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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Ainda muito banalizada, depressão não é apenas desânimo e pode levar ao suicídio



Organização Mundial da Saúde estima que 800 mil pessoas morrem por suicídio anualmente

Segundo levantamento da OMS, a depressão atinge cerca de 5,8% da população do Brasil, posicionando o país como o maior em quantidade de pessoas com a doença na América Latina.
"Expressões como ‘sou chato’, ‘sou incompetente’, ‘serei infeliz até o final da minha vida’, nas quais a pessoa exterioriza uma visão negativa de si mesma, de sua experiência de vida e do futuro podem significar o início de um quadro de depressão,” explica Tatiane Paula Souza, psicóloga cadastrada na Doctoralia. A profissional traz algumas orientações e recomendações sobre esta que é uma das mais devastadoras doenças da modernidade.

O que diferencia a doença depressão de condições emocionais, como a tristeza?
A depressão normalmente se caracteriza por um sentimento de tristeza persistente que se reflete em sintomas físicos como alterações no sono, dificuldades na execução das tarefas cotidianas, falta de apetite ou compulsão alimentar, cansaço e falta de energia. Quando os sintomas se tornam crônicos, podem ocorrer também pensamentos suicidas e uso de substâncias psicoativas. Deprimidos também apresentam perda de interesse; atenção e concentração prejudicadas, auto-estima reduzida e sentimento de culpa e inutilidade.

Uma pessoa com depressão pode se tratar apenas com o uso de medicamentos? Há tratamentos alternativos eficazes?
O diagnóstico correto da depressão deve ser realizado pelo médico psiquiatra que fará a prescrição do tratamento medicamentoso, ferramenta essencial para debelar os sintomas mais acentuados.
Para tratar a doença é fundamental contar com um psicólogo especialista em saúde mental. As técnicas terapêuticas ajudam na modificação dos comportamentos prejudiciais permitindo que a pessoa consiga compreender o seu estado e, juntamente com seu psicólogo, busque estratégias de enfrentamento das situações de crise. 

Quais os fatores mais comuns que podem fazer a pessoa ter depressão?
Existem alguns padrões que podem desencadear a acentuação dos sintomas e, consequentemente, a evolução da doença. Entre eles estão as perdas (emprego, ente querido, status social), ambiente de trabalho hostil, bullying, estresse além de traumas físicos ou psíquicos.

Como a família e pessoas próximas podem ajudar alguém com depressão?
A família deve buscar compreender a situação, conhecer a doença e não fazer julgamentos. É importante incentivar o parente deprimido a procurar ajuda médica, acompanhá-lo à consulta e colocar-se à disposição para colaborar com o tratamento prescrito. Potencialize ao máximo o afeto em torno da pessoa, evitando deixá-la sozinha e envolvendo outros membros da família. Se há evidências de pensamentos e comportamentos de suicídio, o indicado é informar imediatamente o médico psiquiatra responsável pelo paciente.

A depressão ainda é tratada com preconceito por muitas pessoas. Quais atitudes de pessoas próximas podem prejudicar a recuperação de uma pessoa com depressão?

Depressão não é frescura. O fato da pessoa estar prostrada e sem energia não significa preguiça. A postura de julgamento e crítica constantes prejudica muito o paciente, não só no entendimento dos sintomas, mas também o afasta da ideia de buscar um tratamento efetivo. Infelizmente, é muito comum que a família só descubra que o parente deprimido estava precisando de ajuda quando acontecem tentativas de suicídios não concretas ou quando ocorre suicídio de fato. Depressão não se encaixa em uma classe social específica, todos nós estamos sujeitos. Ao suspeitar de qualquer padrão de comportamento que possa apresentar sinais de suicídio é preciso procurar imediatamente ajuda.




Doctoralia



Eliminando os riscos à saúde dos locais onde animais defecam, em condomínios



Além de causar incômodo por causa do cheiro desagradável, as fezes abandonadas nos locais compartilhados podem transmitir doenças

Cada vez mais as pessoas estão adotando animais de estimação. Segundo dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há mais de 50 milhões de cães e 22 milhões de gatos domésticos no Brasil. A prática é benéfica, pois proporciona benfeitorias terapêuticas para a saúde dos donos, podendo aliviar a solidão, o estresse e promover a interação social. Porém, dividir a casa e os espaços com o “amigo bicho” exige cuidados com eles – que se tornam praticamente parte da família – e com todos os humanos que convivem direta ou indiretamente com o animal.

Nos condomínios horizontais ou verticais, há ainda maior necessidade de cuidados. Uma delas é cumprir as regras estabelecidas nos estatutos, como evitar que os animais façam muito barulho, destruam móveis dos locais comuns, invadam o espaço privado de outros moradores e incomodem ou ataquem pessoas. Afinal, a maioria das pessoas respeita quem tem animais, porém nem todos gostam ou querem ser chateados por eles.

Uma das maiores polêmicas é a limpeza, já que muitos desses bichos de estimação não foram educados para defecar no local correto e fazem suas necessidades em qualquer lugar. Mas, além dos donos terem que retirar as fezes dos locais - por onde os “melhores amigos” passaram - para não terem que pagar multa, o condomínio precisa dar uma especial atenção na limpeza, para que isso não se torne um risco à saúde dos condôminos ou visitantes.

Além de causar incômodo por causa do cheiro desagradável, as fezes deixadas nos locais compartilhados nos condomínios - como parques, jardins, ruas, calçadas, estacionamentos, salões sociais, elevadores e corredores - podem transmitir doenças. Os especialistas alertam que os dejetos são eliminados com ovos de parasitas, que podem provocar doenças como o bicho geográfico, lombrigas, entre outros males. Com isso, os homens e até mesmo o próprio animal correm riscos com a saúde. As crianças correm ainda mais, pois nem sempre têm noção de higiene e pegam em areia, grama e qualquer coisa ou lugar.

Além da consciência dos donos dos animais, as equipes de higienização dos condomínios precisam estar atentas para eliminarem qualquer tipo de resquício de contaminação. Para isso, a higiene deve ser redobrada para que a limpeza possa reduzir ao máximo a incidência de doenças, já que elimina contágios com ações adequadas, como lavagem e produtos higienizadores apropriados. 

Para locais de grande circulação, como nos condomínios, é recomendável a contratação de serviços profissionais, em que as pessoas encarregadas da limpeza tenham conhecimento sobre a melhor forma de higienização geral – incluindo resquícios de fezes de animais - e qual frequência ideal para o serviço.

 Para isso, o mais indicado é a contratação de empresas especializadas, que trabalham com a terceirização do serviço e oferecem serviços de limpeza para pequenos, médios e grandes condomínios, tanto residenciais como comerciais. Empresas confiáveis possuem funcionários treinados especificamente para este tipo de trabalho, como os auxiliares de limpeza e auxiliares de serviços gerais. 

Esses profissionais recebem um treinamento com instruções teóricas e práticas sobre atendimento a clientes, postura profissional, cronograma das atividades diárias e programadas, tipos de produtos e suas finalidades e, principalmente, conhecem técnicas de higienização de ambientes. E para garantir o bom resultado, esses profissionais possuem encarregados que fiscalizam se o trabalho está sendo desenvolvendo de acordo com as instruções.

O síndico e os responsáveis pela manutenção do condomínio devem ficar atentos às áreas mais necessitadas de limpeza, porém também é dever de todos os condôminos contribuir com a organização e a higiene, tanto de seus apartamentos quanto das áreas sociais, para que o local esteja limpo e bem apresentável.




Amilton Saraiva - especialista em condomínios da GS Terceirização www.gsterceirizacao.com.br




Temperaturas baixas podem aumentar o risco de infarto, segundo estudo



Cirurgião cardíaco explica como prevenir a saúde do coração nos dias mais frios 


Com a chegada do inverno se aproximando, é preciso ainda mais atenção com a saúde do coração, já que segundo dados de um estudo publicado pelo British Medical Journal, o número de infarto durante os dias mais frios aumenta em até 30%. 

De acordo com o cirurgião cardíaco de São Paulo, Marcelo Sobral, quando os receptores nervosos da pele sentem o frio, eles estimulam a liberação de catecolaminas, substâncias que, dentre outros efeitos, contraem os vasos sanguíneos. Com isso, causam-se vasoespasmos, ou seja, espasmos dos vasos sanguíneos, resultando em uma hiperagregação plaquetária, entre outras palavras, um coágulo, o que impede a passagem de sangue dessa artéria, desenvolvendo um infarto. "Além da possibilidade de formação de coágulos, a contração das artérias também faz a pressão sanguínea aumentar, o que pode romper as placas de gordura no interior das artérias e causar um infarto", complementa Marcelo. 

 Além disso, outro estudo, apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em 2015, descobriu que uma queda de 10° graus na temperatura está fortemente associada a um aumento de 7% no risco da forma mais grave de infarto

De acordo com Marcelo as pessoas que já têm maior risco de desenvolver doenças coronárias, como hipertensos, pessoas com colesterol alto, diabéticos, obesos e sedentários, devem redobrar os cuidados com a saúde durante os dias mais frios, já que são propensos a sofrerem as consequências do frio para o coração. 

Dentre as recomendações comuns para uma vida saudável, como alimentação balanceada e exercícios físicos, Marcelo faz um alerta sobre a importância de se agasalhar bem e consumir chás e até mesmo uma taça de vinho para controlar a temperatura no organismo em dias muito frios.





Dr Marcelo Luiz Peixoto Sobral - membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Título de Especialista em Cirurgia Cardiovascular pela AMB, Membro Habilitado e Especialista do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA). MBA Executivo em Saúde pela FGV. Cirurgião Cardiovascular da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo com mais de 4.000 cirurgias realizadas. facebook/dr.marcelosobra




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