Pesquisar no Blog

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Na semana Mundial do Diabetes, rodoviária Tietê e Parque do Ibirapuera recebem mutirão para exame de glicemia


Ação promovida pela Novo Nordisk incentiva prevenção do diabetes

 

 Na próxima sexta-feira (13) e sábado (14), Dia Mundial do Diabetes, quem passar pela Rodoviária Tietê e pelo Parque do Ibirapuera poderá medir gratuitamente a glicemia (exame de ponta de dedo) e receber orientação sobre os riscos e prevenção do diabetes, além de dicas nutricionais e hábitos saudáveis.
As ações acontecem em parceria com a Associação Diabetes Brasil (ADJ) e fecham a série de atividades promovidas pela Novo Nordisk, empresa de saúde global líder nos cuidados com o diabetes no mundo, reforçando o Dia Mundial do Diabetes, que acontece no dia 14 de novembro.
Estima-se que cerca de 12 milhões de brasileiros tenham diabetes¹, mas somente a metade é diagnosticada. Para o futuro, a previsão é de que a doença atinja cerca de 19,2 milhões de pessoas no país até 2035². Portanto, entender os riscos e fazer a prevenção são medidas muito importantes à saúde.
Quem fizer o exame de glicemia no Parque do Ibirapuera também receberá um voucher para curtir um passeio de bicicleta durante uma hora. Além disso, promotores estarão no local distribuindo informações sobre a doença.
Para participar das ações basta o interessado ir até o local e preencher a ficha de inscrição mediante a ordem de chegada.


Sobre o diabetes
O diabetes ocorre quando o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina ou a produz de forma insuficiente, ou ainda quando há alteração da ação desta insulina no organismo. Estas alterações na produção ou ação da insulina causam aumento da glicemia (açúcar no sangue). A insulina é essencial para o bom funcionamento do organismo, já que é um hormônio que age transportando a glicose do sangue (absorvida na alimentação) para dentro da célula, servindo como fonte de energia¹.
Existem tipos diferentes de diabetes. São eles:

Tipo 1
Na maioria dos casos, trata-se de uma doença autoimune, caracterizada pela destruição das células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Este tipo é geralmente diagnosticado ainda na infância ou adolescência, mas pode surgir também em outras faixas etárias.
Tipo 2
É o mais comum e corresponde a 90% dos casos. Ocorre pela inexistência, insuficiência ou resistência à insulina (ação alterada da insulina). Cerca de 50% dos portadores de diabetes tipo 2 não sabem de sua condição, justamente pelos poucos sintomas que apresentam no início da doença.

Sobre o Dia Mundial do Diabetes
No dia 14 de novembro é celebrado o Dia Mundial do Diabetes. A data, criada pela Federação Internacional do Diabetes e reconhecida pela ONU, serve para alertar a população sobre o aumento da doença ao redor do mundo e chamar atenção para a conscientização e a prevenção deste avanço.

Serviço – Dia Mundial do Diabetes
#calculeseurisco
Aferição de glicemia e orientação sobre a doença
Sexta-feira (13/11)
Rodoviária Tietê
Das 8h às 22h - Gratuito

Sábado (14/11)
Parque do Ibirapuera - Marquise
Das 9h às 17h - Gratuito

Referências bibliográficas
¹ - International Diabetes Federation IDF Diabetes Atlas update pôster, 6th edn. Brussels, Belgium. 2014.
² - International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas, 6th edn. Brussels, Belgium. 2014.



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Lúpus, doença autoimune, atinge dez vezes mais mulheres do que homens



De 3 a 5% da população mundial sofre com alguma doença autoimune, sendo que o Lúpus, uma das mais populares da lista, atinge dez vezes mais mulheres do que homens. Além disso, segundo estudos norte-americanos, a prevalência em mulheres negras é quase quatro vezes maior.
A causa da doença se dá através do sistema imunológico que ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo devido uma “confusão” na quantidade de informações que o cérebro recebe. De acordo com a reumatologista do Centro de Qualidade de Vida, Dra. Tatiana Hasegawa, o Lúpus é uma doença de causa multifatorial. “Pode envolver predisposição genética e fatores ambientais. Agentes infecciosos, alguns medicamentos, radiação ultravioleta e fatores hormonais são desencadeantes prováveis da doença não sendo contagiosa”.
Ainda segundo a especialista, os sintomas são manifestações sistêmicas como fraqueza, mal-estar, fadiga, perda de peso, febre e inflamações crônicas, que são observadas na fase ativa da doença. Outros sintomas, num estágio mais avançado, são as dores articulares, manchas e pequenas feridas na pele, comprometimento renal, neurológico, pulmonar, cardíaco, vascular, ocular e alterações endócrinas, que podem ocorrer simultânea ou isoladamente. Por vezes, o diagnostico fica comprometido pelas várias manifestações da doença. “Deve-se suspeitar do diagnóstico de Lupus em pacientes que apresentem manifestações características, entre elas, lesões cutâneas típicas, ou que apresentem comprometimento de múltiplos órgãos, como o rim, sem causa aparente”, reforça Dra. Tatiana.

O tratamento deve abordar orientações gerais para a educação do paciente sobre a doença e a sua evolução. O acompanhamento médico periódico também é importante para a observação da evolução da doença, com o tratamento medicamentoso sendo feito de acordo com a manifestação e a necessidade de cada paciente. Orientações gerais como, proteção solar, dieta balanceada, atividade física regular, evitar o tabagismo, entre outros, são extremamente importantes para o prognóstico.

Mamografia no combate ao câncer


Exame é capaz de revelar tumores que só seriam descobertos pelo tato dois anos mais tarde.

 

Depois de passarmos pelo mês em que se comemora o Outubro Rosa, precisamos lembrar que os exames preventivos do câncer de mama precisam estar sempre em dia. Além do autoexame, que as mulheres podem fazer sempre durante o banho, pelo menos anualmente as mulheres acima de 40 anos precisam realizar a mamografia, de acordo com recomendações da Sociedade Brasileira de Mastologia.

“A radiografia das mamas, ou mamografia, é capaz de detectar precocemente nódulos ou tumores, o que o torna este exame tão importante”, destaca Dr. Fabio Cabar, médico especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Antes dos 35 ou 40 anos, o ultrassom é mais indicado, exceto para as mulheres com familiares que foram diagnosticadas com câncer de mama. “Nestes casos, analisamos o histórico da paciente, mas recomendamos que os exames anuais de mamografia comecem a partir dos 25 anos ou 10 anos antes da idade em que a familiar mais jovem descobriu o tumor”, detalha Dr. Cabar.

Por meio da mamografia, é possível encontrar nódulos milimétricos. “Muitas mulheres evitam o exame por ser incômodo, já que é realizada uma compressão da mama, mas precisam ter consciência que o índice de cura para tumores em estágio inicial é muito alto”, completou Dr. Cabar.

O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo e, de acordo com os últimos estudos, a sua incidência tem aumentado tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Hoje, a mamografia é considerada é o melhor teste isolado para detectar anomalias que poderiam ser um sinal precoce do câncer de mama. Segundo especialistas, este exame é capaz de revelar um tumor que só perceberíamos pelo tato dois anos depois.    


Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que ao ano o Brasil apresente 52.680 novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Conforme ressalta a Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade. Para os homens, a proporção é de 1:100, ou seja, a cada 100 mulheres com câncer de mama, um homem terá a doença.

Dicas de segurança no uso do pisca-pisca de Natal




O Natal se aproxima e é a hora em que todos querem deixar as casas e as ruas com iluminações alusivas ao Natal. Porém, o famoso pisca-pisca, que tanto encanta, pode ser perigoso se não for utilizado da maneira correta. Com isso, algumas dicas de dispositivos e cuidados podem ajudar a evitar graves situações. 
As instalações malfeitas ou desgaste do material isolante podem causar a fuga de corrente, que são ocasionadas pela falha no isolamento dos circuitos. Muitas vezes, o disjuntor não é suficiente para proteger a instalação, pois não identifica que existe um roubo de energia. Além disso, sua proposta é a proteção contra sobrecarga e curto circuito.
De acordo com o engenheiro elétrico, Ricardo Martuchi, nessa época do ano é muito importante ter a atenção redobrada. “O IDR, Interruptor Diferencial Residual, é um dispositivo capaz de detectar a fuga de corrente, evitando o consumo excessivo de energia ou, até mesmo, possíveis acidentes como choque elétrico ou incêndio, causado por faíscas ou pelo aquecimento do circuito das pequenas lâmpadas de natal”, explica.
A empresa que é especializada na fabricação de materiais elétricos, explica ainda que a qualquer sinal de anomalia, o dispositivo desarma automaticamente, interrompendo a corrente no menor tempo possível.
As luzes no natal são lindas na decoração, mas elas podem causar um pequeno incêndio passível, e em poucos minutos, transformar em algo pior. Além disso, se forem utilizadas em ambientes expostos a umidade, podem causar o choque elétrico. “Água e eletricidade não combinam, é muito importante que as pessoas tenham isso em mente”, finaliza Martuchi. 
Especialista em decoração de Natal, a empresária e decoradora Cecilia Dale conta que o primeiro item da árvore de Natal é a colocação das luzinhas, para evitar que os fios apareçam por cima dos enfeites. Isso também garante que a árvore fique iluminada “por dentro” e dá um efeito especial. Porém, ela ressalta que é preciso ter cuidados nesta hora.
“Antes de começar a montar o pinheiro, prenda um filtro de linha com um lacre no tronco da árvore. Em seguida, monte a camada de galhos da parte inferior da árvore e, só depois, coloque as lâmpadas. E nunca emende mais do que três cordões de lâmpadas consecutivos, pois poderá queimar todos e acarretar em curto elétrico. Engate cada grupo de três cordões em uma das tomadas (conexões) do filtro de linha. Para finalizar, não esqueça de proteger o piso colando feltro auto adesivo nos pés da árvore”, explica.


CECILIA DALE - www.ceciliadale.combr

Vacinação é a arma para a prevenção do câncer do colo do útero



Doença terá painel durante congresso internacional no Rio de Janeiro

O câncer do colo do útero é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano -  HPV, ele é o terceiro tipo de tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal.

A infecção genital por este vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Estas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo e curáveis na grande maioria dos casos. Por isso a vigilância periódica é tão importante.

Além dos exames periódicos, desde março de 2014 o Sistema Único de Saúde – SUS oferece a vacinação gratuita contra o HPV para meninas entre 9 e 13 anos de idade.


“Uma vez que o vírus é transmitido por via sexual, o ideal é que as meninas sejam imunizadas nesta idade, antes do início da atividade sexual”, explica a Dra. Andréia Melo, oncologista e coordenadora do módulo de Ginecologia do III Congresso Internacional Oncologia D’Or, que acontece nos dias 13 e 14 de novembro, no Hotel Sofitel, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

VOCÊ SABE O QUE É LIPOHIPERTROFIA?




Se você conhece uma doença chamada Diabetes, saiba que a lipohipertrofia está diretamente relacionada a ela. Mais especificamente, aos pacientes que precisam da aplicação diário de insulina.
O Dia Mundial do Diabetes é celebrado neste sábado, 14 de novembro, apesar de ser uma doença bastante conhecida, há alguns pontos pouco abordados. Um deles é a lipohipertrofia.

O que é: nódulos que aparecem no tecido subcutâneo.

Causas: a não realização do rodízio do local para aplicar a insulina ou reutilização da mesma agulhas várias vezes.
Sintomas: glicemia descontrolada.

Resultado: se o paciente continua aplicando a insulina no local em que está o caroço, o tratamento fica comprometido pois a absorção da insulina fica alterada. Com a glicemia descontrolada, ele solicita ao médico o aumento da dose de insulina. Se o médico não examinar o paciente para identificar alguma irregularidade, ele vai aumentar a dose de insulina, gerando custos desnecessários para o paciente.
Tratamento: para evitar a lipohipertrofia, basta alternar os locais de aplicação da insulina e não reutilizar agulhas.

Números da lipohipertrofia (infográfico abaixo anexo com dados de pesquisa da BD):
- 67% dos pacientes afirmam que realizam o rodízio, porém, 34% o fazem incorretamente
- 33% dos pacientes não fazem o rodízio
- Dos pacientes com lipo, 98% não realizam o rodízio ou o fazem incorretamente
- 70% dos pacientes que te lipo reusam agulhas
Para contextualizar a sugestão de pauta e reforçar a importância de falar sobre Diabetes, dá uma olhada nesses dados da OMS:
- A cada 7 segundos uma pessoa morre vítima de complicações causadas pelo diabetes no mundo
- Em 2014: 4,9 milhões de mortes causadas pela doença
- Em 2014: 1,2 milhão de morte por HIV, 584 mil decorrentes da Malária e 1,5 milhão da tuberculose. Ou seja, o diabetes mata mais do que todas essas outras três doenças somadas
- Mais de 387 milhões de pessoas em todo o planeta são diabéticas. No entanto, 46,3% delas não sabem que têm a doença
- No Brasil, mais de 12 milhões são diabéticos e 24% não recebeu o diagnóstico

Fonte: BD

5 dicas que ajudam a prevenir a surdez




No Dia Nacional de Nacional de Combate e Prevenção à Surdez, Hospital do Servidor Público Estadual traz orientações sobre o tema

O Hospital do Servidor Público Estadual, vinculado ao Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), alerta que os problemas auditivos não afetam apenas idosos ou pessoas que nasceram com essa condição. Em qualquer fase da vida, por diferentes motivos, a audição pode ser prejudicada. Os danos variam entre leve, moderado, severo e profundo.
Segundo o otorrinolaringologista do HSPE, Andrei Borin, a falta de informação é um dos maiores problemas. A deficiência auditiva pode ser gerada ou agravada por infecções, acidentes, exposição a ruídos, genética, entre outros fatores.
O especialista chama a atenção para algumas situações. “A perda gradual de audição pode ser observada quando as pessoas pedem frequentemente para repetir o que acabou de ser dito, quando há dificuldade de entendimento em conversas e quando o volume do rádio ou da televisão está muito alto.”
Para uma audição saudável, o otorrino do HSPE destaca as principais recomendações:
- Objetos pontiagudos nunca devem ser utilizados nos ouvidos, eles podem causar lesões nos tímpanos;
- O uso incorreto de hastes flexíveis, conhecidas popularmente como cotonetes, é um dos fatores que mais causam problemas. Seu uso deve ser feito apenas na parte externa. Em nenhuma situação deve ser introduzido no canal;
- Controle o volume de aparelhos sonoros (MP3, som do carro, celular, etc.). A exposição prolongada a sons altos pode trazer riscos para a audição;
- Nunca utilize remédios por conta própria. Além de um risco desnecessário ainda pode agravar o problema;
- Um otorrinolaringologista deve ser procurado em casos de zumbidos, dor de ouvido e até coceira para avaliação e tratamento adequado.


Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe)
www.iamspe.sp.gov.br - facebook.com/iamspesp 

Os 7 segredos para cuidar dos cabelos no verão




Julia Doorman ensina a manter os fios impecáveis mesmo com os efeitos da piscina, sol e mar

Calor, sol, mar e piscina são palavras que sempre vão acompanhar a estação mais quente do ano. Afinal, é neste período que temos mais tempo de ir à praia para nos divertirmos com os amigos ou a família. No entanto, estas palavras também costumam ser inimigas dos cabelos, que sofrem bastante com o cloro, o suor e a água salgada. Julia Doorman, maior conhecedora de cabelos do Youtube no Brasil, com 140 mil inscritos no seu canalwww.youtube.com/juliadoorman - ensina sete truques essenciais para impedir o ressecamento e a descoloração.
O primeiro passo, segundo Julia, é utilizar cremes leave-in com filtro solar nos momentos de praia ou piscina. “Ele protege o couro cabeludo dos raios do sol e também forma uma película de proteção contra a água do mar ou da piscina”, ensina a jovem, que também destaca que fazer um coque ajuda a minimizar os danos, e ainda lembra da importância dos lenços e chapéus para proteger do sol. “Além disso, eles dão um charme no look de praia”. Após se divertir no clube ou nas águas do mar, a sugestão de Julia é lavar os cabelos com shampoo antirresíduo, importante para remover o excesso de oleosidade, sujeira, e de produtos que ficam acumulados. A youtuber também destaca que os cabelos cacheados podem receber cremes específicos, que costumam ser mais concentrados e hidratam mais que alguns leave-in. “Muitos deles possuem protetor solar e servem também para quem tem os fios mais ressecados”, explica.
Cuidados com o chapéu e a mudança de cores
Enquanto os bonés, lenços e chapéus são bem-vindos na maioria do tempo, o uso em excesso pode causar alguns problemas. “Eles podem favorecer a oleosidade, caspa, e até mesmo a queda dos fios, mas apenas quando a pessoa fica muito tempo com a cabeça coberta e já possui tendência de perder os cabelos”, ensina.
Quando se trata da cor dos cabelos, o sofrimento é maior para quem tem os fios mais claros. “Para as loiras naturais ou com cabelos descoloridos, o melhor é fazer uma matização depois que voltar da praia”, explica Julia, que diz que o processo para recuperar a cor depende de cada caso. “Se o cabelo ficou amarelado ou dourado, é preciso usar um shampoo ou máscara de cor roxa ou violeta, pois esse é o tom que neutraliza o amarelo”, ensina. No entanto, há casos em que os cabelos ficam alaranjados ou acobreados, que exigem shampoo ou máscara de cor azul, responsável por neutralizar a mudança. “Se os fios ficarem esverdeados, sugiro usar um shampoo antirresíduo e, em seguida, fazer uma hidratação com leite, que ajuda a remover a cor verde dos fios”, destaca Julia.
A jovem, que se tornou referência nas redes sociais para assuntos sobre cabelos, também destaca a importância de controlar a oleosidade excessiva, especialmente porque no verão o suor torna mais difícil cuidar do couro cabeludo. “Além de lavar os cabelos logo após os exercícios físicos, fazer um peeling capilar a cada 15 dias pode ajudar bastante a controlar a oleosidade excessiva”, explica Júlia, que lembra que já existem produtos para essa finalidade. Com essas dicas, o verão fica ainda mais divertido. “É muito melhor poder curtir esse período sem preocupações”.


Ácido hialurônico é aliado no rejuvenescimento facial



Dermatologista explica que o produto é utilizado em preenchimentos

Tratamentos estéticos, como o preenchimento facial, estão sendo cada vez mais solicitados em clínicas de Dermatologia. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, foram feitos 1,49 milhões de procedimentos estéticos em 2014. Porém, um dos grandes receios dos pacientes que chegam aos consultórios é o de ficar com a boca ou bochechas muito exageradas e artificiais. “Sempre explicamos que não é uma ou duas ampolas a mais de ácido hialurônico que vão deixar lábios ou bochechas exagerados e sim, o excesso de procedimentos que culminam no erro”, afirma o dermatologista da Thá Dermatologia, Dr. Gustavo Thá.
Para realizar o procedimento, é preciso escolher o profissional adequado, que tenha conhecimento da anatomia facial e que irá interpretar os locais que tiveram perda de volume e que precisa de uma reabsorção de gordura abaixo dos olhos, na maçã do rosto ou óssea, que dá a sustentação da face. “O dermatologista analisará o processo de envelhecimento da face e indicará os locais que serão colocados o produto, para um efeito estético interessante”, explica.
Dr. Gustavo Thá comenta que o ácido hialurônico pode ser usado em todo o rosto, pois é absorvido pelo organismo. “Hoje não utilizamos mais produtos definitivos e isso é ótimo para adequarmos o tratamento a cada fase de envelhecimento, pois devemos refazer de ano em ano”, revela. O dermatologista ressalta que cada pessoa tem um processo de envelhecimento e os procedimentos devem ser tratados de forma individualizada.
A substância tanto pode ser utilizada para procedimentos mais amplos como corrigir olheiras, suavizar ‘bolsas’, rejuvenescer o lábio, aprofundar as têmporas, quanto para detalhes, como levantar a pontinha do nariz ou deixar o queixo projetado. “O ácido hialurônico consegue suprir todas as demandas”, ressalta.
De acordo com o médico, não existe indicação de idade para realização de preenchimentos, mas é preciso ponderação. “Em jovens de 20 e poucos anos, podemos corrigir o suco lacrimal para deixar o olhar mais descansado. Mas, quando chegam mulheres que querem aumentar o lábio e já tem ele grosso e com contorno bonito, não recomendamos”, comenta e salienta: “Com indicação médica correta para o tratamento, o paciente terá só benefícios.”

Nova aplicação
O dermatologista explica que, quando começa a realizar o procedimento, é necessário fazer novas aplicações. Cada região do rosto terá uma durabilidade. O ácido hialurônico para as olheiras, em média, precisam ser refeitos em dois anos. Já nos lábios, região onde é muito utilizado, oito meses. “Com o passar dos anos, o lábio vai ficando mais fino e enrrugado. O preenchimento e correção com laser e ácido trazem mais proporção labial e deixa o rosto mais rejuvenescido”, revela.
Os produtos também trazem benefícios: eles colaboram para a produção de colágeno no local aplicado. “Há mulheres de 30 anos que preenchemos os sucos e voltam três anos depois com eles ainda bons, pois houve um estímulo para o corpo produzir o colágeno”, conta.



Clínica Thá Dermatologia - www.thadermatologia.com.br

Nutricionista alerta para os cuidados com a moda detox



Por mais que as chamadas dietas detox estejam em alta nos últimos tempos, a desintoxicação do corpo através da alimentação é uma prática milenar. “Deixar com que o corpo elimine resíduos através de jejum ou de alimentos leves é importante, mas é um processo que deve ser acompanhado por profissionais” alerta Marlise Stefani, nutricionista e diretora da Nutritécnica.
O fenômeno atraiu tantos adeptos que o termo detox ganhou status de grife. Atualmente muitos produtos são vendidos no mercado com a etiqueta detox e prometem uma verdadeira limpeza no organismo. Mas não é bem assim. “Alimentos com funções digestivas e diuréticas podem ajudar, no entanto, não existe milagre”, atesta a especialista.

Afinal, detox é uma dieta?
“Não”, enfatiza Marlise. “O detox está na moda e nos causa inquietação pelo uso indiscriminado e sem qualquer amparo científico. As pessoas buscam dicas revolucionárias, porém, esquecem de beber água, pura e simples, o que é essencial para o bom funcionamento do corpo”.

A pirâmide da saúde

Não existe receita pronta. “Para cada indivíduo é necessário um plano alimentar, adequado ao seu biotipo e estilo de vida” explica . E o equilíbrio é a dica número um para uma vida com hábitos alimentares saudáveis. É comprovadamente saudável que dietas devem ser compostas pelos alimentos que compõem a pirâmide alimentar: carboidratos (massas, arroz, pães, bolos, etc), proteínas (carnes, aves, peixes, laticínios, leguminosas e ovos), lipídios (gorduras, manteigas e óleos), fibras, vitaminas e sais minerais (frutas, verduras e legumes).

Dia Mundial da Pneumonia alerta sobre os cuidados contra a doença



Especialista do Hospital Dia do Pulmão alerta que, principalmente nesta época do ano, casos de doenças respiratórias como a Pneumonia podem aumentar devido ao clima e a atenção deve ser redobrada.


No Dia Mundial da Pneumonia, lembrado em 12 de novembro, alguns números da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) chamam a atenção para a prevenção da doença que mais mata crianças menores de cinco anos no País, sendo responsável por 18% do total de óbitos nessa faixa etária. O especialista do Hospital Dia do Pulmão (HDP) alerta que, principalmente nesta época do ano, casos de doenças respiratórias como a Pneumonia podem aumentar devido às mudanças climáticas. Por isso, é necessário redobrar a atenção e cuidados com a doença.
Além de crianças, a pneumonia atinge, na maioria das vezes, idosos e pessoas que apresentam baixa imunidade, pois ela é provocada pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos ou reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. O pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, Dr. Mauro Kreibich, explica que a doença é, por princípio, oportunista, age onde encontra  um ambiente propício para os agentes se instalarem. Ele destaca a importância do indivíduo ficar atento a qualquer reação infecciosa ou alérgica  que possa acentuar a possibilidade de uma doença respiratória, em especial quem já sofre com doenças das vias áreas, para o caso não agravar.
 “Um resfriado ou gripe ou uma rinite alérgica não controlada podem gerar doenças mais graves, como sinusite aguda e pneumonia, sendo necessário, às vezes, até internação hospitalar para tratamento”, explica Kreibich.
Agentes causadores
Kreibich afirma que as pneumonias mais frequentes são bacterianas secundárias, sendo geralmente provocadas pelos seguintes agentes: Streptococcus pneumoniae (também conhecida como pneumococo), Haemophillus influenzae e Mycoplasma pneumoniae. A pneumonia pode ser adquirida pelo ar, saliva, secreções, transfusão de sangue ou mudanças bruscas de temperatura, que comprometem o funcionamento dos cílios responsáveis pela filtragem do ar aspirado, o que acarreta em uma maior exposição aos microorganismos causadores.

Sintomas e diagnóstico

O pneumologista ressalta que os principais sintomas da pneumonia são febre alta, tosse, dor no tórax, mal estar generalizado, falta de ar, secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada e prostração. Para diagnosticar, os recursos essenciais são exames clínicos, auscultação dos pulmões e radiografias de tórax.

Tratamento e prevenção

De acordo com Dr. Kreibich, o tratamento da doença requer o uso de antibióticos e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar convencional é altamente restrita aos casos com  maior gravidade ou com a  ocorrência de comorbidades (associação de outras patologias).


Para a prevenção da doença, o pneumologista recomenda a perfeita higienização, como lavar bem as mãos e constantemente, além de evitar o fumo e o contato com outras substâncias irritantes das vias aéreas. “Outra ação fundamental, e que a população precisa ter consciência, sobre a importância da vacina antigripal e contra a pneumonia. Estas podem reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações em decorrência da pneumonia e ainda de 39% a 75% o número tão elevado de mortalidade”.  As vacinações das crianças estão incorporadas a cultura popular e necessitam ser resgatadas, como também, incorporadas a população adulta  vulnerável. 

Sol, calor e umidade próprios do verão facilitam o aparecimento de micoses



 Confirma algumas medidas para evitar o contágio desse tipo de doença no verão

Com a chegada do verão, a praia e a piscina passam a ser os locais mais visitados por quem quer descansar, ou simplesmente refrescar-se. O problema é que as altas temperaturas, comuns nessa estação, facilitam a proliferação de fungos e micro-organismos. Eles podem provocar infecções incômodas e persistentes, chamadas de micoses de verão. “Unhas, virilhas e pés são as regiões mais atingidas, pois tendem a acumular com facilidade umidade e sujeira”, alerta a infectologista Ligia Pierrotti, que integra o corpo clínico do Lavoisier Medicina Diagnóstica.
De acordo com a médica, a presença de fungos no meio ambiente é natural e nem sempre representa risco à saúde. Isso significa que os micro-organismos só prejudicam o paciente se houver condições propícias para sua manifestação. “As altas temperaturas e a umidade fazem com que a propagação aconteça de modo acelerado”, diz Dra. Ligia.
Geralmente, as micoses têm início como uma lesão avermelhada e em seguida provocam coceira e escamação da pele. No caso das unhas, as micoses podem provocar deformação e descolamento. A infectologista avisa que evitar sapatos fechados, apertados, procurar secar bem as dobras do corpo e não compartilhar roupas e toalhas são algumas medidas de prevenção bastante eficazes.
Ao detectar o problema, é fundamental consultar um especialista. “O tratamento pode envolver administração de medicamentos orais e tópicos, de acordo com o local atingido e com a extensão da infecção, que pode ser superficial ou profunda. Quanto mais cedo o problema for detectado, mais rápido será o tratamento”, explica ela, ressaltando que o paciente nunca deve se automedicar.
Ela lembra ainda que a micose é facilmente confundida com outras doenças e o uso de medicamentos indevidos pode agravar a situação. Conforme avaliação médica, serão indicados exames de raspado e cultura da lesão para confirmar o diagnóstico. Segundo a Dra. Ligia, algumas medidas podem ser tomadas para evitar o contágio das micoses de verão. Confira: 
- Não compartilhe toalhas e roupas, mesmo com pessoas conhecidas;
- Evite andar descalço em pisos úmidos e públicos;
- Procure secar bem as dobras do corpo;
- Evite usar calçados fechados por muito tempo;
- Não use calçados apertados;
- Evite o uso de meias que não sejam de algodão (o algodão deixa a pele respirar e não retém o suor);
- Não utilize lava-pés de piscinas e saunas;
- Só utilize tesouras, lixas de unha e alicates de cutícula próprios ou esterilizados.



Qual a melhor maneira de preparar células de gordura para enxertos?



As células-tronco estão presentes no enxerto utilizado na técnica da lipoenxertia. É possível separá-las e tratá-las em laboratório, mas esse procedimento ainda está em fase de pesquisa

O enxerto de gordura, a lipoenxertia, de uma área do corpo para outra tornou-se uma prática comum e amplamente utilizada na  cirurgia plástica. Mas qual o melhor método de processamento das células gordurosas para os procedimentos de enxerto de gordura? Dados das pesquisas disponíveis ainda não podem responder essa pergunta. É o que defende um artigo da edição de outubro do Plastic and Reconstructive Surgery®, jornal médico oficial da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
“O artigo não encontra provas convincentes para recomendar uma técnica única como o melhor método para o processamento das células de gordura colhidas para enxerto de gordura, defendem os autores. Enquanto estudos anteriores mostram vários métodos viáveis ​​de processamento de gordura, mais pesquisas são necessárias para comparar os resultados dos métodos atuais e avaliar algumas novas técnicas promissoras”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada (CRM-SP 62.735).
Estudos recentes mostram que não há uma técnica melhor
Os pesquisadores revisaram a literatura científica para analisar os mais recentes estudos sobre métodos para processar as células de gordura colhidas ou "lipoaspiradas". Nos casos de enxerto de gordura com as próprias células de gordura do paciente (autólogas), elas são obtidas por meio da lipoaspiração de uma parte do corpo, como o abdomen, e, em seguida, são transferidas para outra parte do corpo.
“A ideia do enxerto de gordura não é nova. Nos últimos anos, tornou-se amplamente utilizado para uma vasta gama de procedimentos em cirurgia plástica. Um uso comum é para ajudar na cirurgia reconstrutiva de mama ou em cirurgias de contorno corporal. Outro uso recente indica o uso de enxertos de gordura no lifting facial. Segundo uma pesquisa recente, 85% dos cirurgiões plásticos disseram que usam enxerto de gordura durante os procedimentos de cirurgia plástica facial”, diz Ruben Penteado.
O novo estudo é uma análise 37 estudos anteriores sobre o tema publicados até 2011. O relatório revelou uma falta de dados de alta qualidade, apesar do aumento dos enxertos de gordura, ao longo dos últimos 20 anos. Os autores identificaram também nove artigos adicionais publicados até 2014. Cinco estudos avaliaram técnicas estabelecidas para o processamento da lipoaspiração: decantação, rolamento da gaze de algodão, centrifugação e lavagem. Embora nenhuma destas técnicas seja claramente superior a outras, os estudos identificam "vários métodos viáveis" de transformação do enxerto de gordura.
“Cada técnica tem seus pontos fortes e limitações. Por exemplo, o rolamento da gaze de algodão remove os contaminantes, mas é um trabalho intenso. A centrifugação é, provavelmente, a técnica mais comum, mas não há nenhuma evidência de que seja superior a outros métodos”, afirma o diretor do Centro de Medicina Integrada.
Quatro estudos avaliaram novas técnicas para processamento das células de gordura, como lavar as células ou filtrá-las. Alguns métodos são concebidos para isolar a fração vascular estromal da gordura colhida do tecido, com o objetivo de preservar as células estaminais e outras células de gordura especializadas. Diversas técnicas têm sido empregadas para isolar com sucesso a fração vascular estromal. No entanto, os autores do artigo defendem que: "mais pesquisas são necessárias a fim de determinar se este custo e esforço adicional é justificado em função de resultados clínicos superiores”.
Assim, enquanto o uso do enxerto de gordura na cirurgia plástica continua a se expandir, a revisão atualizada mostra ainda uma falta de evidências sobre as melhores técnicas de processamento da gordura para fornecer os melhores resultados clínicos para os pacientes. Os autores concluem, "apesar de uma exploração contínua neste campo, novas pesquisas são necessárias para identificar os métodos ideais para o processamento do tecido adiposo colhido no enxerto autólogo ideal".

Enxerto de gordura x contorno corporal
A seguir, Ruben Penteado, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, aponta os principais usos dos enxertos de gordura na cirurgia plástica:
1.       A gordura corporal pode ser utilizada para o preenchimento labial ou de rugas, de maneira parcial ou não;
2.       A técnica da lipoenxertia é indicada para o aumento em mamas de tamanho médio a pequeno sem flacidez, ou seja, é indicada para quem tem pouca mama e deseja um aumento sutil. Pode ser associada à prótese de mama em situações específicas com mais complexidade, em que somente o implante não proporciona bom resultado;
3.       A técnica também recebe indicação para a reconstrução da mama, após a retirada para o tratamento de câncer. Alguns médicos acreditam que a lipoenxertia pode dificultar a descoberta de um câncer de mama, porém um radiologista experiente pode detectar uma necrose de gordura;
4.       O resultado final pode ser obtido depois de seis meses, tempo que demora para desaparecer o edema;
5.       Para este tipo de prática cirúrgica, não existe restrição de idade. Vale também o bom senso do médico em indicar a cirurgia adequada para cada tipo de paciente. 




93% dos casos de abuso sexual no metrô de SP não são denunciados

Passageiros ocupam plataforma da estação Sé do metrô, na região central da capital paulista
Foto: Lena Diaz/ Fotos Públicas (11/12/2014)


[FIQUEM SABENDO] 
Entre janeiro de 2011 e agosto deste ano, o Metrô de São Paulo registrou 153 relatos de abuso sexual por meio de seu serviço de denúncias via mensagem de celular.
Nesse período, a Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano), responsável por investigar os crimes ocorridos no metrô, registrou apenas 11 casos de estupro.
É o que aponta levantamento inédito feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública e do Metrô de São Paulo obtidos por meio da Lei Federal nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação).
De acordo com as informações disponibilizadas pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o cruzamento dos dados oficiais aponta que apenas 7% dos casos de abuso sexual sofrido por passageiras do metrô viram boletins de ocorrência.
Isso quer dizer que 93% dessas ocorrências não são levadas à polícia e, consequentemente, deixam de ser investigadas (veja o detalhamento desses dados no infográfico abaixo).

Esses números representam um dado aproximado, uma vez que não é possível saber se os boletins de ocorrências feitos na Delpom decorreram, de fato, de casos anteriormente relatados ao metrô via SMS.

527 mil mulheres são estupradas por ano no Brasil
De acordo com o estudo Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde, feito pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), do governo federal, cerca de 527 mil mulheres são estupradas por ano em todo o país.
Segundo a pesquisa (a mais aprofundada já realizada sobre o tema no Brasil), apenas 10% desses casos chegam à polícia.
Os dados utilizados nesse estudo apontam que “89% das vítimas são do sexo feminino e possuem, em geral, baixa escolaridade. Do total, 70% são crianças e adolescentes”.

Por que isso é importante?
Decreto-Lei 2.848/1940 (Código Penal) define, no seu art. 213, o crime de estupro como “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.
Em caso de condenação, a pena para acusados desse crime (em sua modalidade simples) varia de seis a dez anos de reclusão.
Já as modalidades qualificadas (consideradas mais graves pelo legislador) de estupro preveem penas mais altas. Quando há a morte da vítima, por exemplo, a pena máxima é de 30 anos.

Registro é essencial para investigação, afirma secretaria
A Secretaria de Estado da Segurança Pública disse em nota enviada por sua assessoria de imprensa que “os crimes que ocorrem dentro do Metrô podem ser registrados em qualquer unidade policial e são encaminhados para a Delpom”. “Os casos de estupros têm instauração imediata de inquérito policial, com solicitação de imagens, depoimento de testemunhas e demais providência para investigação. As vítimas são encaminhadas para o Programa Bem Me Quer, com assistência social, psicológica e de saúde. Todos os casos registrados são investigados pela polícia. A Secretaria da Segurança Pública reforça a necessidade do registro oficial dos crimes para que seja possível investigá-los e combatê-los.”

Realizamos campanhas e treinamento, diz Metrô
O Metrô de São Paulo afirmou, também por meio de nota, que “o abuso sexual é um crime que deve ser combatido dentro e fora do transporte público”. A empresa informou que “vem realizando campanhas de conscientização e treinamento para que os funcionários operacionais estejam preparados para coibir este tipo de crime e amparar as vítimas”.
O Metrô vê o aumento no número de relatos de abuso sexual feitos pelas vítimas via SMS, registrado neste ano, como resultado da intensificação de suas campanhas de conscientização. “Com o aumento das denúncias, a ação foi ampliada e, atualmente, 89% dos abusadores descritos pelas vítimas são detidos pelos agentes do Metrô e encaminhados para a Delpom.”
Segundo a empresa, em meio a essa campanha de conscientização feita em 2014, houve a “afixação de cartazes nas estações e nos trens, distribuição de panfletos nos horários de pico, posts nos perfis oficiais da Companhia nas redes sociais e veiculação de mensagens nos monitores dos trens”. “O objetivo desta ação era informar que o abuso sexual é crime que deve ser notificado e que a colaboração dos usuários na denúncia e o registro da ocorrência na polícia por parte das vítimas são fatores fundamentais para que todos os passageiros tenham seus direitos respeitados e que os abusadores sejam punidos.”
O Metrô informou que dispõe de uma rede com mais de 3.000 agentes de segurança treinados e 3.500 câmeras para combater a ação de assediadores. “É importante que as vítimas informem o fato imediatamente a um funcionário do Metrô, apontando ou descrevendo as características e roupas do autor do crime para que o mesmo seja localizado e detido.”

Em caso de abuso sexual, diz o Metrô, a vítima deve:
1) procurar por um funcionário do Metrô ou mandar SMS para 97333-2252;
2) atentar para a descrição do abusador (características físicas e vestimentas) para facilitar sua busca e detenção e

3) registrar a denúncia. A vítima será atendida e acompanhada por um funcionário até a delegacia para registrar o caso.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ALERTA PARA OS HOMENS: CÂNCER DE PÊNIS!


 No mês de novembro, o mundo se une em prol da Campanha Novembro Azul, cujo objetivo é alertar os homens sobre a importância do exame para prevenção e detecção precoce do câncer de próstata e de outras doenças, como o câncer de pênis. Apesar de muito raro (2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem), o câncer de pênis é uma realidade em nosso meio e merece destaque.
De acordo com informações do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de pênis tem maior incidência em homens a partir de 50 anos, embora também possa atingir os jovens. A doença está relacionada, principalmente, à falta de higiene íntima e atinge mais aqueles que não se submeteram à cirurgia de fimose (remoção do prepúcio, pele que reveste a glande – a “cabeça” do pênis). Alguns estudos também indicam que esteja relacionado à infecção pelo vírus HPV.
No Brasil, o câncer de pênis é mais comum nas regiões Norte e Nordeste e, em 2010, acarretou a morte de 363 homens. “Como a maioria dos casos de câncer, se diagnosticado no início, o câncer de pênis tem grandes chances de cura. Entretanto, muitos homens demoram até mais de um ano para descobrir. Por isso, é fundamental que se procure um médico havendo qualquer alteração na região peniana”, explica Dr. Ellias Magalhães, médico oncologista da Oncomed BH.
A forma de prevenção é simples. É importante fazer a higiene íntima com água e sabão, especialmente após a masturbação e relações sexuais. A cirurgia de fimose, quando indicada, também auxilia na prevenção. O uso de preservativos é fundamental e diminui a chance de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, como o vírus HPV, por exemplo.
Autoexame:
Os homens devem estar atentos aos seguintes sinais:
- perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas;
- feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico e apresentem  secreções e mau cheiro;
- tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua);
- inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.


Fonte: INCA

Deu zebra! Campanha global alerta para sintomas silenciosos dos tumores neuroendócrinos



Net Câncer: Dia mundial da doença é comemorado nesta terça-feira 10 em todo o mundo 

Nesta terça-feira, 10 de novembro, é o Dia Mundial de conscientização sobre o Net Câncer, um grupo raro de cânceres que se desenvolvem a partir de células do sistema endócrino, os chamados tumores neuroendócrinos. E uma campanha global está mobilizando diversos países para alertar sobre os sintomas da doença, que são facilmente confundidos com outras morbidades.
As ações têm como mote uma zebra, que faz alusão à expressão “deu zebra” e instiga as pessoas a prestarem atenção nos sintomas e se conscientizarem que podem estar sujeitas a esse tipo de câncer – por mais raro que possa ser.
De acordo com a Dra. Rachel Simões Pimenta Riechelmann, oncologista clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ICESP), os tumores deste tipo são de crescimento lento e silencioso, muitas vezes assintomáticos, e aparecem em células com capacidade de produzir hormônios. O excesso de produção deste determinado hormônio pode indicar a presença da doença. “Os sintomas são amplos e dependem do local em que o tumor está instalado. O tipo mais comum é o tumor carcinoide, que produz a síndrome carcinoide, e está associado a diarreia e a vermelhidão no rosto. Há ainda o insulinoma, que apresenta uma alta produção de insulina”, explica.  Os órgãos mais comumente afetados são o pulmão, o sistema gastrointestinal e o pâncreas.
A incidência, apesar de desconhecida, é estimada pela International Neuroendocrine Cancer Alliance (INCA) em 5 casos novos anuais no mundo para cada 100 mil pessoas. Não existe um grupo de risco, e a confusão que é feita com outras doenças pode tardar o diagnóstico e prejudicar o início do tratamento.
Uma pesquisa conduzida pela entidade aponta que 60 a 70% dos pacientes são diagnosticados em um estágio avançado da doença. “Há uma dificuldade de acesso a tecnologias em saúde que facilitam o diagnóstico. O exame de Cromogranina A, por exemplo, não é aprovado nem pelo SUS e nem pelos convênios médicos e é o único biomarcador sanguíneo para este tipo de câncer”, afirma o médico Gustavo Girotto, oncologista clínico do Hospital de Base de São José do Rio Preto e investigador principal em oncologia do centro integrado de pesquisa do hospital.
De acordo com o INCA, os pacientes com este tipo de câncer são tratados, em média, de 3 a 7 anos por outro tipo de câncer.  “Os sintomas são muito inespecíficos e as pessoas pensam em algo mais comum como infecção intestinal ou intoxicação alimentar. Se não tiver um refino no diagnóstico pode parecer um câncer de tumor tradicional e não um tumor neuroendócrino”, afirma Girotto.
Os sintomas associados aos tumores neuroendócrinos incluem diarreia, dor abdominal, tosse, obstrução intestinal, diabetes, úlcera e rubor.
Assim que diagnosticado, o tratamento da doença inclui cirurgia, quimioterapia, além de medicação injetável e oral para estacionar o crescimento do tumor. "É possível viver muitos anos com um tumor, mas o acompanhamento do oncologista é sempre muito importante", afirma a Dra. Rachel.


IPSEN
Beneficência Portuguesa apoia ação gratuita de prevenção à diabetes

Quase 25% da população é portadora do gene que causa diabetes tipo 2;
Por ser silenciosa, é preciso ficar atento aos pequenos sinais

Para lembrar o Dia Mundial da Diabetes, em 14 de novembro, a Beneficência Portuguesa de São Paulo, em parceria com a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (Anad), dará apoio técnico para a 18ª Campanha Nacional Gratuita em Diabetes de Detecção, Orientação, Educação e Prevenção das Complicações, que acontece no dia 15 novembro, em São Paulo.

Durante o evento serão oferecidos nove exames para diagnóstico e prevenção da diabetes. Serão testes de colesterol, urina, hemoglobina glicada, avaliação de olhos, pés, boca e medição de índice de massa corpórea, além de palestras e avaliação nutricional, todos gratuitos. “Todos os exames que a pessoa fizer lá em um dia, demoraria 1 ano e meio para ser feito pela rede pública”, afirma o endocrinologista Fadlo Fraige Filho, da Beneficência Portuguesa de São Paulo e presidente da Federação Nacional das Associações e Entidades de Diabetes (Fenad).

Nos países em desenvolvimento como o Brasil e outros países já desenvolvidos, a obesidade é uma epidemia que caminha junto com a diabetes. De acordo com a pesquisa Vigitel 2014 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), 52,5% dos brasileiros estão acima do peso e 17,9% da população está obesa.

Os dados preocupam e segundo Fadlo Fraige Filho, endocrinologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, quase 25% da população é portadora do gene para diabetes tipo 2. “Ativamente, em torno de 8 milhões de brasileiros têm a doença, mas sabemos que para cada diabético diagnosticado existe outro que não sabe que tem o problema”, afirma Fraige. Além do excesso de peso e do sedentarismo, outro fator que contribui para o avanço da doença no Brasil e no mundo é o envelhecimento da população. “O pâncreas, responsável pela produção de insulina, acaba sofrendo uma falência, mesmo princípio da menopausa da mulher e andropausa do homem”, explica o especialista. No Brasil, os idosos apresentam de 22 a 23% de prevalência de diabetes e a cada quatro idosos um tem a doença, segundo dados do Vigitel.

A diabetes é uma doença silenciosa e o paciente, geralmente, só descobre o problema por conta das complicações. É preciso estar atento aos pequenos sintomas, que muitas vezes, são ignorados, como mudanças de humor, fadiga, fome, sede frequente e vontade de urinar com frequência em grande volume, em especial a noite. O grupo de risco são os parentes de diabéticos, pessoas obesas, hipertensas e da terceira idade. Para prevenir a doença, o ideal é manter hábitos saudáveis, como boa alimentação e exercícios, evitar o tabagismo, controlar o peso e a pressão arterial e realizar check ups médicos frequentes.


Serviço
  15 de novembro de 2015 (domingo)
Colégio Madre Cabrini | Rua Madre Cabrini, 36 - Vila Mariana - São Paulo / SP
 das 8h às 17h
Para mais informações, acesse: www.anad.org.br

 Beneficência Portuguesa de São Paulo -www.beneficencia.org.br 

Posts mais acessados