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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Dia Mundial e Nacional da Osteoporose: Como reduzir as taxas da doença que afeta 10 milhões de pessoas no Brasil

 Cerca de 50% das mulheres, com mais de 75 anos, podem sofrer alguma fratura osteoporótica


A Osteoporose é uma doença que quase não apresenta sintomas, mas que pode causar graves fraturas que impactam na vida das pessoas em relação a dores, incapacidade e impossibilidade de realizar tarefas rotineiras. A doença é silenciosa, mas atinge cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, com 200 mil óbitos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, e, no mundo, esse número chega a 200 milhões de pacientes.

As mulheres, após a menopausa, são as mais afetadas. Segundo a OMS, 1/3 das mulheres brancas acima dos 65 anos são portadoras de osteoporose e estima-se que cerca de 50% das mulheres, com mais de 75 anos, possam sofrer alguma fratura osteoporótica.

A enfermidade é considerada comum, sendo caracterizada pela perda progressiva da massa óssea, tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas. A estrutura óssea é formada até os 30 anos, sendo a massa óssea maior no homem do que na mulher, entretanto, a partir dessa idade inicia-se a perda de 0,3% ao ano. Para as mulheres, nos 10 primeiros anos da menopausa, cerca de 3% de massa óssea são perdidas.

Existem diferentes classificações para a Osteoporose, sendo elas:


- Osteoporose pós-menopausa (primária, tipo I): quando a doença atinge mais mulheres devido à queda brusca de estrogênio, hormônio que ajuda a manter o equilíbrio ósseo, após os 50 anos;


): relacionada ao envelhecimento, atingindo pessoas com mais de 70 anos. A doença aparece pela deficiência crônica de cálcio, aumento da atividade do paratormônio e diminuição da formação óssea;


- Osteoporose secundária: é decorrente de processos inflamatórios. Pode atingir pessoas com doença renal hepática, endócrina, hematológica ou que utilizam determinados medicamentos.


Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença podem ser histórico familiar, ser mulher, presença de escoliose, indivíduos magros, tipo constitucional pequeno, aparecimento prematuro de cabelos brancos, consumo de álcool e cigarro, cafeína em excesso, sedentarismo, má nutrição e menopausa.

Para se prevenir, é necessário adotar hábitos saudáveis ao longo da vida. Dietas ricas em alimentos com cálcio, consumo de verduras, diminuir o consumo de carne vermelha, refrigerante, café e sal, além de exposição ao sol de forma moderada, realização de atividades físicas são medidas que podem evitar a doença.

Para quem já possui a doença, a segurança deve vir em primeiro lugar para evitar quedas:

- Prefira pisos antiderrapantes;

- Evite tapetes soltos;

- O corrimão das escadas deve ter altura média de 80 cm e os degraus devem ser marcados com fitas antiderrapantes.

A prevenção é sempre o melhor remédio!

 



Trasmontano Saúde

https://www.trasmontano.com.br

 

SUS oferece gratuitamente órteses e próteses sob medida


Iniciativa visa aumentar a autonomia e qualidade de vida da pessoa com deficiência física no desempenho das atividades do dia a dia
  


Para garantir acessibilidade e inclusão social, o Sistema Único de Saúde (SUS) produz e oferece gratuitamente coletes, palmilhas, calçados ortopédicos, cadeiras de rodas adaptadas, bengalas, muletas, andadores, aparelhos que corrigem alterações auditivas e diversos dispositivos para pessoas com deficiências físicas e outros tipos de deficiências. O objetivo é facilitar o acesso, dar mais autonomia, melhorar a qualidade de vida da grande parcela da população que não têm condições para adquirir equipamentos com recursos próprios.  

As órteses, próteses e meios auxiliares de Locomoção (OPM) são produzidas em 45 oficinas ortopédicas espalhadas por todo o país. A produção auxilia nas diversas modalidades de reabilitação: visual, auditiva, física e ostomias (processo cirúrgico que envolve o aparelho digestivo ou urinário). Nas oficinas, os aparelhos são pensados de forma individualizada, de acordo com as necessidades e características de cada pessoa. Os técnicos realizam diversas provas nos pacientes até encontrarem as medidas e adaptações ideais para as necessidades de cada um, considerando o grau de capacidade funcional e suas principais características. 

“O serviço é todo custeado pelo SUS. A confecção dos dispositivos é totalmente gratuita para população”, afirmou o coordenador-Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde, Angelo Gonçalves.  

Somente no primeiro semestre deste ano, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 154,9 milhões na fabricação de 3.298.667 órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, incluindo as cadeiras de rodas. 

 

OFICINAS ITINERANTES 


Das 45 oficinas existentes no SUS, oito são itinerantes, ou seja, viajam em carretas pelo Brasil levando esperança de uma vida com maior inclusão e qualidade à população. Geralmente, essas unidades atendem regiões mais afastadas, ou remotas, que não têm o serviço de produção próprio. Essas oficinas fazem o primeiro atendimento, realizam provas dos dispositivos nos pacientes, encaminham os pedidos para as oficinas fixas e são responsáveis pela entrega dos equipamentos a quem necessita. Contudo, a confecção é sempre feita em uma oficina fixa. 

Importante salientar que cabe as secretarias estaduais e municipais de saúde indicarem suas necessidades para esse serviço. 

Clique aqui e baixe a relação completa

A oficina ortopédica itinerante do estado de Goiás está na estrada há três anos e já atendeu aproximadamente quatro mil pessoas, totalizando seis mil órteses e próteses produzidas e entregues. “Se existe uma palavra que pode definir esse serviço é gratidão. Nós facilitamos o acesso a dispositivos para pessoas que não sonhavam conseguir uma prótese”, afirma o gestor da oficina ortopédica itinerante de Goiás e fisioterapeuta, Rodrigo da Silveira Campos.   


COMO TER ACESSO 

Os interessados nas órteses, próteses ou meios auxiliares de locomoção, precisam, em primeiro lugar, procurar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). “Esse paciente vai ser encaminhado para um Centro Especializados em Reabilitação (CER). A partir do momento em que ele está sendo atendido pelo centro, ele está em um programa de tratamento e, neste programa, um profissional vai verificar se é preciso alguma órtese ou prótese. Caso seja necessário, o paciente vai ser encaminhado para uma oficina ortopédica”, afirmou o coordenador-geral de Saúde da Pessoa com Deficiência.  

Antes de serem atendidas nas oficinas, os interessados passam por um dos 248 Centro Especializados em Reabilitação (CER) espalhados pelo Brasil. O CER é um ponto de atenção ambulatorial especializada em reabilitação que realiza diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistiva.

REDE DE CUIDADOS

As oficinas e os centros especializados em reabilitação fazem parte da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde. A RCPD está organizada nos componentes da Atenção Básica; Atenção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências; e Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência. 

Pessoas com deficiência podem procurar as unidades de atendimento do SUS sempre que necessitarem de orientação, prevenção, cuidados ou assistência médica e odontológica.  

 

  

Larissa Lima

Agência Saúde


Saúde da Mulher: campanha Outubro Rosa reforça a importância do cuidado com a saúde e do diagnóstico precoce do câncer de mama

Mastologista da Unimed-BH recomenda adotar hábitos saudáveis, realizar sempre o autoexame e manter o acompanhamento médico regular, mesmo durante a pandemia


Outubro está em curso e junto com ele o alerta que colore prédios e monumentos ao redor do planeta, para lembrar da campanha Outubro Rosa, da importância das mulheres cuidarem de sua saúde e para incentivar o diagnóstico precoce na prevenção do câncer de mama, doença que mata cerca de 630 mil mulheres por ano no mundo. A boa notícia é que quanto mais cedo é diagnosticada a neoplasia maligna, nome científico do câncer, maior é a probabilidade de êxito no tratamento.

“O diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental para determinar as chances de sucesso do tratamento, diminuindo as taxas de mortalidade pela doença. As estratégias incluem exames periódicos em mulheres, visita rotineira ao profissional de saúde, mamografia e autoexame”, destaca a médica mastologista cooperada da Unimed-BH Kerstin Kapp Rangel.

Os números relacionados ao câncer de mama assustam. Somente neste ano, no Brasil, são estimados mais de 66 mil novos casos e mais de 17 mil óbitos, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A doença, considerada o segundo tipo de câncer mais comum no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), também é a que apresenta a maior taxa de cura, que pode alcançar 95% quando diagnosticada ainda na fase inicial. De acordo com a especialista, “os números mostram que a identificação precoce faz toda a diferença, aumentando as probabilidades de cura e determinando um tratamento menos agressivo para os pacientes”.


CUIDADOS


A campanha Outubro Rosa dá visibilidade e estimula a conscientização sobre a importância dos cuidados com a saúde durante todo o ano e incentiva mulheres a realizar exames preventivos e a agendar consulta com um especialista pelo menos uma vez por ano, além de fomentar a adoção de hábitos de vida mais saudáveis. Para Kerstin, não há como determinar o impacto do atraso no diagnóstico de câncer, neste caso, em decorrência da pandemia. Por isso, é importante manter o acompanhamento médico preventivo em dia.

A atenção dever ser redobrada em pacientes que apresentaram alterações suspeitas em exames realizados antes da pandemia, a fim de priorizar o esclarecimento do diagnóstico. “Em qualquer caso de suspeita, por nódulos palpáveis ou outras alterações, a busca por atendimento médico especializado não deve ser adiada pela pandemia”, reitera a mastologista.

A médica cooperada da Unimed-BH também alerta sobre a importância da retomada dos exames de rotina e de rastreamento, seguindo todas as medidas de segurança. Inclusive para mulheres que venceram a batalha contra o câncer de mama e encerraram o tratamento, ou que estejam fazendo uso de terapia hormonal. “Da mesma maneira, mulheres em tratamento oncológico, com graus variados de imunodepressão e que, portanto, fazem parte da população mais vulnerável à infecção, devem estar sob maior vigilância e prevenção, dando sequência ao tratamento.”


AVANÇOS


Diagnósticos mais precisos e novos tratamentos aumentam, cada vez mais, a expectativa de vida de pacientes com câncer de mama. Para a mastologista Kerstin Kapp Rangel, os tratamentos da doença envolvem vários aspectos baseados em três fundamentos: a cirurgia, a radioterapia e a terapêutica sistêmica, que associa quimioterapia, hormonioterapia, terapias biológicas e imunoterapia. A doença tem tratamento mais eficaz, com maior potencial curativo, quando diagnosticada no início.


PREVENÇÃO


As causas para o aparecimento do câncer no seio ainda não são totalmente conhecidas. Sabe-se, no entanto, que a doença ocorre por causa de mutações genéticas, herdadas ou adquiridas. Essas são responsáveis por alterar a habilidade da célula de manter sua divisão e reprodução sob controle, levando a uma multiplicação anormal, rápida e desordenada das células do tecido mamário, que passam a invadir tecidos vizinhos.

Desafio para a ciência, a prevenção primária do câncer de mama, visando à diminuição de sua incidência na população, ainda não é totalmente possível devido à grande variação dos fatores de risco e características genéticas envolvidas. No entanto, a adoção de cuidados básicos com a saúde, como dieta equilibrada e prática regular de exercícios, são recomendados para se evitar a obesidade, principalmente após a menopausa. O aumento de peso é um fator de risco para a doença, assim como o consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo e a exposição prolongada a hormônios femininos. De acordo com Kerstin, seguir essas medidas de proteção à saúde pode reduzir o risco de se desenvolver a doença em até 28%.


AUTOEXAME


Alguns tipos de câncer, entre eles o de mama, apresentam sinais e sintomas característicos em suas fases iniciais. Em função disso, a mastologista reforça que o autoexame é indispensável. “Sempre que se sentirem confortáveis, no banho, ao trocar de roupa, ou em outra situação cotidiana, mulheres podem observar com cuidado com o próprio corpo e tocar as mamas, mesmo sem uma técnica específica, observando a descoberta de pequenas alterações mamárias”, finaliza.


FIQUE ATENTA AOS SEGUINTES SINAIS E SINTOMAS*

  • Alterações unilaterais de volume, contorno ou consistência da mama.
  • Alterações no aspecto e na consistência da pele ou do mamilo.
  • Secreção mamilar unilateral transparente ou com a presença de sangue.
  • Nódulo mamário de crescimento progressivo em mulheres adultas de qualquer idade.
  • Nódulos persistentes e indolores próximos às axilas.
  • Nódulo mamário, principalmente unilateral, em homens com mais de 50 anos.

*Ao observar qualquer uma dessas alterações, a pessoa deve procurar um serviço de saúde, para que seja realizada uma avaliação adequada e o diagnóstico possa ser identificado com a maior antecedência possível.


Perda de olfato e Covid19, o que fazer para recuperar o sentido?

Dra. Maura Neves otorrinolaringologista ensina técnicas para treinar o olfato e recuperar o sentido após a COVID-19


A perda da capacidade de sentir cheiro ou olfato, é um dos principais sintomas da Covid19. Há vários graus para essa perda e ela pode ocorrer em qualquer fase da doença ou até não aparecer.

Dra. Maura Neves Otorrinolaringologista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - ABORL-CCF explica que em muitos casos a perda do cheiro vem associada a perda do sabor (ou paladar). O que a ciência percebeu recentemente é que, em muitos casos, a perda de olfato pode durar meses, mesmo após a pessoa ter se curado da Covid-19.

O que ajuda a combater essa sequela é uma série de exercícios, uma espécie de "fisioterapia de cheiros".

Perder o olfato pode afetar a qualidade de vida, e leva, em alguns casos, a isolamento e até problemas emocionais como a depressão.

Há vários tipos de perda de olfato:

• Anosmia: é uma ausência completa do olfato;

• Hiposmia: é um olfato reduzido;

• Parosmia: é um olfato distorcido, ou seja, sente um cheiro "bom", mas, o cérebro interpreta como "ruim" ou vice versa;

• Fantosmia: é quando você sente cheiros que não existem.

A médica explica que a perda do cheiro também pode afetar a sensação do sabor ou paladar. "Muitas pessoas confundem a perda do olfato com a perda do paladar (ageusia). No caso da Covid-19 a perda do paladar é o que chama atenção para a perda do olfato na maioria das vezes". Explica Maura Neves.

Além da Covid-19 há outras causas de perda de olfato que devem ser investigadas. São elas:

-Gripes e Resfriados: outros vírus podem afetar o nervo olfatório. Isso não é exclusivo do coronavírus!

-Trauma: batida na cabeça ou nariz pode causar perda de olfato.

-Doenças neurológicas: Parkinson, Demência e Alzheimer podem ter redução ou perda do olfato. Nestes casos o treinamento traz bons resultados tanto para o cheiro quanto a memória.

-Doenças nasais: sinusites e rinites crônicas afetam a percepção de cheiro.

A otorrinolaringologista explica que o treinamento do olfato consiste em estimular o nervo olfatório e as conexões cerebrais com aromas específicos e assim ajudar na sua recuperação.

Como fazer o treinamento do cheiro (olfativo)?

São utilizadas 4 fragrâncias de óleos essenciais para estímulo do olfato. Os aromas sugeridos são: rosa, eucalipto, limão e cravo. "Cada essência deve ser inalada por 10 segundos com intervalo de 15 segundos entre cada uma. O treinamento deve ser feito 2 x ao dia durante 24 meses para que haja tempo de recuperação da sensação do cheiro e da comunicação com o cérebro." Explica a médica.

Também podem ser usadas fragrâncias "domésticas" o que torna a realização do treinamento mais fácil. Algumas sugestões abaixo:

• Café;

• Cravo;

• Mentol;

• baunilha;

• Menta (pasta de dente);

• Vinagre;

• Tangerina (suco).

O modo de uso das "fragrâncias domésticas é o mesmo das essências em frequência e tempo. Deve-se ter cuidado apenas em escolher aromas que não causem irritação no nariz para evitar o desenvolvimento de rinite.

Mesmo que a pessoa não sinta o cheiro de nada nos primeiros dias é importante fazer o treinamento. Isso porque um nervo danificado tem uma boa chance de se reparar e o treinamento é a maneira de ajudar isso a acontecer mais rápido.

Estudos recentes mostram que pessoas que usam o treinamento olfativo se saem melhor nas áreas de identificação de cheiros do que aquelas que não fazem nenhum treinamento. Há outros tratamentos possíveis para a perda de olfato. Os medicamentos podem ser prescritos caso a caso e dependem de avaliação e seguimento com médico otorrinolaringologista.

Sobre recuperar o olfato, um estudo brasileiro mostra que a maioria dos casos melhora e que apenas 5% dos casos não apresenta melhora alguma. De qualquer forma, o tratamento precoce ajuda essa recuperação e deve ser feito com orientação médica.


O câncer de colo de útero e a fertilidade

Em alusão ao Outubro Rosa, dr. Selmo Geber, ginecologista da Clínica de Reprodução Humana Origen, esclarece algumas dúvidas comuns a muitas mulheres sobre a relação entre o câncer e a fertilidade

 

O mês de outubro é mundialmente marcado por uma das mais importantes campanhas de conscientização sobre a saúde feminina: o outubro rosa. O movimento surgiu na década de 90, nos Estados Unidos, com o objetivo de alertar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Anos mais tarde, o câncer do colo de útero, por sua alta incidência, foi incorporado à campanha, numa tentativa de tornar acessíveis as informações sobre este tipo da doença, que ainda é o terceiro mais comum entre mulheres no país.

Apesar de a tecnologia viabilizar o acesso às informações, muitas mulheres ainda têm dúvidas sobre a relação entre o câncer de colo de útero e a fertilidade. O ginecologista da clínica de Reprodução Humana Origen, Dr. Selmo Geber, explica que, qualquer neoplasia em estágio mais avançado, em função dos tratamentos necessários, pode interferir na fertilidade da mulher. Por isso a importância de as pacientes serem bem orientadas sobre as alternativas capazes de viabilizar uma gravidez saudável mesmo após o tratamento, entre elas, o congelamento de óvulos. Dr. Geber aproveitou para esclarecer outras dúvidas sobre assunto. Confira!


O tratamento do câncer de colo pode causar infertilidade?

Em estágios iniciais, o tratamento não interfere na fertilidade. Todavia, para os casos mais avançados, independente do tipo de câncer, quando a quimioterapia, radioterapia ou cirurgias invasivas são necessárias, a fertilidade pode ser comprometida.


O congelamento de óvulos pode ser uma opção para a mulher que precisa se submeter ao tratamento do câncer? 

Com certeza.  O congelamento de óvulos é uma alternativa eficaz que possibilita às mulheres com câncer realizarem o sonho da maternidade. É indicado especialmente para os casos da doença em estágio avançado -independentemente do tipo e não só o de colo-, quando o risco de se “perder” os óvulos em função da quimioterapia, radioterapia ou cirurgia invasiva é eminente.


Toda mulher com HPV vai desenvolver, necessariamente, o câncer de colo do útero? 

Não. Na verdade, apenas uma minoria irá desencadear o câncer de colo.


Qual a forma mais eficaz de diagnosticar a doença? 

Antes do diagnóstico é importante se fazer o rastreamento com a colpocitologia oncótica, o famoso exame de Papanicolau. Quando houver a suspeita, deve-se fazer a biopsia guiada pela colposcopia.


É possível desenvolver o câncer de colo durante a gestação? 

Sim, sendo o câncer ginecológico mais comum na gravidez. Este tratamento deverá ser individualizado, de acordo com cada caso, já que algumas variáveis precisam ser consideradas, como o tipo de câncer de colo e o tamanho dele.

 

 


Dr. Selmo Geber - Formado em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1989. Residência médica no Hospital Mater Dei e título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBASGO. Realizou doutorado em Fertilização in vitro e Embriologia no Royal Postgraduate Medical School, Universidade de Londres (Inglaterra) com os estudos pioneiros no mundo, em diagnóstico genético preimplantação. Pós Doutorado com pesquisa em células-tronco embrionárias. É Professor Livre docente pela UNESP. É Professor Titular do departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e Diretor da Rede Latino Americana de Reprodução Assistida, para o Brasil. É pesquisador do CNPq. Possui 10 livros publicados, mais de 50 capítulos de livros e mais de 100 artigos científicos publicados em revistas especializadas.

 

Dia Mundial de Combate à Osteoporose: conheça 4 alimentos que auxiliam na prevenção

O dia 20 de outubro foi escolhido para enfatizar a importância da prevenção e diagnóstico precoce da doença, que atua diminuindo a densidade óssea

 

Fraturas recorrentes? Cuidado! Esse pode ser um sinal de osteoporose, doença que de acordo com a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) acomete mais de 10 milhões de brasileiros. Projeções da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) revelam que o número anual de fraturas relacionadas à osteoporose no quadril, um dos locais onde as complicações costumam ser mais graves, devem atingir 140 mil pessoas até o fim de 2020.

Mais comum em mulheres que em homens, a condição tem influência genética, mas também se desenvolve a partir de fatores de risco como tabagismo, sedentarismo, e insuficiência de cálcio e vitamina D e uso de medicamentos tais quais glicocorticoides, anticonvulsivantes, quimioterápicos e doses excessivas de hormônio tireoidiano. Caracterizado pela perda progressiva e acelerada de massa óssea, o problema é mais comum após os 40 anos e torna as fraturas mais frequentes na vida do portador, exemplifica o médico nutrólogo Dr. Sandro Ferraz.  

Apesar de ter causas multifatoriais, o nutrólogo aponta que é possível prevenir a doença analisando fatores de risco, em especial má alimentação — rica em proteínas e sal e pobre em leite, derivados e vegetais verde escuros. “Fontes de Cálcio e Vitamina D são essenciais à saúde dos ossos. Apesar disso, não existe um alimento milagroso que irá combater o problema sozinho. Trata-se de um equilíbrio na dieta, que vai frear processos inflamatórios e impedir que o sistema imunológico seja alterado e a doença se desenvolva”, aponta.   

Sendo assim, incluir alguns alimentos ricos em Cálcio, Magnésio e Vitamina D pode ser essencial para retardar o aparecimento da doença. Entre ele estão:  


Leite: Rico em cálcio, substância que atua na formação dos ossos, o leite ajuda a retardar o processo de degeneração. Em indivíduos com mais de 50 anos, o consumo de cálcio deve ser de, em média, 1200 mg. Estima-se que um copo de leite de 250 ml de leite tenha 300 miligramas de cálcio.  


Nozes e castanhas: Nestas oleaginosas, o grande aliado é o ômega-3 de origem vegetal. De acordo com pesquisa realizada na Pensilvânia, a substância pode ter efeitos protetores sobre a saúde dos ossos, assim como também contém cálcio em sua composição.   


Linhaça: Sendo o alto consumo de sal um fator que pode desencadear a doença, alimentos que auxiliam na excreção dessa substância podem ser grandes aliados na prevenção. No caso da linhaça, por exemplo, o consumo regular auxilia os rins a excretar água e sódio, e assim pode proteger os ossos da perda de cálcio.  


Tomate: De fácil consumo — vai bem em molhos e saladas — o tomate é uma boa fonte de minerais como magnésio, ferro, fósforo, manganês e potássio, substâncias que ajudam no processo de formação dos ossos.

 


Fabiano de Abreu

 

Alimentação também faz parte da prevenção no Outubro Rosa

Sistema imunológico reforçado por uma dieta saudável e equilibrada ajuda na prevenção ao câncer de mama, durante e após o tratamento da doença

Esse mês é conhecido mundialmente pelas ações da campanha Outubro Rosa, de prevenção e diagnóstico do câncer de mama. Empresas, entidades e toda a população se mobilizam para conscientizar e chamar atenção para a importância do tema. Uma das iniciativas mais conhecidas é a iluminação de monumentos históricos, prédios públicos e pontes em prol da causa, mas pode ser bem mais simples se juntar ao movimento e, de quebra, ajudar na prevenção: cuidando da alimentação.

O câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre as mulheres no mundo e o Brasil é responsável por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. A mamografia é hoje a principal estratégia para o diagnóstico precoce da doença e maior aliada para o tratamento eficaz. A história de que o câncer é uma sentença de morte virou mito, principalmente no caso do de mama, que, se descoberto precocemente, tem alto índice de cura. Quando identificado cedo pode ser tratado, impedindo que o tumor alcance outros órgãos.


Imunidade em alta


E como a alimentação influencia nessa questão? Vários alimentos são bons para o sistema imunológico e podem fazer parte de uma dieta equilibrada de maneira simples, reforçando nosso corpo para prevenir ou até mesmo dar aquela força durante o tratamento. Simone Guerretta, engenheira de alimentos da Uná Alimentos, dá a dica de alguns campeões da imunidade. "Frutas cítricas, alho, açafrão da terra e espinafre são alguns exemplos de hortifrutis com grandes benefícios, além de muitos suplementos, como zinco, vitamina D e vitamina B6". (exemplos da Uná: purê de banana da terra com açafrão, filé de frango caipira grelhado ao limão e arroz integral multigrãos)

Comum na mesa de qualquer brasileiro e no preparo de diversos pratos, a cebola é um grande aliado na redução de alguns tipos de câncer, entre eles o de mama combatendo a formação de nitrosaminas, que são carcinógenos que se ligam ao DNA. Rico em licopeno, o tomate atua removendo radicais livres do organismo - compostos que aceleram o envelhecimento celular propiciando o organismo a desenvolver doenças.

São bem-vindos ainda na cesta do hortifruti brócolis, couve e pimentão verde e vermelho, alimentos ricos em Vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo. Brócolis, couve e espinafre ainda possuem ácido fólico, que auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do sistema imunológico.


Arrecadação virtual de lenços

Além de ajudar na disseminação de informações sobre prevenção, a empresa especialista em alimentação saudável e prática participa da Campanha Outubro Rosa com uma ação de arrecadação de lenços no formato virtual, em parceria com Instituto Quimioterapia e Beleza. No site da Uná é possível, com poucos cliques, doar um lenço para uma paciente oncológica e contribuir para levantar a autoestima das mulheres durante o tratamento. A empresa vai ainda dobrar as doações que receber por meio do site.

 

Uso de camisinha é o meio mais eficaz de prevenção contra sífilis

Testes rápidos estão disponíveis em unidades básicas de saúde dos distritos do Jardim Ângela e Capão Redondo

 

O mês de outubro marca a celebração do Dia Nacional de Combate à Sífilis, Infecção Sexualmente Transmissível (IST), causada por uma bactéria transmitida, principalmente, por meio de relação sexual sem camisinha ou para a criança durante a gestação ou parto.

De acordo com Elisa Fermann, médica ginecologista CEJAM, o tratamento é feito por meio de antibióticos. Além disso, o uso de preservativos em todas as relações sexuais é a forma mais eficaz de se prevenir contra a doença. "É necessário realizar o tratamento completo e ter um controle pós-tratamento com exames clínicos e laboratoriais. É possível se curar, mas a sífilis não causa imunidade, logo, a reinfecção é possível", explica a especialista.

Durante o ano de 2019, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) administradas pelo Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (CEJAM) dos distritos Jardim Ângela e Capão Redondo tiveram 989 notificações da doença em adultos e 389 em gestantes. Em 2020, de janeiro a setembro, foram notificados 699 casos em adultos e 367 em gestantes.

Em todas as UBS gerenciadas pelo CEJAM são realizadas iniciativas para a prevenção da sífilis, como, por exemplo, testagem rápida, oferta de sorologia e orientações para a prevenção. Confira a relação de UBS acessando ao site http://cejam.org.br/.

 

Totem de álcool Gel pode causar danos oculares em crianças

Acidentes são cada vez mais comuns em estabelecimentos comerciais


Os totens de álcool gel têm causado muitos acidentes oculares em crianças. O álcool gel se tornou um produto indispensável desde o início da pandemia. Entretanto, alguns dispositivos, como o totem, podem não ser seguros para os pequenos, especialmente na faixa etária de 2 a 5 anos.

Muitos estabelecimentos comerciais adotaram o totem de álcool gel, pois ele é acionado com os pés. Assim, as mãos são higienizadas sem a necessidade de tocar o objeto.

Mas, ocorre que a maioria desses totens mede por volta de um metro ou menos. Com isso, quando uma criança se aproxima e aciona o pedal, o jato do álcool pode atingir diretamente o rosto e a área dos olhos.

Segundo Dra. Marcela Barreira, oftalmopediatra especialista em estrabismo, tem sido relativamente comum atender crianças que se acidentaram assim, ao acionar um totem de álcool gel.

“Além da altura ser compatível com a área facial de uma criança menor, o bico dosador não costuma ser curvado, o que ajudaria a evitar esse tipo de acidente. O bico dispensador costuma ser reto e, com isso, o jato pode atingir diretamente os olhos das crianças”, cita.



Dor pode ser extrema

Acidentes domésticos na infância são comuns. “Com a pandemia, as crianças têm acesso mais fácil ao álcool gel. Por isso, é muito importante explicar que a substância não deve ter contato com o rosto, devendo ser usada apenas para a higiene das mãos”, reforça Dra. Marcela.

A médica explica que o álcool gel pode causar uma queimadura química na superfície ocular. “A queimadura do olho com álcool costuma ser extremamente dolorosa. A ardência é tão forte que faz o xampu parecer água, se formos comparar a intensidade da dor”.

“A tendência na hora do acidente é de fechar os olhos. Isso deve ser evitado, pois irá manter o álcool dentro do olho. Os pais devem imediatamente lavar os olhos da criança com água, por bastante tempo, cerca de 15 minutos. Essa lavagem é muito importante e vale para qualquer produto químico que tenha contato com os olhos”, explica Dra. Marcela.



Emergência oftalmológica


Depois da lavagem, é preciso procurar um hospital oftalmológico de urgência para avaliar os possíveis danos aos olhos. “A gravidade da queimadura vai depender da quantidade do produto que entrou em contato com os olhos, bem como de como a lavagem foi feita. Os danos podem ser superficiais e tendem a melhorar de forma espontânea”, diz a oftalmopediatra.

Após o acidente, os olhos podem ficar vermelhos, doloridos e inchados como consequência de uma inflamação. “Mas, há casos em que a substância pode afetar a córnea, com danos que podem ser reversíveis com tratamento”, comenta Dra. Marcela.



Problema é mundial


Os acidentes com os totens de álcool gel não são exclusividade do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde da França, entre 11 de maio e 24 de agosto desse ano foram registrados 63 casos de crianças, com idade média de 4 anos, que sofreram queimadura ocular com álcool gel.

“Além do totem de álcool gel, podem ocorrer outros acidentes. É preciso reforçar que o produto não deve ser guardado dentro do carro ou em locais com altas temperaturas. Já houve relatos de explosão da embalagem devido a exposição ao sol”, cita Dra. Marcela.

Por fim, toda e qualquer substância química, como detergente, água sanitária, desinfetantes, entre outros, devem ser mantidos fora do alcance das crianças.


Pesquisa comprova a relação entre perda auditiva e demência

A fim de prevenir doenças como o Alzheimer, é importante usar próteses auditivas logo nos primeiros sinais de dificuldades para ouvir


Se você não sabe que a demência pode ser prevenida ou adiada, você não está sozinho. É uma condição que a maioria das pessoas associa com a idade avançada, quando, na verdade, não é necessariamente uma consequência natural do envelhecimento. Acabar com esse equívoco é de extrema importância, pois quase dez milhões de novos casos de demência são registrados no mundo, a cada ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS); e a tendência é de um aumento exponencial.

Quem está na meia idade e já tem dificuldades de ouvir, mas ainda acha cedo para usar aparelhos auditivos, atenção! Relatório recente da respeitada Comissão Lancet, da Universidade de Oslo (Noruega), Dementia Prevention, Intervention and Care, lista 12 fatores de risco ​​que respondem por até 40% dos casos de demência. E a perda de audição não tratada é considerada a principal causa do mal. O relatório recomenda o uso de aparelhos auditivos como ação eficaz, sinalizando que usar próteses auditivas tão logo se perceba a dificuldade de ouvir, na meia idade, minimiza o risco de demência no futuro. E quanto mais cedo for iniciado o tratamento, melhor.

A demência é um termo usado para descrever sintomas de declínio progressivo na área cerebral, como perda de memória, raciocínio e capacidade intelectual, bem como alterações emocionais. De acordo com a OMS, a doença de Alzheimer, que é progressiva e degenerativa, é a forma mais comum de demência, representando cerca de 70% dos casos. O perigo é que não só a demência, como a própria perda auditiva, estão comumente associadas ao envelhecimento e, como a dificuldade de ouvir acontece gradualmente, não é imediatamente óbvia para quem ainda está na meia idade. Muitos podem não perceber - ou simplesmente fingir que não percebem - que não conseguem mais ouvir bem o canto dos pássaros ou seus próprios passos, ou podem se acostumar a conviver com sua capacidade auditiva reduzida, por muitos e muitos anos.

O atraso no tratamento da perda auditiva pode ter efeitos adversos graves na saúde e estilo de vida. Depressão e pouco contato social são comuns nestes casos, sendo que ambos também estão incluídos no relatório da Comissão Lancet como "riscos modificáveis ​​para demência".


Como os aparelhos auditivos ajudam a prevenir a demência?

A audição está interligada a tudo o que fazemos todos os dias. A diminuição da capacidade de ouvir produz um efeito, às vezes invisível, em nossas vidas. Os aparelhos auditivos permitem o resgate da audição e, quanto mais eficientes forem, oferecendo uma audição bem próxima à natural, menos o ritmo da vida e a saúde congnitiva serão afetados.

"Com uma boa audição, podemos continuar a desfrutar dos ambientes sociais e, em vez de as conversas se tornarem difíceis, cansativas e estressantes - o que tende a aumentar o isolamento, solidão e depressão - os aparelhos auditivos garantem a interação com amigos, parentes e colegas de trabalho; um estímulo social positivo que é essencial para a saúde do cérebro", afirma a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

Os aparelhos auditivos também ajudam a prevenir o efeito direto da perda auditiva em nosso cérebro. Se a pessoa consegue ouvir de forma quase natural, seu cérebro não fará compensações, confiando mais em informações de outros sentidos. É o que acontece, por exemplo, na reação natural de quem não ouve bem com a tentativa de "ler os lábios" do interlocutor para entender as conversas, o que reorienta os recursos cerebrais e, eventualmente, muda a maneira como o cérebro se comporta.

É importante ressaltar que a atividade de compensação do cérebro reduz a capacidade cognitiva. Por isso é mais difícil lembrar o que é ouvido ou refletir - e responder às informações recebidas - conforme necessário para estar socialmente engajado na vida em sociedade. O uso de aparelhos auditivos eficazes libera a energia cognitiva necessária para outras funções importantes, como a recuperação da memória; diminui a carga cansativa do cérebro e até retarda o encolhimento do cérebro com a idade.

Thomas Behrens, audiologista-chefe da Oticon, líder mundial no setor de próteses auditivas, lembra que quanto melhor o indivíduo ouve, mais fácil é para ele participar plenamente da vida, o que ajuda a manter o cérebro em forma e saudável. "Levamos a saúde do cérebro muito a sério. É por isso que já há muitos anos a Oticon vem realizando pesquisas pioneiras sobre como a perda auditiva afeta o cérebro e desenvolvendo tecnologias para aparelhos auditivos que reduzem o esforço do cérebro para dar sentido ao som. Nossa filosofia 'BrainHearing ™' permite que os usuários de nossos aparelhos tenham mais prazer e confiança para participar de compromissos sociais", pontua.

Como acontece em muitas doenças, a intervenção precoce é também a chave para atrasar ou interromper a progressão da demência. Ao cuidar de sua audição hoje, você está preservando a funcionalidade e a capacidade do seu cérebro por mais tempo. Nunca é tarde para fazer a diferença.

Atualmente, mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com demência e a estimativa da OMS é de que 152 milhões de indivíduos serão afetados até 2050.


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