Pesquisar no Blog

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

QUASE 63% DOS PAULISTANOS ENTRE 18 E 35 ANOS BUSCAM VAGAS DE EMPREGO POR APLICATIVO; 40% AINDA OPTAM POR PROCURAR NA RUA



Levantamento online realizado pela plataforma Emprego Ligado na Grande São Paulo, durante duas semanas, ouviu 700 pessoas


A população das grandes cidades, principalmente a mais jovem, está conectada 24 horas, realizando diversas atividades pelo celular. Segundo pesquisa da plataforma Emprego Ligado, 62,5% dos paulistanos entre 18 e 35 anos afirmam preferir sites ou aplicativos na hora de buscar emprego, enquanto 37,5, quase 40%, ainda optam por procurar na rua, indo diretamente na empresa. O levantamento online feito nas últimas duas semanas foi realizado com 700 pessoas cadastradas na plataforma. 

A pesquisa mostra também que 96% dos respondentes têm Whatsapp instalado no celular, seguido pelo Youtube (88%), Facebook (85,3%), Email (83%) e Google Maps (79,7%). E o mais usado é o Whatsapp (91,1%), na frente de Facebook (63,7%), Email (46,3%) e Youtube (26%).

Segundo o levantamento, 50,8% dos respondentes ficam sabendo sobre novos aplicativos, procurando na PlayStore; enquanto 38% são informados no Facebook. E dos pesquisados, 58,4% procuram informações sobre o uso e a funcionalidade do app instalado diretamente na PlayStore; já 27,3% buscam no Google. 

Para determinar a qualidade e confiabilidade do aplicativo, os participantes da pesquisa checam comentários e notas na PlayStore (44,8%), contam com indicação do amigo (11,7%) ou acessam o Google para saber das informações (18,4%). Para 50,2% das pessoas, o app só seria compartilhado se fosse útil, sendo o Whatsapp o meio mais usado no compartilhamento do aplicativo (53,1%). 

A pesquisa aponta ainda que a promessa não cumprida é a principal causa de desinstalação de um aplicativo (52,9%). A Emprego Ligado também perguntou sobre em qual propaganda eles confiam mais confiam, sendo que 29,1% responderam confiar mais em propaganda veiculada em jornais e revistas, seguindo de comercial de TV (28,3%) e em sites (20,1%). 

“Esse público representa 85% da força de trabalho brasileira e o uso de tecnologia traz maior produtividade e economia para eles e para as empresas, agilizando a contratação e diminuindo o turnover. Hoje, 2/3 da base cadastral da Emprego Ligado já usa o nosso aplicativo disponível na PlayStore para buscar vagas”, explicou Jacob Rosenbloom, CEO da Emprego Ligado. Os participantes da pesquisa fazem parte das classes C, D e E.




Médicos e grafiteiros juntos contra o consumo de álcool na gravidez




Painel gigante será grafitado na Câmara Municipal de São Paulo, em 23 de setembro, para alertar sobre os riscos a que as crianças são expostas quando há ingestão de bebidas alcoólicas na gestação. Também será apresentada pesquisa inédita sobre o tema


O início da Primavera será marcado por um dia de conscientização sobre os riscos a que as crianças são expostas quando há ingestão de bebidas alcoólicas durante a gestação. Em 23 de setembro, a partir das 10h, a Câmara Municipal de São Paulo receberá uma ação da campanha #gravidezsemalcool, da Sociedade de Pediatria de São Paulo, cujo objetivo principal é alertar a comunidade, e em especial as futuras mães, a respeito de um problema que se agrava a cada ano: a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF).

Pediatras e grafiteiros famosos estarão unidos a fim de transmitir conhecimento de forma lúdica, porém assertiva. Sob o mote “Gravidez sem álcool: trabalhando por um futuro melhor”, Binho Ribeiro, um dos pioneiros do street art na América Latina, ilustrará um mural de 9 metros quadrados. Binho, cujos desenhos espalham-se por quase todos os estados brasileiros e por diversos países do mundo, coordenará um grupo de mães grafiteiras, que o auxiliarão na elaboração da obra.

Além de conferir o trabalho do renomado artista, os presentes poderão esclarecer todas as dúvidas acerca da Síndrome Alcoólica Fetal e dos riscos que a bebida alcoólica acarreta no desenvolvimento a curto e longo prazo da criança. Médicos estarão à disposição da população, para dirimir eventuais dúvidas e orientar.

Pesquisa inédita

Reforçando o objetivo de tornar a Campanha uma multiplicadora de informações acerca da doença, também haverá panfletagem, com folders contendo dados fundamentais para compreender a SAF. Aliás, para dar dimensão ao problema, será divulgada pesquisa inédita, com entrevistas de 1115 médicos pré-natalistas, Traça um panorama sobre a posição dos profissionais e das pacientes quanto à Síndrome, revelando quantos sabem sobre a SAF e qual o percentual de gestantes que consomem bebidas alcoólicas recebem no consultório.

Movimentação política

Os médicos irão participar de uma audiência com o presidente da Câmara, Antonio Donato (PT), para reivindicar a aprovação imediata do Projeto de Lei 33/2014, do vereador Gilberto Natalini (PV), que visa, por meio de campanha permanente, levar à população informação adequada quanto aos riscos da ingestão de bebida alcoólica durante a gestação.

A campanha #gravidezsemalcool contra a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF),
promovida pela Sociedade de Pediatria de São Paulo, com apoio institucional da
Marjan Farma, e cooperação da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do
Estado de São Paulo SOGESP, Conselho Regional de Medicina do
Estado de São Paulo, Academia Brasileira de Neurologia, Associação Paulista
de Medicina e Associação Brasileira das Mulheres Médicas.

Sobre a SAF

A exposição pré-natal a qualquer tipo e quantidade de bebida alcoólica pode acarretar problemas graves e irreversíveis ao bebê. Eles podem revelar-se logo ao nascimento ou mais tardiamente e perpetuam-se pelo resto da vida. A Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) apresenta diversas manifestações, desde malformações congênitas faciais, neurológicas, cardíacas e renais, mas as alterações comportamentais estão sempre presentes. Contabiliza, mundialmente, de 1 a 3 casos por 1000 nascidos vivos. No Brasil não há dados oficiais do que ocorre de norte a sul sobre a afecção; entretanto, existem números de universos específicos.

Para ter uma ideia, no Hospital Cachoeirinha, um estudo com 2 mil futuras mamães apontou que 33% bebiam mesmo esperando um bebê. O mais grave: 22% consumiram álcool até o dia de dar à luz.

“É fundamental ressaltar que o melhor caminho é realmente a prevenção” completa a Dra. Conceição Aparecida de Mattos Ségre, do Grupo de Prevenção dos Efeitos do Álcool na Gestante, no Feto e no Recém-Nascido da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP). “Não há qualquer comprovação de uma quantidade segura de bebida alcoólica que proteja a criança de qualquer risco. Neste caso, a gestante ou a mulher que pretende engravidar deve optar por tolerância zero à bebida alcoólica”.

Características

O conjunto de efeitos decorrentes do consumo de álcool, em qualquer dosagem ou período da gravidez, é chamado de “espectro de distúrbios fetais relacionados ao álcool”, que inclui a SAF. A frequência dessas implicações varia conforme etnia, genética e até mesmo a quantidade ingerida. Isso não significa que todos os bebês expostos serão afetados, mas a probabilidade é alta.

“Bebês com SAF têm alterações bastantes características na face, as chamadas dismorfias faciais. Além disso, faz parte do quadro o baixo peso ao nascer devido à restrição de crescimento intrauterino, e o comprometimento do sistema nervoso central. Essas são as características básicas para o diagnóstico no período neonatal”, comenta Claudio Barsanti, presidente da SPSP.

No decorrer do desenvolvimento infantil, o dismorfismo facial atenua-se, o que dificulta o diagnóstico tardio. Permanece o retardo mental (QI médio varia de 60 a 70), problemas motores, de aprendizagem (principalmente matemática), memória, fala, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, entre outros. Adolescentes e adultos demonstram problemas de saúde mental em 95% dos casos, como pendências com a lei (60%); comportamento sexual inadequado (52%) e dificuldades com o emprego (70%).

Diagnóstico e Tratamento

Em São Paulo, o Grupo da SPSP cria ações para conscientizar os pediatras, com distribuição de material em eventos científicos, publicações disponíveis na internet aos associados da SPSP e cursos voltados para equipes multidisciplinares de capacitação para reconhecimento e condutas nesses casos.

Nos Estados Unidos e Canadá, existe um teste que identifica produtos do álcool no mecônio ou cabelo do recém-nascido. É uma técnica de alto custo, que ainda não está disponível no Brasil.

“Vale lembrar que os efeitos do álcool ocasionados pela ingestão materna de bebidas alcoólicas durante a gestação não têm cura, por isso vale a máxima: o quanto antes parar, melhor para o bebê, sua família e a sociedade. O diagnóstico precoce da doença e a instituição de tratamento multidisciplinar ainda na primeira infância podem abrandar suas manifestações”, completa a Dra. Conceição.


Manhã de Grafite na Câmara Municipal de São Paulo
Data: 23 de setembro
Horário: 10h às 13h
Local: Câmara Municipal de São Paulo – Auditório Freitas Nobre
Endereço: Palácio Anchieta - Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista, São Paulo - SP





É possível ser autêntico o tempo todo?



Já parou para pensar os motivos que levam pessoas a pautarem sua vida no que os outros poderão pensar? Afinal, é possível sermos verdadeiros no contexto social e profissional? Podemos ser realmente autênticos? 

Com todas essas questões em mente, convido a pensar sobre a importância da autenticidade em nosso dia a dia. Autêntico quer dizer ser aquilo que coincide com você mesmo, ser o que é. Essa é a definição de acordo com a etimologia, mas, o senso de urgência da vida moderna parece nos afastar dessa possibilidade aparentemente tão simples – sermos o que somos. 

Aproveitando a polêmica, lanço esse desafio: será que temos consciência do que estamos realmente fazendo? Grande parte da população deseja ser o que acha que deve ser e não simplesmente o que é de verdade. E você?

Sinceridade, intenção e autenticidade
Analisando situações cotidianas, tracei a complexa relação entre sinceridade e intenção, visando identificar se estamos sendo genuínos ou não. Por exemplo, pense em um momento em que falou a verdade para alguém ou para si. Você tinha boa intenção? Visava crescimento? Se a resposta é sim, você estava coincidindo com seu verdadeiro eu e, consequentemente, viveu um momento de autenticidade.

Agora avalie um caso em que disse a verdade, porém, havia má intenção. Você fala a verdade, no entanto, o propósito é ruim. Quando a proposta é dar um choque de realidade, chamo isso de momento maldade, em que expressamos a verdade buscando um resultado negativo para o outro.

Relembre quando mentiu, mas fez isso com uma “boa intenção”. Você não queria magoar, ou achava que não tinha o direito de ser verdadeiro. Então ocorre o momento preguiça, porque ser transparente, muitas vezes, dá trabalho. Por último, considere uma mentira com uma má intenção. Esta é a combinação que culmina no momento maldade – e eu prefiro nos poupar de exemplos deste tipo.

Considerando tudo isso, minha hipótese é que ser legítimo é um desafio pessoal e uma escolha constante. Penso que podemos sim ser genuínos, mas com mais facilidade quando nos sentimos seguros. Portanto, fica o desafio de (pelo menos tentar) exercitar a autenticidade em qualquer contexto, pois os maiores beneficiados somos nós mesmos.



Allessandra Ferreira - especialista em gestão estratégica, facilitação e planejamento para realização de projetos e aumento das vendas e sócia e palestrante da AlleaoLado, empresa focada em palestras, treinamentos e coaching.


Posts mais acessados