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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Sete habilidades essenciais para alavancar a carreira em 2020


Profissionais que pretendem encontrar o emprego dos sonhos ou evoluir na carreira em 2020 estão se perguntando o que o mercado procura e onde podem melhorar. Alguns desses profissionais se reuniram em Curitiba para ouvir as respostas dos diretores das gigantes Amazon, Google, LinkedIn e Ebanx, no Summit Sua Carreira em 2020. O evento, promovido pela Neoconnection e Universidade Positivo mostrou o que pensam Gil Giardelli (especialista em inovação), Daniel Cleffi (head da Google), Erika Tabacniks (head do LinkedIn), Tais Targa (LinkedIn Top Voices), Paulo Cunha (head da Amazon), Daniele Fonseca (CHRO Ebanx) e David Forli (Universidade Positivo). Diante de um mercado cada vez mais digital e tecnológico, os especialistas apontaram algumas habilidades essenciais dos profissionais mais disputados pelas empresas e anteciparam tendências para 2020.

  • Dados são tudo
“O recurso mais valioso do mundo não é mais o petróleo, mas sim os dados”. A icônica frase, originalmente em inglês, foi retirada de uma matéria publicada pela revista The Economist, em 2017, e reforçada pelo professor e especialista em inovação Gil Giardelli, que revelou que a informação é moeda de troca no século XXI. Já o head da Amazon, Paulo Cunha, coloca a capacidade analítica como primordial para qualquer área. Ou seja, não basta mais encontrar os dados, pois eles estão a um clique dos nossos dedos, mas sim saber filtrar o que serve e como utilizá-los de forma estratégica.

  • Aprendizado contínuo 
O conceito de aprendizado contínuo, ou “lifelong learning”, passou de uma aspiração ocasional para uma necessidade de carreira. "Aprender novas habilidades não é mais um diferencial, assim como não é mais algo que você faz apenas quando está em busca de uma grande guinada profissional. Para se manter competitivo no mercado atual, é preciso firmar um compromisso com o aprendizado contínuo – e não importa qual é seu cargo ou plano de carreira", aconselha o head da Amazon, Paulo Cunha, ou “Pacu” como é conhecido. Segundo ele, empresas de todas as áreas e tamanhos vão procurar mentes curiosas, flexíveis e orientadas a dados. Vão buscar profissionais com a habilidade comprovada de aprender continuamente e continuar relevantes em seus campos de expertise. 

  • Sonhar grande
Para a CHRO do Ebanx, Daniele Fonseca, “sonhar grande” é uma das competências requeridas para o profissional do futuro - e um dos norteadores da mais nova “unicórnio” brasileira. “É a relação que você tem com seu trabalho, como você olha para as pessoas que trabalha ao seu lado, é como você faz entregas e dá ideias diferenciadas”, explica. Para ela, a empresa precisa dar condições para fazer acontecer. “É necessário engajar de fato, promover a vontade de fazer diferente, o orgulho. Brilho nos olhos dos colaboradores ainda não dá para fabricar”, brinca. 

  • Soft Skills
O relatório “Tendências Globais de Talento”, divulgado pelo LinkedIn e baseado em pesquisa com mais de 5 mil profissionais de talentos em 35 países, mostra que a “competência interpessoal” já é a habilidade que mais influencia as contratações no Brasil. Para 95% dos entrevistados brasileiros, esse é um fator que vai transformar o ambiente de trabalho. Dentro dessa competência, a head do LinkedIn, Erika Tabacniks, lista cinco habilidades cada vez mais relevantes para o profissional do futuro: criatividade, persuasão, colaboração, adaptabilidade e gestão do tempo. 

  • Programação
De acordo com o líder do Google for Education para América Latina, Daniel Cleffi, a revolução 4.0 ou revolução cognitiva, é um momento sem precedentes e acontece de forma muito mais rápida se comparada às revoluções anteriores. “As máquinas aprenderam a pensar e aprenderam a aprender”, explica. Para ele, o ensino de programação é essencial para os profissionais do futuro. “Vários estudos mostram que quem aprende a programar desenvolve, de forma desproporcional, a capacidade de resolver problemas”, ressalta.

  • Relacionamento e autenticidade
Para a psicóloga e LinkedIn Top Voices Tais Targa, a qualidade dos relacionamentos vai ditar grande parte da felicidade e longevidade das pessoas. “O maior preditor da felicidade são os relacionamentos saudáveis, e o que torna uma pessoa infeliz são os relacionamentos disfuncionais” pondera. Para Tais, o profissional do futuro não pode ser acomodado. “Isso limita a capacidade de ser a sua melhor versão, e precisamos de pessoas autênticas, genuínas, com a capacidade de entregar e fazer mais”, completa.  

  • A era da digitalização 
Para o diretor de Relações Institucionais da Universidade Positivo, David Forli, todas as profissões estão passando por um nível de digitalização muito grande. “Todas as atividades estão sendo fortemente impactadas pela tecnologia, por isso, compreender e estar atento em como os avanços tecnológicos podem impactar as carreiras é essencial hoje em dia”, explica. O grande medo das pessoas é que suas profissões sejam substituídas pela tecnologia, mas, segundo Forli, quem acompanhar os movimentos de inovação tende a se encaixar automaticamente em novos papéis que o mercado vai exigir e ainda não sabemos.


Cenário econômico impacta em investimentos na carreira do universitário brasileiro


Número de estudantes que tiveram que adiar planos é o menor desde 2017, de acordo com pesquisa especializada


De acordo com uma pesquisa realizada pela Companhia de Estágios, consultoria especializada em programas de estágios e trainees, 27% dos universitários brasileiros não fizeram nenhum investimento na carreira no último ano devido à falta de recursos.

No entanto, os dados mostram que comparado com os últimos anos houve uma tímida melhora com relação a isso, pois, em 2018, 28% dos estudantes deixaram de investir na própria carreira, enquanto em 2017 esse número era equivalente a 30,5%. Em todos os casos a crise econômica foi a principal justificativa para adiar os planos ao que se refere a educação e carreira.  

Dados da pesquisa  

O levantamento intitulado como “O perfil do candidato à vaga de estágios – 2019” tem como objetivo entender o comportamento de universitários brasileiros diante do cenário econômico do país. Para conseguir traçar o perfil do público alvo, todos os entrevistados responderam cerca de 40 perguntas sobre o contexto socioeconômico e educacional. Ao todo foram entrevistados mais de 4000 estudantes de diversas regiões do Brasil.

Em tempos de incertezas econômicas, investir na educação é essencial

Para o diretor da Companhia de Estágios, Tiago Mavichian, investir na educação mesmo com o cenário econômico não tão favorável é importante para estar pronto, quando a crise, de fato, passar. “Há muitas maneiras de melhorar o currículo e buscar se aperfeiçoar na área de estudo, mesmo que a já tenhamos passado pelo auge da recessão, o país ainda está em lenta retomada, contudo, a educação e carreira profissional não podem ser deixadas de lado, então é preciso acompanhar o mercado. Para os universitários, uma boa dica é participar de palestras, workshops promovidos pelas universidades, existem alguns cursos com preços mais acessíveis e dependendo são gratuitos, é importante fazer essa busca e usufruir delas para se destacar na busca do estágio”, diz o especialista.

Menos jovens adiaram o inglês

Outros tipos de investimentos que os jovens buscam fazer por contar de exigências no mercado de trabalho são nos cursos de inglês. Hoje em dia, saber o idioma não é mais um diferencial, mas, sim, um dos principais requisitos nas vagas de estágio.
E a notícia boa é que, de acordo com os dados, menos jovens tiveram que adiar os planos de estudar uma nova língua em virtude do cenário econômico. Segundo o levantamento, 39% dos entrevistados adiaram o projeto de fazer um curso de idiomas, enquanto em 2018 e 2017, 43% tiveram que optar por não estudar inglês por questões econômicas.

Na falta de cursos complementares, o trabalho voluntário pode dar uma força no currículo  

Uma outra alternativa que ajuda a enriquecer o currículo é a prática do trabalho voluntário. A pesquisa mostra que 8,3% dos estudantes recorrem ao voluntariado como atividade extracurricular para investir mais na própria carreira.
Segundo Mavichian, os recrutadores valorizam bastante este tipo de ocupação, pois ela ajuda a entender melhor o perfil do estagiário. “O mercado costuma olhar com bons olhos para os universitários que se envolvem em práticas sociais. Por meio delas é possível analisar as habilidades comportamentais dos candidatos e por não ser uma atividade não remunerada, traz um senso de responsabilidade e de equipe, caraterísticas que são muito requisitadas nas empresas, independente do setor ou área de atuação”, detalha o diretor da Companhia de Estágios.

Expectativas para 2020

Para 2020, Mavichian acredita que o cenário pode estar mais favorável para os universitários e assim, poderão se capacitar ainda mais para as oportunidades disponíveis no mercado. “Os estudantes entendem que a carreira profissional é uma via de mão dupla, pois, para que consigam conquistar as melhores vagas, é necessário se empenhar adquirindo mais conhecimento e aperfeiçoando habilidades técnicas e características comportamentais. Com uma retomada econômica mais acelerada em 2020, o cenário fica melhor para todos, tanto para as empresas que podem abrir mais vagas quanto para os universitários que conseguem se preparar melhor e pensar e um futuro mais estável”, finaliza Mavichian.


Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources



Varejo paulista deve ter o melhor Natal desde 2008


Vendas de dezembro terão alta de 7% e podem superar os R$ 76 bilhões


O faturamento das vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo tende a registrar R$ 76,7 bilhões em dezembro, alta de 7% em relação ao mesmo período de 2018, acréscimo de R$ 5 bilhões. Segundo a FecomercioSP, será o melhor resultado para o 12º mês do ano de toda a série, iniciada em 2008.

As nove atividades pesquisadas do varejo devem apresentar elevação no comparativo anual, com destaque para os setores de materiais de construção (15%), farmácias e perfumarias (14%) e lojas de móveis e decoração (14%).

Conforme a assessoria econômica da Federação, com mercado de trabalho mais aquecido, juros reduzidos, inflação controlada e ambiente político adequado para viabilizar projetos importantes, as instituições financeiras voltaram a liberar crédito para os consumidores, que reviram a possibilidade de parcelamento para compras. Isso significa alta de todos os itens avaliados e tendência de melhora de vendas para bens duráveis durante o Natal.



Presentes

 
Ainda de acordo com a FecomercioSP, os eletrônicos são boas opções de presentes, pois aumentaram apenas 1,35% em relação a dezembro do ano passado. Os aparelhos de TV estão 13,84% mais baratos, assim como os preços dos aparelhos de som, que caíram 0,85%.

Em contrapartida, os perfumes registram alta de 8,43%. Já para calçados e acessórios, a elevação foi de 0,29%, e  vestuário feminino aumentou apenas 0,22%.



Ceia

 
Em relação aos preparativos para a ceia natalina, a consumidor terá mais gastos neste ano, de acordo com outro levantamento realizado pela FecomercioSP, com base nos dados de novembro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), que apontou variação positiva de 2,67% no período.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a batata-inglesa puxou a alta (31,7%), seguida por cebola (50,58%), carne de porco (13,18%), aves e ovos (9,8%). Por outro lado, a carne de cordeiro aumentou apenas 1,23% e o preço dos pescados caíram 0,7%.




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