibição, regulação e autoavaliação;
  • ideação - improvisação, raciocínio indutivo e dedutivo, precisão e conclusão de tarefas;
  • planificação e a antecipação - priorização, ordenação, hierarquização e predição de tarefas visando a atingir objetivos;
  • flexibilização - autocrítica, alteração de condutas e estratégias, detecção de erros e obstáculos, busca intencional de soluções;
  • metacognição - auto-organização, sistematização, revisão e supervisão;
  • decisão -aplicação de diferentes resoluções de problemas, gestão do tempo;
  • execução - finalização e verificação, retroação e referenciação

Ninguém nasce com as Funções desenvolvidas. Localizadas no córtex pré-frontal do cérebro, elas concluem seu desenvolvimento por volta dos 25 anos, em média, sendo seu ápice durante a primeira infância, até os 6 anos. Entretanto, como toda habilidade, se não for praticada ela será perdida.

A realidade que se apresenta hoje é preocupante. As crianças com acesso à tecnologia não brincam como antes, resumindo seus dias à frente da tela de um computador, celular ou ainda em frente à televisão. Desta forma, habilidades fundamentais, inclusive para o aprendizado escolar, como atenção e memória, não estão sendo desenvolvidas como antes e o que se adquire não é praticado nos anos que se seguem.

Se os avanços tecnológicos trouxeram impactos positivos em todas as áreas também é latente o fato de estarmos substituindo nosso cérebro pelo uso de um aparelho tecnológico, principalmente celular, deixando de desenvolver as habilidades que delegamos para os aparelhos eletrônicos. Memorizar senhas, horários, compromissos, canais de televisão, sites, números de telefones e informações pesquisadas se tornou totalmente desnecessário e até retrógrado diante dos recursos oferecidos pelos aparelhos.

Estes avanços trarão sérios impactos nas Funções Executivas e na qualidade da prestação de serviço, independentemente da titulação ou nível intelectual. A presença tecnológica em todas as áreas da vida vem trazendo sérios prejuízos no desenvolvimento de algumas habilidades cerebrais ou mesmo a manutenção destas habilidades, pois o comodismo irá significar a substituição do uso do cérebro pelo uso da máquina.

Diante da lógica dos algoritmos, onde se prioriza conteúdos de interesse do usuário de forma dinâmica e interativa, ações monótonas, repetitivas e, que demandam concentração por longo tempo serão muito desafiadoras e difíceis.

É o que constatamos em uma reunião ou treinamento onde a plateia sistematicamente desvia sua atenção para o celular em curto período de tempo, deixando de prestar a atenção. Este ato nada mais é que o cérebro “implorando” por algo mais dinâmico e de seu interesse, apesar da importância do assunto debatido na reunião. E, como consequência destas distrações, a retenção e memorização do que foi dito ficarão prejudicadas.

Para um arquivamento de informações no cérebro é preciso que a entrada dessas informações seja “limpa”, sem outras informações concorrendo com as que é preciso armazenar. Quando o indivíduo desvia sua atenção para um celular ou para seus pensamentos não está mais permitindo o arquivamento das informações com a qualidade necessária. Em outras palavras, muitos problemas que se apresentam no trabalho como ações diferentes das propostas, metas não atingidas, necessidade de repetir ordens sobre as condutas a serem tomadas, abstração de detalhes importantes, perda de prazos, trabalhos incompletos, procrastinação, esquecimentos, desmotivação, incapacidade de ver alternativas mais viáveis ou diferentes, ações ou falas impensadas, entre outras condutas, são reflexo da perda das habilidades das Funções Executivas.

Se deixar de usar um celular ou computador é impraticável, para melhorar a própria performance e, consequentemente, a produtividade é preciso compensar os danos causados por estes aparelhos exercitando principalmente a atenção e a memória.

Em um passado recente, a vida diária nos fazia treinar essas habilidades mesmo sem querer. Hoje é necessário ações direcionadas a estes objetivos. O exercício e consequente melhoria da atenção, memória, planejamento, organização e autorregulação das emoções incluindo frustrações serão o melhor investimento que o empregado fará e que trará maior contribuição para seu crescimento profissional.

A própria tecnologia nos oferece treinos com este propósito como jogos on-line que trabalham estas habilidades. Muitos deles são uma releitura de jogos que fizeram parte da infância de muitas pessoas como jogo da memória, Genius, Jogo dos 7 Erros, Quebra Cabeça e Onde está Wally, entre outros.

Estes exercícios precisam ser diários e intencionais, aumentando a dificuldade ao longo do tempo. É necessário que a pessoa entenda os prejuízos que está tendo nestas habilidades e busque melhorá-las a todo momento. Aliadas a melhoria das Funções Executivas, as outras ações com o propósito de crescimento profissional, como cursos de capacitação ou pós-graduação, serão beneficiadas já que não é possível ter aprendizado sem atenção e memória. São essas ações que trarão a produtividade almejada pela empresa e a evolução do profissional diante da qualidade da prestação de seus serviços.

  

KEILA CHICRALLA - Neuropsicopedagoda, Keila Cricralla é pós-graduada em Neurociências Pedagógicas e em Educação Especial. Especialista em Funções Executivas, também possui doutourado em Direito;

@keilachicrallaoficial


Como a pandemia fortaleceu o mercado de cloud computing?

 

Estamos vivenciando o cenário de transformação pós-pandemia. Dentro desses dois anos, diversas modalidades de trabalho sofreram os impactos do período de isolamento social, passando a utilizar, de forma árdua, ferramentas tecnológicas a seu favor. Essas tendências mantém o seu ritmo de crescimento até os dias de hoje, aquecendo fortemente inúmeros segmentos do mercado – principalmente o de tecnologia da informação.

A área de TI passou a ter maior protagonismo e importância nesse período. Esse fato pode ser confirmado com a mais recente pesquisa da consultoria Gartner, que apontou a projeção de que os gastos mundiais com estes serviços devem chegar a US$ 4,5 trilhões em 2022. Considerando a variedade de segmentações e atuação do setor, podemos apontar que o mercado de cloud computing, está entre os muitos que vem conquistando crescimento acelerado.

Para entender a expansão desse mercado, é importante frisar que sua adesão está relacionada com a grande preocupação das empresas em ganhar agilidade e mobilidade nas operações, e armazenar registros em uma infraestrutura segura em nuvem – incentivados, justamente, pela permanência do modelo de trabalho remoto. Segundo a mesma pesquisa, 30% das companhias devem manter o home-office após o fim da pandemia.

Todas essas novas características do meio corporativo vêm despertando, na maioria das organizações, o crescimento da demanda em atender essa tendência, ao mesmo tempo em que adquirem uma infraestrutura segura, ágil e escalonável. Esse processo se dá pela alta nos casos de ataques e sequestros cibernéticos, e pelos altos custos de manter uma infraestrutura local, tanto pelo braço técnico, quanto pela infraestrutura envolvida.

Embora estejamos presenciando uma valorização e reconhecimento das usabilidades que o cloud pode proporcionar para as empresas, a implementação de recursos de T.I no ambiente corporativo ainda é vista como um gasto e não um investimento. Essa visão equívoca contribui para que a maioria das instituições possua, do ponto de vista de T.I, uma atmosfera de vulnerabilidade, facilitando invasões de sistemas, perda de dados, roubos de informações.

Segundo uma recente publicação da Fortinet, líder global em soluções de segurança cibernética, o Brasil sofreu mais de 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2021, um aumento de mais de 950% com relação a 2020 (com 8,5 bi). Esses dados mostram a importância da busca por soluções com maior segurança pelos gestores.

A cultura organizacional, em muitos estabelecimentos, inibe a compreensão das vantagens existentes ao aderir os recursos em cloud. Quando implementado internamente, os ganhos a nível de segurança atrelados ao uso da ferramenta fortalecem a competividade da organização no mercado, possibilitando operações ágeis e direcionadas que enriquecem a eficiência da comunicação entre áreas e elimina redundâncias em processos.

Cabe ressaltar que o sucesso da aquisição de recursos em cloud não deve ser limitada a implementação de um único recurso ou máquina. Para que os benefícios dessa conduta sejam, de fato, efetivados, é importante que haja um treinamento entre a equipe técnica e investimentos nas formas de segurança que contemplem toda a cadeia de serviços.

Esses novos indicativos da aceitação das organizações em investir em plataformas em nuvens trazem uma nova perceptiva de mercado e relacionamentos entre os gestores. Até porque, o investimento em novas soluções cloud permite a expansão dos negócios e contempla todos os espaços, sejam eles físicos ou digitais – favorecendo, desta forma, as organizações que buscam constantemente por eficiência e melhorias nos fluxos de trabalho.

 

 

Eliezer Moreira - sócio-gerente de Data Center na SPS Group, destaque dentre as cinco maiores consultorias de SAP Business One do Brasil.

 

 SPS Group

www.spsconsultoria.com.br


Por que Elon Musk suspendeu a compra do Twitter?

É fato que a falta de respaldo jurídico, financeiro e operacional são fatais para qualquer negócio. Independentemente do valuation da empresa e de sua visibilidade no mercado, a união das inteligências legal, financeira e operacional é essencial para atingir a perpetuidade dos negócios e, acima de tudo, para garantir êxito em operações de compra e venda. Esse é o equilíbrio que vem sendo amplamente discutido no processo de aquisição do Twitter, pelo empresário Elon Musk, o qual suspendeu o processo de aquisição da empresa mediante a ausência de informações determinantes para a operação. Nesse sentido, a due diligence, procedimento que visa compreender se os números, contratos e procedimentos referenciados e adotados por uma empresa refletem a sua realidade, bem como suas potencialidades e riscos para o futuro no curto e longo prazo, se mostra determinante.

Com mais de 1.3 milhões de contas cadastradas, segundo dados da própria rede social, a plataforma entrou no radar do renomado empreendedor, considerado como o homem mais rico do mundo, para integrar sua extensa rede de negócios. Mesmo diante do claro interesse, a falta de prova negativa como garantia de que menos de 5% das contas criadas são falsas, está gerando imenso impasse na negociação e, a consequente discussão internacional perante os próximos passos do caso.

Todo investidor exige uma segurança jurídica e financeira ao integrar ou adquirir um negócio, o que se demonstra por meio de documentos que esclareçam a sua receita perante clientes e parceiros, seu fluxo de caixa, custos da operação como folha de pagamento, endividamento perante bancos, entre tantas outras informações complementares e estratégicas para o bom funcionamento do negócio. A visibilidade destas operações, em sua maior realidade possível, se torna extremamente importante para uma maior clareza aos investidores, reduzindo riscos de contingência e acelerando processos que podem ser entravados por inconsistências de dados ou informações. Por esse motivo, a due diligence se faz tão necessária.

O procedimento, que deve ocorrer de forma periódica e não somente diante de processos de M&A – sigla em inglês para Mergers and Acquisitions, que significa fusões e aquisições, é fundamental para garantir a legitimidade das informações prestadas ao mercado. Afinal, toda empresa, independentemente de porte ou segmento, é um conjunto de entrada de receitas e despesas, valorização de ativos, e muitos outros fatores que definem o seu valor de mercado. Por isso, é preciso construir bases sólidas, com dados que sejam constantemente verificados, checados e quando necessário, auditados, para evitar incongruências que possam comprometer as suas operações como um todo.

Por meio desta análise prévia sobre todos os âmbitos da organização, é possível não apenas desenvolver um olhar mais claro sobre as operações internas e trazer essa objetividade ao investidor, mas também prever cenários favoráveis para o futuro da empresa. Nas operações de compra e venda, a due diligence é ainda mais determinante, garantindo que todos os envolvidos consigam, de forma objetiva e pela materialidade, estarem seguros se devem ou não seguir com o procedimento de compra e, em caso positivo, quais as condições para o pagamento do preço acordado.

Quando não há clareza e confiança sobre as informações em questão, fatalmente a operação não será bem sucedida, podendo ainda, retardar o processo de venda se a empresa tiver a sua credibilidade afetada –  o que pode acontecer se as informações forem divulgadas ao mercado, nestas circunstâncias.

Diante de tamanha complexidade, a necessidade de uma due diligence recorrente e executada por profissionais de alto nível técnico, é essencial. Importante ainda adicionar à esta equação que, em toda operação de M&A, há sempre muita emoção envolvida  – seja pela parte do vendedor, que tem um vínculo com a história do negócio, quanto do comprador, que tem suas ambições e planos para sua nova gestão na empresa. Para o  sucesso desta operação, há necessidade de precisão desse procedimento para garantir um resultado positivo para ambos os interessados.

 

 

Thais Cordero - advogada e líder da área societária do escritório Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br/pt

 

Lifelong learning: qual a importância para a atração e retenção de talentos?

 

O mercado de trabalho muda constantemente e, em alta velocidade. Ficar estagnado e relutante a essas atualizações é fatal tanto para os negócios, quanto para os profissionais, pois esse processo acaba impedindo o sucesso da empresa e, ao mesmo tempo, a conquista de cargos mais elevados. Na busca permanente pela reinvenção das carreiras, o lifelong learning é a estratégia certeira para um futuro promissor frente aos concorrentes.

A educação contínua, quando traduzida, veio à tona em meio à nova dinâmica empresarial sentida nos últimos anos, principalmente impulsionada pela pandemia. Muito além do que valorizar apenas um diploma, mestrado ou qualquer outra formação, defende a necessidade urgente em nos mantermos atualizados em nossas áreas de atuação, buscando cursos complementares ou quaisquer outras fontes de ensino como estímulo à capacitação constante.

Motivos não faltam para compreender tal conceito. Em um estudo conduzido pelo Itaú Educação e Trabalho, juntamente com empresas parceiras, 66% dos entrevistados acreditam que a falta de qualificação é o principal entrave para a contratação de jovens no Brasil. Caso esse despreparo permaneça, o país terá 5,7 milhões de vagas sem funcionários com competência para preenchê-las até 2030.

Independentemente do segmento de atuação, o protagonismo profissional depende, inegavelmente, de um aprendizado constante. Temos que nos manter atualizados sobre as principais tendências, novidades e perspectivas do mercado a todo momento – tanto para permanecermos empregados diante de tamanha competitividade, quanto para alavancarmos e conquistarmos cada vez melhores posições.

Em uma comparação, de nada adianta um vendedor bater suas metas mensalmente, se não aprender as soft skills, ou habilidades comportamentais necessárias para assumir cargos de maior responsabilidade e ser capaz de gerir seus times, motivá-los para obterem melhores resultados, e acompanhar os processos periodicamente para analisar o que pode ser aperfeiçoado.

Para as empresas, as vantagens também são incontestáveis – afinal, o sucesso de qualquer companhia depende de profissionais preparados e qualificados. Quanto maior for o conhecimento técnico e comportamental dos times, melhores serão os resultados obtidos à curto e longo prazo, elevando o potencial do negócio e seu destaque corporativo. Quando combinados, esses fatores também favorecerão sua imagem no mercado, permitindo uma retenção e atração de talentos altamente eficientes e valorizados.

O estímulo ao lifelong learning deve ser conjunto, partindo tanto dos próprios profissionais quanto das empresas. Ao iniciar essa busca, é importante ter consciência de que não existe um canal específico para adquirir este estudo contínuo. Seja por meio de um livro, podcast, vídeo aula ou qualquer outro recurso, não faltam opções disponíveis neste mercado globalizado. Cada um possui seu próprio estilo e preferências, os quais devem ser levados em consideração ao escolher seu método de aprendizado. A curiosidade é, sem dúvida, o principal motor para o desenvolvimento profissional.

Devemos beber de amplas fontes de conhecimento diariamente. Apenas assim, teremos profissionais antenados e atualizados frente às constantes mudanças e exigências do mercado, permitindo que as companhias cresçam e prosperem de forma contínua. 

 

Jordano Rischter - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

Wide

https://wide.works/


Como impactar o consumidor omnichannel?

O consumidor omnichannel é muito mais exigente do que os outros. Com o poder da informação em suas mãos, se tornou muito mais fácil comparar preços, canais e encontrar a melhor promoção sobre um determinado produto. Conquistar sua fidelidade em meio à tamanha concorrência não é uma tarefa simples, mas extremamente importante para aumentar as vendas do seu negócio.

Ávidos pela interatividade e integração de canais de comunicação, o amplo leque de opções disponibilizados pelos avanços tecnológicos os tornaram muito mais exigentes frente aos seus desejos. Mesmo já familiarizados há anos, a busca por essa facilidade aumentou significativamente durante a pandemia, impossibilitados de irem fisicamente às suas lojas prediletas.

Hoje, com a volta à normalidade, as vantagens do e-commerce se expandiram para além da comodidade em comprar produtos e serviços à distância. Para muitos consumidores ominchannel, as plataformas online servem como importantes ferramentas de comparação de preços, a fim de encontrarem aquela que ofereça o objeto desejado por um menor custo – e, em muitos casos, como opção final da jornada de compra após terem analisado o produto presencialmente, ou vice-versa.

Segundo um estudo conduzido pela Ipsos, 60% dos clientes costumam pesquisar online antes de comprar em uma loja física, enquanto 27% deles seguem o caminho inverso. A crescente procura por esta comodidade exigiu um preparo imenso por parte das empresas, especializando e aperfeiçoando constantemente suas ferramentas de compras para facilitar o fluxo de vendas internamente.

Com o consumidor omnichannel, não há barreiras de vendas. As companhias podem expandir imensamente suas fronteiras de compras, aumentando sua margem de lucro e, acima de tudo, sua visibilidade no mercado. Muitos pequenos lojistas, inclusive, surfam a onda deste universo ao se juntarem aos famosos marketplaces, sem a necessidade de grandes investimentos – impulsionando a roda econômica da empresa rumo ao sucesso.


Como impactar o consumidor omnichannel?

O consumidor omnichannel é movido pelo bom atendimento e pelo preço competitivo. Afinal, é notório que, quando um produto surpreende o cliente, acaba sendo indicado para outros possíveis usuários – mas, para alcançar tal êxito, dependerá da organização ter uma preocupação constante em proporcionar uma jornada de compras sem empecilhos.

Um atendimento sem fricções, com uma entrega veloz do produto adquirido e uma qualidade excepcional, são as grandes chaves de fidelização destes clientes. Uma boa experiência deve ser fundamental ao longo do processo, direcionando sua jornada de maneira personalizada, de forma que se sinta completamente à vontade ao longo do caminho.

Um pacote completo destas necessidades é capaz de trazer enormes benefícios para os lojistas – mas, ao mesmo tempo, perigosas armadilhas que devem ser cuidadas. Acostumados com tamanhas comodidades, qualquer imprevisto ou deslize com produtos danificados, comunicação falha ou atraso na entrega, pode ser motivo suficiente para afastá-lo da marca. A credibilidade e fidelidade demoram muito para serem criadas, mas podem ser perdidas muito facilmente.


Vantagens dos chatbots para consumidor omnichannel

Uma comunicação constante e clara fará toda a diferença para evitar riscos de insatisfação do consumidor omnichannel. Nessa tarefa, o apoio dos chatbots vem se tornando cada vez mais presente – capazes de trazer os usuários cada vez mais próximos da marca.

As funcionalidades destes robôs para o atendimento ao consumidor são amplas. Quando implementados, podem lembrar o consumidor de seu interesse em algum produto, informar descontos, atrasos na entrega, e fazer com que volte para a loja para engajar e repensar alguma compra. Ainda, são capazes de rastrear suas movimentações na plataforma, identificando possíveis interesses e, como chamar sua atenção para uma determinada compra.

Em qualquer imprevisto, a companhia deve se mostrar presente para ajudar o consumidor omnichannel a sanar sua demanda ou necessidade da melhor forma possível. Quando apoiadas com estas ferramentas tecnológicas, sua lucratividade certamente será beneficiada – atraindo, retendo e fidelizando cada vez mais clientes em diversos territórios. 

 

Igor Castro - Diretor de Produtos e Tecnologia na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/

 

Uso de energia solar dobra no estado do Rio de Janeiro nos últimos 12 meses, aponta Win

 Segundo mapeamento, volume de sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos na região saltou de 27 mil em maio de 2021 para 57 mil neste mês, um crescimento de 114%

 

O número de sistemas instalados de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos dobrou no estado do Rio de Janeiro nos últimos 12 meses, segundo mapeamento da Win, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos no País. De acordo com o levantamento, feito com base nos dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o volume de conexões da geração própria de energia a partir da fonte solar no território fluminense saltou de 27 mil em maio de 2021 para 57 mil neste mês, um crescimento de 114%.
 
Atualmente, o estado do Rio de Janeiro possui 421,6 megawatts (MW) de energia solar em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, ante os 251 MW verificados em maio do ano passado.
 
O volume de investimento acumulado no estado do RJ também cresceu nos últimos 12 meses, de R$ 1,3 bilhão em maio de 2021 para R$ 2,3 bilhões neste mês. O setor solar também é responsável pela geração de mais de 12,6 mil empregos no estado e pela arrecadação de mais de R$ 525,3 milhões aos cofres públicos.
 
Neste mês, o governo fluminense apresentou o Mapa da Produção de Energia Solar, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais em parceria com a ABSOLAR. A publicação apresenta o cenário de produção, as oportunidades de crescimento e as iniciativas do governo estadual para estimular os investimentos na geração de energia limpa na região.
 
Para Camila Nascimento, diretora da Win e coordenadora estadual da ABSOLAR no Rio de Janeiro, o avanço da energia solar é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do estado fluminense e do próprio Brasil. “Em especial, o estado do Rio de Janeiro é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.


Prazo para empreendedores renegociarem débitos tributários termina dia 31 de maio

Empresas que pediram para entrar ou retornar ao regime do Simples Nacional, mas possuem pendências também podem negociar com a Receita Federal ou PGFN 

 

Os donos de micro e pequenas empresas que possuem débitos tributários relacionadas ao regime do Simples Nacional podem regularizar suas pendências fiscais até o próximo dia 31 de maio. O mesmo prazo vale para as 340 mil empresas que já fizeram pedido para aderir ou retornar ao regime em janeiro deste ano, mas estão pendentes por causa de débitos tributários. 

Para a renegociação, os empreendedores podem optar pelo Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp), conhecido como “Refis do Simples” ou pelas transações tributárias, outra modalidade de regularização de débitos fiscais. 

O gerente de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Silas Santiago, explica que o empreendedor deve verificar se os débitos da empresa estão na Receita Federal ou na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, antes de optar por qual modelo de renegociação. No caso dos débitos na Receita, eles são - em sua maior parte – declarados. Já na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional é possível fazer uma simulação para avaliar se a transação tributária é a opção mais vantajosa. 

A uma semana do fim do prazo para renegociação de dívidas com a União, o especialista recomenda que o empreendedor que fez o pedido pelo Simples Nacional em janeiro avalie bem a situação.  “Se você acha que tem condições de aderir ao Relp ou à transação tributária até o dia 31 de maio, pagar a primeira parcela e manter os seus parcelamentos em dia,  é possível fazer as declarações do Simples Nacional no PGDAS-D desde janeiro para cá, inclusive incluir no Relp as competências de janeiro e fevereiro. Se você acha que não tem condições, a melhor alternativa é comportar-se desde janeiro como optante de outros regimes tributários a exemplo do lucro presumido ou lucro real”, recomenda. 

Para auxiliar os empreendedores sobre o assunto, o Sebrae disponibiliza uma série de conteúdos para orientar as micro e pequenas empresas que ainda possuem dúvidas sobre o Relp e as opções de transações tributárias. Para acessar basta clicar aqui.


quinta-feira, 26 de maio de 2022

Chef Lili Aguiar comemora Dia do Hambúrguer com sugestão feita com peixe

Chef ensina a preparar o famoso sanduíche que ganhou uma versão mais leve feita com Saint Peter

Dia 28 de maio é uma das datas mais gostosas do calendário gastronômico, afinal, é o Dia Mundial do Hambúrguer, um dos sanduíches mais amados em todo o mundo que se adaptou a várias culturas e ganhou novos ingredientes para ficar ainda mais gostoso.

Considerado uma das refeições mais democráticas, o hambúrguer surgiu na Alemanha, na região de Hamburgo – por isso o nome – por volta do século XVII como um bolinho frito de carne moída temperada.

Gostosos, fáceis de comer e com preço acessível esses bolinhos ficaram famosos 200 anos depois, quando os primeiros imigrantes alemães chegaram aos Estados Unidos levando a receita dessa delícia na bagagem. Foi lá que surgiu a ideia de colocar a carne no meio de duas fatias de pão e de acrescentar outros ingredientes como queijo, alface, tomate e cebola.

Em pouco tempo os trabalhadores, que precisavam de refeições rápidas e nutritivas para terem mais energia, passaram a consumir os hambúrgueres o que ajudou a popularizar o lanche.

Hoje, o hambúrguer, depois de conquistar o mundo, ganhou uma conotação gourmet com várias receitas feitas com ingredientes sofisticados e assinadas por chefs renomados. Inclusive, a carne vermelha não é mais usada com exclusividade no sanduíche que ganhou novas versões com salmão, peru, frango e até vegetarianas.

Para comemorar essa data tão importante a chef Lili Aguiar preparou uma versão feita com Saint Peter que, além de ficar mais leve, também trouxe um sabor requintado para o sanduíche. “Usei esse peixe porque seu sabor suave e textura tenra combinaram muito bem com queijo, pimentão e alho poró que proporcionaram um sabor super diferenciado para o sanduíche”, acrescenta a chef.

Para quem quer aproveitar a data e preparar uma versão diferente, segue a receita e as dicas da chef:

 

HAMBURGUER DE SAINT PETER



Ingredientes:

3 filés de saint peter (cerca de 350 g)

½ cebola

1 ovo

¼ de xícara (chá) de farinha de rosca

2 talos de cebolinha fatiados

raspas de 1 limão

1 colher (chá) de cúrcuma

½ colher (chá) de coentro em pó

1 colher (chá) de sal

azeite a gosto

 

Para montagem:

Molho de mostarda com maionese

Alface picada

Queijo prato

1/2 pimentão grelhado

1 talo de algo poro refogado

 

Modo de preparo:

Faça o pré-preparo descasque e corte a cebola em cubos médios; corte os filés de peixe em pedaços menores assim fica mais fácil para triturar; numa tigela pequena quebre o ovo e reserve. Raspe a casca do limão sem chegar até a parte branca, que amarga o preparo.

No processador, coloque os pedaços de peixe e bata bem até triturar se necessário, pare de bater e misture com uma colher para triturar por igual. Junte a cebola, as raspas de limão, a cúrcuma, o coentro, o sal e bata até formar uma massa lisa. Por último, adicione o ovo e bata apenas para misturar.

Transfira a massa de peixe para uma tigela grande, junte a cebolinha picada, a farinha de rosca e misture bem até dar o ponto para modelar a massa deve soltar da lateral da tigela mas ainda estar úmida.

Para modelar umedeça as mãos com água, retire uma porção da massa e enrole formando uma bola um pouco maior que a de pingue-pongue; achate levemente para formar o hambúrguer e transfira para uma travessa. Repita com toda a massa.

Leve uma frigideira, de preferência antiaderente, ao fogo médio. Quando aquecer, regue com 1 colher (chá) de azeite e coloque quantos hambúrgueres couberem, um ao lado do outro. Abaixe o fogo e deixe dourar por 3 minutos de cada lado.

Vire novamente e deixe dourar mais 1 minuto de cada lado assim eles não queimam por fora nem ficam crus por dentro. Transfira para um prato, regue a frigideira com mais azeite e repita com o restante. Monte o hambúrguer e sirva em seguida.

 

@chefliliaguiar


Dia Mundial do Hambúrguer: confira duas receitas para comemorar a data

Professora de Gastronomia da Universidade São Judas ensina versões com carne e grão de bico



No próximo sábado, 28 de maio, comemora-se o Dia Mundial do Hambúrguer, prato que os brasileiros acolheram e adotaram na dieta sem grande esforço, já que o lanche servido com pão, carne, queijo, saladas e molhos faz muito sucesso nacionalmente.  

Criado na Alemanha, na cidade de Hamburgo, o lanche ganhou fama nos Estados Unidos, país responsável por espalhá-lo mundo afora. No Brasil, ele se popularizou a partir de 1952, no Rio de Janeiro, onde o americano Robert Falkeburg abriu a primeira loja Bob's, em Copacabana. Atualmente, as lanchonetes de fast food e as hamburguerias têm seus segredos e formas de preparo especiais, que atraem uma legião de apreciadores do sanduíche.  

Pensando em celebrar a data da melhor forma, Maria de Fátima Gonçalves, chef e professora do curso de Gastronomia da Universidade São Judas, integrante do Ecossistema Ânima Educação, ensina duas receitas de hambúrguer: o tradicional com carne e uma opção vegana com grão de bico. Confira abaixo o passo a passo completo:

 

Hambúrguer de carne com cebola caramelizada e cheddar inglês

 Ingredientes - Montagem do sanduíche:

- 150 gramas de hambúrguer de carne

- 1 pão para hambúrguer

- 2 fatias de queijo cheddar inglês

- 40 gramas de cebola caramelizada

- 20 gramas de maionese de mostarda Dijon

- 20 gramas de pepino em conserva

 

Ingredientes - Hambúrguer:

- 125 gramas de alcatra moída

- 25 gramas de bacon moído

- Sal e pimenta do reino moída a gosto

 

Modo de preparo - Hambúrguer:

  1. Misture a carne moída com o bacon e faça uma bola.
  2. Pegue a bola de carne e amasse, jogue a massa de um lado para o outro na palma da mão, até ficar bem compactado.
  3. Molde o hambúrguer.
  4. Só coloque o sal e a pimenta ao levar a carne à frigideira.
  5. Aqueça a frigideira ou a chapa e coloque para fritar, sem gordura.
  6. Nunca aperte o hambúrguer enquanto frita para não tirar o suco de dentro da carne.
  7. Vire somente uma vez quando estiver dourado e deixe o outro lado ficar igual.
  8. Cubra um dos lados do hambúrguer com queijo cheddar e aguarde derreter.
  9. Corte o pão ao meio, passe manteiga e leve à frigideira ou à chapa para selar, e não ficar mole, quando montá-lo.

 

Ingredientes - Cebola caramelizada:

- 120 gramas de cebolas roxas cortadas à Julienne, em tiras finas

- 15 ml de óleo de soja

- 25 gramas de açúcar mascavo

- 30 ml de shoyo

 

Modo de Preparo - Cebola caramelizada:

  1. Suar a cebola no óleo com o açúcar, em seguida acrescentar o shoyo e deixar cozinhar até reduzir o líquido.
  2. Reserve-as.

 

Ingredientes - Maionese de Dijon:

- 60 gramas de maionese

- 40 gramas de mostarda Dijon

 

Modo de preparo - Maionese de Dijon:

Somente misturar os ingredientes e reservar. 

 

Montagem do lanche:

  1. Monte o hambúrguer seguindo a sequência: pão, maionese de mostarda dijon, hambúrguer, queijo, cebola caramelizada e relish de pepino.

 

 

Hambúrguer de grão de bico com molho Taratur

 Ingredientes - Hambúrguer:

- ½ xicara de chá de grão de bico

- ½ xicara de chá de fava seca

- ½ xicara de chá de trigo para quibe

- 50g de pimentão verde ou vermelho picado

- 50g de cebola cortada em cubos pequenos

- 2 dentes de alho picado

- 20 g de salsa picada

- 2 colheres de sopa de farinha de trigo

- 1 colher de sobremesa de Zaatar

- Sal a gosto

 

Modo de Preparo - Hambúrguer:

  1. Coloque o grão de bico e a fava de molho na véspera.
  2. Lave o trigo para quibe e deixe de molho em água morna por 30 minutos.
  3. Escorra o grão de bico e a fava e moa no processador ou no moedor de carne.
  4. Esprema o trigo e misture a fava ao grão de bico.
  5. Adicione os demais ingredientes. Se for necessário, acrescente mais farinha de trigo para dar liga.
  6. Molde o hambúrguer achatado
  7. Frite em óleo quente até ficarem dourados e cozidos por dentro.

 

Ingredientes - Molho taratur:

- 18g de tahine

- ½ unidade de suco de limão

- ¼ de dente de alho

- Água o quanto baste

- Sal a gosto

- Pimenta síria a gosto

 

Modo de Preparo - Molho taratur:

  1. Misture o tahine, o alho, o suco de limão, batendo sempre (pode ser no liquidificador).
  2. Acrescente água aos poucos até ficar um molho claro.
  3. Tempere com sal e pimenta a gosto.

 

Montagem do lanche:

  1. Sirva no pão de sua escolha, com o molho taratur, conserva de pepino, queijo, alface e tomate. Para substituir o molho, pode utilizar maionese de ervas.

 

São Judas


Dia de hambúrguer



Aprenda a mistura perfeita para fazer um hambúrguer digno dos melhores restaurantes

Chef e professora de Gastronomia da UniAvan ensina como fazer o blend, ou seja, a mistura entre as carnes e gorduras que dão forma ao prato. E aprenda a receita de um hambúrguer de alcatra com linguiça Blumenau e tomates assados


Pão, molho, alface, tomate, queijo e... hambúrguer! Essa soma de alimentos forma um prato que é sucesso no Brasil e no exterior. Embora o disco de carne seja feito apenas com a mistura de proteína moída, surge a dúvida da quantidade ideal e quais tipos devem ser escolhidos para uma produção perfeita. Para ajudar os cozinheiros de plantão ou aqueles que querem fazer essa delícia em casa, a chef e professora do curso de Gastronomia da UniAvan Gabriela Mendes explica que um dos pontos mais importantes na produção é o chamado blend de carnes, ou seja, a mistura que dará forma ao hambúrguer. “Por se tratar de um preparo com a proteína moída, não vale investir em cortes muito macios, mas é preciso ficar atento à mistura, pois diferentes tipos de carne resultarão em diferentes sabores e textura”, conta.

A chef Gabriela explica que, para dar a liga perfeita, o hambúrguer precisa contar com uma quantidade de gordura no corte escolhido. A porcentagem deve variar entre 15% a 25%, levando em consideração a quantidade já existente na carne. “Algumas opções já possuem uma grande quantidade, seja entremeada ou por fora, como é o caso da picanha. Caso seja necessário acréscimo de gordura, essa pode ser bovina, a exemplo de granito e tutano, ou suína, como toucinho ou bacon”, sugere.

Para ajudar na produção do blend perfeito de hambúrguer, a professora do curso de Gastronomia da UniAvan sugere algumas combinações: 

- 50% patinho, 25% acém e 15% gordura de peito;
- 45% patinho, 35% acém e 20% costela bovina;
- 75% costela bovina e 25% peito;
- 60% fraldinha e 40% maminha;
- 50% coxão mole, 40% peito e 10% gordura de dianteiro;
- 50% peito, 25% acém e 25% fraldinha;
- 60% peito, 20% acém, 10% fraldinha e 10% bacon.

 

Como montar

Após selecionar as carnes, chegou o momento de dar forma ao hambúrguer. É nessa fase que são adicionados os temperos, como cebola, alho, sal, salsinha, cebolinha e pimentas, sempre a gosto. Para facilitar na mistura, a dica é colocar as carnes e os temperos em um refratário ou bowl e misturar com as mãos até ter certeza que todos os sabores estão incorporados. Nesse momento, para dar a liga, é indicado adicionar ovo e farinha de trigo. “O ponto ideal é quando ele não gruda mais nas mãos”, explica a chef Gabriela. Para dar a forma, a sugestão é fazer bolinhas com as mãos e achatá-las até ficarem em formato de disco.

Para quem aprendeu a fazer o próprio hambúrguer e quer testar uma receita inovadora, a professora do curso de Gastronomia da UniAvan dá a receita de um hambúrguer blend de alcatra com linguiça Blumenau e tomates assados:

 

Hambúrguer blend de alcatra com linguiça Blumenau e tomates assados:

 

Ingredientes para o hambúrguer:


450g de alcatra moída
225g de linguiça Blumenau moída
75g de toucinho sem pele moído
½ unidade de uma pimenta dedo de moça picadinha
80g de cebola picada em cubinhos
2 dentes de alho picados em cubinhos
¼ maço de salsa picadinha
¼ maço de cebolinha picadinha
1 limão (raspas)
1 ovo
Trigo (a gosto)
Sal e pimenta (a gosto)

 

 

Ingredientes para os tomates:

5 unidades de tomate italiano
azeite de oliva, sal e pimenta (a gosto)
¼ maço de tomilho
¼ maço de alecrim
¼ maço de manjericão
¼ maço de sálvia

 

 

Ingredientes para a montagem:


300g de relish de pepino
Maionese, catchup e mostarda (a gosto)
600g de queijo cheddar fatiado
½ maço de alface americana
4 unidades de pão cervejinha

 

Modo de preparo:


Em um refratário ou bowl, misture todos os ingredientes para o hambúrguer. Tempere com sal, pimenta e azeite a gosto. Misture até o ponto que quase não grude nas mãos. Modele a mistura em formado de disco e leve à frigideira com um fio de óleo ou azeite. Deixe fritar por cerca de três minutos de cada lado ou até dourar e reserve.

Para o preparo dos tomates assados, você vai precisar cortar os tomates italianos em quatro pedaços, no sentido do comprimento. Coloque em um refratário que pode ir ao forno. Regue com azeite de oliva e tempere com sal e pimenta. Salpique as ervas picadas com tomilho por cima, alecrim, manjericão e sálvia. Leve ao forno pré-aquecido por cerca de 15 minutos. Após, desligue o forno e reserve.

Com tudo pronto, monte o hambúrguer. Com o pão cortado, adicione a maionese nos dois lados. Em seguida, coloque de um lado o catchup e do outro a mostarda. Na metade de baixo do pão, coloque o hambúrguer e por cima o queijo, os tomates assados, o relish e o alface. Bom apetite.


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