Pesquisar no Blog

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Férias à vista: como ficam os cuidados com os pets



Confira dicas para viajar tranquilamente com seu pet ou escolher hotel e pet sitter


As tão esperadas férias devem ser um período para se divertir e relaxar. Por isso, os cuidados com os animais de estimação devem ser bem planejados, tanto para os pets que vão acompanhar a família durante a viagem como para aqueles que vão permanecer na cidade.
Confira as dicas do médico veterinário e responsável técnico do HiperZoo, Dr. Adolfo Sasaki, e aproveite as férias com tranquilidade.


Preparativos para quem vai ou fica

Antes da viagem ou hospedagem em hotel é preciso consultar o veterinário de confiança e realizar um check up no animal. “Consultar o veterinário e conferir se o esquema vacinal está em dia é essencial para proteger o pet contra algumas doenças”, comenta Adolfo. A emissão de um documento para a comprovação da saúde do animal também pode ser exigido em alguns hotéis e é obrigatório para viagens de avião.

Para o veterinário, um cuidado essencial nessa época é a administração de vermífugo específico ou medicamento para a prevenção da Dirofilariose, doença causada por vermes que atacam o coração dos cães e que pode levar a óbito. Outra grave patologia que pode ser evitada é a Leishmaniose, uma infecção parasitária que ataca o sistema imunológico do animal e também pode ser fatal. “A Leishmaniose visceral canina é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida de animais para humanos ou vice-versa, sendo o mosquito o vetor. A boa notícia é que existe uma vacina com alto índice de proteção para a doença e, por isso, os tutores podem proteger seus animais e também colaborar com a saúde pública”, alerta Sasaki. Como ambas as doenças são transmitidas por picadas de mosquitos contaminados, uma forma de aumentar a proteção é o uso de repelentes, em coleira ou spray.

A administração de vermífugos e antipulgas são ainda mais importantes antes da viagem ou estadia em hotel, pois o calor, contato com outros animais, passeios em gramados e locais de grande circulação deixam os pets mais expostos. O tutor pode escolher entre diversas opções de marcas e apresentações de antipulgas e carrapaticidas, como sprays, ampolas pour on, coleiras ou comprimidos.


O pet vai acompanhar a família? Veja os cuidados com transporte e estadia

A segurança durante o trajeto é fundamental. Os gatos devem ser transportados em caixas ou bolsas apropriadas e, os cães, em caixas de transporte ou com peitorais fixos por cinto de segurança ou em cadeirinhas, no caso de raças de pequeno porte. “O tamanho da caixa de transporte deve permitir que o animal fique em pé e dê uma volta ao redor do próprio corpo. A caixa deve ser presa ao cinto de segurança, pois em caso de acidente ou freada brusca, ela pode ser arremessada, ferindo o animal e os passageiros do veículo”, explica Sasaki.

O ideal é que o bichinho seja alimentado até três horas antes de iniciar a viagem, evitando assim que enjoe durante o trajeto. Já a temperatura no interior do veículo é outra preocupação importante, pois o calor excessivo pode causar hipertermia no animal. A recomendação para evitar a situação é fazer pequenas pausas para que o pet possa beber água, fazer suas necessidades fisiológicas e esticar as perninhas.

A mala de viagem do bichinho também precisa ser planejada. Cama, cobertas e brinquedos preferidos do animal o ajudarão a se sentir mais confortável. Medicamentos de uso contínuo, carteira de vacinação, coleira com placa de identificação, filtro solar e acessórios para passeio, além da ração, alimentos úmidos e petiscos que o animal costuma consumir devem fazer parte da bagagem. “É aconselhável se informar sobre clínicas e hospitais veterinários localizados na cidade destino. Assim, caso ocorra alguma emergência, o tutor já tem as informações em mãos”, lembra o veterinário do HiperZoo.

Os passeios ao ar livre devem ser feitos até 10h da manhã e após às 17h, evitando assim que os cães sofram os efeitos do calor excessivo, como mal-estar, hipertermia e queimaduras nas patas e pele. Antes do passeio é fundamental aplicar filtro solar no focinho, ventre e pontas das orelhas, cuidado que deve ser redobrado nos cães de pelagem e focinhos claros.


O pet não poderá acompanhar a viagem. Veja as dicas para a estadia em hotel ou cuidados com pet sitter

A escolha por hotel ou contratação de pet sitter (pessoa que cuida dos animais na própria residência) depende muito da personalidade do pet. Animais mais medrosos e idosos, além de gatos, podem ficar muito estressados ao serem retirados de seu ambiente e ter sua rotina alterada. Nesses casos, o mais indicado é contratar um pet sitter. Já o hotel pode ser uma boa opção para os animais mais sociáveis e que precisam de mais exercícios.

Se a escolha for por um hotel, é preciso buscar referências e fazer uma visita antecipada para observar as instalações, o conforto, higiene do local e disponibilidade de funcionários para tratar os animais. “Se o hotel também oferecer o serviço de day care, uma boa ideia é levar o pet algumas vezes antes da estadia. Assim ele já estará familiarizado e o tutor pode aproveitar para observar a rotina de cuidados e atividades”, aconselha o veterinário. Outra dica é se informar sobre as precauções durante os horários de muito calor, segurança e conforto dos canis e verificar as atividades físicas propostas, bem como se são realizadas em grupos de cães do mesmo porte e perfil, evitando assim brigas e acidentes.

A mala do pet também deve ser planejada como em uma viagem. Além disso, é importante alertar o hotel sobre a administração de medicamentos, se necessário, e informar os contatos do veterinário e hospital de confiança. Também vale enviar uma peça de roupa do tutor, para que o pet se sinta mais calmo devido ao odor familiar.

Os animais que ficam sob cuidados de um pet sitter podem ficar mais confortáveis por não mudarem de ambiente, porém perceberão a mudança na rotina e falta da família. Por isso, é importante que a contratação do profissional responsável seja realizada com antecedência, e que seus hábitos e horários de alimentação, brincadeiras e passeios não sofram alterações.

O profissional também deve ser orientado sobre as doenças, medicações e cuidados específicos, assim como receber os contatos do veterinário e clínica aptos a atender o animal, se for preciso. Vale ainda solicitar envio de fotos e vídeos do animal nos momentos de visitação do pet sitter para acompanhamento durante o período. E lembre-se: as dicas sobre placa de identificação e roupas do tutor também ajudam a acalmar o pet nesse período de mudanças.




HiperZoo


5 dicas para diminuir o estresse dos cães com os fogos de artifício na virada do ano



Fogos de artifício colocam pets em risco, pois os bichinhos podem entrar em pânico e tentar escapar do local a qualquer custo; especialista em comportamento animal dá dicas para minimizar o problema


Com a chegada das comemorações de final de ano, é quase impossível encontrar um lugar em que não existam pessoas soltando fogos de artifício como uma maneira de celebrar. Mas os que acabam se prejudicando são os pets, pois a audição dos animais é bem mais aguçada que a dos humanos, e muitos costumam sofrer com medo excessivo do barulho dos fogos.

O adestrador e especialista em comportamento animal Cleber Santos, proprietário da ComportPet, explica que  os cães entram em um estado de estresse intenso com o som alto dos fogos, ficando desesperados e podendo tentar fugir por janelas, sacadas ou portões, o que coloca a segurança  deles em risco. Por isso, os fogos de artifício são um perigo em potencial muito grande para muitos cachorros.

"Nessas horas, nem todos sabem como agir para tentar acalmar os bichinhos e, por falta de informação, podem acabar até mesmo agravando o estresse do animal. É fundamental que os tutores estejam preparados para proteger seu cão da exposição ao barulho dos fogos", completa.
Confira as dicas do especialista:


Aprenda a condicionar seu cão com antecedência

É importante condicionar o cão ao som alto dos fogos diariamente, assim o estresse do animal com o ruído será cada vez menor.  Além disso, o treinamento deve ser diário e durar cerca de 20 minutos. Uma boa estratégia é fazer com que o cão se alimente ouvindo o som defogos. Assim, irá associar à alimentação, a uma coisa positiva. O tutor deve ligar o som e em seguida oferece alimentação para o pet.

"Este treinamento pode ser feito em casos de filhotes e de animais que não apresentam um nível de estresse tão alto com o barulho. Toda vez que o dono ligar o som, ele ganhará comida. Também é possível associar o som irritante a petiscos e brinquedos. Quanto mais for feita essa associação, mais rapidamente esse cão irá perder esse medo", aponta.


Coloque música para trazer tranquilidade

Fazer uso de outros sons para abafar o barulho intenso vindo dos fogos ajuda para que o animal fique menos conectado ao som principal. "Se possível, abafe  ao máximo o barulho dos fogos, fechando portas e janelas. Depois, coloque uma música tranquila, que ajudará a proporcionar um ambiente mais calmo. O uso de florais também é indicado para manter o cão mais relaxado e com menos medo", indica Cleber.


Proporcione um espaço adequado

Geralmente, em casos de estresse, os pets costumam procurar um local  para se esconder, por isso é importante criar um ambiente só para ele, que seja seguro e que não possibilite fugas.

"Deixe seu cão em um quarto tranquilo e onde fique isolado do barulho, com tela de proteção na janela. Ligue um som relaxante dentro do quarto, para abafar o som alto dos fogos que está vindo de fora. Dessa forma, o cão se sentirá mais confortável", diz.


Dar carinho sem sempre é a melhor saída

Um erro comum dos tutores é colocar o cãozinho no colo ou fazer carinho para tentar "distraí-lo" do ruído. "Não é recomendado dar carinho ao animal, pois se o dono agir dessa forma, estará ensinando o cão que, cada vez que ele sente medo, ganha carinho. Por isso, a melhor forma é deixar o cão seguro, quieto em um quarto separado", explica Santos.


Evite deixar o cão sozinho

Deixar o bichinho sozinho em casa nos momentos em que o barulho dos fogos tende a ser intenso - como, por exemplo durante a 00h da noite de Réveillon- irá deixá-lo ainda mais estressado. "Quando o cão fica com muito medo, pode entrar em pânico e tentar fugir. Caso o tutor precise se ausentar, o ideal é recorrer a um hotel para cães, que tenha uma equipe especializada para dar suporte aos animais", recomenda.





Cleber Santos - Especialista em comportamento animal, atua como adestrador de cães há 12 anos, quando cuidava do canil de treinamento durante o serviço militar. Trabalhou para grandes canis do interior de São Paulo, treinando cães de policiais de todo o Brasil. Além da experiência profissional, fez diversos cursos, estágios e especializações, inclusive em outros países - Canadá, Estados Unidos, Argentina, Chile e Alemanha. Desde 2010, está também à frente da ComportPet, centro que oferece consultoria comportamental, adestramento e serviços de hotelaria e creche, além de atendimento veterinário, estética animal e terapias alternativas para pets, como a musicoterapia. É um dos únicos profissionais do Brasil que também adestra gatos, e vem sendo requisitado como adestrador de pets de famosos, entre eles o DJ Alok.


Cuidados no Verão: 5 atenções especiais que devemos ter com os cães


As altas temperaturas os deixam mais dispostos e animados para brincadeiras e passeios, que também se tornam mais comuns com a melhora do clima


A principal causa de problemas relacionados ao calor é o aumento da temperatura, que pode causar queimaduras e deixá-los indispostos quando a variação for muito grande. Mas, além disso, outros fatores podem comprometer as férias e fazer com que os pets fiquem doentes.
1. Leve sempre algo para produzir sombra
Ao passear com um cão, é muito importante sempre levar algo que possa produzir sombra, como uma sombrinha ou guarda sol. Isso garante o conforto térmico para o animal, que pode se desidratar facilmente caso o sol, especialmente de horários mais quentes como o do meio dia, fique diretamente sobre ele.
2. Não deixe o cão sozinho no carro
Infelizmente, não é incomum recebermos as más notícias de mortes causadas dentro de automóveis, afirma o Dr. Cauê Toscano do Vet Quality Centro Veterinário 24h. As vítimas mais comuns são bebês e animais de estimação, que não conseguem sair do veículo e ficam completamente sem ar dentro deles, especialmente nas épocas mais quentes. Por isso, nada de deixá-los no carro, mesmo que por pouco tempo.
3. Utilize proteção solar
Poucas pessoas sabem, mas os animais de estimação também podem — e devem — utilizar filtros solares para proteger a pele contra os raios ultravioleta do sol. Esse é um dos cuidados no verão que, assim como nós, eles também precisam. Os pets estão suscetíveis a queimaduras solares e até mesmo a cânceres cutâneos, especialmente se possuírem uma pelagem clara. Por isso, converse com o seu veterinário para a prescrição de um produto de qualidade, incentiva Cauê.
4. Deixe água fresca sempre disponível
A desidratação é algo muito sério e que pode causar muitos danos ao organismo de qualquer ser vivo. No caso dos cães e da maioria dos mamíferos, ela ocorre com maior frequência em tempos mais quentes por conta da utilização da água para outros fins, como a transpiração. Nesse caso, a recomendação é deixar água fresca sempre à vontade para os pets.
5. Tenha um cuidado extra com as patinhas do cão
Passear com cães no verão é muito agradável, no entanto, é necessário perceber que, enquanto estamos calçados, eles estão com as suas almofadinhas diretamente no chão. O asfalto, por exemplo, fica extremamente quente e pode causar queimaduras sérias, especialmente entre às 10 e às 16 horas. Portanto, evite passeios nesses horários.
Com alguns poucos cuidados é possível garantir toda a diversão e segurança para os cães durante o verão. Basta prestar atenção a alguns detalhes e respeitar as características do animalzinho. Dessa forma, as férias podem ser aproveitadas por toda a família, sem que o pet seja deixado de lado.



Animal de estimação requer cuidados especiais no verão




Especialista dá dicas sobre hidratação, banhos, tosa e vacinação durante a estação mais quente do ano


Não há dúvida que a chegada das estações mais quentes do ano altera a rotina das pessoas. Com os animais de estimação, a situação não é diferente. Cães e gatos, os preferidos entre as famílias brasileiras, também necessitam de cuidados especiais para manter a disposição, higiene e saúde em dia durante a primavera e, principalmente, o verão.

O primeiro cuidado que deve ser tomado durante as estações mais quentes do ano faz referência ao modo como os animais se alimentam. Segundo a médica veterinária da Esalpet, Jueli Berger, os bichos de estimação precisam de uma alimentação leve e de muita água. “Os animais sentem tanto ou até mais calor que os seres humanos. Em casa ou durante viagens, cães, gatos e outros bichinhos devem ter água à vontade, comida fresca e espaços para se abrigarem do sol forte”, explica.

Além disso, a veterinária destaca a importância de estar com a vacina contra a raiva e vermífugos em dia. “Nesse período mais quente, os animais são levados para passeios em parques, regiões litorâneas, grama e mato, além do contato com pessoas diferentes do convívio diário. Por esse motivo, é importante que ele esteja com a saúde em dia”, diz, lembrando que o ideal é que as pessoas evitem passear com seus pets entre 10 da manhã e 5 da tarde, horário de sol mais intenso e prejudicial à saúde do animal e do próprio dono.


Higiene redobrada

Jueli Berger reforça, também, que os cuidados com higiene de cães e gatos devem ser redobrados nas estações mais quentes, isso inclui a utilização de xampus antipulgas. “A quantidade de banhos semanais pode aumentar. Duas vezes é o ideal, além da tosa no caso de bichos mais peludos. Isso aumenta a sensação de conforto para o animal”, garante a veterinária da Esalpet.  Por fim, ela ressalta a importância de levar o pet para uma consulta com o veterinário antes de grandes deslocamentos e viagens.

Confira os principais cuidados com animais de estimação durante o calor:

– em casa ou durante viagens, cães, gatos e outros animais devem ter água à vontade, comida fresca e espaços para se abrigarem do sol forte;

– As vacinas contra a raiva e os vermífugos precisam estar em dia;

– evite passear com seus pets entre 10 da manhã e 5 da tarde;

– para banho, utilize xampus antipulgas;

– a tosa é indicada para os bichos mais peludos durante as estações mais quentes;

– leve seu animal de estimação para uma consulta com o veterinário antes de viagens longas.


Natal com pets exige cuidados especiais



Em casa que tem pet, a decoração de Natal deve ser planejada com muita cautela para evitar acidentes e imprevistos nada agradáveis. Árvores repletas de bolas coloridas, luzes piscando, estrelas cheias de pontas, velas, guirlandas e enfeites pendurados ou com movimento chamam muito a atenção de cães e gatos, por isso, na hora de decorar a casa é preciso alguns cuidados para o bem-estar do animal e, principalmente, para que a festa não acabe em uma emergência veterinária.

Curiosos, os animais de companhia adoram brincar com tudo que veem pela frente, por isso, a família precisa estar atenta. “Os acidentes mais comuns são os traumas; a ingestão acidental de corpo estranho; e choques elétricos devido a mordedura”, explica o médico-veterinário Eduardo Nelson da Silva Pacheco, membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais (CTCPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).

Pacheco ressalta que os felinos, por sua natureza de caçadores, são os que mais sofrem por serem atraídos pelo brilho da decoração e pelas luzes do pisca-pisca.
A médica-veterinária Cristiane Schilbach Pizzutto, presidente da Comissão Técnica do Bem-estar Animal (CTBEA) do CRMV-SP, concorda e acrescenta que o risco de incêndio e de choques elétricos causados pela curiosidade é grande e as consequências podem ser realmente graves.

“É inevitável que o gato tente escalar, porque gosta de diferentes alturas e a árvore é um atrativo”, afirma Cristiane, destacando ainda que se o animal ingerir algum item natalino pode sofrer perfuração, cortes e até obstrução intestinal.


Atenção além da árvore de Natal

E não é só a árvore de Natal que pode ser alvo da travessura dos pets. Arranjos com velas e fitas, espalhados por aparadores e mesas pela casa, e festões pendurados por toda parte podem se tornar armadilhas.

De acordo com a presidente da CTBEA, principalmente no caso do gato, a curiosidade é que vai dizer se a vela é perigosa ou não, dependendo do quanto o animal é ativo. “Conhecendo o perfil do pet, a família vai saber o que é ou não perigoso e caso ele interaja de forma muito intensa às novidades, certamente, vai precisar de mais atenção ou mesmo será necessário excluir o item da decoração”, enfatiza.

Cristiane alerta para se evitar fitas e festões pendurados em casa com felinos ou filhotes de cães, pois atraem a atenção e podem causar sufocando ou enforcamentos, devido a tendência dos animais a fazerem movimentos circulares.

Os presentes deixados embaixo da árvore, tão cobiçados pelas crianças, também podem gerar incidentes. Eduardo Nelson da Silva Pacheco recomenda evitar colocar especialmente alimentos, pois isso pode despertar a curiosidade pelo olfato levando o pet a destruir o pacote e, sendo chocolate, sofrer intoxicação.

Cristiane Schilbach Pizzutto vai além e recomenda não colocar nenhum embrulho embaixo da área. “Presentes são muito atrativos, o animal vai cheirar, pegar, rasgar, vai revirar tudo e pode até mesmo sufocar com as embalagens.”


Festa tranquila

Diante de tantos riscos que podem se esconder por trás de luzes piscantes, enfeites e pacotes coloridos, como decorar a casa para o Natal sem colocar os pets em perigo e, ao mesmo tempo, tornar o ambiente agradável para todos os membros da família?

“É possível transformar o ambiente natalino em algo enriquecedor para seu animal”, garante a médica-veterinária Cristiane Schilbach Pizzutto, presidente da CTBEA do CRMV-SP, esclarecendo que existem alguns tipos de enfeites que devem ser deixados de lado.

Em primeiro lugar, a árvore deve ser fixada em uma base forte para que não tombe quando o gato resolver escalá-la. Nada de luzes, nem bolas de vidro, estrelas e enfeites de metal pontiagudos. “O animal não vai diferenciar o que é uma árvore para ele de uma árvore para a família. As pessoas têm de entrar em um acordo, se quiserem colocar luzinhas, pode, mas só na varanda ou do lado de fora da janela, protegidas do acesso do animal”, esclarece Cristiane.

A médica-veterinária lembra, ainda, que os tutores de felinos costumam manter várias prateleiras e plataformas pela casa. Elas podem até estar decoradas com festão, desde que não pendurados, mas bem presos para o gato se esfregar, se coçar, “eles gostam bastante desse tipo de contato, de demarcar o território. Aliás, as pessoas têm de entender que, às vezes, o gato vai demarcar a árvore de Natal, isso é natural”.


Interação total

Agora, se a ideia do tutor é que seu pet realmente interaja com a árvore de Natal, ele pode criar vários atrativos como, por exemplo, esconder brinquedos ou alimentos. No caso dos cães, as bolas penduradas podem ser do tipo dispenser de ração, de modo que o animal possa tirás-la da árvore, rolar e brincar.

“É necessário que as bolas sejam seguras, rígidas, feitas de material especial. O que não pode é fazer adaptação com bolas natalinas comuns de plástico, porque uma simples mordida podem quebrá-las e causar danos ao pet”, ressalta Cristiane, lembrando que é preciso fornecer brinquedos adequados ao tamanho e à espécie do animal.

E na hora de montar a árvore, nada mais justo que os cães e gatos da casa estejam presentes e participem do momento com os tutores. “Se a família está disposta a fazer da árvore um item de enriquecimento ambiental, tudo é diversão, só tem que tomar cuidado com a forma com que o animal vai interagir para não ter acidentes”, conclui a presidente da CTBEA.

Natal com segurança
  • Não use bolas de vidro ou enfeites de metal pontiagudos;
  • Não enfeite a árvore de Natal com pisca-pisca, prefira colocar as luzes em varandas ou do lado de fora das janelas, onde os pets não tenham acesso;
  • Não deixe festões e fitas penduradas ao alcance de gatos e cães filhotes;
  • Evite enfeites muito pequenos, que possam ser engolidos pelos animais;
  • Certifique-se de que a árvore está bem fixada no chão e não há perigo de tombar quando o gato tentar subir;
  • Deixe o pet acompanhar a montagem da árvore, isso evita a surpresa de conhecê-la só depois de pronta, o que potencializa a curiosidade de cães e gatos.




CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 38 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

Como evitar que um cachorro seja atropelado?


Médico veterinário explica os cuidados necessários para evitar qualquer acidente


Há muitos casos de cachorros abandonados, como também há muitos tutores que deixam seus cachorros darem as famosas “voltinhas por aí”. Essa atitude implica em muitos riscos para a vida do animal, como brigas, doenças e até acidentes. A adoção de cães evita que mais animais sofram com atropelamentos que, em alguns casos, podem ser fatais.

Vai passear com o seu cachorro? Não esqueça de levar a coleira para que ele não escape. Mas, antes de soltá-lo, tenha certeza que ele não correrá para longe do seu alcance. Praticar a guarda responsável de animais pode salvar a vida do seu “aumiguinho.”

Seu cachorro é adestrado? Castrar cães é um cuidado importante, que também pode evitar o atropelamento e é a melhor escolha para quem quer garantir longevidade e qualidade de vida para seu pet. A castração do cachorro ajuda a deixá-lo mais tranquilo e reduz as chances de fuga, dentre outros benefícios que envolvem a sua saúde.

“Caso encontre um cão atropelado, ligue para uma clínica veterinária e peça ajuda para profissionais capacitados e que já estão acostumados a lidar com esse tipo de situação. Somente um veterinário poderá examinar, identificar e estabilizar a dor do cão atropelado. Quanto mais cedo ele receber o tratamento adequado, mais rápida será a recuperação!”, orienta o médico veterinário das rações Ciclos, Marcello Machado.


Incidência de animais peçonhentos aumenta no verão e requer cuidados, alerta CRMV-SP


Segundo a OMS, espécies são responsáveis pela segunda maior causa de envenenamento no Brasil


No verão, quando o clima é mais quente e úmido, a incidência de animais peçonhentos aumenta e exige mais cuidados para evitar acidentes e envenenamentos, conforme alerta o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). Por ano, a estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 1,8 milhão de novos casos no mundo.

As espécies que mais causam acidentes são: serpentes, escorpiões, aranhas, mariposas e suas larvas, abelhas, formigas e vespas, besouros, lacraias, peixes, águas-vivas e caravelas. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), são considerados peçonhentos os animais que possuem presas, ferrões, cerdas e espinhos capazes de envenenar as vítimas.

Para se ter uma ideia, as notificações do MS apontam que, em 2018, o estado de São Paulo registrou 44.399 acidentes, o que representa aproximadamente 41% do total da Região Sudeste, onde ocorreram 106.309 casos. No País, foram 265.546, dos quais 4.080 levaram ao óbito.

A OMS considera esse um grave problema de saúde pública, uma vez que os acidentes são a segunda maior causa de envenenamento no Brasil, atrás apenas dos provocados por medicamentos. Por isso, a organização incluiu esse tipo de ocorrência na lista das doenças tropicais negligenciadas.


Fatores naturais e os desequilíbrios

O médico-veterinário Marcello Nardi, presidente da Comissão Técnica de Médicos-veterinários de Animais Selvagens (CTMVAS) do CRMV-SP, explica porque os animais peçonhentos representam mais risco durante o verão. “O período que antecede essa estação é o da primavera, época de reprodução dos animais, que aumentam suas atividades.”

A movimentação tem relação com os fluxos da natureza. “Insetos e outros animais, para sobreviverem, migram em busca de alimentos e abrigos, favorecendo o aumento da população destes animais em locais em que eles não viveriam naturalmente, mais próximos ao homem”, diz a médica-veterinária Elma Pereira dos Santos Polegato, presidente da Comissão Técnica de Saúde Ambiental (CTSA) do Conselho.

Elma explica que essa movimentação é impulsionada pelas mudanças climáticas. Portanto, há influência, também, dos desequilíbrios ambientais, agravados pelo aquecimento do planeta, desmatamento e queimadas.
Conhecer, preservar e prevenir

Para Marcello Nardi, cuidar do meio ambiente é a melhor forma de prevenção. “Os animais peçonhentos também possuem funções ecológicas importantes e merecem respeito. A presença destes animais próximos ao homem são, muitas vezes, consequência das condições que nós mesmos proporcionamos”, destaca o presidente da CTMVAS, que ainda frisa que as espécies são protegidas por legislações que criminalizam maus-tratos ou agressão contra os animais.

“O homem deve entender que todas as espécies são necessárias para manter a vida na planeta”, enfatiza Elma Polegato.

Confira as dicas dos presidentes das comissões do CRMV-SP para evitar acidentes:
  1. Não desmate nem provoque queimadas. O verde é fundamental para a preservação de todas as formas de vida, importantes e necessárias para o equilíbrio ambiental;
  2. Mantenha a higiene nas residências;
  3. Utilize telas nas janelas e vede os ralos, portas, frestas e buracos nas paredes, bem como em assoalhos e forros;
  4. Mantenha limpos os quintais, jardins, terrenos baldios, praças e outros espaços comuns do meio urbano. Nunca descarte lixo nesses locais;
  5. Não acumule lixo, entulhos, materiais de construção ou outros objetos que não são mais usados. Os resíduos se tornam abrigo para animais peçonhentos, pragas e insetos;
  6. Examine calçados, roupas e peças de cama e banho antes de usá-las;
  7. Use botas e luvas nas atividades rurais, de jardinagem e nos passeios em trilhas, parques ecológicos e florestas;
  8. Deixe endereço e telefone de unidades de saúde de referência no município sempre em local de fácil acesso para agilizar o atendimento em caso de acidentes;
  9. Em caso de acidente, procure imediatamente o serviço de saúde. Não faça torniquetes nem use fórmulas caseiras;
  10. Nunca deixe de informar a ocorrência a um órgão de saúde, pois os acidentes com animais peçonhentos devem ser incluídos na Lista de Notificação Compulsória do Brasil;
  11. Compartilhe essas informações com o maior número possível de pessoas.




CRMV-SP  - tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 38 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.



Univali presta atendimento a casos suspeitos de câncer de pele


Ação ocorre neste sábado (7), de forma gratuita, no Campus Itajaí

Muitas pessoas ainda se expõem ao sol de forma inadequada, aumentando o risco de câncer de pele, que responde por 33% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) registra, a cada ano, cerca de 180 mil novos casos. Em sintonia com a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) realiza neste sábado (7), das 9h às 15h, na Unidade de Saúde Familiar e Comunitária (USFC), localizada no bloco F7 do Campus Itajaí, atendimentos gratuitos à comunidade para diagnóstico do câncer de pele.
A campanha nacional mobiliza dermatologistas de todo o Brasil, em postos de saúde, hospitais e universidades, com a realização de consultas simultâneas e atividades de educação em saúde. Na Univali, médicos dermatologistas que atuam como docentes da Universidade, acompanhados de alunos do curso de Medicina, bolsistas do curso de Enfermagem e equipe da USFC, realizarão exames preventivos e encaminhamento às pessoas com lesões suspeitas para tratamento.
A ação é alusiva ao movimento “Dezembro Laranja", mês de combate ao câncer da pele que visa disseminar o maior volume possível de informações sobre acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, contribuindo para a redução dos casos da doença. A prevenção também está em foco na campanha, que reforça a importância do uso do protetor solar durante todos os dias do ano, independente da estação.

Câncer de pele
O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém, seus números são muito altos. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.

Sintomas
O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade. Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, mas é importante estar sempre atento aos seguintes sintomas: lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente; pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho; mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Além de todos esses sinais e sintomas, melanomas metastáticos podem apresentar outros, que variam de acordo com a área para onde o câncer avançou. Isso pode incluir nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar ou tosse, dores abominais e de cabeça, por exemplo.



Mais informações: (47)3341-7788, Unidade de Saúde Familiar e Comunitária da Univali.

Brasil participa da campanha mundial pela universalização do acesso a serviços de saúde


FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) se une ao movimento UHC2030, uma coalizão global com mais de mil instituições em mais de 120 países, em campanha pela Cobertura Universal de Saúde


Atendendo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para transformar o mundo, todos os Estados Membros da Organização das Nações Unidas (ONU) – incluindo o Brasil, no dia 23 de setembro, concordaram com uma Declaração Política sobre o avanço para a promoção de uma Cobertura Universal de Saúde. Com o tema “Mantenham a Promessa”, o movimento Universal Health Coverage (UHC) lança campanha para pedir aos líderes mundiais que não deixem ninguém para trás e que fortaleçam os sistemas de saúde para que sejam mais fortes e equitativos.

Dia 12 de dezembro, UHC Day (sigla em inglês para Dia da Cobertura Universal em Saúde) é a data para mobilização mundial por medidas que garantam a assistência médica a toda a população sem lhes gerar impactos financeiros. O projeto defende que, até 2030, todas as pessoas tenham acesso a serviços de saúde de qualidade sem sofrer dificuldades financeiras. No Brasil, a campanha é conduzida pela FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), único membro da UHC2030 no Brasil.

A edição brasileira da campanha de conscientização ocorre até 12 de dezembro e é eminentemente digital. Por meio do hotsite oficial (http://uhc.femama.org.br), redes sociais e uma rede de 71 ONGs associadas, a FEMAMA divulgará conteúdos sobre a cobertura universal em saúde, fatos sobre ela e porque é possível. Também trará o debate nas mídias sociais: como o Brasil pode melhorar a #SaúdeParaTodos?


A Cobertura Universal em Saúde no Brasil

O Brasil destaca-se positivamente no cenário global por possuir uma rede de assistência à saúde prevista em constituição sem ônus para os usuários. Contudo, a FEMAMA discute o desafio do Brasil na melhora da gestão de recursos e políticas públicas, bem como ampliação da qualidade dos serviços realizados. É urgente repensar no aumento do aporte de recursos financeiros e de pessoal do SUS. Anualmente, cerca de 200 mil pessoas morrem, no país, em decorrência de atendimento da baixa qualidade e falta de acesso a serviços de saúde. Os dados são oriundos de pesquisa da Comissão de Saúde Global de Alta Qualidade – projeto do jornal científico The Lancet, patrocinado pela Fundação Bill Melinda Gates.

De acordo com a presidente voluntária da FEMAMA, Dra. Maira Caleffi, após 30 anos de implantação do SUS, o país ainda encontra-se aquém de conseguir prover um atendimento sistemático e de qualidade que cubra toda a cadeia de atenção à saúde. As doenças crônicas não comunicáveis exigem do sistema de saúde uma gestão mais completa e que cuide do paciente a longo prazo. A porta de entrada do usuário do SUS, rede de atenção primária, precisa urgentemente ser fortalecida com mais profissionais de saúde treinados e com condições de fazer o diagnóstico diferencial de sinais e sintomas que mereçam um atendimento mais especializado. No caso do câncer, a demora do diagnóstico definitivo, do tratamento adequado ou mesmo de cuidados de suporte psicológico fazem com que o sofrimento e perdas de vidas só aumentem para o usuário do SUS. “Esperar por tratamentos de câncer no Brasil leva tanto tempo que muitos pacientes desistem e aceitam seu diagnóstico como destino”, afirma.

Segundo ela, as crescentes taxas de mortalidade para os tipos mais prevalentes de câncer são decorrentes de: 1. Longo tempo de espera para diagnósticos, 2. Opções limitadas de tratamento para pacientes de câncer que dependem do sistema público de saúde; 3. Falta de acesso a abordagens multidisciplinares para o tratamento do câncer; 4. Falta de programas de prevenção e rastreamento para a maioria dos cânceres.

Em todo o Brasil, 70% da população dependemexclusivamente do SUS para assistência médica, de acordo com pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Esse número aumenta para 75%, quando se refere a idosos do País, de acordo com o Ministério da Saúde. Nos últimos três anos, mais de três milhões de usuários cancelaram ou não renovaram coberturas de serviços de planos de saúde, segundo levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).




FEMAMA - Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama

Previna-se contra a osteoporose na menopausa



Se você tem tido fraturas com muita facilidade, fique atento: pode ser um indício de osteoporose. Segundo estimativa da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), a doença acomete mais de 10 milhões de brasileiros. As projeções da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) revelam que o número anual de fraturas de quadril, relacionadas à osteoporose, (atualmente, 121.700 fraturas por ano) deverá atingir 140 mil pessoas, até 2020.

A doença causa a diminuição da massa óssea, resultando em ossos frágeis e porosos. O curioso é que a osteoporose não causa dor, ou seja, muitas pessoas só a descobrem quando há alguma fratura. Quem está mais propício ao problema é a mulher (apesar de que alguns homens também podem ser acometidos), sendo que o tipo mais comum da doença ocorre depois da menopausa, que é o último período menstrual, identificado após 12 meses de amenorreia (ausência de menstruação). Acontece, em geral, entre os 45 e 55 anos.

Segundo a Dra. Karina Tafner, ginecologista e obstetra, especialista em Endocrinologia Ginecológica e Reprodução Humana pela Santa Casa, e especialista em Reprodução Assistida pela FEBRASGO; neste período, a queda do hormônio estrogênio leva a uma diminuição da densidade óssea (osteopenia/osteoporose), pois o estrogênio ajuda a preservar os ossos.


Mas como evitar a osteoporose?

Em primeiro lugar, de acordo com a ginecologista, conhecendo quais os fatores de risco. Dentre eles, destacam-se o tabagismo, a idade mais avançada, a dieta (alimentação rica em proteína e sal, e alimentação pobre em leite e derivados, principalmente na adolescência, quando o osso atinge o "pico de massa óssea"), baixo peso, medicações (o uso de alguns medicamentos, como corticoides e anticonvulsivantes, aumentam a chance de perda óssea) e doenças que interferem na absorção intestinal, como doença celíaca (intolerância ao glúten), por exemplo. Outra grande aliada da osteoporose é a falta de atividade física, incluindo exercícios aeróbicos e musculação.

“Para descobrir se você tem osteoporose é preciso fazer o exame de densitometria óssea, que mede a densidade do osso. O tratamento não é complicado, mas envolve uma série de cuidados como a reposição adequada dos níveis de cálcio (seja por dieta ou medicação), a reposição de vitamina D, além de medicações que vão atuar diretamente no osso, estimulando a formação óssea ou inibindo seu desgaste”, explica a Dra. Karina. Para quem faz uso de medicamentos que possam causar a osteoporose, fica o alerta: não deixe de fazer a prevenção, buscando periodicamente o acompanhamento médico. “Lembre-se de que os ossos são fundamentais para a sustentação do nosso corpo, além de servirem de proteção a muitos órgãos”.

Viajar de avião com conjuntivite exige cuidados


Médico explica que muitas vezes o paciente adquire a doença ainda durante o voo


Nesta época do ano, quem vai viajar por várias horas dentro de um avião geralmente se preocupa com as pernas e a circulação sanguínea – para evitar trombose. Mas o que muita gente desconhece é que esse ambiente é bastante nocivo para os olhos, podendo desencadear conjuntivite com certa facilidade. Na opinião do oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP), qualquer passageiro com uma crise de conjuntivite durante um voo pode se transformar num pesadelo – tanto para ele mesmo, como para os demais.

“Em primeiro lugar, a maioria das companhias nem permite o embarque de um passageiro no auge de uma crise de conjuntivite, quando todos os sinais se evidenciam.  Mas pode acontecer de a pessoa ter contraído o vírus antes de embarcar e manifestar a doença apenas durante um voo longo. O tipo viral responde por mais de 90% dos casos e é altamente contagioso. Ainda que apenas duas ou três pessoas sentem-se perto do passageiro afetado pela doença, todos os objetos de uso comum são agentes de propagação. Sendo assim, muita gente pode apresentar um quadro de conjuntivite nos dias que seguem”, diz Neves.

O médico explica que, além do tipo viral, há outros tipos menos frequentes de conjuntivite que ainda assim incomodam bastante, como a bacteriana, a alérgica, a química e aquelas associadas a outras doenças, como as autoimunes. “O ambiente dentro de um avião pode estragar o começo e o fim das férias de qualquer um. Primeiramente, quase todo mundo vai bem apertado. Dificilmente, se uma pessoa tossir, por exemplo, quem está a seu lado não será afetado pelas gotículas espalhadas no ar. Além disso, tem a questão da pressurização e do ar-condicionado – que podem ressecar os olhos e causar irritações. Pessoas alérgicas costumam sofrer ainda mais nesses casos, podendo desenvolver conjuntivite alérgica como consequência do mal-estar geral”.

Entre os sintomas mais comuns da conjuntivite, Neves destaca: ardor ocular, sensação de areia nos olhos, coceira excessiva, maior sensibilidade à luz, febre, dor nas articulações e até mesmo dor de garganta e sintomas de gripe. Também pode haver inchaço na pálpebra e ainda lacrimejamento excessivo – resultando na formação anormal de remela e dificultando até mesmo abrir os olhos. “Quando o indivíduo contrai a doença ainda durante o voo, pode avisar a comissária e solicitar uma toalha limpa e água quente para fazer compressas e amenizar a dor. O ideal, também, seria encontrar uma poltrona mais afastada das pessoas, para evitar contato direto. Mas, como isso é difícil, é recomendável descansar os olhos, deixando-os fechados o máximo possível de tempo, lavar sempre muito bem as mãos e procurar não tocar diretamente o que for de uso comum. Assim que desembarcar, é recomendado usar o seguro-viagem e consultar um oftalmologista sem demora, a fim de iniciar o tratamento e aproveitar o restante da viagem”.

Mais do que lavar os olhos cuidadosamente, o médico ensina que lavar bem as mãos, várias vezes ao dia, é o que reduz as chances de contaminação – não só da conjuntivite, mas de outras doenças transmitidas por vírus. “O paciente deve evitar a todo custo coçar a região do olho afetado. Isso vai ajudar, inclusive, a evitar que o outro olho fique doente também. Outro cuidado importante é separar tudo de uso pessoal, como travesseiro, lençol, cobertor, toalha de rosto e de banho... E um alerta para quem usa lentes de contato: Esqueça! Usar lentes de contato enquanto o olho está inflamado ou infeccionado pode agravar muito mais o quadro. Portanto, quem usa lentes deve viajar com elas devidamente armazenadas no estojo e usar lágrimas artificiais e óculos de grau dentro do avião”.




Fonte: Dr. Renato Neves - médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos e autor do livro Seus Olhos (CLA Editora). www.eyecare.com.br


Nutrição na prevenção de doenças cardiovasculares


De acordo com dados disponibilizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são responsáveis pela morte de mais de 17,3 milhões de pessoas por ano, sendo considerada como uma das principais causas de morte em todo o mundo. O termo é utilizado para designar um grupo de patologias interrelacionadas que atingem coração e vasos sanguíneos, como a doença coronariana, cerebrovascular e reumática, cardiopatia congênita, doença arterial periférica e tromboembolismo venoso.

O desenvolvimento destas patologias pode resultar na interrupção ou diminuição do fluxo sanguíneo do organismo, impedindo a irrigação de tecidos importantes como por exemplo, o cérebro e o coração. Além de outras complicações, o quadro cardiovascular pode resultar inclusive em desfechos clínicos graves, como o infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral.

Aspectos como dislipidemia aumentada, hipertensão, diabetes, tabagismo, alcoolismo e obesidade são considerados importantes fatores de risco para doenças cardiovasculares, demonstrando a relevância da adoção de um estilo de vida mais saudável, principalmente no que diz respeito a alimentação. Já é bem estabelecido que hábitos alimentares inadequados, marcados pelo alto consumo de alimentos processados e ultraprocessados, geralmente ricos em açúcar, sal e gorduras, são extensamente prejudiciais a manutenção de uma boa saúde e associam-se diretamente com o risco elevado para patologias do sistema cardiovascular.

Diante da preocupação mundial com relação ao consumo alimentar e seu grande impacto na ocorrência de doenças cardiovasculares, as diretrizes nutricionais atuais alertam sobre a importância da mudança de hábitos da população. Um dos pontos principais acerca destas orientações remetem a ingestão controlada de gorduras, dando prioridade a fontes de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas (como o ômega 3), e restringindo a participação de gorduras saturadas e trans na dieta. A moderação do consumo de colesterol (presente nos alimentos de origem animal) também é relevante para a conservação de bons níveis de colesterol sanguíneos.

Deve-se ainda destinar a devida atenção ao consumo de carboidratos simples, que quando ingeridos em excesso, podem propiciar o aumento no ganho de peso e ainda alterar os níveis de triglicérides do sangue. Outro fator importante a ser considerado quando tratamos de doenças cardiovasculares é a redução do consumo de sódio, estreitamente relacionado com casos de hipertensão.

No geral, para colocar em prática estas recomendações, basta estar atento aos aspectos qualitativos da alimentação. A escolha de cortes mais magros de carne, inclusão de peixes na dieta, ingestão variada de frutas, verduras e legumes, preferência por grãos integrais em detrimento dos refinados e menor consumo de ultraprocessados são estratégias consideradas cardioprotetoras, sendo efetivas no controle do colesterol, manutenção de um peso adequado, redução da glicemia e preservação da saúde como um todo.     
  
Um plano alimentar diversificado e balanceado é responsável pelo fornecimento adequado do aporte de vitaminas, minerais e fibras que nosso corpo precisa. Junto a isso, o abandono de práticas como o tabagismo e alcoolismo, assim como a realização regular de atividades físicas são primordiais no combate a doenças cardiovasculares e melhoria da qualidade de vida.

Para alcançar sucesso em um plano alimentar é necessário ingerir alimentos que de fato fornecerão os nutrientes essenciais para o nosso organismo; não aqueles que só com cara boa.  Esses elementos devem estar presentes no solo, para a cultura adequada de legumes, verduras, entre outros.

A iniciativa Nutrientes Para Vida (NPV) tem como missão informar a população sobre a importância dfertilizantes adubação eficaz para o aumento da produção e a qualidade nutricional dos alimentos, com o objetivo de assegurar uma melhor nutrição e saúde humana.


Posts mais acessados