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segunda-feira, 23 de maio de 2022

Pilotos brasileiros podem ocupar cerca de 14.500 mil vagas por ano em aéreas americanas: salários giram em torno de US$ 16 mil

 Em dezembro de 2021 a United Airlines afirmou ter 100 aviões parados por falta de profissionais, pilotos são os trabalhadores mais bem pagos da América depois dos médicos


Os Estados Unidos precisarão de cerca de 145 mil novos pilotos ao longo da próxima década. O dado é do Escritório de Estatísticas do Trabalho americano - Bureau of Labor Statistics (BLS), que identificou também que no início da pandemia provocada pela Covid-19 muitos desses profissionais se aposentaram antecipadamente. A aposentadoria é, inclusive, um dos principais fatores para a previsão da próxima década - só na American Airlines, maior cia aérea americana, 5 mil deles se aposentarão nos próximos 7 anos. Brasileiros interessados têm nesta uma excelente oportunidade para se mudar para o país por meio dos vistos EB-2 NIW. 

Segundo a advogada brasileira Liz Dell’Ome, fundadora da Dell’Ome Law Firm, escritório sediado em Nova Iorque, especializado em imigração para os Estados Unidos, pilotos estão em 4º lugar entre os profissionais que mais procuram o escritório em busca de assistência jurídica para obtenção de vistos de trabalho. “Aposentadoria e a retomada do turismo de lazer pós pandemia têm sido altamente impactantes no setor. A demanda simplesmente não consegue ser atendida e há a possibilidade de o piloto solicitar visto já com contrato de trabalho ou, neste caso, um passo antes, já que sua habilidade profissional trará grande benefício aos EUA”, explica a advogada.

No entanto, segundo a advogada, é preciso cautela para buscar o Green Card por meio dos vistos EB2-NIW. “É preciso se preparar, e ter a assessoria correta para atuar com essa solicitação, que tem muitos pormenores a serem considerados pelo candidato a esse visto”, explica Liz. O período do processo para obtenção do Green Card leva em média 18 meses,  e  há detalhes fundamentais para que o pedido seja atendido.


Passo a Passo para obter o Green Card por intermédio do visto EB2-NIW

Você pode conseguir seu tão sonhado Green Card por meio do visto EB-2 NIW, sem uma oferta de emprego (sponsor): Se você for um profissional com um diploma avançado ou equivalente, ou um estrangeiro com habilidades excepcionais, pode ser que você seja elegível a um visto que te leva diretamente para a Residência Permanente nos Estados Unidos.


Os critérios do visto EB-2 são:

Histórico acadêmico oficial mostrando que você possui um diploma ou certificado semelhante de uma faculdade, universidade, escola ou outra instituição de ensino relacionada à sua área de habilidade excepcional;

Cartas documentando pelo menos dez anos de experiência em tempo integral em sua ocupação;

 Uma licença para praticar sua profissão ou certificação para sua profissão ou ocupação;

Provas de que você teve um salário acima da média ou outra remuneração por serviços que demonstrem sua habilidade excepcional;

Filiação em associação profissional;

Reconhecimento por suas realizações e contribuições significativas para sua indústria ou campo por seus pares, entidades governamentais, organizações profissionais ou empresariais;

Outras evidências comparáveis de elegibilidade também são aceitáveis.

Critérios para renúncia por interesse nacional:

O esforço proposto tem mérito substancial e importância nacional;

 Você está bem posicionado para avançar no empreendimento proposto.

 Seria benéfico para os Estados Unidos dispensar os requisitos de uma oferta de emprego e, portanto, da certificação de trabalho.

 

Visto EB-3 pode conceder Green Card para trabalhadores brasileiros qualificados ou não

De acordo com a advogada americana Kris Lee, a modalidade possibilita a estadia permanente do solicitante e seus familiares nos Estados Unidos


Com um mercado de trabalho cada vez mais concorrido no Brasil, morar e trabalhar nos Estados Unidos tem se tornado uma opção viável para brasileiros que são elegíveis em algumas modalidades de visto no país. No entanto, é necessário estar bem preparado antes de iniciar o pedido de imigração. 

O Visto EB-3, por exemplo, que concede um Green Card aos seus portadores, é uma autorização de residência permanente nos EUA, destinada a trabalhadores qualificados ou não e também profissionais de determinadas áreas. 

De acordo com Kris Lee, sócia-gerente e Advogada americana da LeeToledo PLLC, com mais de 30 anos de prática em direito, alguns aspectos devem ser levados em consideração. “Para fazer a solicitação de um EB-3 é preciso ter como fundamentação um emprego existente nos EUA, além das qualificações necessárias para a ocupação”, relata.

A advogada revela como funcionam os requisitos para que esses trabalhadores se enquadrem na modalidade de visto. “Os ‘trabalhadores qualificados’ precisam comprovar experiência de treinamento de dois anos em sua área de formação ou, pelo menos, 2 anos de experiência profissional que seja de relevância. Enquanto isso, na modalidade ‘profissionais’, o visto é emitido para estrangeiros que tenham grau escolar superior ou equivalente ao que é requisitado aos trabalhadores americanos para aquela determinada ocupação”, pontua.

Diferente da maioria das categorias, o EB-3 pede que a empresa realize o requerimento junto ao governo dos Estados Unidos. “A empresa preenche um formulário de certificação de trabalho, afirmando que não foi possível empregar um trabalhador local para a vaga. Além disso, a companhia deve comprovar que possui estabilidade financeira e atestar que o salário pago será o mesmo que um empregado americano receberia”, revela Kris Lee.

Vale lembrar que o trabalhador estrangeiro deve contar com passaporte válido por mais de 6 meses, além da certificação de trabalho americana e registro de antecedentes criminais e judiciais.

Com a solicitação de visto aprovada, o trabalhador poderá levar sua família para os Estados Unidos, mas existem restrições. “Além de conceder um Green Card, cônjuge e filhos menores de 21 anos (solteiros) podem acompanhar o solicitante. Nesse caso, eles precisam solicitar vistos específicos dependendo da modalidade aprovada para o trabalhador. Além disso, os EUA permitem que o cônjuge tenha uma autorização de emprego, facilitando a transição de toda a família para o país”, finaliza a advogada.

 

Kris Lee - Sócia-gerente e Advogada americana da LeeToledo PLLC licenciada nos Estados Unidos, no Distrito de Columbia e no Estado de New York. Com mais de 30 anos de prática do direito, Kris se especializou em aconselhar e representar peticionários perante o USCIS e tratar de questões jurídicas de clientes perante outras agências governamentais ou tribunais federais.

 

Lee Toledo Law

https://leetoledolaw.com/


Conheça os 7 principais erros que levam ao endividamento e à inadimplência

 

Grande parcela da população brasileira se encontra endividada ou inadimplente, ocasionando problemas que vão muito além do dinheiro, envolvendo até mesmo relações familiares e saúde. Esse crescimento, com certeza tem muito em relação à crise política, financeira e de saúde que passamos, todavia, outras questões também são geradoras desse problema.

Repare que, mesmo antes desse período de dificuldades, a quantidade de endividados e inadimplentes já era alta. Enfim, existem outros fatores que geram essa situação e, para melhor entendimento, decidi detalhar os sete principais pecados que levam as pessoas a se tornarem inadimplentes:

Falta de educação financeira: sem possuir educação financeira, as pessoas não conhecem sobre a importância do dinheiro e as formas corretas de utilizá-lo, então, ficam a um passo das dívidas. Isso acontece com a maior parte da população, pois nem os pais e nem as escolas ensinam isso para as crianças e adolescentes e depois que crescem, ficam expostos a sociedade de consumo, na qual esse tipo de informação não é interessante. O caminho para sair desta situação é buscar cursos e livros sobre o tema. Também é fundamental a preocupação com as crianças, ensinando de forma lúdica e solicitando a inserção deste nas escolas.
 

Falta de planejamento: as pessoas não sabem para onde vai o dinheiro que recebem e não possuem controle. Isso é reflexo direto do pecado anterior, as pessoas ganham e gastam sem controle nenhum ou com um controle superficial, não se dando conta que o descontrole financeiro não acontece nos grandes gastos, mas sim nos pequenos. Para evitar que isso ocorra, o correto é o preenchimento de uma caderneta diária de todos os gastos, que chamamos de apontamento, e realizar uma planilha mensal por três meses, conhecendo, assim, os seus verdadeiros números.
 

Marketing e publicidade: a suscetibilidade às ferramentas de marketing e publicidade faz com que as pessoas comprem o que elas não precisam. Isso acontece diariamente por meio de ações expostas na televisão, nas ruas, no trabalho. As mensagens são muitas e as pessoas passam a acreditar que parte do que é oferecido é realmente necessário. O caminho para evitar esse problema é não comprar por impulso; o ideal é se questionar se realmente precisa desse produto, qual a função que terá em sua vida, etc. Também é interessante deixar a compra para outro dia, quando terá refletido sobre se quer realmente o produto.
 

Crédito fácil: buscar ferramentas de crédito fácil, como empréstimos, crediários, financiamentos, limite do cheque especial ou pagar o mínimo de cartão de crédito já é uma forma de endividamento. O mercado oferece milhares de produtos de fácil acesso, contudo, os juros cobrados são abusivos e fazem com que a inadimplência se torne alta. Assim, a solução é evitar esses meios. No caso de cartão de crédito, o ideal é ter só um e, em caso de descontrole, até mesmo eliminar. Também é interessante não ter limite de cheque especial e evitar os empréstimos e crediários.
 

Parcelamentos: ao parcelar as compras, as pessoas não percebem que já estão se endividando. Para piorar, muitas vezes, o consumidor esquece de colocar esses valores no orçamento, o que pode comprometer seriamente as finanças. Um parcelamento, na verdade, é uma forma de crédito, pois você está usando um dinheiro que não possui para comprar um produto. Caso seja fundamental parcelar, deverá constar no orçamento mensal da pessoa, que sempre que receber seus rendimentos, separará parte do valor para pagar essa dívida. Também é interessante ter uma poupança paralela, para que, em caso de imprevistos, tenha como arcar com esses valores.

Falta de sonhos: não ter objetivo para o dinheiro causa inadimplência. Se a pessoa não tem determinado o objetivo para o dinheiro, gastará de forma irresponsável, levando ao endividamento. Isso ocorre muito pela falta de capacidade das pessoas de sonharem, vivendo apenas o presente. Para sair deste problema, é recomendável fazer um exercício simples, refletir sobre quais são realmente os seus sonhos, o que se quer para o futuro. Tendo isso estabelecido, deve cotar os valores e determinar parte de seu dinheiro, quando recebê-lo para esse fim. Com isso em mente, será muito mais difícil cair nas armadilhas do consumismo e crédito fácil.

Necessidade de status social: acreditar que consumir é importante para ser aceito socialmente faz com que as pessoas comprem sem ter condições. Isso porque acreditam que possuir alguma coisa é o que fará a diferença para os outros, e não o que ela realmente é. Isso é um valor errado de que ter produtos é sinônimo de felicidade. O consumo dessa maneira irá apenas suprir a dificuldade de relacionamento interpessoal. A solução para esta questão é ter objetivos claros e perceber que é muito mais importante ter conteúdo do que ter produto. 

Ao citar esses sete erros que levam à inadimplência, não quer dizer que não existam outros, mas acredito que esses sejam vitais para que uma pessoa ou família se atentem. Quem investe em seus conhecimentos, tem maior chance de se dar bem na vida e, quem tem a educação financeira como um dos requisitos básicos para se viver bem, certamente, poderá desfrutar muito melhor desta vida. Enfim, vamos todos investir em nossa saúde financeira para dar sustentabilidade às nossas principais saúdes: física, mental e espiritual.

 

 

Reinaldo Domingos - PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), da DSOP Educação Financeira e autor de diversas obras sobre o tema dentre as quais o best-seller Terapia Financeira.


Dia Mundial dos Telhados Verdes é celebrado no mundo

Telhado verde da Ecotelhado capta água da chuva
Confira 12 razões para investir em uma cobertura verde

 


No dia 6 de junho, é celebrado o Dia Mundial dos Telhados verdes (World Green Roof Day). Para fortalecer e mostrar a importância das coberturas verdes, arquitetos, paisagistas e engenheiros de diferentes países estão compartilhando inspirações de projetos nas redes sociais com a #wgrd2022.

 

Segundo a arquiteta Catarina Feijó, da Ecotelhado, empresa pioneira que atua desde 2004 no desenvolvimento de coberturas verdes e soluções de Design Biofílico, o telhado verde utiliza uma placa de material reciclado que reserva água e não necessita de substrato quando colocado com grama.

 

No sistema convencional, a água da chuva escoa sobre telhas e passa pelas ruas e calçadas carregando impurezas. Com a laje cisterna, ela é recolhida e utilizada para irrigação do próprio teto verde e outros fins não potáveis, como jardinagem.

 

“A busca pelo melhor aproveitamento dos recursos na construção e o foco na qualidade de vida das pessoas na cidade estão impulsionando a procura por telhados verdes em projetos residenciais e comerciais no mundo todo”, diz.

 

A arquiteta ressalta 12 razões para investir em coberturas verdes nas cidades. Confira!

 

1) A água da chuva pode ser armazenada no telhado verde e reutilizada no ambiente interno, como na jardinagem ou descargas;

 

2) Desta forma, diminuímos o uso de água potável;

 

3) Conforto térmico do ambiente e, consequentemente, redução do uso de ar-condicionado e de energia;

 

4) Com a cisterna no telhado verde, há melhora na drenagem urbana e evita-se enchentes;

 

5) As coberturas verdes também reduzem a poluição;

 

6) É possível aproveitar o espaço para criar uma horta com o plantio de verduras, hortaliças e plantas aromáticas.

 

7) A vegetação absorve as substâncias tóxicas e libera oxigênio na atmosfera;

 

8) Os telhados verdes garantem o isolamento acústico;

9) Favorecem a biodiversidade, atraindo borboletas e passarinhos;

 

10) Auxiliam na pontuação de certificações, como LEED e Aqua;

 

11) Podem se torna um bom espaço de convivência para a família;

 

12) A cobertura verde é uma alternativa para criar um lugar de descompressão nas empresas.


Os impactos da IoT na indústria de manufatura e sua crescente adoção

A adoção da IoT no setor de manufatura está aumentando e por um bom motivo. Com demandas mais altas de personalização, qualidade e produção, bem como a crescente complexidade das operações e cadeia logística, muitos fabricantes estão sendo pressionados a procurar formas inovadoras de responder aos desafios emergentes e permanecer sustentável. E, com os mais recentes desenvolvimentos em soluções de IoT para manufatura, é fácil para as empresas avaliarem os potenciais benefícios de uma maior automação em suas operações. 

Segundo o estudo “Global Internet of Things market in Manufacturing -- 2021/2026, elaborado pela consultoria Mordor Intelligence, esse segmento do mercado de IoT foi avaliado em US 175,3 bilhões em 2020 e deve atingir US 399,08 bilhões até 2026, crescendo a um CAGR de 14,76% durante o período de previsão (2021-2026).

 

Integração de soluções oferecem mais eficiência

Com o número de sensores em rede aumentando em toda a linha de produção, da cadeia de suprimentos aos produtos, o setor de manufatura está adotando uma nova geração de sistemas que permite interações automáticas e em tempo real entre máquinas, sistemas e ativos. Sistemas de automação estão oferecendo maior eficiência energética às linhas de produção, maior precisão e confiabilidade aos processos, reduzindo custos e aumentando a produtividade. 

Esse crescimento e modernização do setor de manufatura passa pela adoção de máquinas e sistemas automatizados. A IoT é o caminho para a Indústria 4.0 e a transformação digital, ajudando a conectar ativos críticos, extrair dados e melhorar as operações da fábrica.

 

O monitoramento de processos

O monitoramento da utilização da máquina começa com a extração de dados relevantes sobre os parâmetros operacionais como, por exemplo, tempo de execução, velocidade real de operação, saída do produto etc., com sensores, redes industriais, sistemas SCADA, entre outros. 

Os dados são coletados em tempo real e transmitidos para a nuvem para processamento. A nuvem agrega os dados e os desenvolve em insights informativos sobre KPIs de utilização de equipamentos (tempo de configuração e ajuste, gasto energético, inatividade e pequenas paradas etc.). Depois que os dados são analisados, os resultados são visualizados e exibidos por meio de dashboards. 

Já para monitorar a qualidade do processo produtivo, parâmetros como calibração de equipamentos, condições da máquina (velocidade, vibração etc.) e condições ambientais (temperatura, umidade etc.) são avaliados para identificar quando ultrapassam os limites normais. Se as leituras do sensor estiverem se aproximando dos limites que podem levar a um possível defeito do produto, uma solução de monitoramento de qualidade identifica a origem de um problema, aciona um alerta e recomenda uma ação de mitigação para consertar ou ajustar a máquina e minimizar a produção de produtos de baixa qualidade. 

E não podemos deixar de citar o uso da IoT na manutenção preventiva, aplicada na fabricação para garantir o uso adequado dos ativos, prolongar a vida útil do equipamento, melhorar a confiabilidade e fornecer o melhor retorno sobre os ativos.

 

Como implementar

Ao ver os cenários desafiadores, fica sempre a pergunta de como e quando implementar melhorias na produção, rumo à transformação digital. 

Pensando nisso, a Mitsubishi Electric desenvolveu baseado em experiências nas próprias fábricas, a metodologia SMKL (Smart Manufacturing Kaizen Level) que auxilia as equipes em como iniciar e priorizar as atividades de implementação de transformação digital e suas tecnologias habilitadoras. 

A metodologia baseada em KPIs e retorno sobre investimento (ROI) é uma poderosa ferramenta para que as empresas possam caminhar nesta jornada.



Hélio Sugimura - gerente de marketing da Mitsubishi Electric


Os benefícios e desvantagens de se empreender em casal

Danilo Mendes, empresário e especialista em gestão de empresas, pontua os aspectos positivos e negativos de um empreendimento entre pessoas que possuem uma relação conjugal


Em meio a um período de crise econômica, muitos casais resolveram juntar suas forças e começaram um empreendimento próprio. No entanto, é preciso manter a cautela em diversos pontos antes de abrir um negócio.

Para Danilo Mendes, empresário e especialista em administração industrial e gestão de empresas, uma sociedade entre um casal pode apresentar riscos. “Quando um casal decide unir forças para abrir um negócio próprio, os riscos são potencializados pois permeia uma relação pessoal. Pode dar certo sim, mas não tem fórmula mágica. Precisa de muita disposição e autoconhecimento para mitigar alguns riscos, além da fundamental separação do lado pessoal e profissional”, relata.

Antes de firmar essa sociedade, é preciso responder alguns questionamentos. “Em que área seu sócio(a) pode agregar no negócio? Quais as competências fundamentais para o empreendimento que ele(a) possui? Se não der certo, o que o casal tem a perder? É importante levar tudo isso em consideração, unindo forças para objetivos em comum”, alerta o administrador.

Além disso, o empresário afirma que é necessário esclarecer diversos pontos que precisam estar alinhados entre o casal. “Alguns aspectos, curiosamente, se aplicam tanto à relação pessoal quanto profissional. Avaliar objetivos, sonhos e valores em comum, respondendo onde os dois querem chegar com o empreendimento, as motivações do casal em relação ao negócio, além de esclarecer quais as atividades de cada um na empresa, definindo tarefas com base no que cada um faz de melhor”, declara.

Para estipular uma separação coerente entre negócios e vida pessoal, uma alternativa é a elaboração de contratos que podem estabelecer limites e proteger as partes envolvidas. “Pode ser acordado a criação de um ambiente separado, para que os dois tenham privacidade e seu próprio espaço, regras sobre horário de trabalho e descanso ou outros acordos entre os dois. Muitos casais empreendedores possuem um nível maior de maturidade, conseguindo separar as coisas de modo a não falarem de trabalho fora da empresa e não falarem de coisas pessoais dentro dela, o que certamente potencializa as duas relações”, afirma o empresário.

Mesmo com um empreendimento em conjunto, é importante ter momentos de lazer deixando o trabalho completamente de lado. “Separar um tempo para que aproveitem juntos ou até mesmo sozinhos traz muitos benefícios, de repente até colocando na agenda dos dois para que isso aconteça em dias específicos”, revela Mendes.

De acordo com especialista em gestão de empresas, opiniões divergentes entre um casal podem trazer bons resultados se vistas de forma positiva. “Essa complementaridade é ótima para um negócio, principalmente por trazer vários aspectos de uma mesma situação. Dessa forma, saber ouvir e saber falar são pontos importantes, com um cuidado especial para não achar que o parceiro está com trazendo aquele contraponto somente como uma forma de afronta. Uma dica para divergências sobre determinados assuntos é consultar o contrato social ou o acordo entre sócios, verificando qual dos dois é o responsável por aquele tema ou área, sendo que essa decisão deve prevalecer, respeitando os deveres e responsabilidades de cada um, que foram combinados previamente”, explica.

Dentre todos os desafios que o casal irá enfrentar, o mais importante deles é o financeiro. “Saber o seu custo pessoal e o seu custo empresarial é imprescindível para prosperidade, portanto a empresa deve pagar um salário ou prolabore aos sócios, que deverão viver com isso. Um erro muito comum e que acaba por falir muitos empresários e empresas ao mesmo tempo é o empreendedor adequar o seu salário e retiradas ao estilo de vida que leva, ou que gostaria de levar, sangrando o caixa da empresa, quando na verdade deve ser o contrário: o salário deve ser adequado ao mercado e à realidade da empresa, e a pessoa física deve ajustar seu estilo de vida a isso. Se o casal já contar com uma estrutura familiar, vivendo sob o mesmo teto, isso deve ser levado em consideração”, finaliza Mendes.

 

Danilo Mendes - Empreendedor, empresário e engenheiro de produção, pós-graduado especialista em administração industrial, gestão de empresas e gestão empreendedora. Com carreira na área industrial, nos campos de qualidade e produtividade, agora se dedica ao empreendedorismo, sendo apaixonado em potencializar e transformar pessoas e empresas. Participou da sexta temporada do reality de empreendedorismo Shark Tank Brasil como sócio e cofundador da Martello Educação Financeira.

https://www.instagram.com/aqueledann/ 

 

Confiança do consumidor de baixa renda está no pior patamar desde o início da pandemia

O Índice de Confiança do Consumidor Brasileiro, da ACSP, atingiu 91 pontos em maio. Entre os mais pobres, o indicador registrou 59 pontos

 

A confiança do consumidor brasileiro continua abalada pelos problemas que se acumulam na economia. A expectativa de economistas era que o fim das medidas restritivas estimulasse o consumo reprimido pela pandemia, mas esse movimento foi freado rapidamente pela escalada da inflação e dos juros.

Nesse contexto, o Índice de Confiança do Consumidor Brasileiro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), oscilou apenas 3 pontos para cima de janeiro, quando registrava 88 pontos, até maio, quanto bateu os 91 pontos. Destaca-se que, pela metodologia da ACSP, resultados abaixo dos 100 pontos denotam pessimismo do consumidor.

Em uma análise mais ampla, a última vez que o indicador esteve no patamar otimista foi em janeiro de 2020, portanto, há quase dois anos e meio.


O que o estudo da ACSP também revela é que não há um comportamento homogêneo entre os consumidores. Os de menor renda são os que estão mais retraídos. Entre as classes D e E, o Índice de Confiança está bem abaixo da média, em 59 pontos, após queda de dois pontos em relação a abril.

São os mais pobres que mais sentem o impacto da inflação. Isso porque a alta dos preços, mesmo estando disseminada em 78% dos produtos e serviços, concentra as maiores elevações em itens essenciais, como alimentos, gás de cozinha e energia, que têm peso maior no orçamento da baixa renda.

De maneira global, a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), já acumula 4,29% no ano, até abril, e tudo indica que deve superar os 10% ao final de 2022. Em 12 meses, a inflação bate os 12,13%. 


De volta ao levantamento da ACSP, quando se olha para os consumidores de maior renda, a trajetória da confiança se mantém acima da média. Em maio, o Índice de Confiança das classes A e B chegou aos 101 pontos, dois a mais que em abril, passando para a região do otimismo pela primeira vez desde o início da pandemia.

Esse comportamento é semelhante na classe C, que também está otimista, ao registrar 102 pontos em maio, um a mais que em abril.

Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, “o aumento da mobilidade social explicaria grande parte da melhora da confiança da classe AB.”

No caso da classe C, segundo o economista, “as injeções de recursos oriundos do saque do FGTS, da antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas, do Auxílio Brasil, além da ampliação do crédito consignado, estariam por trás do aumento da confiança.”


PROBLEMAS FINANCEIROS

Para a maioria dos entrevistados da pesquisa da ACSP, independentemente da classe social, as finanças pessoais estão ruins: 46% deram essa resposta, enquanto 32% afirmaram que a situação financeira está boa. Esses percentuais praticamente não variaram desde o início do ano.  

Já em relação à segurança no emprego, os dados são mais positivos, com 36% dos entrevistados garantindo que estão mais confiantes na manutenção do emprego do que há seis meses, enquanto 29% afirmaram estarem menos confiantes.

O desemprego está em queda, o que ajuda a aumentar a segurança no trabalho. Por outro lado, as oportunidades estão aparecendo no mercado informal ou sem carteira assinada. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a informalidade atinge 40,1% da população ocupada no país. Uma outra fatia importante, de 26,5% dos ocupados, trabalham por conta própria.

Nessa realidade do mercado de trabalho, embora as oportunidades estejam aparecendo, remuneram mal. Daí a sensação capturada pela pesquisa da ACSP de que as finanças estão ruins para a maioria dos brasileiros.


IMPACTO NO CONSUMO

Nesse quadro, que revela queda no poder de compra por conta da inflação, juros elevados e da precarização do mercado de trabalho, o consumo de itens de maior valor agregado acaba sendo adiado.

Pelo levantamento da ACSP, 38% dos entrevistados disseram estar pouco confiantes para comprar um carro ou uma casa neste momento, enquanto 32% afirmaram estar confiantes para realizar tais aquisições.

No caso de eletrodomésticos, com fogão ou geladeira, há um empate, com 36% dispostos a realizar essas compras, e outros 36% que preferem postergar esses gastos.

Os dados do Índice de Confiança do Consumidor Brasileiro são levantados pela PiniOn para a ACSP. Para chegar a eles, foram entrevistadas 1.732 pessoas espalhadas pelas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

 

Renato Carbonari Ibelli

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/confianca-do-consumidor-de-baixa-renda-esta-no-pior-patamar-desde-o-inicio-da-pandemia


Dia da Energia é comemorado com programação especial nos Museus da Energia no estado de São Paulo

Fundação Energia e Saneamento promove ações especiais programadas por suas três unidades: São Paulo, Itu e Salesópolis 

 

Para comemorar o Dia Mundial da Energia, celebrado em 29 de maio, a Fundação Energia e Saneamento, instituição responsável pela gestão dos Museus da Energia de São Paulo, Itu e Salesópolis, preparou uma programação especial gratuita. Entre as ações previstas, estão visitas temáticas, roteiros, exposições e trilha. Além disso, será disponibilizado ao público docente gratuitamente o e-book inédito (caderno educativo), "Nas Linhas da Energia", no dia 27 de maio.

O Museu da Energia de São Paulo promoverá, em 28 de maio, a visita temática “Energias do Futuro”, que convida os visitantes a andarem pelas salas do museu e observarem as transformações que ocorreram na geração de energia nos últimos 150 anos e refletiram sobre a necessidade de pensarmos em formas de geração de energia mais sustentáveis e limpas, apresentando para as tendências do futuro da geração de energia.

O Museu da Energia de Salesópolis oferece ao público, gratuitamente, entre 24 e 28 de maio, o roteiro “Caminhos da Energia”, que foi criado com o intuito de elucidar ao visitante o percurso que a energia elétrica faz até chegar aos consumidores - desde o reservatório aos espaços expositivos (espaço energia e espaço das águas). Na atividade serão abordadas questões como: importância da economia de água, percurso da energia elétrica até chegar às residências, importância do uso consciente dos recursos naturais. A atividade tem como objetivo promover uma reflexão sobre a importância da economia de energia elétrica e consequentemente de água, tendo em vista que é a principal matéria-prima para a geração de energia numa hidrelétrica.

Também, em comemoração ao Dia da Mata Atlântica (27/05), o Museu da Energia de Salesópolis realizará a Trilha da Figueira, que possui como objetivo promover uma reflexão sobre a importância de se preservar o meio em que vivemos, além de contemplar uma figueira centenária de mais de 20 metros de altura. Os visitantes serão convidados a adentrar trechos remanescentes da Mata Atlântica com destino à Figueira.

O Museu da Energia de Itu, por sua vez, estará aberto gratuitamente, entre 24 e 28 de maio, com as exposições “História, Energia e Cotidiano”, “Água Virtual” e “O ato fotográfico acessível subversivo e sua transversalidade cultural”. 

 

E-book inédito “Nas Linhas da Energia”

Recém-lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU)*, o relatório “Estado do Clima” revelou recordes alarmantes atingidos na Terra em 2021, como o aumento do nível do mar, o aquecimento dos oceanos e a concentração de gases de efeito estufa. Na divulgação do documento, o secretário-geral das Nações Unidas António Guterres destacou como o sistema energético global carrega vários problemas, entre eles o uso dos combustíveis fósseis. O aumento do preço da energia com a guerra na Ucrânia é outro aviso. O único futuro sustentável possível, de combate a eventos climáticos extremos, trata-se de um futuro renovável.  

O alerta da ONU não poderia vir em um mês mais apropriado: em 29 de maio, celebra-se o Dia Mundial da Energia. Mas, e no Brasil? Como caminhamos em relação à limitação de exploração de combustíveis fósseis, não renováveis? E entre as renováveis, como o país tem avançado no investimentos a fontes como a biomassa, e na geração de energia solar e eólica?

Para marcar esta data importante, o Setor Educativo dos Museus da Energia, que tem como propósito inspirar pessoas sobre o valor da água e da energia para a vida, produziu um material destinado ao público escolar, e também a interessados em geral, abordando a matriz energética, que corresponde ao conjunto de fontes de energia disponíveis em um país, região ou estado, para a locomoção por meios de transporte e para gerar eletricidade. 

As pesquisas foram estruturadas a partir de pautas históricas e contemporâneas relacionadas às fontes de energia, contexto energético mundial e nacional e desenvolvimento sustentável. Além disso, o caderno foi atrelado à Base Nacional Comum Curricular, a BNCC, apresentando propostas de uso dos conteúdos em sala de aula. Será disponibilizado ao público docente gratuitamente, na sexta, dia 27 de maio, no site da Fundação

 

Dia Mundial da Energia

O Dia Mundial da Energia foi criado em 29 de maio de 1981, uma iniciativa da Direção Geral de Energia de Portugal. O surgimento da Fundação Energia e Saneamento está atrelado à história da energia elétrica no Brasil, a partir da criação de empresas que passaram a fornecer energia, de forma sistemática, para a iluminação pública e transportes, e, mais tarde, para as casas no final do século XIX. A instituição foi criada em 1998, com a proposta de preservar o rico acervo histórico da história da energia, da tecnologia e do desenvolvimento urbano e industrial do Estado de São Paulo. 

 

Sobre a Fundação Energia e Saneamento

Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais, trabalhando nos eixos de história, ciência, tecnologia e meio ambiente.

EMPRESA MANTENEDORA DA FUNDAÇÃO ENERGIA E SANEAMENTO

CESP

PATROCINADOR MASTER

CTG Brasil

Site: http://www.museudaenergia.org.br/

Facebook: https://www.facebook.com/museudaenergia

Instagram: @museudaenergia

YouTube: https://www.youtube.com/c/MuseudaEnergia

 

Museu da Energia de São Paulo

"Energias do Futuro"

Data: 28/05/2022 - 10h30

Visita Temática - limite de 20 pessoas, não é necessário se inscrever

Endereço: Alameda Cleveland, 601

Campos Elíseos - SP - Brasil

Contatos: WhatsApp (11) 99169-8531, telefone (11) 3224-1489 ou e-mail saopaulo@museudaenergia.org.br 

 

Museu da Energia de Salesópolis

Roteiro de visita gratuita “Caminhos da Energia”

Data: 24/05 à 28/05 - 10h às 17h

Não há limite de participantes e não há necessidade de inscrição prévia.

 

"Trilha da Figueira"

Data:  28/05, às 10hs.

É necessário fazer inscrição prévia e serão abertas 15 vagas.

Endereço: Estrada dos Freires, km 06 - Freires, Salesópolis, São Paulo

Contatos: WhatsApp (11) 99115-0020, telefone (11) 4696-1332 ou e-mail salesopolis@museudaenergia.org.br

 

Museu da Energia de Itu

Gratuidade nas exposições “História, Energia e Cotidiano”, “Água Virtual” e “O ato fotográfico acessível subversivo e sua transversalidade cultural”

Datas: 24/05 à 28/05 - 10h às 17h

Endereço:  R. Paula Souza, 669 - Centro, Itu

Contatos: e-mail itu@museudaenergia.org.br ou telefones (11) 4022-6832 e (11) 94805-4429 (WhatsApp)


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