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quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Como fazer uma mala inteligente com itens indispensáveis para o verão, por AICI - Associação Internacional dos Consultores de Imagem

 Verão é época de férias e muitas pessoas aproveitam para viajar e curtir a praia ou a piscina. É tanta empolgação que muitas vezes chegam ao seu destino e percebem que se esqueceram de itens fundamentais para curtir o calor tranquilamente. A AICI Brasil - Associação Internacional dos Consultores de Imagem - preparou uma lista com itens para levar na viagem de verão.

 

Com o avanço da vacinação e a retomada das atividades sem maiores restrições - sempre consulte as regras vigentes do local para onde está indo- preparar a mala para as férias é uma tarefa considerada difícil pelas mulheres, principalmente as que fazem as da família inteira. Fabiana Morato, membro e VP Tecnologia do Conselho da AICI Brasil - Associação Internacional dos Consultores de Imagem - listou itens indispensáveis para não esquecer na hora de viajar, seja para a praia ou para a piscina.

Divulgação Unsplash.

MAIÔS E BIQUÍNIS

Este é o item mais importante para quem quer pegar um bronze ou tomar um banho de mar ou piscina. Dependendo do número de dias que você vai ficar fora, leve uma quantidade maior. Enquanto um está secando, você tem outras opções para usar. Se você é adepta dos biquínis, vale a pena levar peças que combinem entre si e que você possa misturar. Para transportar, você pode deixar solto na mala, preenchendo os espaços vazios, ou escolher um saquinho de TNT ou algodão. Caso volte com peças molhadas na mala, lembre-se de ter uma embalagem plástica e, assim que chegar em casa, lave e estenda as peças. Assim não irá mofar nem estragar!

 

CANGA

A canga é item fundamental numa viagem. Muito versátil e prática, ela pode ser usada como saia, vestido, saída de praia, pode ser estendida para pegar um bronze, usada para se enxugar numa emergência e ainda virar uma sacola ou travesseiro. Se você aprender diferentes amarrações ainda terá um look diferente por dia. Uma ou duas cangas são o suficiente numa viagem, principalmente se você optar por levar saída de praia. Ah, coloque-a na mala no final, fazendo uma capa para o resto das roupas!

Divulgação Unsplash.

SAÍDA DE PRAIA

Uma saída de praia pode ser bastante sofisticada. Existem diferentes modelos, que você pode usar para entrar e sair da praia ou da piscina e passear pelo balneário sem perder o glamour. Uma boa peça não precisa ser cara, mas vale a pena investir naquela que valorize seu tipo físico e seja adequada aos ambientes que você pretende frequentar. Além disso, claro, você deve se sentir bonita e confortável.

 

PROTEÇÃO PARA O ROSTO: ÓCULOS DE SOL E CHAPÉU

Estes itens, além de protegerem bem o rosto e os olhos, conferem, sem dúvida, muito estilo à produção. Dependendo da sua personalidade, você pode escolher um chapéu grande e ornamentado, um menor e mais discreto, ou ainda apostar num belo boné ou viseira. Os óculos podem ser grandes, pequenos, ovalados, retangulares, quadrados, com ou sem grau: o importante é você se sentir bem e garantir que possuem as proteções adequadas para sua visão. Por isso, cuidado ao comprar de vendedores ambulantes!

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PROTETOR SOLAR: QUANTO MAIS, MELHOR

Cada um tem sua preferência ou indicação, mas recomenda-se usar um mais forte para o rosto e um com proteção pouco menor para o corpo. Outros tipos de protetores que muitos se esquecem é para os lábios e para os cabelos. Parece exagero, mas vai ajudar a manter seus lábios e cabelos hidratados e evitar queimá-los e danificá-los. E, para quem curte um dourado de verão, bronzeadores também podem ir na mala! Lembre-se de consultar seu dermato para saber se os produtos são os mais adequados para você e de reaplicar o produto conforme as horas passam ou você dá um mergulho.

 

PÓS-SOL

Esse é um item que passa batido. Quem nunca levou um belo torrão após se esquecer de (re)aplicar a proteção? Você fica tão envolvida com as atividades, a brisa, e nem sente a pele queimar. Existem os tipos para hidratar após um dia de bronze – o que é muito recomendado – ou a versão “virei um camarão, e agora?”. Não esqueça de ter um sempre à mão.

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REPELENTE

O verão é muito quente, e é nessa época que os mosquitos adoram fazer a festa! Na praia ou no campo, com certeza um repelente pode ser muito útil. Para passear à noite, fazer uma trilha, curtir um luau na praia ou simplesmente uma atividade ao ar livre, proteja-se com repelente. Esse sem dúvida é um item que muita gente se esquece de levar – e de passar – e volta todo “empipocada”.

 

XAMPUS E HIDRATANTES

Com o sol, o mar, o vento, o cloro, a pele e os cabelos ficam judiados. Por isso, sempre leve potinhos pequenos com seus xampus, condicionadores, hidratantes corporais e demais produtos para se manter bela e saudável. Os protetores, pós-sol, xampus e hidratantes podem ser transportados em potes menores que a embalagem original e dentro de um estojo ou nécessaire. Assim, se algum deles abrir não vai danificar suas roupas na mala.

 

ELÁSTICOS E PRENDEDORES DE CABELO

Parece besteira, mas estes fazem falta em várias situações e muitas vezes são esquecidos. Além disso, todos vão parar num universo paralelo, então nunca é demais ter vários à mão! Use conforme sua preferência, e leve uns mais arrumadinhos para fazer penteados estilosos para sair!

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CHINELO E RASTEIRINHA

Praia é praia e você deve ficar confortável para se locomover na areia. Para isso, leve um chinelinho básico para fazer as atividades praianas ou na beira da piscina. Se você for passear pela cidade ou áreas mais urbanizadas, vale trocar por uma rasteirinha: você se mantém confortável e com bastante estilo! Você também pode levar um chinelinho de quarto, para não usar o mesmo chinelo que passou pela rua o dia inteiro. Mais gostoso e higiênico! Coloque-os em um saquinho de TNT no fundo ou laterais da mala.

 

TOALHAS

Ok, ok, talvez você vá para um resort cheio de recursos, com reposição constante de toalhas. Porém, alguns locais não oferecem toalhas para praia ou piscina. Mesmo que este não seja seu caso, não custa ter uma toalha reserva, mesmo que de tamanho menor, para quebrar algum galho.

 

KIT DE CUIDADOS

Você prepara aquela viagem e é pega de surpresa. Ou você já sabe o que vem pela frente, mas se vê num lugar isolado precisando dar um pulo urgente numa farmácia, que é muito longe ou está fechada. Faça um kit básico de cuidados pessoais. Você não precisa andar com ele pra cima e pra baixo, mas pode deixar em local de fácil acesso para usar a hora que quiser. Separe absorventes, absorventes internos, remédios para dor de cabeça, cólica, enjoo, anticoncepcional, antisséptico, curativos e o que é mais costumeiro na sua rotina. Você não sabe quando irá precisar deles.

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LIVROS E PASSATEMPOS

Leve um livro, revista ou palavras-cruzadas para se distrair. Aproveite o mar, o sol e viaje numa história leve e relaxante. Ninguém merece tirar férias maravilhosas e se manter conectada 24/7. E o melhor disso? Você transporta para onde quiser, não tem problema se molhar ou cair areia.

Além destes itens listados, não se esqueça das suas roupas e lingerie. Planeje diferentes combinações, pense nos ambientes e atividades que irá realizar durante a viagem. Leve carregador de celular, máquina fotográfica, dinheiro e cartão, documentos e passaporte, quando necessário.

Se você for realizar uma viagem de negócios ou férias mais longas e precisar de ajuda, entre em contato com a AICI Brasil - Associação Internacional dos Consultores de Imagem - para ter orientações personalizadas e fazer uma mala compacta e versátil.

 

 

Fabiana Morato, membro e VP Tecnologia do Conselho da AICI Brasil

 

AICI - Associação Internacional de Consultores de Imagem

www.aicibrasil.org


Paraísos artificiais

 Criados para diversas finalidades, lagos artificiais acabam atraindo turistas e gerando uma cadeia de atrações, pousadas e restaurantes. Conheça mais sobre alguns destes lagos, do Brasil e do mundo


Alguns lagos ao redor do mundo ajudam a compor paisagens tão deslumbrantes que fica até difícil acreditar que eles são, na verdade, frutos de intervenção humana na natureza. A criação de lagos artificiais data de cerca de 3 mil anos antes de Cristo, quando agricultores utilizavam o represamento de água para a irrigação. Atualmente, essas obras desempenham as mais variadas funções, como armazenamento de água para abastecimento, construção de barragens hidrelétricas, controle de enchentes, prática de esportes náuticos ou criação de peixes, entre outros.

No Brasil, a criação de lagos artificiais é motivada principalmente pela geração de energia hidrelétrica. No entanto, essas obras também geram desdobramentos em diversos outros segmentos da economia e da sociedade, como o turismo, por exemplo. Atualmente, a legislação determina a exploração do potencial turístico destes lagos como forma de retorno econômico para a comunidade local e compensação por eventuais impactos ambientais provocados pela construção.

Confira a seguir alguns exemplos de lagos artificiais que se destacam no Brasil e no mundo por sua beleza e também pela intensa cadeia turística gerada a partir de suas construções:


Furnas

                                           Creative Commons - Livre Publicação


O lago da Usina Hidrelétrica de Furnas, no Rio Grande, em Minas Gerais, é considerado por muitos como o "Mar de Minas". Com uma superfície de 1.458 km², o lago abrange 34 municípios e contempla diversas atrações turísticas em toda a sua extensão. O Circuito Turístico Lago de Furnas é formado por 12 municípios e oferece opções de lazer como esportes náuticos, cachoeiras, serras, trilhas ecológicas, pesca e uma rica variedade de festas populares e fazendas centenárias que remetem ao auge do café. As cidades possuem estrutura turística com hotéis-fazenda, pousadas e restaurantes que exaltam a tradicional culinária mineira.

 

Itaipu

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O lago de Itaipu, situado no rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, possui a maior usina hidrelétrica do mundo. Formado artificialmente em 1982, possui uma área colossal de 1.350 km² e 66 pequenas ilhas. O lago forma o chamado complexo turístico da Itaipu Binacional e atrai turistas tanto no lado brasileiro quanto no território paraguaio, com atrações como praias de água doce, clubes e bases náuticas. Juntamente com as célebres Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR), o lago de Itaipu forma a Costa Oeste, que é atualmente o segundo maior polo de atrações turísticas do Brasil. Na parte paraguaia, o destaque é o Museu da Terra Guarani, com diversas exposições sobre a cultura dos povos nativos da região.

 

Lago Paranoá

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Uma das principais atrações de Brasília, é o que chamamos de lago urbano planejado. O lago Paranoá foi idealizado para proporcionar um contraponto climático à paisagem árida típica da região. Portanto, sua vocação principal é para recreação e paisagismo, sendo a geração de energia pela Usina Hidrelétrica do Paranoá sua utilização secundária. Em seu entorno há clubes esportivos, ciclovias, mirantes, parques infantis, quiosques, restaurantes com música ao vivo e competições de modalidades como barcos a vela, wakeboard e wakesurf. Tudo isso emoldurado com a bela e moderna Ponte Juscelino Kubitschek, inaugurada em 2002 e que logo se transformou em um dos cartões-postais da capital federal.

 

Lago Corumbá IV

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Um dos mais novos desta lista, foi criado há 15 anos para a exploração do potencial hidrelétrico do Rio Corumbá. O lago engloba sete municípios em Goiás e se consolidou como o principal cartão-postal da região. Grandes empreendimentos começam a surgir no entorno do lago, e os visitantes já podem contar com uma oferta considerável de opções para diversão e lazer. Diante de suas dimensões grandiosas, com área de 173 quilômetros quadrados e capacidade de 3,7 trilhões de litros de água, o lago possui em seu entorno diversas pousadas, clubes e restaurantes. Um dos destaques é a Fazenda Canoa, condomínio reserva voltado para o contato com a natureza e a prática de esportes náuticos.

 

Lago Kariba

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O lago Kariba foi criado a partir da barragem no rio Zambezi, na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbábue, em 1959. Trata-se do maior lago artificial do mundo, com extensão impressionante de 5.400 km² e cerca de 300 ilhas. Por conta das limitações econômicas dos dois países, ainda não desenvolveu plenamente suas potencialidades turísticas, mas o segmento vem ganhando força por lá nas últimas décadas. Entre as principais atrações está o Parque Nacional Matusadona, no Zimbábue, que estimula a recreação e a preservação da vida selvagem, além de atividades relacionadas à pesca esportiva e trilhas ecológicas.

 

Lago Nasser

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Com área de 5.250 km², o Lago Nasser foi criado por meio de uma barragem no Rio Nilo em 1971. Como curiosidade, a região que foi inundada para a criação da represa possuía diversos sítios arqueológicos construídos na Antiguidade. Os monumentos pertencentes aos templos de Abu Simbel foram desmontados pedra por pedra, sob supervisão de arqueólogos e estudiosos, e realocados em um território próximo, situado na margem oeste do Lago Nasser, fora do alcance das águas. Este complexo, conhecido como Monumentos Núbios, foi declarado patrimônio mundial pela Unesco e atualmente atrai milhares de visitantes de todo o planeta.

 

Lago Williston

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Conhecido como o país com maior número de lagos de água doce do mundo, o Canadá também possui os seus exemplos de intervenções humanas na natureza. Um dos principais lagos artificiais do país é o Lago Williston, criado em 1968 e com área inundada de mais de 1700 km². Localizado no norte da província da Colúmbia Britânica, no sudoeste do país, o Lago Williston se destaca pelas paisagens montanhosas e pela existência de diversos parques ao longo de sua extensão. Fazendo jus à cultura local, que utiliza os numerosos lagos como uma das principais formas de lazer da população, o Williston conta com diversos resorts, pousadas e estâncias, que oferecem atividades como esqui, cavalgadas, pesca no gelo e passeios de caiaque.


De Norte a Sul: road trips para fazer no Bras

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5 destinos possíveis para você que quer desbravar país de carro



Depois de tanto tempo reclusos, nada melhor do que curtir uma viagem de forma segura, não é mesmo? Com a retomada gradual das atividades, as road trips se tornaram uma das opções mais adotadas – e seguras – para quem gosta de desbravar nosso país. Dizem por aí que, mais importante que o destino, é a jornada, e aqui apresentaremos alguns roteiros indispensáveis para quem quer cortar o Brasil estrada afora!

Começando pela região Sul, o Paraná é uma ótima opção para quem pretende fazer uma viagem com adrenalina e muito verde! A PR-410, que liga a região de Quatro Barras à Antonina e Morretes, é cheia de curvas e paralelepípedos, o que já prepara o viajante para viver uma experiência mais radical. O turismo local conta com cachoeiras, encostas e picos, tornando a rota propícia para, além da contemplação da natureza, a prática de alguns esportes radicais. O melhor desse trajeto é que um pouco adiante estão as praias do Paraná, e uma dica é seguir viagem até a paradisíaca Ilha do Mel. A querida dos turistas não deixa de impressionar, e quem conhece garante que quer voltar!

 

Subindo um pouco, na região Sudeste temos opções para todos os gostos, começando pelo trajeto que contempla MG-SP e RJ. A famosa Estrada Real liga o estado mineiro ao carioca e ao paulista em uma viagem gigante e inesquecível. Entre suas quatro opções de caminho, o viajante pode conhecer cidades clássicas como Paraty, Ouro Preto, Petrópolis e Diamantina. A rota, além de deter paisagens maravilhosas, ainda proporciona um tour pela história de nosso país! Para os amantes de áreas verdes, além da singularidade da paisagem local, o trajeto cruza com a serra do Espinhaço e os Órgãos, parada obrigatória para quem quer respirar ar puro e fazer trilhas.

 

Na região central de nosso país, a Transpantaneira é o destaque para todos que pretendem descobrir mais sobre nossa fauna e flora presentes no Pantanal. O recomendado é que você prepare sua câmera para registros singulares, e, para essa trip em especial, a atenção seja redobrada, pois alguns trechos são pouco sinalizados e estreitos. Inclusive, indica-se que carros ideais para off-road sejam usados. Uma boa alternativa aos aventureiros, é buscar opções de aluguel de carros apropriados; vale lembrar a quem quer sair de uma região e conhecer outra, que empresas de rent-a-car estão espalhadas por todo nosso país. No Sudeste, por exemplo, os clientes contam com vários locais de aluguel de carros em SP, assim como nas demais capitais.

 

No Nordeste do país, o destaque fica com a Rota do Sol: o trajeto de 53 km contempla todo o litoral do Rio Grande do Norte, indo de Ponta Negra até Natal. A promessa é que, além de renovar o bronzeado, o viajante volte extasiado com a beleza das praias nordestinas! Para esse tour, também recomendamos que um carro especial seja usado – a dica de locação de automóveis ideais também se aplica para essa rota.

Para fechar o tour, a Transamazônica é indicada para quem pretende desbravar o Norte do país. O trajeto nortista é um dos favoritos de quem quer viver uma real road trip, pois os trechos desafiadores dão um ar de aventura, e, claro, as paisagens fazem toda a viagem valer a pena. O clima quente e florestal promete uma experiência única, e recomendamos tomar cuidado com os animais locais e com as áreas de preservação.

Como visto, destinos não faltam para descobrirmos esse Brasil sobre quatro rodas. Cada região oferece de forma singular um misto de sensações únicas, e nossa garantia é de que diversão e emoção serão o resumo de cada uma das trips! Expostas as opções, vale se planejar e escolher seu próximo destino!

 

Conheça os documentos essenciais para visitar Portugal como turista

Para o brasileiro entrar em Portugal ou qualquer outro Estado-membro da União Europeia não é necessário um visto de turismo. Simplesmente pelo fato de não haver visto de turismo para brasileiros! No entanto, existem outros vistos, como o temporário e o de residência. Na legislação atual, os cidadãos brasileiros que desejam ir a Portugal para turismo, negócios, cobertura jornalística e missão cultural, podem permanecer no país por até 90 dias sem a necessidade de um visto específico.

Ainda assim, é fundamental ter atenção ao passaporte, pois para entrar nos países da União Europeia é importante estar de 3 a 6 meses com o documento em vigência, sem o risco de expirar durante a estadia.

Caso seja necessário estender o período da visita além dos 90 dias, deve ser solicitada a prorrogação da permanência mediante a formalização no site do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do governo português (https://imigrante.sef.pt/prorrogar-permanencia/) e o pagamento de uma taxa extra. Apenas após o deferimento, é possível ficar em Portugal e, normalmente, o organismo responsável pela imigração permite mais três meses de permanência. No entanto, devido à alta demanda dessas solicitações, o resultado pode levar estender esse prazo.

Ao chegar no país, é essencial apresentar alguns documentos, sendo o passaporte brasileiro o principal deles. Caso seja pedido, também é importante apresentar o seguro-viagem, seguro-saúde ou o CDAM (PB-4), documento gratuito expedido pelo governo brasileiro que permite algumas regalias. O turista também deve viajar com uma data de retorno para o Brasil, por isso é interessante ter em mãos a passagem de volta caso seja solicitada pelo agente imigratório, lembrando que dentro do período de 90 dias.

Outro documento que pode ser pedido durante a entrevista é o comprovante de alojamento, ou seja, o endereço do hotel, hostel ou da casa onde o turista irá ficar. O meio de subsistência ou meios financeiros para suportar a estada, devem ser equivalentes a 75 euros por cada entrada em território nacional e 40 euros para cada dia de permanência. Esses valores podem ser comprovados com dinheiro em espécie, cartões de crédito ou contas bancárias.

Nesses casos, também pode ser apresentada a carta-convite, termo de responsabilidade que um anfitrião fornece ao visitante, tornando-se responsável pelo alojamento e meios de subsistência enquanto estiver em no país, fazendo desnecessária a apresentação de diversos comprovantes.

 


Cristina Maya - YouTuber e criadora do Vamu Ver! marca nacional registrada em Portugal pelo INPI, Instituto Nacional da Propriedade Industrial sob o nº 616476. É formada em Letras, lecionou língua inglesa no Brasil. Estudou e morou nos EUA. Atualmente, promove postagens sobre dicas de viagens, além de tutoriais voltados para Portugal, país onde reside.

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21 de setembro, Dia Mundial e Nacional da Doença de Alzheimer

UMA PERSPECTIVA PARA O TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER   

 

A doença de Alzheimer atinge 5% da população com mais de 65 anos – ou 1,4 milhão de pessoas no Brasil. Ela provoca a perda de funções como memória, raciocínio, juízo crítico e orientação, podendo levar à desorientação  espacial, alterações de comportamento e dificuldades para a realização de tarefas corriqueiras, como se alimentar ou se vestir.


Em fases mais avançadas, o paciente passa a não reconhecer parentes e amigos, até ficar totalmente dependente.


“A pessoa torna-se incapaz de aprender novas informações. Essa alteração de memória é justamente para as novas informações, os fatos recentes. A memória de acontecimentos antigos continua bastante preservada, no início. O paciente pode ainda não reconhecer lugares que antes eram familiares, se perder em datas e também apresentar quadros de depressão, apatia, surtos de agressividade, delírios de roubo e mania de perseguição”, explica Jerusa Smid, doutora em ciências pelo Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), neurologista do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento (GNCC) da Divisão de Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas da FMUSP e coordenadora do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).


Até o momento, a literatura médica não descobriu as causas da doença. Sabe-se, no entanto, que é preciso dar atenção às proteínas Beta-amiloide, que são consequências de parte da degradação celular. Elas se acumulam no cérebro de pessoas mais idosas e ainda mais nas acometidas por Alzheimer.


Provavelmente são produtos de um mecanismo de reparação celular irregular e, por isso, se acumulam em grande quantidade nesses grupos. Não são a causa exclusiva do Alzheimer, nem sua única consequência, apenas um dos componentes da sua fisiopatologia.


 

CAMINHO


Como não tem cura, os especialistas se empenham em fazer o diagnóstico precoce e trabalham no sentido de aplicar medidas consideradas preventivas para retardar o avanço da enfermidade. Mas um novo medicamento, aprovado pela FDA (Food and Drug Administration, o órgão regulatório americano, equivalente a Anvisa no Brasil), vem agitando o cenário científico, oscilando entre a expectativa de um tratamento inédito para a doença e certa limitação em torno da descoberta.


A droga em questão é o Aducanumab – anticorpo monoclonal que atual sobre o acúmulo de proteína beta-amiloide no cérebro –, que foi submetido a dois estudos clínicos, fase 3, prospectivos e controlados. Eles chegaram a ser interrompidos porque o remédio parecia não fazer efeito. Mas, segundo o fabricante do medicamento, depois da parada, uma análise mais profunda das informações de um dos trabalhos encontrou resultados positivos. E foi a partir daí que o FDA deu parecer positivo. Nessa retomada, o estudo apontou melhora na avaliação laboratorial de imagem dos pacientes com a doença de Alzheimer, porém sem benefício clínico objetivo.


“A conclusão a que se chegou é que o medicamento atua sobre o acúmulo da substância beta-amiloide no cérebro de pacientes com deficiência cognitiva leve. O remédio diminui o acúmulo. No entanto, não mostrou eficácia clínica nem benefício evidente para os pacientes, que não tiveram melhora da cognição, a despeito de haver uma melhora no exame”, explica Jerusa Smid.


A polêmica começou logo após a aprovação pelo FDA, que desde 2003 não aprovava nenhuma medicação para a doença. Principalmente porque o painel responsável pela avaliação, em sua maioria, votou contra. E mesmo assim o medicamento – administrado por meio de infusão intravenosa – recebeu sinal verde. Por se tratar de uma droga de uso crônico, que vem gerando expectativa social e populacional, com um resultado alvissareiro, mas que deve ser interpretado com cautela, alguns especialistas – inclusive no Brasil – avaliam como arriscada a utilização em larga escala, ainda mais imaginando-se o uso de longo prazo.


 “Faltam mais estudos com resultados positivos, porque esse foi o único em que mostrou redução da patologia da doença de Alzheimer. Mas sabemos que nem sempre reduzindo a patologia haverá um ganho clínico na vida diária do paciente. Então o trabalho precisa ser replicado. Por isso o órgão regulatório dos Estados Unidos obrigou a realização de um novo estudo. E quando você pede para fazer um estudo na fase 4, enquanto as pessoas estão usando, são pacientes mais do dia a dia do cuidado com a doença, qualquer que seja ela. Porque esses estudos iniciais são feitos com indivíduos que não têm outras comorbidades, não têm doenças clínicas graves e não tomam muitas medicações”, diz a neurologista Sônia Brucki, especialista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).


 

PESQUISAS


Na fase 4 (que testa a medicação em um grupo maior de pessoas), a pesquisa deve ir atrás de mostrar eficácia clínica e esclarecer efeitos colaterais. Afinal, os avaliadores do Aducanumab também perceberam que, na dose mais alta, cerca de 40% dos pacientes tiveram efeitos colaterais, como inchaço ou sangramento cerebral.


“Antes de se falar em qualquer medicamento, é preciso um diagnóstico muito bem definido de doença de Alzheimer porque existem outras enfermidades que podem parecer com ela. Temos que pedir ressonâncias magnéticas periódicas e encontrar um biomarcador bastante efetivo na doença de Alzheimer. Por isso, em relação a esse novo tratamento, por envolver muitas coisas, os especialistas em demência ainda estão reticentes”, argumenta Sonia Brucki.


“A medicação não foi avaliada pela Anvisa. Ou seja, nem a temos por aqui. Além disso, até o momento, foi usada apenas em fase bem leve da doença ou em pré-demência (cognitivo leve). Talvez esse trabalho mais amplo possa revelar melhores resultados. Se acontecer, vai ser muito legal. Mas o fato é que ainda não mostrou”, reforça Jerusa.


Até o momento só existem medicamentos que atuam na qualidade de vida de pessoas com Alzheimer: melhoram comportamento ou ciclo sono-vigília ou agressividade ou disposição ou apatia.



FUTURO


A doença começa muito antes dos primeiros sintomas. Isso porque temos uma “reserva cognitiva”, uma “resiliência cerebral”. Nessa fase, acontecem ainda bastante sinapses e a ela vai avançando, mas sem manifestar problemas.


Inicialmente, o Alzheimer acomete a região do hipocampo, que é portão da memória. No quadro primário, que é chamado comprometimento cognitivo leve, o indivíduo percebe que sua memória está deteriorando. O primeiro sintoma, na maioria dos pacientes, é esquecimento para eventos recentes, enquanto fatos remotos seguem preservados. Às vezes, a pessoa é incapaz de lembrar o que almoçou ontem, mas lembra com detalhes de sua casa de infância, por exemplo. E isso vai levando a perda de independência e autonomia. Com a evolução da doença, outras regiões do cérebro vão sendo acometidas e mais alterações cognitivas ocorrendo, piorando a qualidade de vida.


Como a doença está bastante associada ao envelhecimento, especialistas recomendam olhar para pessoas muito antes disso: aos 20, 30 anos e não aos 70. É preciso investir em uma melhor qualidade de envelhecimento cerebral desde jovem.


Uma pesquisa publicada na revista cientifica “The Lancet”, no ano passado, aponta como medidas preventivas: manter o nível de açúcar no sangue e o peso para evitar diabetes; obter o máximo de educação escolar na infância; manter-se cognitivamente ativo, por meio de leituras, jogos e aprendendo coisas novas; controlar a depressão; gerenciar o estresse; ter a pressão arterial sob controle, especificamente a partir dos 40 anos; examinar perda de audição ao longo da vida; praticar regularmente atividades físicas; seguir uma alimentação saudável, balanceada e rica em vitamina C; evitar exposição à poluição do ar e ao fumo; não abusar de bebidas alcoólicas; buscar ter um sono de qualidade, entre outros cuidados.

“São ações consideradas preventivas para retardar a doença, já que não há como evitá-la”, finaliza a neurologista Jerusa Smid.


A Saúde Mental desperta maior interesse

A pandemia acelerou significativamente o aumento de doenças como ansiedade e depressão. Um dos maiores motivos foi a necessidade do isolamento social e a presente sensação de morte, uma vez que as novas cepas do coronavírus ameaçam muito mais a vida das pessoas pela alta transmissibilidade.

Todos esses fatos levaram ao aumento da frequência e interesse em pautar a Saúde Mental na mídia. Isso se deu pela visibilidade que a pandemia trouxe às doenças mentais, tendo em vista que passaram a ser mais comentadas pelas pessoas, numa tímida quebra de tabu. O risco e o medo da contaminação pelo vírus resultaram no aumento do adoecimento mental, que mesmo antes da pandemia, já apresentava altos índices de casos comprovados.

O que se percebe é que certas doenças mentais e seus efeitos são minimizadas pela dificuldade de entendimento que a maioria da população acaba tendo, até em função do diagnóstico. Este, para ser fornecido por profissionais da saúde mental, por vezes são feitos após análise de certos comportamentos que o paciente apresenta ou por comportamentos não mais apresentados, não sendo algo simples de se avaliar, como vemos, por exemplo, numa radiografia pontuando a localização do problema.

Devemos entender que, em casos de ansiedade, as pessoas podem apresentar pânico, alterações fisiológicas como taquicardia, entre outros sintomas. Já em casos de depressão, há a falta de vontade de fazer atividades normais do dia a dia, diminuição de energia, descontentamento generalizado, desesperança, entre outros. Mesmo com total apatia tomando conta da pessoa, esses sintomas ainda são confundidos com falta de vontade, desinteresse e preguiça.

Com o passar do tempo, o número de indivíduos acometidos por essas doenças cresceu consideravelmente, levando-nos ao início desta discussão, ou seja, maior adoecimento, maior o interesse midiático. No entanto, ainda temos muito a discutir a respeito deste assunto, visto que muitas pessoas ainda não conseguem entender efetivamente os riscos reais das chamadas doenças mentais. Haja visto que a própria família, quando percebe o adoecimento de um parente, ou mesmo alguém próximo, por ignorância do assunto e/ou preconceito, por vezes ignora a situação ou a ameniza.

Como houve aumento de casos provenientes da pandemia, a temática passou a ter maior relevância nos meios de comunicação. É importante salientar também que, se antes os pacientes se preocupavam em não falar, se escondiam, não tinham coragem de assumir, talvez por vergonha de terem que se autodeclararem depressivos ou ansiosos, o que se percebe atualmente é que passaram a fazer isso com mais constância, principalmente, por influência do meio artístico, que promoveu visibilidade para o tema. Tal ato vem auxiliando na mudança de percepção sobre as doenças mentais, especialmente, no fato de muitos acharem se tratar de melindre, sendo exatamente o contrário, afinal essas doenças matam, inclusive muitos casos de suicídio estão atrelados à depressão. Temos muito o que fazer ainda para acabar com o preconceito e a desmistificação desses "achismos".

O esporte tem um papel fundamental para a manutenção de nossa saúde. Ele não só traz condicionamento físico como também melhora o fluxo sanguíneo cerebral e a oxigenação do cérebro, auxilia de maneira considerável a função cognitiva, traz a sensação de bem-estar, com concentrações de serotonina e endorfina, alivia a tensão. São inúmeros benefícios para a saúde física e mental.

Ao associarmos o exercício físico ao tratamento psicoterapêutico ou medicamentoso, temos enormes ganhos, até porque há a melhora do metabolismo, auxiliando na absorção da medicação. A prática de esportes também impede que a pessoa se isole e ajuda a afastar pensamentos negativos. Assim como os outros tratamentos, de certa maneira, a prática do esporte leva os pacientes a enfrentarem a doença.

É preciso conscientizar as famílias de que, diante da mínima suspeita, atentando para mudanças de comportamento e de vontade diante da vida, se faz necessário a busca por profissionais, tanto da psiquiatria, com o uso de medicamentos, quanto da psicologia, por meio da psicoterapia. É um conjunto de atitudes que vão ajudar na recuperação do paciente, além dos exercícios físicos, pois assim que se inicia o tratamento com remédio (se for o caso) e psicoterapia, consequentemente, será sugerido no devido tempo, a prática de esportes.

 


Marcelo Alves dos Santos - psicólogo clínico e professor do curso de Psicologia do Centro de Ciência Biológicas e da Saúde (CCBS) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).


Câncer: nutricionista Dani Borges explica como fazer dos alimentos aliados na busca pela cura

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A especialista, que é referência em saúde nutricional e em atividade física, ressalta a importância do acompanhamento nutricional para enfrentar o tratamento e ter mais sucesso para vencer a doença

Receber o diagnóstico de câncer nunca é fácil. Com ele vem o medo, a dúvida e a necessidade de mudança no estilo de vida. Uma das principais alterações na rotina do paciente que vai enfrentar a doença é na alimentação, afinal, os alimentos têm um importante papel no tratamento e podem ser cruciais para alcançar a cura.

“Depois do diagnóstico positivo para a doença, é fundamental que o paciente converse com o médico e com um profissional da nutrição. Alguns alimentos vão ajudar tanto no tratamento, quanto no alívio de alguns efeitos da radioterapia e da quimioterapia e também evitarão que a doença se agrave”, afirma a nutricionista e educadora física Dani Borges.

Ainda de acordo com a especialista, no caso de alguns alimentos, que são ricos em determinadas substâncias que durante o tratamento se tornam prejudiciais, o que precisa ser alterado é a forma de preparo.

Outra recomendação da especialista é a ingestão de verduras, leguminosas, como feijão e vagem, e frutas ricas em vitaminas C, como laranja, morango e kiwi, além de castanhas e cereais.

“As frutas são importantes para a nossa saúde, mas devem ser consumidas com parcimônia, já que possuem alto índice glicêmico. Recomendo associar o consumo com cereais, como aveia, chia e linhaça e evite acrescentar açúcar, como mel, mascavo, etc”, alerta. “Castanhas são sempre muito bem-vindas também, já que são fontes de selênio e estimulam a produção de TSH, que ajudam a prevenir câncer de tireoide, por exemplo”, completa.


Para toda a vida 

“Certos alimentos devem ser evitados em qualquer fase da vida, como as comidas processadas, industrializadas e frituras. Esses alimentos são ricos em sódio, gorduras ruins e são verdadeiros inimigos da vida saudável”, pontua. 

Dani Borges - é uma atleta Fitness WBFF PRO, nutricionista, modelo, health coach e educadora física. Como influenciadora digital, tem mais de 415 mil seguidores e posta dicas de motivação, alimentação saudável, receitas e treinos. Sua paixão pelo fitness surgiu na adolescência após ter tido um quadro de obesidade que a motivou a buscar uma mudança radical de hábitos. (Veja mais aqui)


MF Press Global


Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose: pandemia e home office explicam aumento de casos

Falta de atividade no período de isolamento social foi gatilho para a doença; cirurgiã vascular do Vera Cruz Hospital esclarece sobre sintomas e tratamentos

 

"Eu tinha muita fraqueza e, depois de alguns dias, senti uma forte dor no peito", conta a agente fiscal Joseaine Lamas, de 40 anos, sobre os incômodos antes de descobrir que estava com trombose. "Precisei realizar uma cirurgia vascular após ter inchaços na perna e segui à risca as orientações médicas para os cuidados pós-cirúrgicos. Porém, dias após, a começaram a aparecer estes sintomas e fui fazer exames. Os mais complexos diagnosticaram Trombose Venosa Profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP)", relata.

A servidora pública é uma das 180 mil pessoas no Brasil atingidas anualmente pela doença, que causa um coágulo dentro de uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas, dificultando o fluxo de sangue e causando inchaço e dor na região. Juliana Sander Suguita, cirurgiã vascular do Vera Cruz Hospital, explica que todo paciente que fica muito tempo parado após uma operação corre o risco de desenvolver a doença. "Na recuperação de algumas cirurgias como as vasculares, bariátrica, ortopédica e alguns tipos de cirurgia plástica, o risco é ainda maior", destaca.

A médica conta que, além de casos como o de Joseaine, também tem atendido pacientes com complicações vasculares causadas após contraírem o novo coronavírus. As reclamações mais frequentes são de dores nas pernas, fadiga muscular, formigamentos, perda de massa muscular, lapsos de memória e desorientação. "Tive dois pacientes com queixas marcantes: uma moça jovem, super ativa antes da doença, que quis desistir da consulta, pois teria que atravessar a avenida em frente ao consultório e subir alguns degraus. No outro, um rapaz que se queixava de se perder ao fazer o trajeto de casa ao trabalho todos os dias, mesmo trabalhando na mesma empresa há 5 anos".

As impressões da médica são sentidas por outros especialistas. De acordo com pesquisa feita Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular com médicos associados, 39% dos entrevistados tiveram pelo menos um paciente infectado pela Covid que apresentou um quadro de trombose venosa ou embolia. Outro estudo, feito pela Radiological Society of North America (RSNA) com 3.342 pacientes), retratou que os infectados pelo novo coronavírus sofreram de quadros mais graves da doença e precisaram de hospitalização: a taxa de trombose é de 16,5%.

O cenário ganha destaque na quinta-feira (16), Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose. Na visão da angiologista, o aparecimento do problema vem variando de acordo com cada indivíduo e o trabalho em home office também tem sido um gatilho no desenvolvimento da enfermidade. "Com receio de contrair a doença, as pessoas pararam de praticar atividade física, e aquelas que estão em home office e passam o dia todo em frente ao computador não fazem mais o caminho da casa ao trabalho, do trabalho ao restaurante, etc. O dia passa e, às vezes, sequer levantam para dar uma volta em casa mesmo", exemplifica.

A médica ressalta que quanto mais tempo a pessoa fica parada, mais aumenta os riscos de ter a doença, que tem outros vilões em seu desenvolvimento, como genética, obesidade, gravidez e o consumo de cigarro e anticoncepcionais. "O diagnóstico da trombose se dá por meio de um ultrassom e o tratamento depende de cada caso. É possível tratar de forma ambulatorial, com um anticoagulante, sem a necessidade de internação e também indicamos a prática de atividade física e o uso de meias de compressão", explica.

No caso de Joseaine, foram necessários cinco dias de internação e UTI para que ela pudesse se restabelecer. "Tive os melhores cuidados, os melhores médicos e enfermeiros, a parte da cardiologia foi excelente, fiz o tratamento por seis meses e eles foram primordiais para que eu conseguisse recuperar os dois pulmões atingidos pelo coágulo e a minha perna. Não fiquei com sequelas, mas sigo usando meia elástica para prevenção, pois na minha família todos têm problema de circulação", completa.

Para melhorar a circulação sanguínea, a fim de evitar complicações da trombose, a médica angiologista dá algumas dicas. "Mesa, cadeira e computador na altura certa, beber muita água e, também, levantar-se pelo menos a cada duas horas para se movimentar um pouco", conclui.


 

Fonte: Hospital Vera Cruz


Fisioterapia precoce é essencial no tratamento da Artrite Idiopática Juvenil

Doença é autoimune e pode afetar bebês e crianças pequenas. Febre alta persistente, sem outra causa aparente, é um dos sintomas da condição


A artrite pode até parecer uma doença que só atinge os idosos. Isso porque muitas pessoas confundem a artrite reumatoide com a osteoartrose, uma doença degenerativa crônica que leva ao desgaste das articulações.
 
A artrite reumatoide é uma doença autoimune que pode, inclusive, afetar crianças pequenas. Quando a doença se desenvolve antes dos 17 anos de idade, é chamada de Artrite Idiopática Juvenil.
 
Segundo Walkíria Brunetti, fisioterapeuta especialista em RPG e Pilates e com mais de 30 anos de atuação em fisioterapia neurológica e ortopédica para crianças e bebês, a artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica que afeta as articulações e outros órgãos. “É uma doença autoimune em que o organismo causa uma reação inflamatória que atinge, principalmente as articulações”.
 
Entretanto, outras partes do corpo são acometidas, como a pele, os olhos, o coração, nervos e pulmões. Além disso, estudos apontam um aumento do risco de obstrução das artérias, cuja principal consequência é o Acidente Vascular Cerebral (AVC).


 
Dor é principal sintoma


“O principal sintoma da artrite é dor nas articulações das mãos, joelhos e tornozelos. Além disso, há inchaço e aumento da temperatura nesses locais, típicos da inflamação. Porém, a dor pode não estar presente na forma juvenil ou ainda não ser tão importante”, diz Walkíria.
 
“Os pais precisam estar atentos quando a criança apresenta rigidez matinal nas articulações, bem como fraqueza, febre alta (acima de 39º C), sem outra causa, por mais de 2 semanas. O ideal é procurar um reumatologista para uma avaliação”, ressalta a especialista.  


 
Causa desconhecida


Não há uma causa exata para a artrite idiopática juvenil. No entanto, sabe-se que há influência de fatores genéticos e imunológicos. Por se tratar de uma doença autoimune, é preciso levar em consideração fatores que podem desencadeá-la, como o estresse, traumatismos nas articulações e infecções.


 
Fisioterapia deve ser precoce


Um dos recursos usados no tratamento da artrite juvenil é a fisioterapia. “Os medicamentos visam ao controle da inflamação e da dor. Todavia, a fisioterapia tem um papel fundamental na reabilitação do paciente e pode, principalmente, ser usada para prevenir as deformidades e a perda da função articular”, explica Walkíria.
 
 As deformidades causadas pela artrite, infelizmente, podem incapacitar a criança para atividades diárias, como comer, se vestir, praticar esportes e até mesmo escrever, dependendo da gravidade.
 
“Por isso, assim que a criança é diagnosticada, deve ser encaminhada para a fisioterapia. Dessa maneira, será possível prevenir danos e mudanças nos padrões de movimento. Outros objetivos importantes da fisioterapia são a melhora do quadro inflamatório, com redução da dor, aumento da força muscular, flexibilidade, amplitude de movimento e capacidade respiratória”, adiciona Walkíria.  
 
Todos esses aspectos são essenciais para a capacidade funcional da criança e para a qualidade de vida em geral.

 

 

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