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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Eliminando os riscos à saúde dos locais onde animais defecam, em condomínios



Além de causar incômodo por causa do cheiro desagradável, as fezes abandonadas nos locais compartilhados podem transmitir doenças

Cada vez mais as pessoas estão adotando animais de estimação. Segundo dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há mais de 50 milhões de cães e 22 milhões de gatos domésticos no Brasil. A prática é benéfica, pois proporciona benfeitorias terapêuticas para a saúde dos donos, podendo aliviar a solidão, o estresse e promover a interação social. Porém, dividir a casa e os espaços com o “amigo bicho” exige cuidados com eles – que se tornam praticamente parte da família – e com todos os humanos que convivem direta ou indiretamente com o animal.

Nos condomínios horizontais ou verticais, há ainda maior necessidade de cuidados. Uma delas é cumprir as regras estabelecidas nos estatutos, como evitar que os animais façam muito barulho, destruam móveis dos locais comuns, invadam o espaço privado de outros moradores e incomodem ou ataquem pessoas. Afinal, a maioria das pessoas respeita quem tem animais, porém nem todos gostam ou querem ser chateados por eles.

Uma das maiores polêmicas é a limpeza, já que muitos desses bichos de estimação não foram educados para defecar no local correto e fazem suas necessidades em qualquer lugar. Mas, além dos donos terem que retirar as fezes dos locais - por onde os “melhores amigos” passaram - para não terem que pagar multa, o condomínio precisa dar uma especial atenção na limpeza, para que isso não se torne um risco à saúde dos condôminos ou visitantes.

Além de causar incômodo por causa do cheiro desagradável, as fezes deixadas nos locais compartilhados nos condomínios - como parques, jardins, ruas, calçadas, estacionamentos, salões sociais, elevadores e corredores - podem transmitir doenças. Os especialistas alertam que os dejetos são eliminados com ovos de parasitas, que podem provocar doenças como o bicho geográfico, lombrigas, entre outros males. Com isso, os homens e até mesmo o próprio animal correm riscos com a saúde. As crianças correm ainda mais, pois nem sempre têm noção de higiene e pegam em areia, grama e qualquer coisa ou lugar.

Além da consciência dos donos dos animais, as equipes de higienização dos condomínios precisam estar atentas para eliminarem qualquer tipo de resquício de contaminação. Para isso, a higiene deve ser redobrada para que a limpeza possa reduzir ao máximo a incidência de doenças, já que elimina contágios com ações adequadas, como lavagem e produtos higienizadores apropriados. 

Para locais de grande circulação, como nos condomínios, é recomendável a contratação de serviços profissionais, em que as pessoas encarregadas da limpeza tenham conhecimento sobre a melhor forma de higienização geral – incluindo resquícios de fezes de animais - e qual frequência ideal para o serviço.

 Para isso, o mais indicado é a contratação de empresas especializadas, que trabalham com a terceirização do serviço e oferecem serviços de limpeza para pequenos, médios e grandes condomínios, tanto residenciais como comerciais. Empresas confiáveis possuem funcionários treinados especificamente para este tipo de trabalho, como os auxiliares de limpeza e auxiliares de serviços gerais. 

Esses profissionais recebem um treinamento com instruções teóricas e práticas sobre atendimento a clientes, postura profissional, cronograma das atividades diárias e programadas, tipos de produtos e suas finalidades e, principalmente, conhecem técnicas de higienização de ambientes. E para garantir o bom resultado, esses profissionais possuem encarregados que fiscalizam se o trabalho está sendo desenvolvendo de acordo com as instruções.

O síndico e os responsáveis pela manutenção do condomínio devem ficar atentos às áreas mais necessitadas de limpeza, porém também é dever de todos os condôminos contribuir com a organização e a higiene, tanto de seus apartamentos quanto das áreas sociais, para que o local esteja limpo e bem apresentável.




Amilton Saraiva - especialista em condomínios da GS Terceirização www.gsterceirizacao.com.br




Temperaturas baixas podem aumentar o risco de infarto, segundo estudo



Cirurgião cardíaco explica como prevenir a saúde do coração nos dias mais frios 


Com a chegada do inverno se aproximando, é preciso ainda mais atenção com a saúde do coração, já que segundo dados de um estudo publicado pelo British Medical Journal, o número de infarto durante os dias mais frios aumenta em até 30%. 

De acordo com o cirurgião cardíaco de São Paulo, Marcelo Sobral, quando os receptores nervosos da pele sentem o frio, eles estimulam a liberação de catecolaminas, substâncias que, dentre outros efeitos, contraem os vasos sanguíneos. Com isso, causam-se vasoespasmos, ou seja, espasmos dos vasos sanguíneos, resultando em uma hiperagregação plaquetária, entre outras palavras, um coágulo, o que impede a passagem de sangue dessa artéria, desenvolvendo um infarto. "Além da possibilidade de formação de coágulos, a contração das artérias também faz a pressão sanguínea aumentar, o que pode romper as placas de gordura no interior das artérias e causar um infarto", complementa Marcelo. 

 Além disso, outro estudo, apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em 2015, descobriu que uma queda de 10° graus na temperatura está fortemente associada a um aumento de 7% no risco da forma mais grave de infarto

De acordo com Marcelo as pessoas que já têm maior risco de desenvolver doenças coronárias, como hipertensos, pessoas com colesterol alto, diabéticos, obesos e sedentários, devem redobrar os cuidados com a saúde durante os dias mais frios, já que são propensos a sofrerem as consequências do frio para o coração. 

Dentre as recomendações comuns para uma vida saudável, como alimentação balanceada e exercícios físicos, Marcelo faz um alerta sobre a importância de se agasalhar bem e consumir chás e até mesmo uma taça de vinho para controlar a temperatura no organismo em dias muito frios.





Dr Marcelo Luiz Peixoto Sobral - membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Título de Especialista em Cirurgia Cardiovascular pela AMB, Membro Habilitado e Especialista do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA). MBA Executivo em Saúde pela FGV. Cirurgião Cardiovascular da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo com mais de 4.000 cirurgias realizadas. facebook/dr.marcelosobra




Especialista alerta sobre uso indiscriminado de remédios para dormir



Com a aprovação do Rozerem pela Anvisa, na última segunda-feira, médico teme que substância mascare a real causa dos distúrbios de sono no paciente 


A regulamentação do Rozerem (ramelteona), medicamento de combate à insônia, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acendeu um sinal de alerta entre os médicos que atuam em reequilíbrio corporal de pacientes. Segundo o médico Theo Webert, que atua em nutrologia e qualidade de vida, a aprovação da nova droga precisa ser avaliada com cautela.

“As pessoas estão negligenciando o sono, porque cada vez se dorme menos e pior. Tudo isso devido a nossa vida agitada, por causa do alto nível de stress, à cobrança, e o sono não se torna uma prioridade”, analisa o especialista. Segundo ele, a possibilidade de se recorrer a uma nova forma de indução ao sono faz com que os pacientes se distanciem da perspectiva de conhecer o real motivo daquele distúrbio.

Theo Webert avalia o lado positivo e o negativo da liberação do novo medicamento. “Sem dúvida, algumas pessoas serão beneficiadas porque voltarão a dormir e terão a qualidade do sono de volta as suas vidas. No entanto, há o risco de pacientes também acabarem mascarando as causa do problema e ainda postergarem o tratamento ideal”, explica.

O médico sustenta ainda que pessoas com tendências depressivas e oscilação de humor precisam ter cuidado redobrado ao decidirem fazer uso de substâncias desse tipo. “A partir do momento que ela passa a fazer uso, pode ser que o consumo se torne compulsivo e exagerado. Se você observar, as pessoas com distúrbios do sono possuem oscilação de humor, tendência depressiva, depressão e ansiedade. Não é um sintoma isolado”, reforça.

O Rozerem teve o registro aprovado e publicado no Diário Oficial da União da última segunda-feira (12). Inédito no Brasil, o remédio será vendido em farmácias na forma de comprimidos revestidos, de 8mg cada. A fabricação será de responsabilidade da empresa Takeda, sediada na Irlanda. A detentora do registro brasileiro é a Takeda Pharma LTDA, localizada na cidade de São Paulo.

Atualmente, a insônia afeta entre 10% e 25% da população geral adulta, de acordo com dados divulgados pela Anvisa. “Moramos num país que liberou recentemente a melatonina, mas que já é um dos maiores consumidores de Rivotril do mundo. Temos que ficar em alerta”, finaliza.



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